Macunaíma

Macunaíma Mário de Andrade
Angelo Abu




Resenhas - Macunaíma


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Cilene 06/06/2024

Uma jornada pela identidade brasileira.
A narrativa de Andrade é marcada por uma linguagem experimental qumistura termos coloquiais, neologismos e expressões regionais. A prosa é repleta de humor, ironia e lirismo, criando um texto que é tanto uma paródia quanto uma homenagem às tradições literárias e orais do país.
Uma das grandes forças de " Macunaína" é sua capacidade de entrelaçar diferentes aspectos da cultura brasileira_ indigena, africana e europeia_ uma narrativa coesa e envolvente. A jornada de Macunaína é uma metáfora para a busca da identidade nacional, explorando temas como miscigenação, hibridismo cultural e o conflito entre tradição e modernidade. Andrade não idealiza a cultura brasileira, mas a apresenta em tida sua complexidade e contradição.
Através das aventuras do protagonista, Andrade nos convida a refletir sobre nossa própria identidade e a natureza multifacetada da nação brasileira.
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Camille 31/12/2021

Um clássico tem seus motivos de ser
Macunaíma é o tipo de livro que eu agradeço por não ter lido na época do colégio. Conforme passava suas páginas e me deparava com uma escrita única, comecei a perceber que você precisa de alguma bagagem para conseguir acompanhá-lo, bagagem de Brasil.

Acompanhar as aventuras do herói sem caráter é viajar pela história e território do nosso país, com um grande tempero dos estados do Norte: se você não conhece absolutamente nada sobre eles e não conseguiria listar dez árvores e animais típicos da Amazônia, nem alguns folclores, provavelmente vai ficar perdido em Macunaíma.

Mas independente do vocabulário e neologismos, ele não é um livro pra se ler ao lado de um dicionário. Os significados pouco importam quando você entende o contexto - sabe aquilo que todos os professores de línguas falam? Então - e embarca na história.

Recomendo para todos os brasileiros, mas fazendo os adendos acima. Bagagem é fundamental para que essa leitura seja fluida e faça sentido.
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Lucas 14/01/2022

Indispensável
Macunaíma é um daqueles livros que todo brasileiro deveria ler uma vez na vida. Dito "rapsódia" pelo próprio Mario de Andrade, a narrativa passa por diversos elementos culturais do nosso país ao longo da jornada de Macunaíma para encontrar a muiraquitã.
O "herói sem caráter" tem um sentido ambíguo: imoral/perverso pelas ações que pratica, mas também ainda sem identidade própria, e portanto contém todos os caráteres - retrata, assim, a formação do povo brasileiro.

Aos que forem ler, fica o aviso:
Não é uma leitura fácil e leva um pouco de tempo para se acostumar com a forma de se narrar a história, mas com certeza vale o tempo e o esforço. O livro não tem pretensão alguma de exaltar as qualidades do Brasil, ainda que nos mostre vários aspectos do que chamamos de cultura brasileira, então não se assuste com o personagem.
Dá um desconforto mesmo, mas é no desconforto que surgem as reflexões, e isso o livro promove bastante!
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eriik 01/06/2023

é uma bomba, mas eu entendo a proposta do Mário. eu coringuei tantas vezes lendo isso que pelo amor de deus
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vasilisamorozko 13/02/2022

Oficialmente Não Vou Reler Esse Livro, Joguei A Toalha Ele Não É Para Mim
"A Máquina era que matava os homens porém os homens é que mandavam na Máquina... Constatou pasmo que os filhos da mandioca eram donos sem mistério e sem força da máquina sem mistério sem querer sem fastio, incapaz de explicar as infelicidades por si. Estava nostálgico assim. Até que uma noite, suspenso no terraço dum arranha céu com os manos, Macunaíma concluiu: - Os filhos da mandioca não ganham da máquina nem ela ganha deles nesta luta. Há empate."

#33 - Não me vejo relendo esse livro outra, mesmo que tenha saído uma nova versão da Antofágica (devia ter pegado ela, mas fui burra), eu não gosto desse livro e admito que meu problema seja ao fato de ser superficial ao ponto de não dar a mínima pra o que o escritor queria passar, sim eu sei, tem todo um conceito mas pra mim tem certas coisas que não descem na garganta, prefiro até beber prego, sinceramente.

Desde que li em 2016 pra escola, eu não me dou bem com essas história, na primeira leitura achei confuso e fiquei meio irritada com certos trechos, nas releituras de 2018/2019 achei problemático e meio sem sentido, já nessa releitura achei chato e cansativo apenas, eu não gosto do Macunaíma ele é um personagem que não me agrada, ele é irritante, "meio" nojento e desagradável, segui-lo em sua jornada foi um constante "porque eu to dando outra chance pra isso? ai deus que chatice" sério, foi como se eu tivesse na escola outra vez.
Esse livro não conversa comigo, e a única coisa que tenho de bom pra falar sobre ele são os pontos sobre a natureza e referência cultural, mas fora isso é uma leitura que não me convence.

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Ivonete 14/06/2023

O Brasil, por Mário de Andrade
Aqui está um livro que foi um desafio. Cheguei até a página 125, e tive que recomeçar a leitura porque percebi que não tinha entendido nada.

Então humildemente voltei para o início e me propus a pesquisar e anotar todos os termos e lendas que não conhecia. Preenchi umas boas páginas do meu caderno e umas boas lacunas no meu conhecimento (superficialmente, confesso, mas satisfatório para concluir a leitura).

Santo Google que sana nossas dúvidas!

Macunaima não é um livro para ler procurando uma lógica, mas um livro para ler procurando uma lenda.

Ele é repleto de seres folclóricos e mitológicos brasileiros, a leitura é difícil pois não conhecemos a nossa própria cultura em sua totalidade.

Como uma leitora livre e descomprometida, me despi de qualquer forma de julgamento sobre Macunaíma, o herói da nossa gente. Aceitei como ele é, e acompanhei sua jornada pela busca da Muiraquitã perdida.

Esse herói sem nenhum caráter (não mau e nem bom caráter, veja bem, apenas Sem caráter) enfrenta monstros, percorre longas distancias, morre, ressucita, se transforma...parece que ele está o tempo todo fugindo, e assim, percorre todo o Brasil, sem se ater ao tempo ou espaço.

Há muito a ser dito sobre esse livro, usado em vestibulares ou leituras obrigatórias nas escolas...o que faz ele ser temido e odiado, tenho certeza.

Sou apenas leitora e não acadêmica. E essa leitura descompromissada me proporcionou um prazer de poder gostar do livro pelo horizonte que ele descortinou aos meus olhos. Eu vi um Brasil que não conhecia, e senti vontade de saber mais sobre ele.

Creio que essa foi um pouco da intenção de Mario de Andrade. Que nossos olhos se voltassem para a nossa terra. Ele pode não ter sido o mais feliz em sua intenção (em suas palavras, ele produziu uma "obra prima fracassada"), o livro quase precisa de uma tradução de tantos termos que não conhecemos! Mas abriu um horizonte de uma parcela de nossa cultura. Nem Mário de Andrade seria capaz de abarcar em um livro toda essa miscelânea que é o nosso jeitinho.

E mais do que nunca a frase preferida de Macunaíma é parte do que eu penso:

- Ai que preguica! de quem julga sem saber, das opiniões sem fundamento, da mesquinhez de desprezar sem conhecer.

"Muita saúva e pouca saúde os males do Brasil são. - tem mais não".
annikav.a 18/06/2023minha estante
Que resenha incrível! Decidi que vou dar mais uma chance, quando eu estiver mais livre e com cabeça.




Lucas 01/07/2020

MACUNAÍMA EM QUADRINHOS
Foi uma hq bem regular, bem regular mesmo,mas uma das coisas que mais gostei foi a representação dos personagens e da grande influência da cultura brasileira composta na hq, principalmente quando Macunaíma e seus dois irmãos vão em busca de uma vida melhor na cidade grande.
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Laura.Wilson 29/08/2023

Achei nojento e maluco
Bom, eu nao gostei do livro por vaaarios motivos.
1° nao gosto muito de quadrinhos
2° fui obrigada a ler
3° tudo foi escrito com pressa, mal dava pra entender oq foi dito
4° macunaima é realmente sem caráter e isso chega a ficar bem chato e nojento
5° eu jurava q era uma história indígena, mas no meio do livro ele fica branco??? não sei se tem uma explicação no meio disso que eu nao conseguir pegar por conta do terceiro motivo, mas scrr, achei muito sem noção
6° a linguagem é difícil de entender.

o resumo foi bem esse.
graças a deus eu li isso pela arvore de livros, pq se eu tivesse comprado eu juro q tacava fogo
Lala 02/09/2023minha estante
Macunaíma nasce em um povo indígena, porém ele nasce negro retinto e dps fica branco ao se mergulhar em água encantada. Jiguê se banha, mas fica com a pele em um tom avermelhado e o Maanape só consegue lavar as palmas e continua negro. Isso representa a miscigenação do povo brasileiro. Macunaíma representa o branco descendente de europeu, Jiguê o indígena e Maanape os negros. É basicamente um simbolismo sobre os diferentes povos que formam a nação brasileira.


Laura.Wilson 02/09/2023minha estante
eu percebi isso lendo um resumo dps, mas isso só aumenta o quão apressado é esse livro. vi muitas pessoas dizendo o mesmo que eu, que nao conseguiram entender o contexto do livro.




L Soares 19/08/2023

O livro conta a história de Macunaima, o herói, em sua jornada por todo o Brasil.

O livro tem uma narrativa bem folclórica, contando ou reinventando a origem de diversas coisas, da forma como nasciam e eram contadas as histórias no passado. E isso é um ponto muito bacana.

Me fez lembrar imediatamente dos flashbacks de Chicó no auto da compadecida, com suas histórias altamente fantasiosas e descabidas, terminadas em "num sei, só sei que foi assim".
Em especial as corridas sem fim pelo Brasil, em perseguições que levam os personagens por diversos estados e regiões, trazem cenas muito nítidas de histórias nas quais o fundo passa correndo enquanto os personagens correm parados, ou então correndo direto por sobre o mapa, sem nenhuma razão com a realidade das distâncias, o tom dessas cenas é bem divertido.

Mas esse livro não funciona bem pra mim. Um livro que incentiva o folclore e a contação de histórias e lendas, deveria ter uma escrita mais simples.

O livro utiliza milhares de expressões indígenas e de regiões variadas, a sensação que eu tinha lendo a maior parte do livro era de uma verdadeira cacofonia, uma confusão desagradável causada pelo excesso.

O livro conta uma história de absurdos, em um ritmo muito acelerado, e com uma linguagem muito peculiar, coisas que poderiam ser bacanas, mas nesse caso para mim o excesso em tudo não conseguiu me fisgar.

Li na adolescência pra escola, e fui reler agora para assistir um balé baseado na obra. Não consegui nem terminar de ler antes da apresentação, e me travou por muito tempo a fila de leituras, a leitura acabou bem arrastada por conta da forma de escrita.

No mais, gosto da ideia de "moral da história", e, "macunaíma, o herói sem nenhum caráter", é exatamente o que o subtítulo diz, forçoso chamar de herói.

Preguiçoso, arrogante, mentiroso, usa e trata mal seus irmãos, usa e descarta todas as mulheres que encontra, e na maior parte das vezes sem consequências, se safando de tudo, e reforça em alguns aspectos visões preconceituosas contra os indígenas, como sobre serem preguiçosos.

Tudo isso pesa bastante pra mim.
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Paulo Freitas 12/07/2020

Às margens do Uraricoera, na Floresta Amazônica, nasce o preguiçoso e vaidoso Macunaíma, que desde pequeno, não hesita em mentir e se transformar em outras pessoas para satisfazer seus desejos. Sua mãe logo o abandona e, em sua nova jornada, ele ganha um talismã da Mãe do Mato, mas o perde. Então, parte para o Sudeste do Brasil em busca do amuleto. Macunaíma é um marco modernista e uma reflexão do autor sobre a cultura brasileira. Mescla os dialetos e costumes de diversas regiões na narrativa e aborda a desigualdade social no país.
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Ricardo Mingorança 27/08/2023

PIOR LIVRO QUE JÁ LI
Dizem que ódio engaja mais e talvez por isso essa seja minha primeira resenha. DETESTEI. Esse livro é muito ruim.
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Lucas.Pasqualini 02/08/2020

Criativo de mais
Genial e irreverente. O perfil do herói brasileiro é quase que uma caricatura.
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Rodrigo 01/10/2023

Achei o livro de difícil leitura. As palavras antigas e fora do uso comum tornam a leitura um tanto difícil e complexa. Há também muita repetição de ideias e tudo isso fez a leitura se tornar bastante longa.

Por outro lado, as referências ao folclore, seja pelas lendas, por costumes ou frases que perduram gerações é bastante divertido.

O clássico tem seu encanto e termino ele com a certeza de que meu repertório se tornou um pouco mais vasto.
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saoribooks0 28/08/2020

Honestamente, essa leitura foi uma das mais desafiadoras da minha vida de leitora, tanto por causa da linguagem utilizada na obra, quanto por causa do protagonista e do enredo.
Macunaíma é diversas vezes chamado de ?herói? no livro, mas, em sua obra, Mário de Andrade retrata um anti-herói. O personagem mente quase sempre que tem a oportunidade, trai outras pessoas, rouba as mulheres de seus irmãos e fala muitas palavras ofensivas. Trata-se de um mulherengo farrista e também muito preguiçoso, no mal sentido da palavra. Sonha em conseguir tudo o que quer, no entanto, da maneira mais fácil e conveniente somente para si. Não é à toa que o autor colocou a frase ?O herói sem nenhum caráter? como subtítulo de seu escrito.
No que diz respeito à narrativa, Mário inseriu propositalmente erros gramaticais em seu livro, como ausência de vírgulas, início de frase com pronome indireto, palavras sem acento ou escritas juntas, troca da letra ?E? pela letra ?I?, etc. O autor tomou essa decisão pois acreditava que facilitaria o entendimento das pessoas utilizando um vocabulário popular, mas comigo ocorreu o contrário. Esses erros de gramática me deixaram confusa e dificultaram bastante minha compreensão em alguns trechos, inclusive geraram ambiguidade em alguns casos.
Uma das características mais fortes de Macunaíma é o Surrealismo. O espaço e o tempo são arbitrários, os personagens conseguem ir de um estado do país ao outro em questão de pouquíssimos minutos e podem se transformar em diversas coisas também, como animais e objetos. Animais têm a capacidade de falar com os humanos e ajudá-los e vale lembrar que elementos como o Sol, a Lua, a Chuva também falam e são personagens muito presentes na história.
Senti falta de um pouco de objetividade nesta obra. A maior parte da trama constitui-se de acontecimentos ?soltos?, que não têm um objetivo na narrativa, não levam a lugar nenhum. Isso me incomodou um pouco, senti que o autor muitas vezes enrolava demais e o que era para ser o foco do livro acabou ficando um pouco de escanteio.
O desfecho da trama foi completamente desapontante. Fiquei profundamente decepcionada, afinal, Macunaíma estava em busca de sua muiraquitã desde o início da história, era de se esperar que houvesse um final mais emocionante e justo.
Apesar de tantos aspectos ruins, Macunaíma trouxe um ponto bom e que apreciei muito durante a leitura: riqueza cultural. Mário de Andrade fez questão de inserir em sua obra histórias, palavras e provérbios indígenas, uma característica que quase não encontramos nos livros contemporâneos.
Sinceramente, não recomendo o livro como lazer, apenas se for uma leitura obrigatória em disciplina como Literatura, por exemplo. Mas, claro, gosto não se discute e todos devem tirar suas próprias conclusões independentemente da opinião de outra pessoa. É um clássico que tenta definir o caráter nacional brasileiro e sua leitura é relevante.
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Maria290 14/06/2022

Ah... Que preguiça!
Não tenho muito o que dizer sobre esse livro porque acredito que a base para se falar sobre algo é, antes de tudo, ter entendido aquilo... Pois é, eu não entendi quase nada desse livro e se não fossem pelos comentários da professora eu provavelmente teria entendido menos ainda e, até mesmo, desistido da leitura...

Massss consegui terminar e é isso que importa!!! Apesar de extreeeeemamente confuso, surrealista e até mesmo dadaísta, eu diria, acabei me divertido com alguns pedaços da história e consegui matar minha curiosidade sobre esse livro. Gostei muito do fato do Mário de Andrade explicar a origem de algumas coisas, tanto físicas quanto sociais, através de acontecimentos da vida do Macunaíma...

Bem, é isso, foi uma leitura interessante e me deixou bem curiosa no final!
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