Poemas Concebidos sem Pecado

Poemas Concebidos sem Pecado Manoel de Barros




Resenhas - Poemas Concebidos sem Pecado


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A. Mendes 03/04/2024

Nascimento do Poeta
Poemas Concebidos sem Pecado é o primeiro livro de Manoel de Barros, lançado em 1937, o livro é dividido em três partes: Cabeludinho, Postais da Cidade e Retrato a Carvão e um último poema intitulado Informações sobre a Musa. A escrita do autor é extremamente imagética, é possível visualizar as descrições de Barros em cada poema.
O livro tem características autobiográficas, principalmente nos poemas presentes em Cabeludinho. É possível perceber traços da vida do autor, além de apresentar o contraste entre Rio de Janeiro (lugar que o autor foi estudar) e Pantanal (casa do autor), os poemas traz uma linguagem infantil, que faz com que nos familiarizamos mais facilmente com sua escrita. Ademais, Cabeludinho são poemas que mostram o nascimento do poeta.

Postais da Cidade contém poemas com o foco nas pessoas, e fica claro a polifonia presente neles, essas várias vozes que compõem cada poema. O autor quebra um pouco com as descrições da natureza e ruas do interior do Pantanal. Além disso, Barros constrói uma crítica e faz com que o leitor veja além das belas imagens que encontramos em cartões postais, o autor nos choca com suas imagens e descrições, no entanto com humor e ironia.

Retrato a Carvão também com características autobiográficas nos apresenta uma crítica ao poeta, ao capitalismo, e críticas sociais, pois também descreve a vida de personagens marginalizados de uma cidadezinha do interior.

Em suma, os poemas de Barros são lindos!! Foi meu primeiro contato com o autor (li por causa da faculdade) e adorei a escrita do autor, suas críticas e as imagens que os poemas constroem em nossa mente.
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maria 04/01/2024

Interessante
Me deu uns bons baques, gostei demais da escrita e do que ela tem a intenção de retratar
A leitura é rápida, mas precisei voltar várias e várias vezes porque demanda muita atenção
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Felipe.Camargo 06/03/2022

39º Livro do ano: Poemas concebidos sem pecado, Manoel de Barros
Primeiro livro de poemas do grande poeta brasileiro, o livro mostra a inocência do eu-lírico que narra momentos de sua infância e mocidade, já trazendo em seu repertório os elementos que caracterizariam a escrita do mato-grossense, tais como inclinação para as coisas sem importância na sociedade e a escrita muito próxima da fala. Ler poemas sempre é muito bom!
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joaosismo 15/11/2020

Os passarinhos não mentem.
O título indica que os poemas foram concebidos sem pecado, pois remetem à infância. Por exemplo Paulina que se autodeclarava Polina, porque não dava conta de falar seu nome. Esse poema fala sobre despedidas e como elas podem doer para uma criança de 8 anos, com pouca bagagem de sofrimento, essa já é de bom tamanho.
Não obstante, temos um pouquinho de malícia aí no livro...
Foi o primeiro livro de poesias do autor que li integralmente e numa leitura rápida, às vezes não nos atentamos a todas entrelinhas e sensações, tanto é que às vezes o abro aletoriamente e tenho novas impressões.
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Sílvia 26/06/2016

Sempre Manoel
Lendo essa obra literária a gente se sente como se estivesse batendo papo em torno de um fogão à lenha! São quentinhas as lembranças do poeta e os poemas são "causos" que nos remetem à infância, aos nossos amigos queridos, às coisas da vida.
A gente lê, mas a sensação é como se estivéssemos ouvindo da boca do próprio autor. Muito prazeroso!
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Valnikson 23/06/2016

1001 Livros Brasileiros Para Ler Antes de Morrer: Poemas Concebidos Sem Pecado
A sensível produção do mato-grossense Manoel de Barros, desconhecida do grande público durante muitos anos, começou a ser valorizada nacionalmente na década de 1980. Aos poucos, suas composições foram ganhando a atenção dos leitores e da crítica literária, recebendo constantes reedições. O autor acabou condecorado com diversos prêmios e reconhecido no meio editorial e acadêmico. O livro de estreia do poeta, 'Poemas Concebidos Sem Pecado', foi feito artesanalmente por amigos numa tiragem de apenas vinte exemplares, sendo relançado mais tarde em escala comercial. (Leia mais no link)

site: https://1001livrosbrasileirosparalerantesdemorrer.wordpress.com/2016/05/23/64-poemas-concebidos-sem-pecado/
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Adriana Scarpin 16/04/2016

Maira-pelego-preto
"Maria-pelego-preto, moça de 18 anos, era abundante de
pelos no pente.
A gente pagava para ver o fenômeno.
A moça cobria o rosto com um lençol branco e deixava
pra fora só o pelego preto que se espalhava quase até pra
cima do umbigo.
Era uma romaria chimite!
Na porta o pai entrevado recebendo as entradas...
Um senhor respeitável disse que aquilo era uma
indignidade e um desrespeito às instituições da família e da
Pátria!
Mas parece que era fome.
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Gustavo Simas 17/06/2014

A infância remota rememorada
Infantil, Manoel de Barros poetiza como se não fosse nada.
Como se vivesse de infância.
Como se fosse criança.
Como se ainda pudesse ser
criança.

"No recreio havia um menino que não brincava
com outros meninos
O padre teve um brilho de descobrimento nos olhos
— POETA!"
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22/09/2009

Pode ter sido o primeiro...
...mas Manoel já estava bem inteiro lá... dandao alternativas entre ser imbecil ou borboleta... afirmando a falta de estrela na testa do mundo e a isonomia perante a lua... desdenhando a intersexualidade dos poetas...
Vale a pena pra quem ousa achar que pode conhecer a alma do autor, de ínfimo a ínfimo...
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