Macunaíma

Macunaíma Mário de Andrade
Angelo Abu




Resenhas - Macunaíma


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Rebb.Rocha 24/05/2021

"Pouca saúde e muita saúva, os males do Brasil são!"
esse é um livro difícil. Com relativamente poucas páginas, consegue uma densidade de camalhaços.
O protagonista Macunaíma é uma caricatura do Brasil, do ponto de vista do autor modernista Mario de Andrade. Ironicamente, ele é chamado de herói, a julgar por ser menos heróico que preguiçoso, além de classificado de sem caráter, numa perspectiva de crítica ao povo brasileiro que, sem personalidade própria, copia influências externas.

"não vou na Europa não. Sou americano e meu lugar é na América. A civilização européia na certa esculhamba a inteireza do nosso caráter."

O livro discorre sendo uma ode a um Brasil não glamourizado e, dessa forma, torna-se um produto da cultura nacional, mostrando que se apropriar cada vez mais da nossa cultura é a maior vitória brasileira.

Afinal, nas palavras do próprio autor:

"Este livro afinal não passa duma antologia do folclore brasileiro. Um dos meus interesses foi desrespeitar lendariamente a geografia e a fauna e flora geográficas. Assim desregionalizava o mais possível a criação ao mesmo tempo que conseguia o mérito de conceber literariamente o Brasil como entidade homogênea ? um conceito étnico nacional e geográfico."

Não havia um final mais perspicaz. Macunaíma é uma ferida aberta na pele brasileira, é um acontecimento.
Tem mais não.
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Wal 07/11/2020

Excelente adaptação
Já havia lido o próprio livro e estava ansiosa para conhecer a edição em quadrinhos.
Apesar de ser um livro complexo e extenso, Angelo Abu e Dan X conseguiram deixar essa edição leve e muito gostosa de ler.
O texto está muito fiel ao original e as ilustrações são riquíssimas, parecem dar vida ao que não havia conseguido imaginar apenas com a leitura das palavras da edição original.
Sobre a história, Macunaíma representa muito bem o povo brasileiro ao mostrar sua versatilidade. Além disso, a narrativa é a descrição do Brasil com sua riqueza cultural e linguística.
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josefmn 16/04/2022

olha eu nem tenho palavras
essa bomba tem até seu valor porque desafia o leitor devido à linguagem complexa (que eu achava que seria simples por ser modernista), mas a pergunta que não quer calar é: "macunaíma, herói da nossa gente" que gente?? o cara é uma mistura do estereótipo de baiano preguiçoso com um louco transante e ainda por cima transracial. como eu vi em outras resenhas, mistura muitas culturas diferentes como se fossem uma só e as retrata de forma caricata. além disso, não entendi aonde a história queria chegar com tantas loucuras sem sentido. gostei mais do cortiço naturalista determinista do que dessa bomba modernista sim bolsonaro vc está feliz?
luísa 16/04/2022minha estante
KKKKKKKK te amo




Paulo Freitas 12/07/2020

Às margens do Uraricoera, na Floresta Amazônica, nasce o preguiçoso e vaidoso Macunaíma, que desde pequeno, não hesita em mentir e se transformar em outras pessoas para satisfazer seus desejos. Sua mãe logo o abandona e, em sua nova jornada, ele ganha um talismã da Mãe do Mato, mas o perde. Então, parte para o Sudeste do Brasil em busca do amuleto. Macunaíma é um marco modernista e uma reflexão do autor sobre a cultura brasileira. Mescla os dialetos e costumes de diversas regiões na narrativa e aborda a desigualdade social no país.
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Rodrigo 01/10/2023

Achei o livro de difícil leitura. As palavras antigas e fora do uso comum tornam a leitura um tanto difícil e complexa. Há também muita repetição de ideias e tudo isso fez a leitura se tornar bastante longa.

Por outro lado, as referências ao folclore, seja pelas lendas, por costumes ou frases que perduram gerações é bastante divertido.

O clássico tem seu encanto e termino ele com a certeza de que meu repertório se tornou um pouco mais vasto.
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Lucas.Pasqualini 02/08/2020

Criativo de mais
Genial e irreverente. O perfil do herói brasileiro é quase que uma caricatura.
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Isoldinha 20/05/2022

simplesmente horrível
Não gosto de classico modernista, mas esse foi terrível. Tem apologia à 3stupr0, talaricagem entre irmãos e o filme ainda é pior
Bruna.Portoghese 20/05/2022minha estante
Amiga eu não li....mas dá uma olhada na data do livro, por ser clássico, por mais absurdo que pareça e eu não concorde com nada disso, naquela época poderia ser considerado normal...mas deve ser difícil de engolir mesmo!


Isoldinha 03/06/2022minha estante
simmmm




taiz 17/11/2023

Minha primeira experiência com Mário de Andrade. A leitura é difícil, mas uma aula de cultura indígena e folclórica. Muito interessante como o autor valorizou os elementos da natureza e dos povos indígenas, ao mesmo tempo trazendo uma crítica acerca da sociedade burguesa naquela época. O livro também tem nuances de fantasia e humor, o que me entreteve durante a leitura.
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saoribooks0 28/08/2020

Honestamente, essa leitura foi uma das mais desafiadoras da minha vida de leitora, tanto por causa da linguagem utilizada na obra, quanto por causa do protagonista e do enredo.
Macunaíma é diversas vezes chamado de ?herói? no livro, mas, em sua obra, Mário de Andrade retrata um anti-herói. O personagem mente quase sempre que tem a oportunidade, trai outras pessoas, rouba as mulheres de seus irmãos e fala muitas palavras ofensivas. Trata-se de um mulherengo farrista e também muito preguiçoso, no mal sentido da palavra. Sonha em conseguir tudo o que quer, no entanto, da maneira mais fácil e conveniente somente para si. Não é à toa que o autor colocou a frase ?O herói sem nenhum caráter? como subtítulo de seu escrito.
No que diz respeito à narrativa, Mário inseriu propositalmente erros gramaticais em seu livro, como ausência de vírgulas, início de frase com pronome indireto, palavras sem acento ou escritas juntas, troca da letra ?E? pela letra ?I?, etc. O autor tomou essa decisão pois acreditava que facilitaria o entendimento das pessoas utilizando um vocabulário popular, mas comigo ocorreu o contrário. Esses erros de gramática me deixaram confusa e dificultaram bastante minha compreensão em alguns trechos, inclusive geraram ambiguidade em alguns casos.
Uma das características mais fortes de Macunaíma é o Surrealismo. O espaço e o tempo são arbitrários, os personagens conseguem ir de um estado do país ao outro em questão de pouquíssimos minutos e podem se transformar em diversas coisas também, como animais e objetos. Animais têm a capacidade de falar com os humanos e ajudá-los e vale lembrar que elementos como o Sol, a Lua, a Chuva também falam e são personagens muito presentes na história.
Senti falta de um pouco de objetividade nesta obra. A maior parte da trama constitui-se de acontecimentos ?soltos?, que não têm um objetivo na narrativa, não levam a lugar nenhum. Isso me incomodou um pouco, senti que o autor muitas vezes enrolava demais e o que era para ser o foco do livro acabou ficando um pouco de escanteio.
O desfecho da trama foi completamente desapontante. Fiquei profundamente decepcionada, afinal, Macunaíma estava em busca de sua muiraquitã desde o início da história, era de se esperar que houvesse um final mais emocionante e justo.
Apesar de tantos aspectos ruins, Macunaíma trouxe um ponto bom e que apreciei muito durante a leitura: riqueza cultural. Mário de Andrade fez questão de inserir em sua obra histórias, palavras e provérbios indígenas, uma característica que quase não encontramos nos livros contemporâneos.
Sinceramente, não recomendo o livro como lazer, apenas se for uma leitura obrigatória em disciplina como Literatura, por exemplo. Mas, claro, gosto não se discute e todos devem tirar suas próprias conclusões independentemente da opinião de outra pessoa. É um clássico que tenta definir o caráter nacional brasileiro e sua leitura é relevante.
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Lucas.Sampaio 21/06/2021

NÃO VIM NO MUNDO PARA SER PEDRA
É inegável que Macunaíma é um livro essencial. Literariamente continua relevante, mesmo quase 100 anos após sua concepção, e também é pedra angular da primeira geração Modernista no Brasil.
E dá para perceber esse segundo fato: o enredo possui grande influência das vanguardas europeias, seja no seu enredo absurdo e surrealista, nas influências do futurismo, nas descrições das máquinas e nas reflexões sobre humano vs. máquina. A fragmentação cubista está presente também.

Mas esse livro não tem nada de europeu, muito pelo contrário, é uma carta de amor ao Brasil e principalmente a São Paulo. É um compêndio de história indígenas, é um passeio pelo Brasil, por suas lendas, assombrações, pelo céu do Brasil.

Quero virar estrela também.
Tem mais nada não.
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Ramon98 08/01/2024

Mário de Andrade, em seu clássico "Macunaíma", realiza uma ousada incursão pela identidade e diversidade cultural brasileira. A narrativa acompanha as peripécias do protagonista Macunaíma, uma figura que percorre o Brasil vivenciando as mais variadas situações.

Nessa jornada, Mário de Andrade consegue condensar, de forma engenhosa e criativa, aspectos fundamentais do folclore e da mitologia nacional, mesclando referências indígenas, africanas e europeias. Assim, constrói uma sátira mordaz, por vezes nonsense, da própria noção de identidade brasileira.
Ao invés de buscar definir ou capturar a essência dessa identidade, o autor celebra sua natureza fugidia, múltipla e, muitas vezes, contraditória. Macunaíma encarna, em sua errância incessante, a diversidade constitutiva do povo brasileiro.

Com linguagem inovadora e irreverente, Mário de Andrade oferece, portanto, uma reflexão seminal sobre as raízes de nossa cultura. Mais do que respostas definitivas, o livro é um convite ao questionamento e à reinvenção constantes de nosso gene enquanto nação.
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Natalia.Canalli 01/09/2023

Pouca saúde e muita saúva, os males do Brasil são!
O que falar sobre esse ícone modernista sem pé nem cabeça?


Já comecei a leitura sabendo que não encontraria muito sentido na passagem do livro. O leitor encontra coisas impossíveis de acontecer em qualquer cenário real, mas não no de Mário de Andrade.
Macunaíma é o nosso querido herói brasileiro, caracterizado pelo seu jeitinho trambiqueiro de ser, e movido pela preguiça! Apesar do livro ser marcado por MALUQUICES, é possível encontrar sentido neste mar de loucuras.
O enredo é divertido e cômico,o que nos prende na leitura. Nos causa aquele sentimento de choque, como que pode afinal um herói ser tão mentiroso, safado, preguiçoso e desonesto? Bom, isso explica o famoso jeitinho brasileiro.
Ao longo do emaranhado de histórias, o herói (Macunaíma) explica como se originaram elementos populares da cultura brasileira, mas já adianto que é do jeito mais imprevisível e sem sentido o possível.
Mário traz ao leitor diversos vocabulários de diferentes regiões brasileiras, em busca mesmo de uma identidade nacional. Além disso, pelo fato de ser paulistano, não deixou de fora da obra seu olhar perante a São Paulo modernista da época, realizando uma descrição detalhada com um capítulo reservado apenas para isso.
Recomendo a leitura pelo fato da mesma ser leve, divertida e relativamente rápida. Porém aconselho ao leitor começar pela edição que possui glossário nos rodapés das páginas, pois apresenta um vocábulo extenso e de difícil compreensão.
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Déa 21/01/2024

Pode ser o clássico que for, eu não gosto desse livro de forma alguma!!!
Acho extremamente chato e super cansativo!!!
Já tentei várias vezes mas não dá...
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Gessica 28/01/2024

Leitura difícil
A linguagem do livro é bem complexa por causa dos termos indígenas usados pelo autor. Fica até difícil compreender algumas partes, mas li pois tinha me comprometido a ler mais um clássico brasileiro. Não foi tão ruim, mas também já li melhores.
Matheus656 28/01/2024minha estante
No momento estou em Jorge Amado, mas pretendo ir até alguns clássicos mais antigos.




Juliana 05/02/2024

Salve o momento em que mário de andrade decidiu escrever essa obra-prima!!!!! Macunaíma é o puro suco brasileiro e ninguém tira isso da minha cabeça. Eu devorei esse livro, eu celebrei a literatura brasileira, eu obtive um novo significado quando eu for falar em voz alta e arrastada...."ah, que preguiça!".
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