O Vermelho e o Negro

O Vermelho e o Negro Stendhal




Resenhas - O Vermelho e o Negro


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Paula.Gardini 27/04/2017

tá, Julien Sorel- moleque (19anos) pobre, chato, pobre(talvez a melhor qualidade dele), chato, mala, inteligente, arrogante, com duas namoradas: a Sra de Renal, frágil, sensível e sonhadora, mas casada e Mathilde: rica, culta, comprometida (noiva), revoltada com a burguesia em que vive.Qual das duas vai ficar com o prêmio? Eu sei o final. entendo o motivo desse romance ser divisor de águas na escrita romântica, mas não achei assim tão maravilhoso., se tem uma estória de amor dessa época que eu acho que daria um lindo romance seria a de Cossete com Mario, do Vitor Hugo, mas cada autor é único, então, tá
Tico 15/08/2017minha estante
Concordo.


Natie Porto 17/09/2017minha estante
Cruzes, tenho raiva só de ouvir o nome desses infelizes, "Mário e Cossete" kkkkkk
Nunca chorei tanto com um livro quanto com Os Misseráveis...


Paula.Gardini 17/09/2017minha estante
também, o casal lindo, mereciam um livro só deles




booksdalaus 24/12/2023

O vermelho e o negro
Principal obra de Stendhal e uma das mais importantes da literatura francesa, O vermelho e o negro é a um só tempo romance histórico e psicológico, uma inédita mescla de crônica social e incursão na natureza humana.

O vermelho e o negro conta a história de Julien Sorel, um jovem pobre e talentoso que, nos convulsivos anos de 1830, deixa para trás sua origem provinciana para circular entre as altas esferas da sociedade parisiense.
Mas o passado é traço difícil de apagar, e tão fortes quanto a determinação de Julien são as paixões que o dominam: o jovem tenta sufocar lembranças pessoais e a admiração ardente que nutre por Napoleão, figura non grata nos salões burgueses da Restauração, mas o faz em vão.
Crônica mordaz de seu tempo e romance inaugural do gênero psicológico, não é à toa que esta obra cumpriria à risca o destino vaticinado por seu autor, vindo a ser compreendida apenas muitos anos após sua publicação.
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natmic 03/09/2017

O Vermelho e o Negro
Julien não é nem herói nem vilão. Se sente inferior aos demais e sempre procura ascender socialmente. Suas atitudes me pareceram equivocadas, devido à necessidade de se igualar as castas superiores... incrível como um personagem parece ser real, afinal, ninguém é inteiramente bom, inteiramente ruim, inteiramente certo ou errado!
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Miguel Freire 08/04/2024

Paixão e ambição
Obra-prima da literatura francesa, O Vermelho e o Negro, escrito por Stendhal e publicado em 1830, abriu uma nova fronteira na literatura, mesmo que essa fronteira só tenha vindo a ser reconhecida vários anos depois.
Julien Sorel, filho de um carpinteiro, é um jovem ambicioso. Mas sua ambição é meio… ambígua. Não é ambicioso por dinheiro, isso fica claro ao longo da história. Também não ambiciona a nobreza, que despreza profundamente. Sua ambição se adequa mais a um anseio pelo heroísmo, por ser lembrado. É quase como uma soberba, uma satisfação do orgulho pessoal por chegar tão alto vindo de tão baixo. Não é àtoa que seu ídolo seja Napoleão. E Julien realmente chega a circular entre a nata da sociedade parisiense, e quase alcança essa glória tão desejada. Mas sua fria e firme convicção é abalada pelas paixões; o vermelho predomina sobre o negro.
Acima de tudo, O Vermelho e O Negro não é um romance com um ponto de vista monocêntrico, e aí está a inovação de Stendhal. Muitos o intitulam como inaugurador do gênero psicológico, porém creio que inaugurador de um novo gênero psicológico seria mais adequado: ao contrário do psicologismo clássico, que tem por objetivo nos mostrar um personagem unificado, Julien Sorel acaba completamente diferente de como começou: é um personagem muito mais fragmentado, complexo e paradoxal.
Tudo isso é exposto e reforçado pelo estilo de escrita extremamente movimentado do Stendhal. Quando acabamos O Vermelho e o Negro parece que tivemos uma visão dos personagens através de várias “espiadelas”, com muitos sentimentos acontecendo em um ritmo vertiginoso, reviravoltas aparecendo do nada no meio da corrente do rio stendhaliano. As análises psicológicas acontecem no ritmo na narrativa, se integrando a ela, parecendo até mesmo misturar-se ao narrador, que muda constantemente de forma, ora se afastando, ora chegando a se intrometer no meio do texto. É um livro extremamente ativo assim como seu autor
É um livro de aventuras também, com um certo romantismo. Mas o final do herói Julien não é o final típico do herói romântico. (ALERTA DE SPOILER) Ele não morre na glória do ato heróico, nem acaba definhando melancolicamente após um grande feito. Ele acaba guilhotinado como um assassino. Não é morto como uma vítima da sociedade, mas consciente da própria culpa e se achando merecedor dela. É como definiu Heinrich Mann: “A sensibilidade de Stendhal era romântica, porém era o intelecto que lhe examinava as emoções”.
A melhor definição do romance stendhaliano é a que ele mesmo fez: “O romance é um espelho que se carrega ao longo de uma grande estrada”. O espelho reflete tudo o que aparece diante dele de maneira clara e límpida, sem restrições, mas não podemos esquecer que esse é um espelho em movimento ao longo da estrada.
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Cris 26/11/2018

Não é porque é um clássico que eu tenho que gostar...
“Tal é o efeito da graça perfeita, quando é natural ao caráter e, sobretudo, quando a pessoa que ela ornamenta nem imagina possuí-la.” Pág. 36

O livro se passa na França no século XIX e conta a história de Julien Sorel. No início do livro, Julien era um humilde filho de carpinteiro, que dedicava seus dias à leitura e aos estudos e sonhava em ascender socialmente.

Sua família (seu pai e irmãos) o desprezava por ele se portar diferente do resto da família. Nesta época, as carreiras de maior destaque na sociedade era a carreira militar e a religiosa.

E Julien, acaba seguindo a carreira religiosa. Por ter bons conhecimentos de latim, acaba sendo contratado por uma família nobre para ensinar os filhos desta família rica.

O livro nos ambienta bem na sociedade da época pós-napoleônica na França, e eu acredito que eu teria aproveitado mais o contexto se eu estivesse mais familiarizada com este importante período histórico.
A história traz muita crítica à sociedade da época, especialmente à burguesia e à Igreja.

Mas eu devo confessar que eu achei o livro muito chato. O protagonista e demais personagens são um porre. Não consegui sentir empatia por ninguém. Os interesses amorosos que surgem na história são tão confusos que não me emocionaram e nem me fizeram torcer por eles. E os diálogos também são muito monótonos.

Enfim, não gostei do livro. Ele tem mais de 500 páginas, mas a impressão que eu tinha era de que eu não ia acabar nunca de ler, e parece que pouca coisa acontece nessas 500 páginas.

O final do livro foi bem imprevisível para mim, mas eu achei a maior parte da história sem graça.

“Os salões da aristocracia valem pelo prazer de citá-los depois que se sai deles, mas isso é tudo; a cortesia em si não tem valor próprio senão nos primeiros dias, constatava Julien; depois do primeiro encanto, o primeiro espanto.” Pág. 327



site: https://www.instagram.com/li_numlivro/
Eliana.Gomes 03/10/2019minha estante
Amei sua resenha, amo ler, pensei em ler este livro por achar que por ser um romance histórico iria me enriquecer culturalmente, pois leio muito os dito" cultura inútil ", apesar de entender q nenhuma leitura e inútil. Mas lendo sua resenha, e ser da mesma ideia de q por ser clássico nao sou obrigada a gostar, vou ponderar se leio ou nao.


Cris 04/10/2019minha estante
Olha, tem vários clássicos que eu amo, mas este eu realmente não me identifiquei com a narrativa. Mas se for um livro que você tenha vontade de ler, vale a pena dar uma chance, quem sabe a sua opinião não é diferente da minha ;)




Sidney.Prando 18/07/2021

“Ele era mais excitado pela sua imaginação do que arrastado pelo seu amor”

Ambientalizado em uma cidade fictícia no interior da França antes da revolução de 1830, o livro, O VERMELHO E O NEGRO, tece suas raízes tão fundo nos vícios de uma sociedade que a obra reverbera todas as nuances das classes sociais.
Julien, um jovem intelectual e filho de um carpinteiro, é dentre os demais irmãos o menos dedicado ao trabalho braçal, encontrando nos estudos uma desculpa para faltar as demais obrigações. O moço também é admirador confidente de Napoleão Bonaparte, detalhe que o colocara em saias justas. O estopim na vida pacata de Julien se dá com o convite para ser preceptor dos filhos do prefeito, o que é alcançado graças ao seu Latim fluente e memória eidética de trechos inteiros da bíblia. É nesta casa acolhedora que ele terá seu primeiro contato com a Sra. de Rênal, esposa do prefeito, a qual ira enredar a mente jovem e ambiciosa do jovem.
Além disso, circunstancias o levarão a fugir, a buscar abrigo em um seminário e outras o levaram ao berço de uma nobre família de Paris, os “La Mole”. Consequentemente, Julien verá nessa família uma nova chance de ascender socialmente. Sua ambição não tem limites, e dessa vez Mathilde será a destinatária desse sentimento. Um livro clássico, com personagens marcantes e um final de tirar o ar.

Para mim, Julien é um dos personagens mais complexos aos quais tive contato. Ele vem de uma família humilde, é bonito, intelectual e não possui limites para a sua ambição. Logo, é fácil discernir que ele almeja tudo e que tudo é de certa forma, insuficiente.
Muitas vezes altruísta, o jovem não se mostra da mesma forma para o amor, mesmo que essa palavra não signifique muito para ele. Por diversas vezes Julien se vê em um impasse frente aos seus sentimentos, amor e ambição, chegando a confundi-los (detalhe que é marcante em suas muitas reflexões acerca da Sra. de Rênal ou Mathilde). Entretanto, o desejo de posse fala muito mais alto que seus sentimentos, e uma infelicidade o colocara a par de seus erros e de seu destino pouco esperado pelo leitor, mas digno de um romance de Stendhal.


site: https://www.instagram.com/p/CRG-PDfNUHi/?utm_source=ig_web_copy_link
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Valério 01/09/2012

Envolvente
A meteórica ascensão do protagonista, incomum para a época, é notória. E os seus ideais de grandeza, bem como os sentimentos confusos, muitas vezes com falsa percepção da realidade, entremeiam a trágica história do jovem e letrado Julien Sorel.
Com pano de fundo em época distante, o romance é atual nas relações, mostrando, uma vez mais, que a história é uma sucessão interminável e que os seres humanos, geração após geração, cometem sempre os mesmos erros, brigam sempre pelas mesmas coisas e cometem sempre as mesmas vilanias.
O ponto alto do romance ocorre já próximo do fim (se der mais detalhes, plantarei um spoiler desagradável e desnecessário).
Mas durante todo o romance, há várias passagens que me deixaram sem fôlego, ansioso e nervoso.

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Renato 08/01/2021

Conheça a sociedade francesa do Século XIX
Gostei muito, livro com muitas reviravoltas. Surpreende do começo ao fim.
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Henrique Fendrich 03/08/2015

Sob as vestes da virtude
Ao fazer a crônica dos costumes da alta sociedade francesa logo após Napoleão, Stendhal também, inevitavelmente, escancara aquilo que ela tinha de mais cínico e caricato. Embora muito se fale a respeito da exagerada ambição de Julien Sorel, o personagem que dá vida a “O Vermelho e o Negro”, é à hipocrisia que se deve atribuir o desenrolar dos acontecimentos no livro. Nessa sociedade marcada pela dissimulação, em que o próprio amor só é conquistado à custa de intrigas, desempenham papel importantíssimo as instituições religiosas.

As que o autor descreve estavam de tal forma desvirtuadas de seus propósitos originais que Julien não vê nelas senão uma oportunidade para fazer fama e fortuna. É por isso que, mesmo sem sentir nenhuma inclinação, decide se fazer padre. Todo o livro é um embate de aparências e, no que toca à fé, é possível constatar exemplarmente a diferença entre as manifestações exteriores de religiosidade e a devoção genuína. Aquilo que Julien faz em sua vida religiosa, sob o aspecto de retidão, não é mais do que buscar galgar para si posições privilegiadas.

Não há virtude em, meramente, ir para o seminário, vestir uma batina negra, sequer em saber a Bíblia de cor – todas essas coisas Julien faz com excelência, sobretudo porque causam grande impressão entre aqueles que deseja influenciar. Consciente de sua falsidade, ele ainda precisa lidar com padres que, em sua maioria, estão eles próprios imbuídos nas mais diversas intrigas, em busca de riquezas, promoções ou prestígio para as ideologias de que compartilham. Seus colegas de seminário, por sua vez, estão satisfeitos por terem se livrado de uma miséria certa.

Ora, não é de se estranhar que, neste ambiente, Julien desse bem pouco crédito ao Deus que fingia acreditar. Ao cabo de sua vida, abreviada em consequência de seus amores pela senhora de Rênal e por Mathilde, Julien se dá conta: “Por toda parte a hipocrisia, ou pelo menos o charlatanismo, mesmo entre os mais virtuosos, mesmo entre os maiores”. E se questiona onde estará efetivamente a verdade. Cogita a possibilidade de estar na religião, mas logo descarta essa ideia com desprezo – suas experiências impedem qualquer conclusão nesse sentido.

E, no entanto, ele deseja acreditar: “Ah, se houvesse uma verdadeira religião…”. Reconhece que “o homem não pode confiar no homem”, mas, para que se rendesse à ideia de um Deus que o transcendesse, seria preciso encontrar “um padre de verdade”, capaz de reunir as almas brandas do mundo, livrando-as assim do isolamento. Esse padre, contudo, teria dificuldade em falar sobre o Deus da Bíblia, associado profundamente por Julien à ideia de vingança. Ele tem mais simpatia pelo “Deus de Voltaire”, esse sim tido como bom, justo e infinito…

A imagem que tem dos religiosos em geral não é, certamente, nem um pouco favorecida pelo padre que, já no final do livro, pede que Julien se converta “com alarde”, julgando que assim seria mais fácil usar a influência da igreja em favor da sua causa. Julien gostaria de acreditar nesse Deus, mas como acreditar “depois do horrível abuso que nossos padres fizeram dele?”. De maneira semelhante aos escribas e fariseus admoestados por Jesus, eles fecharam a Julien o reino dos céus: nem eles entraram, nem deixarem que entrasse o que estava entrando.
Maria 17/12/2020minha estante
Que baita resenha!




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AnnaFernani (@maeefilhaqueleem) 14/05/2022

Julien Sorel é filho de um carpinteiro e determinado a melhorar de vida, por isso decidiu deixar de adorar Napoleão p/ se dedicar a vida eclesiástica, estudando e decorando a bíblia em latim.
A partir dai, sua ambição o fez sair de casa para trabalhar para a alta sociedade, porém nessa trajetória ele se vê indignado por ser visto como inferior, mas com toda a sua polidez e boa fala tb se vê hora cativando e hora causando inveja por onde passa.

Julien é um personagem chato, impulsivo e algumas atitudes dele são tão infantis q da raiva, por isso foi difícil p/ mim acompanhar, principalmente pq acho q tem muitas partes desnecessárias.
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Santos 30/04/2021

Um livro completo
As vezes parece que precisa de várias leituras só pra ter certeza de que não deixou escapar nada.
Julien é muito talentoso e teve uma vida bem difícil que fez com que ele carregasse marcas profundas. O ambiente familiar meio complicado influencia muito na personalidade dele. Parece muito ser a história do autor só pelo jeito incrível que ele construiu a narrativa já que parece que ele conhecia os personagens tão bem.
Ele sempre foi rejeitado pelo pai. Tomem cuidado com os gatilhos para maus tratos físicos e psicológicos talvez um pouco pesados presentes nesse livro.
O livro tem um Q politico já que o Napoleão Bonaparte aparece muito aqui, mas nesse livro com muito carinho (geralmente ele era tratado muito mal nos livros franceses daquela época) como se estivéssemos acompanhando seu herói.
A leitura é super rápida e bem fluida, deixou saudades.
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Marcelo 20/06/2022

Boa Surpresa!!!
Leitura difícil, achei o ritmo da narrativa lento, então demorou um pouco para a leitura fluir. A parte inicial foi arrastada pra mim, quase desisti, mas depois melhorou muito e a parte final foi a melhor. O protagonista é irritante, faz todas as escolhas erradas e inconsequentes possíveis. Em vários momentos ficava torcendo por ele e em outros torcia para que se desse mal, o anti-herói clássico. Na verdade ele é uma péssima pessoa, movido pela ganância e pelo egoísmo na maior parte do tempo e você fica querendo que ele mude, se redima. Acabei gostando do livro e i considerei muito bom nos dois terços finais. Então foi um livro quatro estrelas na minha avaliação.
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Lilian 28/08/2022

Esforço
O começo do livro é lento e chatinho, exige um esforço do leitor pra continuar. Mas o final é bom, vale a pena persistir!
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Sabrina.Uliana 30/10/2022

Um jovem que se perde pela própria ganância
É um bom livro, bem diferente do que eu esperava.
Confesso que fiquei presa nele, apesar de ser uma leitura um pouquinho difícil.
O final foi de prender o fôlego, muito interessante a reviravolta.
Bom livro, na média.
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