Lih 13/04/2015
Sangue
Conta a história de uma mulher que estava fazendo uma viagem a Aparecida do Norte com seu marido, viagem feita para agradecer a cura de seus problemas, pois eles não podiam ter filhos, mas agora já podem, ela está grávida.
Eles fizeram a viagem ao lado de muitos idosos, uma viagem tranquila. Junto com os idosos eles resaram um terço, pois ela sentia um pouco de alegria, principalmente por se lembrar dos terços da infância. Depois disso foi dormir, ela dormia em paz e em paz permaneceu mesmo quando acordou com o alvoroço no ônibus, ela olhando tudo meio distante.
Estava sentada na poltrona do corredor. Mario seu marido, ao seu lado, abriu a janela e exclamava “Nossa Senhora! Nossa Senhora!”. Por um momento achou que havia chegado, e a viagem a apareceu curta. Lentamente o ônibus saiu do asfalto, ela se encostou nele e ele a abraçou. Um acidente ele disse, os curiosos saíram do ônibus, e num instante o ônibus ficou vazio, achou melhor acompanhar, quando viu um caminhão destruído, dois carros achatados, algo liquida no asfalto, uma com fusão só. Olhou para um dos carros e viu corpos, era jovens, alguém falou que eles tinham acabado de sair do posto de gasolina e entrado na frente do caminhão, quatro rapazes recém-formados, com vinte e tantos anos, todos mortos. Mas o motorista do caminhão havia sobrevivido, ela ficou com vergonha de sua viagem, pois havia ido à viagem para pedir uma vida melhor. Ela ficou muito assustada, e nisso falava “Não seria pecado querer viver mais do que eles, ou melhor, quando a eles não foi permitido nem começar?”. Depois eles voltaram para o ônibus a policia chegou despachando os curiosos, e derrepente o motorista desligou a luz interna, havia muita conversa, derrepente caiu um repolho em suas mãos, pois os outros passageiros pegaram os repolhos do caminhão, ela dormiu, e quando acordou viu que estava sangrando, foi quando realmente viu o que estava ao seu colo.
Heliana 8º série 2015/ E.E Professor Salvador Ramos de Moura.