Sinal e Ruído

Sinal e Ruído Neil Gaiman
Dave McKean




Resenhas - Sinal e Ruído


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Igor.Banin 09/04/2024

Ótimo
Adorei mais essa colaboração de Gaiman e McKean. A arte do McKean é provocadora e o texto de Gaiman instigante.
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erica.leituras 18/07/2021

Extremamente reflexivo sobre vida/morte e a nossa existência no mundo.
Me fez perceber que não sou tão importante e essencial ao universo como julgava.
E que o fim do mundo nunca vai chegar, mas apenas o meu fim e que o mundo vai seguir em frente. Porém acho que devemos ter cuidado com isso, pois o fator de seguir em frente não quer dizer que as perdas são menores, principalmente agora nesse momento de Pandemia.
Vale muito a leitura e ficam diversas reflexões!
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Armando.Roberto 28/09/2020

Sinal e ruído é uma obra fantástica, saber diferenciar o que é sinal do que é ruído é a chave principal pra você não se perder e se questionar sobre o que é que você acabou de ler. Fala sobre coisas realistas e sensatas, de modo que o recurso visual deixa tudo magnífico. Com o cuidado e paciência na medida certa, esta obra se torna um grande lago de conhecimento.
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Samantha 09/04/2020

Esse livro apresenta um projeto gráfico lindo e bem distinto de outros que eu já tenha visto, ora a história se desenvolve em formato de quadrinho, ora em formato de livro ilustrado, com técnicas diferentes e incríveis.
A obra conta sobre um cineasta que descobre ter pouco tempo de vida, menos do que seria necessário para terminar o filme que seria sua obra prima: sobre o fim do mundo que não aconteceu no ano 999. Seus personagens tomam forma em sua mente e as reflexões começam.
Quais as sensações que a certeza de um fim de mundo traz? O nosso protagonista não viverá até 1999 para ver a virada do milênio, mas também está enfrentando uma contagem regressiva para o fim.
A experiência da leitura vai muito além do enredo, as imagens causam inúmeras sensações e fazem a mente viajar. Além disso, história tem muito ruído, informações que parecem desconexas mas que podem ser interpretadas de muitas formas.
Acho que a leitura é muito subjetiva e depende da vivência de cada um, mas vale muito a pena!
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Lili 14/07/2017

Sinistro
O quadrinho em si é muito melancólico, fazendo você pensar sobre o sentido da vida e da morte, sobre o pensamento do diretor que ao descobrir que tem câncer se sente desmotivado para fazer qualquer coisa, começa a produzir o filme em sua mente apenas, envolvendo o fim do mundo, do seu próprio mundo.

"O mundo sempre está acabando para alguém!"
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Luan Simões 04/08/2015

Gaiman é sempre recomendado
É uma linguagem nova para mim. Assim como Mr Punch, essa graphic novel do Neil Gaiman abusa da atmosfera conceitual, subjetiva e de cadência lenta. Mas é boa, te faz refletir sobre alguns aspectos.

Tenho me tornado cada vez mais fã do autor - que não esteve só na criação de Sinal e Ruído, boa parte do mérito é do Dave McKean - e que cria umas histórias bem soturnas mas cheias de luz.
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Jucimara (Livro sem frescura) 12/07/2015

O que você faria se soubesse que tem pouco tempo de vida?
Esta é a história contada por Neil Gaiman na obra "Sinal e Ruído". Um dos melhores textos do escritor que ficou popularmente famoso com "Coraline". O enredo mistura angústia, esperança e fé. É a história de um diretor de cinema que recebe a notícia de que vai morrer porque tem um tumor cerebral. E agora? Ele continua fazendo o roteiro de um filme? Faz o tratamento? Ou simplesmente espera a morte chegar? Uma lição de vida. Mas cuidado, não se preocupe apenas em ler observe também o estilo do ilustrador David Mackean.

site: https://www.facebook.com/livrossemfrescura?fref=ts
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Nelmaliana 21/06/2014

O que é sinal? o que é ruído?
Essa graphic novel nos conta a história de um diretor de cinema que descobre que está com câncer terminal mas, decide não fazer o tratamento. Juntamente com essa descoberta ele estava começando a produzir um filme, que acreditaria ser o maior sucesso de sua carreira. Mas como terminar o filme se lhe resta pouco tempo de vida?

Nós somos jogados nesse universo, onde o protagonista está agonizando e ao mesmo tempo correndo contra o tempo pra terminar sua história, mesmo que seja apenas em sua cabeça.

Leia mais em:

site: http://profissaoleitora.blogspot.com.br/2014/06/o-que-e-sinal-o-que-e-ruido.html
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Gabriel 05/02/2014

Imagem e Palavra
Certas misturas ficam tão ótimas que sempre que podemos, gostamos de repeti-las: queijo + goiabada; sol + mar... e imagens e palavras, frases, sentenças, texto.

Neil Gaiman e Dave Mckean são mestres neste tipo de combinação, tornando a graphic novel "Sinal e Ruído" em uma verdadeira experiência sinestésica.

Recomendo.
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Candiani 29/08/2013

Desesperador
Pra não dizer desesperadora vou chamar essa obra de um apelo gritante pelo existencialismo. A obra relata o medo de morrer sem deixar um legado, uma informação, algo, qualquer coisa, que façam as pessoas lembrarem de você. Ou eu dei uma mancada muito grande, ou não me lembro se o protagonista tem um nome. O que sabemos, é que ele é um diretor de cinema, que dá vida aos filmes dentro da sua cabeça antes de transpô-los para as páginas, parafraseando o próprio sobre esse seu processo, ele diz que na sua cabeça os filmes são lindos e maravilhosos o que nem sempre acontece quando são, de fato, produzidos.

A introdução da HQ alerta sobre introduções que têm o costume de dar aquele lindo Spoiler sobre algo do livro, devido a isso o autor da introdução de 1992, Jonathan Carroll, garante que não dará nenhuma pincelada na história e viaja para definir o papel da HQ, colocando ela como uma espécie de Gestalt moderno que quando se consegue assemelhar a junção de duas partes que formam não um, mas amplos significados e retira da história o seu principal caráter de definição, isso deve ocorrer devido o fato de terem surgido diversas revistas de teor adulto e etc. Mas ele quebra o paradigma de que o "comic" de Comic Book nessa HQ não tem nada de Cômico ou divertido e muito menos de "Graphic Novel" e aprofunda a sua importância tanto artística quanto cultural e a falta de um nome para definir essa categoria. É uma verdadeira viagem ao interior humano.

A Arte é esplêndida e em alguns pontos tão simples que você não consegue imaginar como que aquela imagem pode ser tão profunda. Ou como o emaranhado aleatório de imagens pode surpreender tanto. Quem manja das capas do Sandman vai entender isso. Outro ponto sensacional é que as vezes os quadros assumem uma característica narrativa, não contendo palavra alguma mas sequencialmente narrando a história.

A profundidade do personagem e suas expressões acrescentam mais brilho ainda ao roteiro do titio Neil e as colagens feitas pelo Dave McKean dão um ar de abstrativismo na obra, que na prática estão relatando a mais concreta certeza de que o objeto tratado existe ou apenas está mascarado na realidade.

Antes de definitivamente começar Sinal e Ruído tem um texto ilustrado com um poema sobre muros, onde durante toda uma vida a pessoa luta contra aquele muro e no final o muro é derrubado, acaba a opressão, mas e ai? A parte da luta que estava gravada no muro, a arte deixada ali para contestar a sua existência desapareceu e assim deixou de existir, ou existe um pedaço desse muro na casa de um colecionador anônimo. Aí vem a frase:
Talvez devêssemos olhar além das paredes
[...]
alguma coisa existe que não aprecia o muro, e seu nome é humanidade.
E dentro da história, Reed um dos personagens afirma que as coisas que não conhecemos e duvidamos talvez sejam apenas padrões que não conseguimos explicar e por isso os tratamos como ruídos, ou coisas que atrapalham os verdadeiros sinais... Mas, chega de profundidade, como o próprio autor diz, ele não se cansa de Sinal e Ruído e a cada fase da sua vida aparece uma nova sensação que ele não conhecia ao lê-lo...
Coisas que tenho que adicionar... Paguei R$ 9,90 em uma promoção da Submarino nessa Edição da Conrad e, não é que eu não tenha me arrependido, mas me senti como se tivesse comprado por desespero, o papel é grosseiro e tem um mau cheiro abominante... Mas por R$ 9,90 quer o quê? Sem falar no seu absurdo tamanho de A4. Muito diferente da edição não econômica.

site: http://bangbangescrevi.blogspot.com.br/2013/08/resenha-sinal-e-ruido-neil-gaiman-e.html
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Vanessa 29/07/2013

Em Londres, um diretor de cinema descobre que está com câncer e tem pouco tempo de vida. Ele estava para iniciar a produção do que seria seu maior filme: a história de um vilarejo na Europa Central durante os últimos minutos do ano de 999 d.C., aguardando a vinda do apocalipse. Agora esse roteiro jamais será filmado. No entanto, ele continua trabalhando na produção em sua mente, fazendo um filme que ninguém jamais verá. Ninguém a não ser você.





É o primeiro livro em histórias em quadrinhos que eu leio, tirando gibi, quando eu era criança.

Sinal e Ruído é uma história dramática, onde um diretor de cinema recebe a notícia de que tem um tumor e que tem poucos meses de vida.

Não nos é colocado o nome desse diretor, somente os pensamentos dele e quando há um diálogo, eles nunca pronunciam seu nome. Mas isso é o de menos.

O diretor estava planejando um novo filme, que para ele seria o melhor filme de todos os que ele já tinha feito. Então ele o foco, pra que fazer um filme que ele não irá conseguir terminar, não poderá assistir.

"O mundo está sempre acabando para alguém."

O filme seria sobre o apocalipse, e a partir daí ele tem várias reflexões sobre o que seria o apocalipse, várias citações da bíblia, sobre o juízo final e na verdade o apocalipse pode não ser o fim do mundo, um julgamento a todos, mas sim o fim de cada um, seu próprio julgamento, sua morte.

"Você só morre de fato quando a última pessoa que o conheceu estiver morta."

Neil Gaiman sabe como prender o leitor em cada página, o diretor sempre sonha com o roteiro do seu filme, ele vê os personagens e acaba escrevendo, isso acaba sendo o único passatempo para ele, pois ele se isola. E as reflexões do diretor, nos faz refletir também, porque temos tanto medo do fim? E quando este fim chegar, será que iremos julgar a nós mesmos, o que visemos ou deixamos de bom para o mundo.
As ilustrações foram de Dave Mckean, com traços de mostram muito bem os sentimentos de cada personagem, principalmente a do diretor.
Faltou mais drama, para uma pessoa que estava a beira da morte, deveria ter sido mais marcante, mais tocante. Foi um pouco curto também, mas não sei se estou sendo justa neste julgamento, pois é o primeiro quadrinho que leio, então fica um pouco difícil de avaliar. Mas recomendo bastante, Neil Gaiman, como já disse sabe prender o leitor.


site: http://desejoinquieto.blogspot.com.br/2013/07/sinal-e-ruido.html
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Coruja 10/06/2013

D. Mãe gosta de repetir sempre uma frase: “da vida, só o que a gente tem certeza é a morte” – e eu me peguei pensando muito nessa afirmação enquanto lia Sinal e Ruído, que é toda ela uma história sobre a morte, mas também sobre aquilo que fazemos ao ter a certeza dessa morte.

Sim, sabemos quase que desde sempre que nossos passos nos levam inexoravelmente ao fim, mas de uma forma geral, não pensamos nesse fim e desperdiçamos uma vida inteira correndo atrás de coisas que mais para frente julgaremos supérfluas.

É o que ocorre com o protagonista dessa graphic novel, um diretor de cinema que descobre estar com câncer, e ter apenas alguns meses de vida. Não há o que fazer, o tratamento seria algo apenas paliativo e ele decide fugir dessa realidade e trabalhar com aquele que será seu último roteiro, o último trabalho de uma carreira, a obra que ele quer deixar como seu legado.

O roteiro é uma história sobre o fim do mundo, no final do ano de 999 d.C. – e isso faz ainda mais sentido dentro da história porque ela está acontecendo pouco antes da virada do milênio, numa das inúmeras ocasiões em que se falou sobre a possibilidade do apocalipse.

Enquanto trabalha naquele que há de ser seu último projeto, somos levados juntos ao protagonista a reconhecer que o mundo acaba todos os dias para alguém, o fim do mundo é o fim da nossa existência. Não há nada de tão catastrófico ou tormentoso: o mundo termina, como diria T. S. Elliot, não numa explosão, mas num sussurro.

O texto e a arte aqui se complementam maravilhosamente; Gaiman está soberbo no roteiro e o trabalho do McKean é exatamente aquilo que a história pede, realista, pungente. Se nada mais esses dois tivessem produzido, Sinal e Ruído poderia ser aquela história, aquele trabalho que marca um legado; uma obra-prima em meio a todo o ruído a que somos constantemente submetidos.

(resenha originalmente publicada em www.owlsroof.blogspot.com)
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Rita Nunes 03/02/2013

Livro bem decepcionante. Por que alguém tão bom com palavras como Neil Gaiman faz quadrinhos? A narrativa poderia ser interessante, profunda, mas se perde na total falta de narrativa! Tudo o que vemos é um homem triste, morrendo, até que morre. Fim.
Os pontos positivos: além das ilustrações, que apesar de tudo são muito bem feitas, é o filme que o protagonista estava escrevendo. Realmente penso que se não fosse HQ seria um grande livro.
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