Então Você Quer Ser Escritor?

Então Você Quer Ser Escritor? Miguel Sanches Neto




Resenhas - Então você quer ser escritor?


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gendocardan 09/03/2022

"é importante acreditar, principalmente quando estamos nos sentido bem, quando estamos mal não pensamos em nada, e não pensar em nada é pensar em tudo e isso para mim é a crise"
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Kádila 22/10/2020

Peguei o livro como alguém que julgou apenas pela capa. Pensei se tratar de dicas para quem quer ajuda para escrever e não, nada haver. É um livro de pequenos contos, uns você entende outros se perde, uns te tocam, outros te repulsa. Com uma linguagem fácil, apresenta "causos" cotidianos e temas em tese comuns (morte, familia, sexo etc.).
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Lih 13/04/2015

Sangue
Conta a história de uma mulher que estava fazendo uma viagem a Aparecida do Norte com seu marido, viagem feita para agradecer a cura de seus problemas, pois eles não podiam ter filhos, mas agora já podem, ela está grávida.
Eles fizeram a viagem ao lado de muitos idosos, uma viagem tranquila. Junto com os idosos eles resaram um terço, pois ela sentia um pouco de alegria, principalmente por se lembrar dos terços da infância. Depois disso foi dormir, ela dormia em paz e em paz permaneceu mesmo quando acordou com o alvoroço no ônibus, ela olhando tudo meio distante.
Estava sentada na poltrona do corredor. Mario seu marido, ao seu lado, abriu a janela e exclamava “Nossa Senhora! Nossa Senhora!”. Por um momento achou que havia chegado, e a viagem a apareceu curta. Lentamente o ônibus saiu do asfalto, ela se encostou nele e ele a abraçou. Um acidente ele disse, os curiosos saíram do ônibus, e num instante o ônibus ficou vazio, achou melhor acompanhar, quando viu um caminhão destruído, dois carros achatados, algo liquida no asfalto, uma com fusão só. Olhou para um dos carros e viu corpos, era jovens, alguém falou que eles tinham acabado de sair do posto de gasolina e entrado na frente do caminhão, quatro rapazes recém-formados, com vinte e tantos anos, todos mortos. Mas o motorista do caminhão havia sobrevivido, ela ficou com vergonha de sua viagem, pois havia ido à viagem para pedir uma vida melhor. Ela ficou muito assustada, e nisso falava “Não seria pecado querer viver mais do que eles, ou melhor, quando a eles não foi permitido nem começar?”. Depois eles voltaram para o ônibus a policia chegou despachando os curiosos, e derrepente o motorista desligou a luz interna, havia muita conversa, derrepente caiu um repolho em suas mãos, pois os outros passageiros pegaram os repolhos do caminhão, ela dormiu, e quando acordou viu que estava sangrando, foi quando realmente viu o que estava ao seu colo.
Heliana 8º série 2015/ E.E Professor Salvador Ramos de Moura.
Vini | @vinieoslivros 05/03/2018minha estante
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Tarcísio 11/04/2011

Sou um apreciador de contos já há algum tempo. Talvez porque eu sonhe algum dia poder publicar os meus. Mas enquanto isso não acontece, os leio com dois objetivos: me divertir e aprender - plenamente atendidos nessa obra do paranaense Miguel Sanches Neto, bem conceituado no meio literário como crítico e autor.

Em uma resenha que fiz sobre um livro de contos de Tchecov, afirmei que os contos (em especial aqueles mais curtos) devem oferecer ao leitor um final que cause alguma surpresa, algo inesperado, que o faça pensar "eu realmente não tinha pensado nesse desfecho". Mas a literatura não define métodos, regras. É uma arte e, como tal, dá liberdade ao artista para fazer o que quiser. Se vai ficar bom, é outra história. Tchecov é um exemplo: seus contos tem finais melancólicos. São contos ruins? Claro que não, são ótimos. Mas continuo preferindo aqueles que me surpreendem. Sanches Neto consegue isso em vários dos contos deste livro, em especial nos excelentes "Sangue", "Animal nojento", "Redentor" e "Na minha idade", além do último, que dá nome ao livro, deliciosamente ousado e admirável.

Se existe um conselho que eu daria às pessoas que não curtem muito literatura mas que sentem-se culpadas por isso é começar lendo contos. São curtos, geralmente de leitura leve e agradável. Devem manter um bom livro de contos sempre à mão, para ler no banheiro, na cama antes de dormir, ou mesmo em uma viagem ou sala de espera de algum consultório médico. Mas tem que ser um livro bom, como este agradabilíssimo "Então você quer ser escritor?".
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