O máximo e as máximas de Machado de Assis

O máximo e as máximas de Machado de Assis Andrey do Amaral




Resenhas - O máximo e as máximas de Machado de Assis


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Guio 13/09/2010

O Máximo e as Máximas de Machado de Assis
Este é um livro bem abrangente quando se trata dos seus leitores, ele foi feito para ser apreciado tanto pelos fãs natos de Machado de Assis quanto para aqueles que não conhecem tanto sua obra.
É bom lembrar que a leitura deste livro não substitui a leitura das obras completas de Machado de Assis, porém, seu autor, Andrey do Amaral trata do assunto autor, vida e obra com muito carinho, como ele mesmo fala, estudar Machado de Assis sempre foi um prazer.

O livro é "orelhado" por Artur da Távola e prefaciado por Ubiratan Machado. No livro propriamente dito, o autor começa com uma breve, porém completa Biografia e há também uma cronologia histíórico-literária de Machado.

Chegamos então a parte que mais me agradou. Veja bem, Machado de Assis é tido como um escritor completo, começando com textos mais simples e chegando a obras geniais. Machado começou sua carreira como escritor com poemas e poesias, e apesar de jamais ter custeado um livro seu, seus primeiros textos não foram propagados com sucesso.
Algumas poesias são retratadas aqui, destas, a que me chamou mais a atenção foi "À Carolina".

(...) Que eu, se tenho nos olhos malferidos
Pensamentos de vida formulados,
São pensamentos idos e vividos.

Depois do Machado poético e de ter escrito aluguns contos, encontramos o Machado dos romances e das novelas. Passeamos por "Ressurreição, de 1872, que foi seu primeiro romance, e, como o próprio Machado disse, não se importava com o que o público ou a crítica falassem sobre, pois era um ensaio.
Passamos então para Quincas Borba, Dom Casmurro e Memórias Póstumas - Acho que, por se tratar de uma leitura obrigatória em meu 1° ano do segundo grau, lá em 2003, apesar de ser considerado uma das grandes obras deste autor, lembro de não ter gostaro do livro na época.
Daí para Esaú e Jacó que seguem para o Memorial de Aires. Após isso, contos, crítica, crônicas e uma relação de filmes que foram inspirados na obra de Machado.

E entre tudo isso, temos as máximas de Machado de Assis, frazes, pensamentos, trechos incríveis.
Apesar do livro ter quase 400 páginas, a leitura não é pesada, e o livro tem um caráter didático, pode tranquilamente ser utilizado em sala de aula.
Este livro também tras um poema inédito em qualquer outro livro, além de trechos de cartas entre Machado e alguns de seus editores.

Neste livro, Andrey do Amaral convence o leitor de que Machado de Assis não se restringe a leituras obrigatórias, e sim a momentos prazerosos de leitura e reflexão.

Bem, para quem leu toda a minha resenha, espero que tenham gostado. Agradeço pela leitura e agradeço também ao autor, Andrey do Amaral, que me enviou o livro autografado.

Livro recomendado!
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Janaína Moraes 09/11/2009

Eu tinha lido apenas Memórias Póstumas de Brás Cubas, mas a partir de agora, posso dizer que lí uma boa parte da obra de Machado de Assis.
O livro de Andrey do Amaral traz uma ótima coletânea sobre a obra do centenário Machado.

Antes de começar, um breve prefácio sobre a vida do escritor, uma introdução falando um pouco mais sobre a ideia de se escrever o máximo e as máximas do Machado, uma biografia ligeira, mas detalhada. Esta parte introdutória trás ainda uma cronologia, que é fascinante de ser ler pelos detalhes que traz. Fatos que para muitos parace não ser importante, curiosidades, trechos de textos (não pule esta parte) e então, as obras.
Entre elas, um poema de Carlos Drummond de Andrade feito para Machado, "A vida passada a limpo", de 1959.

Começamos com um Machado poético. Dentre as poesias a que mais me chamou a atenção foi justamente a última a ser retratada, Uma Criatura.
"Tu dirás que é a Morte; eu direi que é a vida".

De poesia a romances, de romances à novelas. Periódicos publicados em O Globo e o último romance. Deste, Iaiá Garcia, posso dizer uma coisa, parafraseando Machado:
"Não me queixo; nunca me queixei de coisa nenhuma; quando estimo alguém, perdoo; quando não estimo, esqueço. Perdoar e esquecer é raro, mas não é impossível; está nas tuas mãos".

Passamos daqui para as Memórias póstumas, para Quincas Borba, para a traição ainda não revelada de Dom Casmurro. Daqui para Esaú e Jacó que seguem para o Memorial de Aires.
Entramos então nos contos, dos quais só tinha ouvido falar de A cartomante, que jurava ser um romance imenso...
Daqui para a crítica, algumas crônicas e então uma relação dos filmes que foram inspirados nas obras de Machado.

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Andrey 14/04/2009

Machado para todos
De maneira didática, o leitor encontra as várias vertentes da obra de Machado. Para quem nunca leu, ou pouco leu Machado de Assis, esta pode ser a ocasião para compreender a importância do escritor em nossa literatura. Para quem já é fã, este trabalho é um roteiro para ratificar a essência do conjunto de sua obra. Andrey do Amaral convence o leitor de que Machado não se restringe a leituras obrigatórias, e sim a momentos prazerosos de leitura e reflexão. Mostra-nos um Machado humano, que subiu degrau por degrau e atingiu o ápice em sua carreira literária, começando com textos simples, chegando a obras geniais.

À venda nas melhores livrarias!
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