A Libélula No Âmbar

A Libélula No Âmbar Diana Gabaldon




Resenhas - A Libélula no Âmbar


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@APassional 22/01/2015

* Resenha por: Rosem Ferr * Arquivo Passional
A libélula no âmbar é o livro II da Saga Outlander, badaladíssima na Europa, que a Saída de Emergência publica agora no Brasil. Numa fusão de ficção científica e romance histórico, acompanhamos as aventuras de Claire Randall que, ao atravessar acidentalmente um círculo mágico, adentra ao século XVIII em plena revolução jacobita na Escócia e encontra Jamie Fraser, o grande amor de sua vida.

Depois de um final paradisíaco em A viajante do tempo, no livro II a autora nos surpreende com um salto de 20 anos após o desaparecimento de Claire, e ela surge na Escócia de 1968. Isso, é claro, nos deixa desnorteados: Como assim? Cadê o Jamie? Surge também em cena Brianna Randall, sua filha de 20 anos, mas afinal ela é filha de Frank Randall ou de Jamie Fraser? Well... Essa é a premissa da espetacular Gabaldon para nos inserir nesta aventura, narrada sob o ponto de vista de Claire, sobre a participação dela e Jamie nos antecedentes da revolução até a sangrenta batalha final em Culloden em 1745.

Dividido em 7 partes, o livro é enorme, afinal são 935 páginas, a leitura no entanto é viciante, Gabaldon é intensa, criativa, sedutora em suas descrições tanto das paisagens físicas quanto das paisagens interiores de suas personagens, que evoluem no decorrer dos fatos, principalmente no que tange a seus protagonistas Claire e Jamie, que desnudam sua alma diante de nossos olhos, com o fascinante relato, profundo e sensível do que ocorre entre um homem e uma mulher quando a real entrega acontece, ou seja, o matrimônio sagrado.

Se na parte I somos instigados por dúvidas e reminiscências torturantes, da II à IV mergulhamos na corte parisiense, palco onde desenvolve-se a conspiração dos Jacobitas, com a inserção de personagens como o boticário Raymond, Fergus, o príncipe Charles Stuart, o rei Louis, o conde Saint Germain, madre Hildebrand, Mary Hawkins e Alexander Randall, que atuarão como agentes de grandes transformações emocionais nos protagonistas que serão provados sob todos os aspectos.

Claire e Jamie como polo de uma das maiores conspirações da Europa, enfrentarão inimigos explícitos e ocultos na devassidão da corte francesa, e terão que unir forças para desvencilhar-se de ambiciosos e ardilosos cortesões, cabalistas, ocultistas e bruxos, serão alvo de intrigas, armadilhas, cobiça, traições, e vingança. Como se isso não bastasse, um trágico reencontro causará uma reviravolta atordoante.

A parte V é ambientada mais uma vez na Escócia e traz a aparente calmaria após a tempestade com reavaliação de todos os propósitos, sob pressão ainda em ebulição, pois as cicatrizes são profundas e o futuro ainda é incerto. O símbolo da libélula no âmbar, título da obra, está sempre suspenso sobre o destino dos amantes, como pontua a intuitiva Claire:

“Mas houve aquele período de ausência e a experiência de vida além dos limites de Lallybroch, além até mesmo das costas rochosas da Escócia. Jamie falara com reis, aprendera leis e comércio, experimentara a aventura, a violência e a magia. Uma vez ultrapassadas as fronteiras do lar o destino seria suficiente para prendê-lo? Eu duvidava.”

Na parte VI, das águas calmas submerge o pior dos presságios, e os eternos amantes serão lançados na tormenta de uma batalha sangrenta em que o conhecimento do futuro parece ser mais prejudicial que benéfico; Se a honra move Jamie, é a fé numa possível mudança dos fatos pelo conhecimento do futuro que levará Claire a fazer uma aliança temerária que poderá tanto salvar como destruir o futuro da escócia, e assim levá-la a perda de seu grande amor.

Na parte VII, com uma pegada repleta de mistério, prepare-se para revelações surpreendentes, Claire está em absoluta forma e causando mais do que nunca, o que sem dúvida prenuncia que o livro III promete emoções avassaladoras.

Denso, intenso e arrebatador...
Pode o amor superar as barreiras do espaço-tempo?
Leia e descubra... Sensacional!

Resenha publicada no Blog Arquivo Passional em 22/01/2015.

site: http://www.arquivopassional.com/2015/01/resenha-outlander-libelula-no-ambar.html
CarlaC 28/01/2015minha estante
A Saída de Emergência publica agora, mas a Rocco já publicou há muito tempo atrás. Os livros estão disponíveis no Brasil até ao volume 7, embora já exista um 8º publicado pela autora e um 9º sendo escrito.




Perdição Literária 28/05/2018

O melhor romance da vida!
O segundo livro é igualmente denso, mas eu não consegui parar de ler! Mais uma vez, eu me impressionei com a capacidade da autora de relatar fatos e descrever contextos, lugares, personagens, situações, pensamentos. Meu Deus, essa autora é brilhante! Repito: brilhante!! A estória é espetacular, em muitos aspectos! Mesmo com a densidade de informações que o livro traz e, apesar da minha habitual impaciência para leituras pesadas e extremamente descritivas, eu li com bastante concentração e dedicação cada linha dessa maravilhosa trama, que me envolve profundamente em um nível preocupante (hahahaha). E me senti especialmente aliviada pelo desfecho deste livro. Nem preciso dizer que vou começar imediatamente a ler o próximo livro da série, IMEDIATAMENTE. Não posso mais viver sem saber sobre Jamie e Claire.
Luciana 12/07/2018minha estante
Pensei exatamente isso qdo terminei o primeiro, como viver sem esses dois?




TamiresCipriano 05/01/2015

#2 - Outlander, A libélula no âmbar
A minha resenha hoje será mais dando minha opinião, colocando cara miolas em suas cabeças e claro, falando um pouco deste romance arrebatador!

Mais uma vez a autora surpreendeu-me e acho que pela primeira vez, apaixonei por uma série e espero concluí-la.

O início deste livro foi assustador, não continua a história da trama anterior, pelo menos não inicialmente... Fiquei tão assustada que li o primeiro capítulo e me rebelei, fechei o livro, fiquei umas duas semana enrolando a leitura até que no fim do mês, resolvi pegá-lo novamente, mas disse que terminaria por mais que seria triste não ter mais o romance de Jaime e Claire.
Calma! Calma! Não é que não ia ter, mas a autora me surpreendeu inicialmente, a história começou-se assim...

Claire Randall está de volta às Terras Altas na Escócia com sua filha Brianna Randall e no ano de 1968, mas para contar toda sua história com o verdadeiro pai de Bri, ela teria que ter provas já que sabia que sua filha era tão cabeça dura como o pai, por isso pediu ajuda de Roger, que também foi uma grande surpresa aos leitores com toda certeza, já que ele também fazia parte da história de Claire.

Mais uma vez atravessamos os séculos para conhecermos a linda história de Jamie e Claire e suas "aventuras" para evitar uma possível revolta dos escoceses. Seria mesmo possível mudar o futuro? Se pudesse, seu marido Jack, do século XX estaria ainda vivo? Qual seria o rumo da história?

Claire conhece mais pessoas, inclusive da realeza como o príncipe Charles Stuart e o rei da Inglaterra, faz novas amizades e descobre mais da história, porém, seria mesmo possível que ela conseguisse salvar os Fraser do regime Lovat da revolta com o que sabe?

Mais uma vez embarcamos para um mundo passado pútrido, que da nojo, revolta e pena quando há "ataques" de estupro, casamento sem amor, mortes por simplesmente nada e muito mais... A história é composta por pesquisas que englobam muito mais do que romance, conhecimento das atrocidades e a cultura, valor cultural da Europa, principalmente Escócia, estão presentes no livro.

Até certa parte do livro fica monótono, sim, destas um pouco mais de 900 páginas poderiam ser retiradas algumas, mas nem isso faz com que pare a leitura.
Talvez eu tenha continuado por saber se era possível que ela conseguisse sabotar Stuart com ajuda de Fergus, ou talvez porque queria saber se conseguiria ao mesmo tempo salvar também seu filho na barriga, ou talvez pelo fantasma do passado de volta a vida de Jamie, ou talvez por saber como tudo terminaria ou se Jamie, felizmente iria sobreviver à revolta, talvez...

"- Eu sei - Disse ele serenamente. - Eu realmente sei, querida. Deixe que eu lhe diga em seu sono o quanto eu a amo. Porque as palavras que lhe digo quando está acordada são sempre as mesmas, não são suficientes. Enquanto você dormir em meus braços, posso dizer-lhes coisas que soariam tolas e loucas, e seus sonhos entenderão a verdade delas. Volte a dormir, mo duinne." Pág 854.

O livro é fantástico, muito bem bolado e encantador, Diana é incrível e digo mais, finalmente escolhi uma série ótima e que me apaixonei.
Os personagens são cativantes, todos ajudaram como podiam e Jamie... Minha nossa! Dava vontade de abraçar o homem gigante com cabelos que parecem chamas (assim imagino) e apertar suas bochechas! A Brianna dava vontade de chacoalhar demais para pelo menos se calar e escutar Claire, Roger é um cara interessante e Claire... Ah! Morro de inveja dela.

Senti um pouco de falta da história de Jack Randall, o marido de Claire do século XX, como ele considerou e tudo mais da história de Claire e sua gravidez, mas a autora deu quase mil páginas a praticamente, sobre sabotagem da rebelião e um pouco mais do cotidiano do casal da história.

Enfim, tenho somente a agradecer, se não fosse o maravilhoso trabalho da editora nunca teria começado a série, porque sim, o que me interessou logo no primeiro livro foi a capa e claro, aguardo os próximos ansiosamente e que sejam um grande sucesso tanto quando os dois primeiros.

Saibam mais no blog:

site: http://de-tudo-e-um-pouco.blogspot.com.br/2015/01/resenha-outlander-libelula-no-ambar.html
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Gabriela2855 04/06/2024

Foi um mês pra conseguir ler, e olha que me considero uma devoradora de livros.
Segue a saga pra Claire e Jamie, casal que parece só atrair problema e desgraça? ohh dupla pra atrair encrenca viu?
Seguindo o livro 1, a autora peca um pouco por ser muito detalhista (mas muito, tornando-se cansativo). Mesmo assim, a história entrega tudo o que promete.
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Van Van 04/09/2015

Apaixonante
É incrivel como a diana nao perde a fio da meada e consegue continuar a história de forma tao envolvente como a primeira.
A libélula no ambar inicia de uma forma que te deixa sem folego, ver a claire 20 anos depois, uma medica, ainda decidida, franca, confiante e astuta te faz adorar ainda mais a força da personagem. Quando ela retorna para inverness e descobre parcialmente o que aconteceu com james fraiser te deixa angustiada e com raiva de ela estar la no futuro sem ele. O livro todo voce sente muita cumplicidade entre o casal, eles sao divertidos, o jamie mais engraçado do que nunca, o humor acido da clair te arranca gargalhadas... E claro, tem drama que deixa o coraçao angustiado.... Uma leitura deliciosa.
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Rafael 07/06/2009

Depois de A MONTANHA MÁGICA, este é o livro mais volumoso que já li. Mas, diferentemente do objeto com o qual estou comparando, a leitura custa bem menos para "engrenar". A história de Claire e Jamie é tão tão fantástica, que vamos nos aproximando da 800ª página e vai batendo uma tristeza do tipo:"Poxa, já vai acabar!"
Gostei muito. Diana Gabaldon tem o dom. Ai que inveja, hehe
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Nana 20/05/2011

então o livro é maravilhoso é cheio de detalhes maravilhosos me emocionei,fiquei com raiva,e dei boas risadas tudo num livro só Jamie e Clarie oq posso falar como disse uma amiga aq embaixo o amor deles é intenso e lindo adoro qd o Jamie fala (mo duinne)a frase q mais gostei foi qd o Jamie fala pra Clarie "é pedir para arrancar seu coração e viver sem ele". eu ate suspirei então eu recondo quem puder ler naum vai se arrepender

os livros são caros mas compensa cada centavo
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Marina.Rocha 08/09/2015

Haja coração
A Libélula no Âmbar é o segundo livro da série Outlander. A única coisa que podemos dizer que é previsível neste livro é que ele é tão bom quanto o primeiro.

Desta vez a narração se dá em partes. Presente-Passado-Presente. Ora narrado em primeira pessoa por Claire, ora por Roger Wakefield, ora em terceira pessoa.
A maior parte do livro se passa na França, onde Claire e Jamie dão início à tentativa de mudar o futuro impedindo o acontecimento da Batalha de Culloden e, assim, salvar os Clãs das Terras Altas da extinção. O casal é inseridos na alta sociedade de francesa, pomposa e cheia de intrigas, e entre encontros e bailes em Versalhes a trama se desenvolve.

O livro está repleto que referências políticas e históricas numa sincronia perfeita entre a ficção e a realidade. A autora é bastante detalhista. Em meio a esse contesto a relação de Claire e Jamie torna-se ainda mais intensa a partir dos desafios que enfrentam. O sentimento dos dois é de fato o ponto chave da história e o jeito como as coisas acontecem levam a nós, leitores, a sentir um turbilhão de emoções. Percebo que é um talento de Diana descrever as situações de forma tão perfeita que você sente como se estivesse presente nas cenas e te faz sentir tanto quanto os personagens.

Muito mais intenso que o primeiro, ainda cheio de aventuras, aqui os nervos são postos à prova. Uma nova SURPRESA a cada capítulo. Muito sofrimento, muito amor, muita adrenalina e Guerra! Sem falar em todo o misticismo e magia sempre presente...

Apesar de algumas partes de descrições de fatos históricos chegarem a ser um pouco monótonas (e são bem poucas as partes que podem ser descritas dessa forma), este livro é ainda melhor que o primeiro da série.

Há elementos eróticos em algumas cenas. Apesar de não ser o foco da história, é importante dizer isso já que algumas pessoas não gostam de livros que trazem situações desse tipo.

Outlander é uma série excepcional para quem gosta de romance, política e história. Só tem se elevado no meu gráfico qualidade.
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ThaisTuresso 20/03/2011

"Uma fascinante viagem no tempo. Uma encantadora heroína moderna e um sedutor herói romântico."

A Libélula no Âmbar é o 2° volume da Série Outlander, se ainda não conhece a saga de Claire e Jamie Fraser comece lendo a resenha do 1° volume que é "A Viajante do tempo" (Resenha). Vamos ler a resenha que não contém spoilers, nosso compromisso com os leitores e nunca, jamais tirar o prazer que é descobrir por si só os fatos, a narração, o livro.

Começar a escrever sobre algo que é magnífico, é em demasia complicado, parece que faltam palavras para descrever o turbilhão de sentimentos que se apossam da minha mente, do meu ser. O que o livro tem de especial?
Assim como "A Viajante do Tempo", esse segundo livro da série é realmente magnífico, a autora tem um talento inenarrável, ela consegue em muitas páginas manter a curiosidade do leitor, nos focar na história apresentada, também notamos a delicadeza que a autora teve em estudar todos os fatores imprescíndiveis para o desenrolar da história que foi inspirada e baseada em notáveis fatos históricos.

Em "A Libélula no Âmbar " Claire quer que Roger Wakefield ajude ela e sua filha Brianna, numa descoberta envolvendo acontecimentos do ano em que ela regressara ao passado. Há vários indícios que a batalha em Culloden não fora como ela imaginou... o que houve com Jamie?

A autora conseguiu explicar fragmentos que ficou em questionamentos no primeiro livro da série, por exemplo, como Geillis Duncan tinha a marca de vacina? E que segredo esconde o ano em que se encontram? Quem é Roger Wakefield?

Após começar o livro vinte anos futuros, Claire regressa mentalmente ao passado fazendo um retrospecto e começa a narrar tudo o que houve, e como voltara a sua época presente gestante de Jamie, ela conta como foi viver novamente com Frank Randall, tudo o que a sociedade disse a respeito. Mas o melhor do livro se encontra nas lembranças de Claire que para surpresa de Roger e Brianna não mente, ela tem provas, o anel em sua mão, a marca que Jamie fizera em sua mão, as palavras na aliança que Jamie lhe dera: "... da mi basia mille..."


Permita, então, que beijos apaixonados permaneçam
Em nossos lábios, comece a contagem
Até mil e cem
E mais cem e mais mil.

Uma história emocionante e poderosamente excitante, que nos leva a cada detalhe, a cada palavra, nos sentir presos aos personagens, a autora ousou e foi além, os personagens parecem reais, vibramos de alegria e sofremos com cada um, nos apegamos à eles. O maior ponto forte do livro além da narração, é a linda história de amor dos heróis e lutadores pela vida e por seu povo: Jamie e Claire.

- sangue do meu sangue... - murmurei.
- e carne da minha carne - ele respondeu baixinho. Nenhum de nós dois conseguiu terminar o voto, "até o fim de nossas vidas", mas as palavras não pronunciadas pairaram dolorosamente entre nós. Por fim, ele deu um sorriso enviesado.
- Além. Muito além disso - ele disse com firmeza, puxando-me para ele mais uma vez.

E o livro "A Libélula no Âmbar" também, assim como a "A Viajante do Tempo" entra na minha lista de favoritos no Skoob. Recomendadíssimo!
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Mila F. @delivroemlivro_ 29/09/2015

Porque esses livros me fazem prender o fôlego...
Outlander: A Libélula no Âmbar (em inglês Dragonfly in Amber) foi originalmente publicado no ano de 1992 pela escritora norte americana Diana Gabaldon e trata-se do segundo volume da série Outlander cujo primeiro livro é Outlander: A Viajante do Tempo, essa série já conta com 13 livros (*.*).
Esse segundo volume não começa de onde parou o livro anterior, ele tem um começo inusitado (que eu realmente jamais esperei) onde tem se passado 20 anos que Claire esta de volta ao seu tempo e sua filha Brianna que já é, então, uma mulher. No começo é bem normal ficar meio perdido nessa reviravolta até porque, o fim do livro anterior, Claire e Jamie estão juntos a caminho de Paris. Mas o que aconteceu? Isso vai ser explicado no decorrer de todas as páginas.
Claire e sua filha voltam para a Escócia após a morte de Frank ((ex)marido de Claire) e lá Claire conta seu maior segredo: sua viagem no tempo para a Escócia de 1743 onde conheceu Jamie, que é pai de Brianna. Toda a revelação é um choque para a jovem que se recusa a aceitar que seu pai não seja Frank.
Quando Claire conta a história para Brianna, ficamos por dentro de como ela retornou no tempo deixando Jamie e seus amigos na antiga Escócia. Sabemos as confabulações que aconteceram em Paris na tentativa de evitarem que os Jacobitas lutassem para a restauração do reino Stuart onde vários clãs escoceses seriam massacrados. Embora Claire e Jamie tenham se esforçado para evitar a batalha em Culloden, muitos fatores os levaram a culminância dessa batalha.
Outlander: A Libélula no Âmbar deixou meu coração angustiado e eufórico em vários momentos, Diana Gabaldon é uma escritora que não tem dó nem piedade de seus leitores e tão pouco de seus personagens. Não há um personagem que não tenha uma história tensa, triste e trágica ou que não passe por algo doloroso. É um pouco difícil acompanhar algumas partes porque são aterrorizantes, há muita crueldade em algumas passagens. Sofri e amei esse livro, gosto de escritores que não poupam seus leitores, escritores que são capazes de nos fazer sentir a história. Diana Galbadon não só faz Claire viajar no tempo, mas leva todos os seus leitores juntos nessa viagem.
As descrições de ambiente, vestimentas, clima, natureza, dor, alegrias, sexo são tão esplendidas que é como se você pudesse estar vendo ou sentindo tudo aquilo. Durante toda a leitura eu me senti na Escócia e na pele dos meus personagens preferidos.
Apesar de ter amado a leitura de Outlander: A Libélula no Âmbar devo ser honesta e dizer que o começo não me agradou muito e considerei muito maçante, sem ação e chato, quando na realidade tudo o que eu queria era saber de Jamie, mas na medida em que os fatos são narrados, quando começou a falar da estadia de Claire e Jamie em Paris eu me frustrei também, lá não foi tão emocionante quanto eu pensei que seria, mas depois, nooooossa, o livro criou ritmo e eu fiquei absurdamente viciada e quando pausava a leitura ficava com a história e os personagens a borbulhar na minha mente. Apeguei-me a cada um dos personagens, por isso, na guerra, sofri com algumas perdas.
Sabe um livro que nos faz falar ou pensar milhares de palavrões? Esse livro é isso. Ele mexe com nossos nervos, nossas emoções e é incontrolável. É impossível não gostar. Esse livro é perfeito! E o final, o final... UAU... estou mais do que ansiosa para ler o próximo volume e com certeza vou perder o fôlego e a compostura. Eu amo essa série!
Eu sei que o tamanho do livro é um pouco esmorecedor - eu mesma fiquei com preguiça de começar - mas é um livro que vale a pena porque não é uma leitura vazia, é daquelas que marcam o leitor para toda a vida. Não percam a oportunidade de ler, vão em frente.

site: www.delivroemlivro.com.br
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Lorena 07/01/2016

Arrancaram meu pobre coração!
Existem livros e existem ""LIVROS"""!
Existem séries de livros e existem ""SÉRIES DE LIVROS""!
E existe OUTLANDER...
E Outlander é tudo e muito mais.
O primeiro livro já tinha me causado toda a sorte de sentimentos, dos melhores aos piores e de volta numa roda viva, e me enamorado de uma forma absurda, mas este segundo livro está acima de quaisquer palavras...
Primeiro temos Claire, nossa leoa corajosa (nas palavras de Jamie), e ainda por cima muito inteligente. Tão prazeroso ler um livro onde a personagem feminina não é uma tola, muito pelo contrário, Claire é realmente admirável (quando crescer quero ser igual a ela! haha).
Em seguida temos Jamie, ah Jamie!, Jamie é o príncipe encantado, o príncipe azul no cavalo branco, o cavaleiro de bronze, o sonho mais perfeito e mais lindo de toda mulher feito homem. Só que ainda melhor! Ele tem defeitos, sim ele os tem (devo confessar que não os vejo, pois sou cegamente apaixonada por ele!), mas é simplesmente impossível não amá-lo!
Claire e Jamie, jamais vi casal mais perfeito, isso é tão piegas, mas é a mais pura verdade.
Mas o livro não é só romance, muito longe disso! São tantas coisas... É uma história tão grandiosa que só lendo pra entender e mesmo isso ainda parece pouco...
Todo mundo quer viver um grande amor, eu quero, mas quando eu penso em todo o sofrimento, em todos os obstáculos e adversidades que esses dois, especificamente, já passaram e o quanto os momentos ruins se tornam infinitamente mais dolorosos por causa de tanto amor, eu não sei, parece demais para uma pessoa suportar...
Preciso desabafar sobre o final deste livro: absolutamente devastador! A certa altura meu coração foi arrancado do peito e tudo que eu fazia era chorar e chorar... e quando tudo acabou me agarrei ao meu livro, encolhida em posição fetal, e fiquei assim por alguns minutos... chorando, soluçando e abraçando meu livro numa tentativa inútil de diminuir a dor... num desejo louco de abraçar e confortar esses dois personagens tão queridos... e de socar Diana Gabaldon, escritora formidável, mas que não tem um mínimo de consideração pelos meus sentimentos, simplesmente estraçalhou a minha alma! E eu não me conformo, jamais me conformarei! Vinte anos é tempo demais, vinte anos é uma vida inteira, vinte anos é muito dor... muita dor...

P.S. Já comprei os dois próximos livros, porque graças à Deus essa merda tem continuação, senão eu estaria mortinha da silva!
P.S.S. Espero encontrar a luz no fim do túnel... esse me deixou na mais completa escuridão.
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Tamirez | @resenhandosonhos 12/01/2016

Outlander - A libélula no âmbar
O final do primeiro livro, A Viajante do Tempo, que já foi resenhando aqui no blog, foi cheio de emoções e reviravoltas e sofremos muito tanto com a Claire, como com o Jaime. Nas últimas páginas, porém, temos o vislumbre do que pode ser um novo recomeço para nossos protagonistas longe da Escócia e de Jack Randall.

“Acordei três vezes de madrugada. Na primeira, de tristeza, depois de alegria e, finalmente, de solidão. As lágrimas de uma profunda perda acordaram‑me devagar, banhando meu rosto como o toque reconfortante de um pano úmido em mãos tranquilizadoras. Virei o rosto no travesseiro molhado e naveguei por um rio salgado para dentro das cavernas da dor relembrada, para as profundezas subterrâneas do sono.

Despertei, então, de pura alegria, o corpo arqueado nos espasmos da união física, sentindo o toque de seu corpo ainda na minha pele, morrendo ao longo dos caminhos dos meus nervos como as ondulações da consumação espalhando‑se a partir do cerne do meu ser. Repeli a consciência, virando‑me outra vez, buscando o cheiro pungente e penetrante do desejo satisfeito de um homem e, nos braços reconfortantes do meu amado, adormeci.

Na terceira vez, acordei sozinha, além do alcance do amor ou do sofrimento. A visão das rochas estava nítida em minha mente. Um pequeno círculo, pedras verticais no topo de uma colina verde e íngreme. O nome da colina é Craigh na Dun; a colina das fadas. Alguns dizem que a colina é encantada, outros, que é amaldiçoada. Todos têm razão. Mas ninguém conhece a função ou o propósito das pedras.

Exceto eu.”

Mas, já levamos a primeira surpresa quando ao começarmos o segundo livro, nos deparamos com um salto de quase 24 anos da história e Claire está de volta ao seu tempo, com uma filha e em busca de respostas sobre o povo das terras altas, logo após a morte de seu marido Frank. Ela se alia ao jovem Roger Wakefield para realizar uma pesquisa entre os documentos deixados por seu pai adotivo, para encontrar informações que ajudem a esclarecer o destino dos tantos personagens que conhecemos durante o primeiro livro e que, aparentemente foram deixados pra trás por Claire.

O que aconteceu? Porque ela voltou? Brianna é filha de Jaime? Como Frank a recebeu de volta? O que aconteceu com os Mackenzie? Onde está Jamie?

Essas são apenas algumas das perguntas que surgem em nossa cabeça ao ler as primeiras páginas do livro e ao tentar buscar sentido, de como podemos ter vindo parar aqui, quando as coisas pareciam estar caminhando para um caminho mais feliz no fim do primeiro livro.

“Mas você se recusou a ir, você me aconchegou em seu peito e me consolou. Em vez de ir embora, você me curou. Você me amava, apesar de tudo.”

Após o susto dos primeiros capítulos e do surgimento de ainda mais perguntas, retornaremos à 1744, com Claire e Jaime na França e a história progredirá do ponto onde parou, nos fornecendo algumas respostas para o que já sabemos ser o futuro, em 1968, em Inverness. Num livro em que passamos a maior parte na corte parisiense, o cenário não poderia ser mais grandioso e importante para os fatos da história.

Capa e Edição
Eu gosto bastante das edições de Outlander, pois apesar de esse ser um calhamaço de 945 páginas, as letras tem tamanho razoável e com bom espaçamento, o que ajuda na leitura e não torna o ato massante. Eu sou mais fã da primeira capa e acho essa um pouco falsa, sobre a posição de Jaime e o verniz localizado não ajuda nem um pouco o posicionamento do personagem parecer real, mas enfim, apenas tiques meus.

Acho que a presença dos personagens nessas capas vem muito ao encontro da divulgação de Outlander também puxando para o lado do seriado, que está em alta, e apesar de ter tido várias diferenças na segunda metade da 1ª temporada, com relação a história, manteve o fim exatamente onde A Viajante do Tempo terminou, prometendo a adaptação do segundo livro então, nessa segunda temporada que está por vir.


Minha opinião
Eu já tinha ficado encantada com a história de A Viajante do Tempo, apesar de certa dificuldade no início do livro, pois já tinha começado a ver a série, o que tornou a história repetitiva, depois que a leitura engrenou, foi só alegria. Mas com toda a certeza o segundo livro foi o ápice do meu deslumbre por Diana Gabaldon. Ela definitivamente sabe o que está fazendo e depois de tudo o que magicamente acontece nesse livro, eu não ouso nem imaginar como ela manterá a história indo por mais seis volumes nada modestos em tamanho.

Parece que tudo irá eclodir em um terceiro livro, mas ao pensar que depois dele ainda existirão mais cinco, não consigo prever absolutamente nada do que poderá acontecer e acredito que isso deixa qualquer leitor em êxtase. A imprevisibilidade da história e a maestria em como ela faz de cada uma das mais de 900 páginas fascinantes é o que já pôs Gabaldon como uma das autoras preferidas de 2015.

E não pense que esse livro traz uma história feliz, porque você está enganado. Aparentemente a vida de Claire e Jamie está fadada a ser sofrivelmente caótica e tudo pode acontecer. Serão novos obstáculos e novos inimigos, sem dispensar os velhos também, que sempre dão um jeito de ressurgir da pior forma possível, causando ainda mais dor.

Essa série contém uma história onde o leitor anseia por um final feliz e ele parece estar a cada página, mais distante de acontecer, e isso parece nos aproximar ainda mais dos protagonistas. É impossível prever e é impossível para de ler.

Eu já estou com a primeira parte do terceiro livro, e como já mencionei, não fiquei nem um pouco satisfeita com a decisão da editora de dividir em dois volumes. Não parece de forma alguma ser pensando no leitor, pois temos livros ai com 1200 páginas com edições ótimas, e o foco aparentemente ficou no lucro, que força o fã da história a adquirir dois livros com preço muito alto, quando poderia estar comprando só um. Mas enfim, não cabe a mim entrar no mérito da questão, apesar desejar que isso não volte a se repetir e que tenhamos os próximos volumes da série intactos em somente um livro.

O fim da 1ª temporada da série, como já mencionei, terminou no mesmo lugar em que A Viajante do Tempo, e apesar das mudanças de roteiro feitas, acredito que tenha cumprido muito bem o seu papel. As cenas fortes prometidas no fim da temporada não pareceram assim tão fortes para quem já havia lido o livro, como eu, pois o pobre Jaime sofre muito mais na narrativa escrita de Gabaldon, do que sofreu nas telas, só pra se ter uma noção. E claro, sigo achando os atores perfeitos para os papéis e a ambientação criada também está muito boa, sem ter, portanto, muito o que reclamar da adaptação da Starz.

Se eu vou seguir lendo? Óbvio. Não vejo a hora de pegar o terceiro volume e descobrir o que nos espera logo a frente e o que mais Diana irá construir para nos encantar e conquistar ainda mais.

site: http://resenhandosonhos.com/outlander-a-libelula-do-ambar-diana-gabaldon/
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Clara 28/10/2014

Muita coisa acontece na história, assim, muita coisa mesmo! Ela já começa com a Claire na década de 60 com uma filha de 20 anos, chamada Brianna Randall. Ok, nesse momento eu tive que pegar o primeiro livro e ler novamente o final, pois eu achei que tinha enlouquecido ou que estivesse faltando paginas. Só que não era uma coisa e nem outra, e com o decorrer da leitura começou a fazer sentido.
A primeira pergunta era: por que motivo Claire teria abandonado Jamie Fraser, seu marido e amor de sua vida e ter voltado para o século XX? Porque sinceramente o amor dos dois era tão envolvente, tão forte que mesmo sob todas as circunstâncias, problemas e sofrimentos eles tinham um ao outro e isso bastava. Então não fazia sentido ela ir embora.
A história foi dividida em dois tempos: o primeiro no século XX, em 1968 e o segundo no século XVIII, inicialmente na França e depois na Escócia. O trabalho histórico da autora é impecável, ela se mantém em diversos períodos e descreve muito bem as indumentárias, os costumes e culturas e as paisagens locais.
Na década de 60, vimos que se passaram 200 anos desde a Batalha de Culloden Moor e 20 anos desde a viagem de volta da Claire pelo circulo de pedras Craigh na Dun. Ficamos sem saber o que realmente aconteceu, pois somos jogados diretamente no futuro e vemos que nossa protagonista deu a luz a Brianna, filha do Jamie. Após anos vivendo nos EUA, Claire resolveu levar sua filha para uma viagem de férias para a Escócia tanto para que pudesse descobrir o que aconteceu com o Jamie, mas também para contar a sua filha sua verdadeira origem e o seu verdadeiro pai. Não desmerecendo o Frank, pois sem duvida nenhuma pai é quem cria, então ele sempre seria o pai dela, mas enfim.
Um velho conhecido da família, o historiador Roger Wakefield, acabou ajudando-as em suas pesquisas e a partir daí, Claire passou a nos contar e se lembrar do passado, o que acabou nos norteando para o que a levou a fugir das highlands.
Voltando ao passado. Após o resgate do Jamie de todas as suas prisões, não só a física como psicológica. Realmente foi muito intenso, Jamie se perdeu em uma escuridão absoluta e sem nenhum ponto de luz. Até Claire conseguir quebrar essas paredes e se tornar a sua luz, foi muito custoso. Ele se perdeu ao ponto de não se encontrar, mas o amor e a fé os tirou desse buraco autodestrutivo. Então resolveram mudar os ares e ir para a França para tentar de alguma forma evitar a revolução jacobita. Ela sabia que a batalha traria consequências terríveis para toda a Escócia, inclusive para o povo das highlands. Que o desastre realmente se daria na batalha de Culloden Moor em 1745. Para tentar impedir eles buscaram a ajuda de um primo do Jamie, chamando Jared que lhes ofereceu uma posição razoável na corte francesa, incluindo fazer parte da comitiva do príncipe, em troca de ajuda com os seus negócios de bebida. A história da uma guinada impressionante, muitas intrigas e planos. Fora que somos apresentados a novos personagens.

A narrativa é muito envolvente e o desdobrar dessa ligação do futuro com o passado levanta certos questionamentos, inclusive sobre o conhecimento dela a respeito da historia, da ciência e da medicina e como isso pode ser usado para mudar os acontecimentos no passado e evitar possíveis tragédias. Mas será que ela tem esse poder de mudar? Ou na realidade, saber ou não saber não irá afetar o rumo das coisas? Sem contar esse amor atemporal tão lindo entre Claire e Jamie Fraser.

site: http://nomeumundo.com/2014/10/28/resenha-outlander-libelula-no-ambar/
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