Resenhas - A Orelha de Van Gogh

Dieneffer 01/09/2023

..
Gostei deste livro de contos
Principalmente da escrita do autor
A maior parte dos contos n são massivos e confusos, como geralmente vejo por aí, são fáceis de se entender

favero.o 29/12/2022

"Se a gente olhar bem uma orelha- qualquer orelha, seja ela de Van Gogh ou não- verá que seu desenho se assemelha ao de um labirinto. Neste labirinto eu estava perdido. E nunca mais sairia dele."

Isaac 29/12/2021

"As opções são duas, naturalmente, nascer ou não; ele sabe que escolheu, claro, a primeira, mas constata, consternado e mesmo aterrorizado, que ignora o porquê; por que saiu de uma situação de perfeita amnésia para uma vida que consiste tão-somente em lem

É difícil resenhar uma obra de contos, visto que no geral são um compilado de histórias sem uma ligação aparente entre si. Não tenho tanto contato com esse gênero, mas o título me despertou curiosidade e resolvi embarcar na leitura. Acredito que o excesso de expectativas prejudicou minha experiência, pois os contos no geral são bacanas, mas só. O humor, a reflexão crítica, o olhar para o cotidiano, os conflitos familiares, a ironia e tantos outros detalhes podem ser observados, contudo não foram suficientes para que eu realmente sentisse a força e a essência dos contos aqui presentes.

Para mim, os seguintes contos foram os mais interessantes: "Misereor", "Um emprego para o anjo da morte", "Pele Sensível", "Não pensa nisto, Jorge", "O vencendor: uma visão alternativa" e "Memórias de uma anoréxica".

Favero 16/12/2021

"Se agente olhar bem uma orelha --- qualquer orelha, seja ela de Van Gogh ou não --- verá que seu desenho se assemelha ao de um labirinto. Neste labirinto eu estava perdido. E nunca mais sairia dele."- A orelha de Van Gogh

Dani Ferraz 26/05/2021

"Se a gente olhar bem uma orelha (…) verá que seu desenho se assemelha ao de um labirinto..."
“… Neste labirinto eu estaria perdido. E nunca mais sairia dele.“

Esta frase, retirada do conto que dá nome ao livro "A orelha de Van Gogh" é simplesmente genial ao meu ver, assim como todo o conto que vem para mostrar a sagacidade e a criatividade apresentada pelos indivíduos para se saírem bem em determinados contextos e situações. Embora este conto não tenha sido o meu favorito – deixo um salve para "Sindicato dos Calígrafos" - o autor sim consagra o seu favoritismo em minha estante ao apresentar um amplo repertório de narrativas que vão desde ensaios, a romances, crônicas e também os contos.

Este, um livro de contos de Moacyr Scliar grande mestre da literatura brasileira, levou um o prêmio Casa de Las Américas cujos críticos dizem ser um dos mais importantes no âmbito da América hispano-americana. O autor nos apresenta vinte e quatro contos muito interessantes que sintetizam imaginação, humor, realismo, poesia e também parábolas judaicas.

As histórias apresentadas são atemporais e nelas são usadas personagens com arquétipos que fundem a fantasia e o cotidiano, tornando a leitura envolvente, simples, porém marcante e com um fio condutor em comum que é a luta do homem para com o seu destino.

Tathi (@Doidosporserieselivros) 11/05/2021

Olá queridos amigos leitores! Seguimos no projeto de usar 2021 para zerar os livros não lidos na estante, e um dos que esperava sua vez era A Orelha de Van Gogh de Moacyr Scliar , publicado pela Companhia das letras em 1989.

Fazia muito tempo que não lia um livro desse autor, que por muito tempo fez parte das minhas leituras , e que é um dos escritores gaúchos mais conhecidos do pessoal de fora do estado.

Nessa coletânea de contos , temos desde os mais engraçados e irônicos, até aqueles que você tem que parar um segundo para pensar no que leu e refletir.

No conto que dá nome ao livro, um dono de um pequeno armazém, falido por vender fiado, tem a idéia de vender a Orelha de Van Gogh, obviamente forjada, para um fornecedor, e o resultado é tão perfeito quanto o pensamento do autor.

Também percebemos em alguns contos a grande influência de textos bíblicos, com os quais o autor brinca e faz uma espécie de amostra do outro lado da história.
É o exemplo de As pragas e Diário de um comedor de ervilhas.

Em um dos meus contos favoritos, um senhor sem travas na língua xinga as pessoas na rua provocando atitudes violentas apenas por vontade.

A Orelha de Van Gogh pode ser encontrado em livrarias físicas e digitais, e até mesmo garimpando em sebos. RECOMENDO!.

#aorelhadevangogh #moacyrscliar #escritoresgauchos #livrosdecontos

Gerson91 25/04/2020

Obrigatório
Scliar é um dos meus escritores favoritos e este livro de contos é genial, para ser lido e relido.

Raquel.Corteze 16/04/2020

Para resenha, visite meu canal no youtube:
https://www.youtube.com/user/RaquelCorteze

Wagner 09/06/2017

DAS FLORES ...

(...) aliás, flor era coisa que não plantávamos. Não podíamos nos permitir tais indulgências (...)

in: SCLIAR, Moacyr. A orelha de Van Gogh. São Paulo: Companhia das Letras, 1989 . pp 12 (As Pragas)

Marcos Faria 05/04/2012

O último do mês foi “A orelha de Van Gogh” (Companhia das Letras, 1993). Moacyr Scliar era mestre do conto, e mais ainda do microconto. Subvertia as narrativas bíblicas e mitológicas, tirando o chão dos pés do leitor (que só então descobria que já estava de cabeça para baixo há muito tempo). No caso de um contista, é meio clichê elogiar a concisão, a economia de meios, mas nesse caso não tem como evitar. Cada conto é uma pequena preciosidade, e mais ainda quando se vê que só poderia existir daquela forma.

Texto publicado também no Almanaque: http://almanaque.wordpress.com/2012/04/05/meninos-eu-li-21/