Os Irmãos  Karamázov

Os Irmãos Karamázov Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Os Irmãos Karamázov


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Bru 10/11/2020

Dosto sendo Dosto...
que obra fantástica! Encontrei várias semelhanças com O Idiota, Crime e Castigo, Memórias do Subsolo, que por sinal já são obras incríveis.

No início demorei para encontrar um ritmo agradável de leitura, foi fluindo melhor depois do terceiro capítulo, e a partir daí fiquei envolvida na trama, no final precisei parar, respirar e retomar o fôlego, tamanho é o suspense que Dostoiévski consegue manter, longe de ser uma narrativa cansativa.

É genial os personagens complexos que o autor cria, assim como seus diálogos, com marcantes discussões filosóficas, somando com as complexidades psicológicas, as críticas sociais, os conflitos entre o certo e o errado, entre bom e mau, Deus e o homem.

Os diálogos aqui foram excepcionais, principalmente entre o herói da história, Aliócha, e seu irmão Ivan, sobre a ideologia niilista e racionalista da Rússia da época, o capítulo sensacional que é "O grande inquisidor", e os profundos diálogos entre Aliócha e seu mentor Zossima.
Aliás, o Aliócha lembra muito o príncipe Michkin, protagonista da obra O Idiota.


"Tudo é como o oceano, tudo corre e se toca, tu tocas em um ponto e teu toque repercute no outro extremo do mundo."
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Lais.Souza 11/03/2021

Não foi uma leitura fácil, mas foi uma boa leitura. Dostoievski sabe como criar personagens complexos.

Um livro da fé sem tomar um lado, o que torna cada diálogo emocionante.
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Matheus 08/12/2023

Os Irmãos Karamázov - Fiódor Dostoiévski
É com imenso prazer que concluo a releitura dessa obra monumental, Os Irmãos Karamázov, o livro que um dia me abriu as portas para os clássicos. Não há necessidade de exaltar a grandiosidade de Dostoiévski, pois seu nome por si só ecoa nos anais da história. Este romance vai muito além da questão de fé e razão; é um tratado profundo sobre a alma humana. Ao adentrarmos na vida do intelectual Ivan, do impulsivo Dmitri, do libertino Fiódor Pavlovitch, do rejeitado Smerdiakov e da lasciva Grushenka, somos confrontados com as complexidades da existência. Não posso deixar de destacar ?Meu Herói?, como diria o próprio Dostoiévski, Alexei Fiodorovitch Karamazov. A dimensão que esse personagem ganha é incrível. Aliocha irradia uma nobreza inabalável, sendo um farol de compaixão em meio à complexidade humana. Em cada página, descubro novas camadas de significado, renovando minha apreciação por esta obra-prima.
Se um dia tiverem a oportunidade de ler Os Irmãos Karamázov, não hesitem, leiam.
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Ana 09/05/2021

Não é à toa que o título diz irmãos
Os irmãos Karamazov é uma história do colapso da relação pai-filho com base em fatos da vida real. É também a história de dois triângulos amorosos. Um deles envolve pai e filho e o outro envolve dois dos irmãos (Dmitri e Ivan Karamazov). Alyosha Karamazov é o doce e acolhedor irmão mais novo que se encontra no meio dessa bagunça, mas mantém tudo sob controle e age como o guardião de seus irmãos. Se você pegar todas as questões filosóficas e religiosas e tirar fora, o romance parece exatamente um suspense investigativo.

Mas quero falar sobre o que me pareceu o aspecto mais bonito do romance: o amor fraternal. Esses irmãos são seres humanos imperfeitos (sim, até mesmo Alyosha ?). Eles brigam, eles discordam e eles se desentendem; no entanto, eles têm a sorte de ter um ao outro.

No final do romance, o herói, Aliocha, ao se despedir dos amigos, diz: agora tenho que ir e ficar com meus irmãos (quase como se isso fosse dirigido ao leitor). A figura do irmão é a figura do igual e Dostoiévsky testa essa relação de igualdade e compreensão até o limite. É como se ele estivesse testando até onde um irmão iria para apoiar o outro, e no caso dos Karamazovs, eles vão longe.

Em se tratando de Dostoiévski, é claro, esse simulacro do mundo real também representa a fraternidade universal. No romance, onde o amor fraterno falha, as consequências são catastróficas. Onde o amor fraterno é bem-sucedido, um senso de humanidade é restaurado.
Carolina.Gomes 12/05/2021minha estante
Amei!! ?




Rogério Simas 15/03/2020

Uma família não tão unida
É um livro que apresenta um panorama interessante sobre as relações entre irmãos.
Um bom romance psicológico, que apesar de longo, não é cansativo.
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Poly 20/12/2021

"Sou humano e nada de humano me é estranho"
? ?Os Irmãos Karamazov? explora diversas questões, como o livre-arbítrio, apresentando e contestando diferentes explicações do comportamento humano. O romance desafia a noção de que, na ausência de leis morais, o homem é livre para fazer o que ele escolhe, ou seja, tudo é permitido: personagens que defendem uma liberdade amoral tendem a ser mais ansiosos e autodestrutivos no romance. Mas o romance também desafia o determinismo psicológico e social, isto é, a ideia de que tanto nossa composição psicológica como nossa posição na sociedade controla o modo como agimos.
Até agora esta sendo meu livro clássico preferido, e pra quem gosta de conversas sobre filosofia e o mundo, vai achar tão interessante quanto, e a única reclamação que tenho é que irei sentir falta desses irmãos!!
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jota 14/04/2011

Os Irmãos Karamazov, de Fiodor Dostoievski
Fazia tempo que tinha vontade de ler este livro, mas suas muitas páginas de letras miúdas faziam com que eu sempre fosse adiando a leitura. Até que cerca de um mês atrás vi um filme (não a produção hollywoodiana de 1958), uma adaptação moderna chamada Karamazovi (plural de Karamazov). É uma coprodução de 2008 entre a República Tcheca e a Polônia, e que recebeu críticas melhores que a outra, a americana.

Fiquei então bastante motivado, iniciei a leitura e estou indo em frente entusiasmado (claro, é uma obra-prima). O livro é bastante conhecido, Dostoievski também. Ele é considerado o escritor cristão mais admirado pelos ateus. Muitas das páginas por que passei envolvem enormes discussões religiosas (mas nem um pouco aborrecidas, pelo contrário) e um dos irmãos Karamazov, Alieksiêi (ou Aliócha), é noviço em um mosteiro.

Mas não é apenas isso, é muito mais, evidentemente. Entre muitas passagens memoráveis, há uma fala de Ivan, outro dos irmãos, que me remeteu para um livro de frases de Herman Hesse (que eu lia bastante anos atrás, Para Ler e Pensar), mas desconheço qualquer autor que estabeleça uma ligação entre Hesse e Dostoievski e talvez não haja mesmo. A frase: "As tolices são necessárias ao mundo; sobre elas é que ele se funda: sem essas tolices, nada se passaria aqui na Terra." Seria algo assim como sonhar sonhos impossíveis, sonhos quixotescos, ou cometi uma tolice interpretativa?

Bem, a revista VEJA, edição 2086, de 12.11.2008, trouxe uma matéria interessante sobre Os Irmãos Karamazov, pois a Editora 34 estava relançando a obra, em nova tradução e em dois volumes (capa acima). Lá temos uma boa descrição acerca desses atormentados heróis:

"O pai, Fiódor, é um bêbado e um bufão que conseguiu acumular alguma fortuna graças sobretudo ao matrimônio com mulheres de melhor extração social. Teve três filhos: Dmitri (ou Mítia), do primeiro casamento, e Ivan e Alieksiêi (ou Aliócha), do segundo (e, ao que tudo indica, seria ainda o pai do criado Smerdiakóv, filho da idiota da vila). Negligente, abandonou-os todos. Violento e lascivo, Dmitri saiu ao pai – e disputa com ele os favores de Grúchenka, jovem mulher de má fama. Aliócha é um místico. Vive em um mosteiro ortodoxo, onde segue as orientações do caridoso monge Zossima. Ivan é o mais filosófico e especulativo, um livre-pensador que parece ironizar todos os sistemas religiosos ou filosóficos: flerta com o ateísmo, mas também discute teologia de igual para igual com os monges do mosteiro onde vive seu irmão mais novo, Aliócha. O narrador do romance confere a esse último a distinção de herói da história, mas Ivan é uma figura mais marcante. O capítulo mais conhecido e celebrado do romance, "O grande inquisidor", deve-se a ele. Trata-se de um poema de Ivan (ou, antes, do enredo de um poema que ele deseja escrever, já que não está em versos), no qual Jesus retorna à Terra em Sevilha, no século XVI, e acaba preso pela Inquisição espanhola."

Nas páginas que precedem esse capítulo há um enorme diálogo entre Ivan e Aliócha (este praticamente apenas retruca com uma ou outra frase, enquanto o irmão expõe seu caudaloso pensamento), de onde pincei um trecho que nos diz muito acerca dele próprio (e dos Karamazov, por extensão). Ivan diz a Aliócha:

"(...) Sabes, meu caro, que havia um velho pecador no século XVIII que disse "Si Dieu n'existait pas, il foudrait l'inventer"? ["Se Deus não existisse, precisaríamos inventá-lo." Citação da Epístola ao Autor dos "Três Impostores", de Voltaire.] E, com efeito, foi o homem quem inventou Deus. E o que é espantoso não é que Deus exista realmente, mas que essa ideia da necessidade de Deus tenha vindo ao espírito de um animal feroz e mau como o homem. Quanto a mim, renunciei desde muito tempo a perguntar a mim mesmo se foi Deus quem criou o homem, ou o homem quem criou Deus. (...)

"Assim, admito Deus, não só voluntariamente, mas ainda sua sabedoria, seu fim que nos escapa; creio na ordem, no sentido da vida, na harmonia eterna, na qual se pretende que nos fundiremos um dia: creio no Verbo para o qual propende o Universo que está em Deus e que é ele próprio Deus, até o infinito. Estou no bom caminho?"

Eu seguramente estou em boa companhia. Estou na companhia de Fiodor Dostoievski.

Fiodor Dostoievski - Os irmãos Karamazov, SP, Abril Cultural, 1970, tradução de Natália Nunes e Oscar Mendes.
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drummondianos 19/01/2021

Genial e extremamente inteligente
*Essa é uma resenha dos dois volumes de ?Os irmãos karamazov?, apesar de eu estar fazendo ela apenas no segundo volume.

Bom, esse é meu terceiro livro de Dostoiévski e o que eu mais fiquei com ?medo? de ler, por conta de todo peso que sempre colocaram nele. Realmente, é um livro complexo, não na linguagem em si mas sim nas coisas que ele traz, e como eu gosto de ter a experiência da leitura compreendendo tudo que leio e não lendo só por ler, foi bem desafiador. Eu adoro ser desafiada e ter que pausar a leitura para pesquisar referências, as posições do autor, o ponto de vista de outras pessoas etc. Pois bem, com base nesse breve resumo da minha experiência pessoal com o livro, vamos a minha resenha!

Muitas pessoas utilizam frases clichê para descrever esse livro; geralmente, as mesmas presentes na sinopse, sobre como os três irmãos eram e como Dostô explora a psicologia humana. Isso é completamente correto, porém acho que falta uma explicação melhor, uma coisa mais profunda. Vou utilizar inclusive algumas descrições que o promotor e o defensor utilizam no final do livro, porque é exatamente a união desses dois pontos de vista divergentes que faz o ?sentido? do livro.

Fiódor Pavlovitch, aquele cidadão promíscuo e lascivo, nada mais é que a representação da própria Rússia ou do mundo; ele é todo errado e sujo, no maior sentido de tais palavras, e tem os três filhos, que obviamente não escolheram o próprio pai porém sofrem as consequências de tal ?ninho? durante a formação de suas personalidades (Freud intensifies). Dmitri, filho mais velho, de um casamento bem bizarro, é esquecido pelo pai, criado por um tutor, muito bem estudado e viajado, mas é bem lascivo e apaixonado, apesar de ter lá suas virtudes. Dmitri é extremamente parecido com seu pai, apesar de odiá-lo; ele representa portanto as pessoas do mundo que sofreram muito com ele mas acabam, no final, se tornando um tanto parecidas com tal. A diferença maior é que, diferente do pai, Dmitri as vezes tem seus momentos de virtude. Depois vem Ivan, meu personagem favorito. Ivan é filho do segundo casamento, também é criado por outras pessoas, estuda muito e questiona a vida e principalmente Deus. Ivan se sente muito diferente do pai, porém Smierdiákov diz uma verdade dura: ?De todos os Karamazov, Ivan é o com caráter mais parecido com o do pai?. Ivan traz todos esses questionamentos exatamente porque não consegue compreender a própria natureza; ele vive em uma luta com si mesmo, e numa conversa com Aliocha até assume que realmente sente que está lutando desesperadamente para ser diferente do pai, porém sabe que se tornará como ele. Para mim, Ivan não é ateu, ele apenas odeia Deus, o que é muito diferente. Ele representa os filhos da Rússia e do mundo que tentam buscar no realismo e na ciência, no questionamento, a fuga do seu péssimo destino, de sua própria ?natureza? (que não é exatamente uma ?natureza? e sim o que foi sendo formado dele, pelo ambiente em que nasceu): a de se tornar um cidadão como seu pai, como a Rússia, como o mundo. O terceiro filho é Aliocha. Do segundo casamento também, teve educação parecida com a do irmão Ivan, e encontra na religião o seu refúgio. Dá para notar porque Dostoiévski chama Aliocha de seu ?herói?: ele representa quem quer fugir da natureza Karamazov pela fé, pela busca por Deus. É o completo oposto de Ivan, porém os dois são personagens cativantes. Quanto ao quarto e bastardo Smierdiakov, ele é completamente transtornado exatamente por ser um bastardo, pois sua natureza Karamazov se revela de uma forma ainda mais suja e violenta que a dos outros irmãos. Ele odeia ser russo, ama excessivamente a si mesmo, tem alguns traços até de psicopatia (sua obsessão com machucar animais prova isso). É um Karamazov renegado, o que é ainda pior que ser um Karamazov, pois nem mesmo a maior sujeira do mundo o quis. Acho que a maior parte dessa ?esquisitisse? e maldade dele vem exatamente da angústia em ser renegado. Para mim, Smierdiakov representa exatamente as pessoas que nem sequer têm a opção de seguir um dos três caminhos Karamazov: ele simplesmente está ali como um servo, odiando a tudo e todos, pois foi o que restou.

Com todo esse estudo sobre o humano, Dostoiévski revela portanto sua visão sobre os russos e a humanidade em geral. O crime cometido é inserido dentro disso e demonstra exatamente toda dor e raiva que esses quatro homens sentiam por Fiódor, e na realidade todos tem uma certa culpa. Em diversos diálogos, o autor apresenta os pensamentos que regiam a juventude e a sociedade russa em geral na sua época; recomendo a leitura de ?Crime e castigo? antes dessa, para o leitor ter uma certa noção dessa atmosfera.

O diálogo do Grande Inquisidor para mim foi o ponto mais alto dos dois livros; eu nunca tinha lido algo como aquilo. Podemos ver nele a ideia de Dostoiévski sobre a fé. Há debates fortes sobre religião, sim, e isso combina com o principal ponto do livro que é mostrar, como eu já disse, os diferentes tipos de seres humanos, todos frutos de um ninho sujo e corrompido, em sua busca por se tornarem diferentes, por fugir daquilo que foram criados pra ser. Não é à toa que se transformou num dos maiores livros da humanidade. Com certeza, foi o livro mais inteligente que já li.
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Filipe 18/12/2022

Toda a filosofia por trás do livro, além de densa, é admirável, por mais que se baseie em preceitos cristãos com os quais não me identifico. Um trabalho denso e muito bem feito.

Por 1250 páginas, Dostoiévski nos guia por um drama familiar ao mesmo tempo simples e épico, que combina elementos russos, cristãos e referências literárias.

Pessoalmente, fiquei mais tocado e preso ao livro nas partes que envolviam o pequeno Iliucha. Como um todo, o livro é um desafio, mas do bom tipo em que, no final, se abre um sorriso.
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Arsenio Meira 25/08/2012

Pena que 320 pessoas tenham abandonado esse livro genial.
Geórgia 18/10/2012minha estante
pesquisei num fórum sobre melhores livros e decidi por crime e castigo, meu 1 contato com Fiódor. qundo me deparei com letras minúsculas e 500 páginas pensei em desisti. mas desde o primeiro capítulo fui fisgada, pq eu entrei na história, comi este livro, tremia, chorava, descobri que sou capaz de entender uma leitura da qual não imaginava o grau de dificuldade. Me rendi, me apaixonei, quero ler irmão karamazov. E vai ser logo.


Arsenio Meira 19/10/2012minha estante
É isso aí, Geórgia. Vá em frente. Você só terá benefícios, em todos os sentidos.

Os irmãos Karamázov, uma obra marcante, capaz de nos perseguir a vida inteira. Há um personagem (Ivan), que em determinado momento discorre sobre Deus.

É barra, mas coloca em xeque a Fé que mantemos desde o surgimento de Cristo. Os argumentos manejados por Dostoiévski são inteligentíssimos, e à epoca em que foram concebidos, causou espanto. Causa até hoje, pois eis um romance que jamais vai datar. Será sempre atual.





Thiers.Neto 16/05/2021

Puro Dostoiévski!
Os personagens deste livro são um condensado de tudo que o Dostoiévski trata nos seus outros grandes romances.
Eu recomendo ler ele depois de ter lido os outros (O Idiota, Crime e Castigo, Os Demônios...), até pra reconhecer algumas similaridades que existem nos personagens.
O discurso no capítulo "A revolta" do Ivan falando sobre os sofrimentos das crianças e ele rejeitando um mundo em que exista uma harmonia universal criado por Deus é sensacional! Assim como a questão da virtude só existir se existe a ideia de imortalidade da alma...

Faltaram estrelas pra dar na nota!
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Charmssss 16/06/2021

Se Deus não existe...
então tudo é permitido? O livro todo gira em torno dessa pergunta, é um livro extenso, mas muito gostoso de ler, muito filosófico em várias partes, principalmente em relação a existência ou não de Deus. Durante a leitura muitos questionamentos surgem, tem muitas coisas ali que já passaram por nossa cabeça e são abordadas de uma forma tão magnifíca, que é até difícil explicar com palavras, só lendo mesmo pra saber. Senti muito desprezo por Fedor e muita pena de todos os filhos deles. Gostei muito do desenrolar da história, das personalidades tão diferentes que surgem ali, dos questionamentos que são abordados e do julgamento final. Sem dúvida, uma obra prima!
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Giovanna 21/07/2021

precisei de umas três ou quatro tentativas até conseguir engatar de fato na história porque são muitos personagens e inicialmente é um pouco confuso acompanhar todos eles, mas nossa, valeu muito a pena. os personagens são incríveis, a trama é muito bem construída e os conflitos são absolutamente sensacionais. no começo não tinha simpatizado muito com o dmitri e o ivan, mas eles têm seu charme e não vou nem falar no meu anjinho alexei, que é simplesmente o melhor personagem de todos (um resumo do livro: Coisas Acontecendo e as pessoas indo perguntar a opinião do alexei sobre o assunto porque todos eles são, muito compreensivelmente, apaixonados por ele). gostei muito de como tudo se amarrou no final e também do final aberto porque acho que ainda que teria sido legal saber o que houve afinal de contas com os personagens depois do julgamento, não era o ponto da história apresentar respostas prontas e como escolha narrativa achei genial. enfim, incrível.
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Jussara 03/05/2023

Acho q nunca demorei tanto pra finalizar um livro.
Os irmãos Karamazov são diferentes entre si, e ao mesmo tempo tem suas semelhanças, trazem cada um sua própria perspectiva de vida, visões diferentes do mundo, mas ainda assim caminham lado a lado. Sempre atormentados pelo nome Karamazov.
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