Cartas para a minha mãe

Cartas para a minha mãe Teresa Cárdenas




Resenhas - Cartas para a Minha Mãe


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Sofia 03/06/2022

O céu de verdade não se vê, se sente. É uma coisa tão bonita e serena que não dá nem pra imaginar.
Considerado um livro infantil, essa curta história é muito mais do que isso. Ela narra, através da sua jovem narradora, a vida de uma criança que perdeu a mãe, que foi abandonada pelo pai e agora precisa crescer em um lar que não a quer por perto. Com isso, passa a sofrer violências físicas e emocionais do seu próprio círculo familiar que a todo momento fala que seu cabelo, seus traços e sua pele negra são feios. Para buscar um refúgio desse mundo tão cruel e preconceituoso, a pequena escreve cartas para sua mãezinha que está no céu, soltando pipa, para de alguma forma matar a saudade e ter os conselhos que precisa para continuar lutando pelo que acredita. Uma leitura curta, rápida, que ensina muito mais do que podemos imaginar.
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Mari 03/04/2024

Lindo e triste.
Cartas para a Minha Mãe foi uma leitura rápida antes de dormir, mas que me pegou muito.

Como uma filha que perdeu a mãe cedo demais, é possível sentir a dor da personagem. Através de cartas, do passar do tempo e dos acontecimentos, vai surgindo um sentimento de tristeza, angústia e uma vontade de tirar a personagem dali.

A vulnerabilidade da filha, que conta na maior inocência o andar de sua vida, as pessoas ao seu redor, as ofensas, é tudo muito sensível. É bonito e triste.
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Mc Brendinha Carvalhão 22/07/2022

Viver dói
Curtinho, em menos de uma hora dá pra ler, não dá tempo de chorar, mas nem por isso deixa de ser doído.
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Poesia na Alma 18/09/2016

Resenha - Cartas para minha mãe
Cartas para minha mãe, de Teresa Cárdenas, 108 páginas, Pallas Editora, traz a história sob os olhos de uma menina de 10 anos que logo cedo perdeu a mãe para a morte. Para manter a mãe viva, passa a escrever cartas destinadas a mãe, quase como um diário.


“Não sei porque tia Catalina ficou comigo. Só se importa mesmo com as filhas. Lilita e Niña passam os dias zombando de mim. Eu não ia zombar se a mãe delas tivessem morrido.”

O dia a dia da menina vai desvelando as problemáticas vivenciadas pela população negra de Cuba e seus registros quase dão vida a uma amiga imaginário, fica difícil não sentir a presença da mãe.

“Não gosto que digam que os negros têm nariz achatado e beição. Se Deus existe, com certeza está furioso por ouvir tanta gente criticando sua obra.”

“Algumas pessoas não sabem ser negras. Tenho pena delas.”

A espiritualidade também está presente nas cartas. Quando a prima Lilita adoece, a menina narra a saga da família entre chás, rezas e banho de descarrego para afastar mau olhado. Assim a vida vai passando e a menina resistindo. Resistindo em não perder a memória da mãe, resistindo em não abandonar sua negritude, em não aceitar ser escrava 'livre' da sociedade branca, e, principalmente, resistindo em não ser o ‘bode expiatório’ da família.

O final não poderia ser melhor. Lindo, comovente, emocionante. A menina, já adolescente, finalmente vivencia o luto, passa a entender melhor as situações, começa a virar mulher. É quando os segredos de família não são mais um monstro e a menina-moça-mulher pode digeri-los sem adoecer. Conhecer um pouco da Literatura Cubana foi um prêmio que me dei em 2016. Teresa Cárdenas é uma das mais destacadas figuras da nova geração de escritores cubanos. Recebeu o Prêmio Casa das Américas, o Prêmio David e o Prêmio Nacional da Crítica Literária. É uma bailarina renomada e exerce também o ofício de contadora de histórias.

Por Lilian Farias

http://www.poesianaalma.com.br/
Nádia C. 03/10/2016minha estante
excelente!




Poema.Portela 02/07/2020

Tocante
O primeiro livro epistolar que li. Duma sensibilidade e profundida fantásticas.
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Fabiana 24/07/2020

Cartas para minha mãe
Uma menina sem nome. Apenas uma menina: filha de uma mãe morta, criada por uma tia que tem duas filhas e maltratada pela avó.
Através das cartas da menina para sua mãe, temos contato com a dor da perda, os caminhos da autodescoberta e a luta por manter a identidade. [Temas: racismo, orfandade, religião afro-cubana, relações abusivas].
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Tamy 05/08/2020

Curto, rápido, o formato da narrativa faz com que a leitura passe sem perceber. Toca em pontos importantes no amadurecimento e auto aceitação.
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Emi 03/12/2020

Escritora cubana para conhecer
Eu não a conhecia até a leitura desse livro e que surpresa boa, trata sobre assuntos sérios, como racismo, violência, colorismo, mas abordados pelos olhos de uma criança. Me lembrou um pouco O Olho Mais Azul da Toni Morrison
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natália rocha 20/12/2020

É sempre chocante visualizar os problemas do mundo por meio dos olhos de uma criança.

‘’Cartas para a minha mãe’’, escrito por Teresa Cárdenas – escritora cubana destacada entre a nova geração de escritores do seu país -, é um livro composto por cartas de uma menina, ainda criança, destinadas a sua mãe morta.

‘’Nunca contei a ninguém quanta falta sinto de você. E não aguento mais tanto silêncio. Vou começar a lhe escrever...’’

Sem sua mãe, a menina vai morar com a tia e as primas, que a tratam com muito desprezo. Ao longo do livro acompanhamos o crescimento da personagem nesse mundo tão árduo, ainda mais para uma criança negra, pobre e órfã. Aos poucos, a menina descobre um mundo exterior, faz amizades, descobre sua identidade e luta para preservá-la num meio hostil.

Além de tratar de assuntos sensíveis e densos - como racismo, abuso sexual e violência -, o livro tem um outro ponto que nos sensibiliza, que é o jeito que a menina destina as cartas à mãe: mãezinha; mamãe, luz da minha vida; mãezinha do meu coração. Parece que a dor e a saudade que a menina sente pula direto para nós, leitores.

‘’Gostaria de estar bem longe daqui, junto com você, no céu.’’

É um livro rápido de ser lido porém muito intenso, sensível.
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Miguel.Angelo 29/12/2020

Leitura rápida, mas profunda. Teresa explora, através de cartas, temas como racismo, violência, pertencimento. Narrativa bem cativante e reflexiva. Das riquezas da literatura latino-americana!
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Débora Eloy 02/01/2021

Sutil
2021 chegou e com ele o meu comprometimento com o "Desafio Leia Mulheres 2021". Esse é o meu primeiro desafio. Não poderia começar melhor.

O livro conta de forma inocente e tão cura as vivências e cotidiano da protagonista, a qual não sabemos o nome (creio que foi proposital, para deixar em aberto e ser qualquer menina: Maria, Joana, Letícia, Viviane....), que escreve cartas para mãe que morreu sobre seu dia-a-dia, sobre suas lutas diárias.

O livro aborda algumas experiências como: violência doméstica, péssima relação familiar, racismo, trabalho infantil, saudade etc. E acho que a experiência de saudade pode-se encaixar a "busca de refúgio", já que com as cartas que nossa protagonista escreve para mãe é tentando encontrar um porto seguro, ou apenas a única pessoa que se importa mesmo com ela.

O contive para esse desafio foi feito por uma pessoa muito especial e que mais ama livros que eu conheço.
Que bom que ela me convidou, pois já começou bastante empolgante e reflexivo.
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Geanne 08/02/2023

Uma curta e boa leitura
Com trecho que provocam e trazem cenários da vida cotidiana, problematizam questões de forma direta mas sem grandes aprofundamentos. Muito bom.
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Karla 16/07/2021

Cartas...
Cartas são escritas para uma mãe já falecida, por sua filha. E através delas, temos conhecimento da sua vida.

Cartas para minha mãe conta sobre racismo, abuso sexual, violência contra crianças, colorismo de uma forma suave.

Leitura rápida mas muito envolvente.
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Adriana 27/07/2021

Eu amei esse livro.
Um livro que fala sobre racismo, abuso de uma forma leve, visto pelos olhos de uma criança.
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Dandara 29/06/2022

Cartas para minha mãe
Daqueles livros que você lê numa sentada, cartas para minha mãe conta a história, através da escrita de cartas para sua falecida mãe, de uma criança negra. Aos cuidados da avó e das tias, ela conta como é crescer na ausência de sua mãe.
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