Sangue Quente

Sangue Quente Isaac Marion




Resenhas - Sangue Quente


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Bárbara S. 03/02/2012

Chato.
Sinceramente? O narrador faz tantas comparações e usa tantas metáforas que você acaba se sentindo diante de um texto de ensino médio exclusivo para exercícios de figuras de linguagem. Se retirássemos todas as divagações que chegam a ser desnecessárias, o livro se resumiria a "Fome... *grunhido* COmer... *grunhido*" Tem que ter paciência pra ele.

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Rê Lima 12/03/2012

Porque gostei de Sangue Quente
De uns tempos para cá tornou-se febre a desconstrução de mitos. Vampiros nem sempre são maus, anjos nem sempre são bons, lobisomens nem sempre se transformam na lua cheia, sereias nem sempre tem rabos de peixe, há vampiros que brilham no escuro e agora os zumbis não estão exatamente mortos. Como diria meu querido Chapolin, “suspeitei desde o princípio”. Se eles sentem fome, morrem com um tiro na cabeça, porque não pode haver alguma conexão neural ali ainda? Héin?
R. é um zumbi mais consciente e crítico do que muita gente viva – ou que se acha viva – por aí. Daí a organização de uma sociedade de zumbis com seus poderosos chefões, suas estranhas famílias, seus esquecimentos e as memórias, que nem sempre são deles, mas muitas vezes do portador do cérebro que os alimenta, e suas estratégias de ataque. Para mim, isso foi bastante verossímil - mais até do que o vampiro que brilha no sol.
A narrativa é comovente e a paixão que R. sente por Julie, juntamente com as memórias do namorado morto dela e que teve o cérebro devorado aos poucos por ele, pintam uma tela de dor e desamparo. Enquanto o namorado de Julie (Perry) vai aos poucos perdendo a humanidade através das visões de seu passado, R. reconquista a sua pouco a pouco através dos sonhos, do amor que desenvolve por Julie e da amizade com M.
O livro é bem escrito e no começo é até divertido em algumas partes. Me fez lembrar algo entre A Bela e a Fera, O Fantasma da Ópera, Romeu e Julieta... um amor impossível, que tem tudo para dar errado, mas que por insistência do zumbi vai se desenvolvendo e crescendo até contaminar a própria Julie. E os diálogos entre R. e M. são muito divertidos. Em poucas palavras eles conseguem transmitir ironia, sarcasmo, dor e esperança.
O que fica pra mim do livro é uma reflexão do que realmente somos enquanto seres-humanos. E afinal de contas o que é “ser humano”? Para onde estamos indo? Como pegar o retorno e evitar a autodestruição? E acho que é uma reflexão – traçando um paralelo com uma série de TV que também fala sobre zumbis, mas do ponto de vista dos humanos sobreviventes – de quem é mais humano: o zumbi que está matando seres-humanos para sobreviver ou os seres-humanos que estão matando outros seres-humanos que discordam de suas atitudes ou que tentam roubar seus alimentos, sua casa e supostamente atacar suas famílias? Quem vê The Walking Dead* entende do que eu estou falando. Outra série que discute a ideia de humanidade também é Being Human**, sobre um vampiro, um fantasma e um lobisomem que dividem o mesmo teto. Outra que vale a pena – a versão britânica, em minha opinião.
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Suliany 24/02/2016

Fraquinho!!
A história é bonitinha, bem contada, mas achei um pouco fraca, Sem emoções.
R um zumbi em começo de decomposição conta sua trajetória como zumbi e após comer o cérebro do namorado de Julie, inicia sua paixão por uma humana/viva/não-zumbi como preferir.
Julie, a escolhida, particularmente achei chata e um modelo de pessoa a não ser seguida. Gostei mais de Norah, amiga de Julie e M o zumbi amigo de R
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@estantedajulia 07/11/2016

Warm Bodies

“O que tem de errado comigo? Olho para minha mão e sua carne cinza e pálida, fria e dura, e sonho com ela rosa, quente e flexível, e que pode manejar, construir, acariciar.” – R.

Sangue Quente é o livro de estreia de Isaac Marion, e o autor conseguiu começar inovando já no seu primeiro livro. Quando foi lançado, em 2011, o assunto em alta eram vampiros com todas as suas novas adaptações. Porém, ele decidiu abordar um apocalipse zumbi através da perspectiva do próprio zumbi. E é ai que entra R (sim, esse é o seu nome) e toda a história que gira em torno do mesmo.

R não consegue recordar qual seu verdadeiro nome, de onde veio, ou o que fazia quando humano. Sua única lembrança é achar que o seu verdadeiro nome comece com a letra “R”. Ele consegue pronunciar apenas algumas sílabas, mas ele é profundo, cheio de pensamentos e saudades. E o mais importante, sonhos!

Como em qualquer outra história sobre zumbis, R se arrasta, geme e, obviamente, caça humanos. No livro, diferente de tudo o que já vimos até o momento, ao comer um pedaço de cérebro humano, ele acaba tendo acesso a algumas lembranças do mesmo. R não gosta de matar, porém é um instinto que possui, mas que consegue refrear quando preciso.

Após vivenciar as memórias de um adolescente enquanto devorava seu cérebro, R faz uma escolha inesperada, que começa com uma relação tensa, desajeitada e estranhamente doce com a namorada de sua vítima. O instinto de protegê-la é maior que a própria fome. Afinal, será possível um zumbi ter sentimentos? Conseguir combater a fome através do amor?

A obra é cheia de detalhes, pois é de se esperar que os diálogos entre os zumbi sejam difíceis, com um toque primitivo. Vale ressaltar também o melhor amigo de R, o M. Você vai dar ótimas risadas com ele. Sangue Quente fala sobre estar vivo, estando morto, e a tênue linha que os separa.

Para quem não sabe o livro tem uma adaptação cinematográfica que se chama “Meu Namorado é um Zumbi”. É um filme bem leve, assim como a leitura, que te prende e faz dar boas risadas.

Para mais resenhas, acesse: http://instagram.com/lunaliteraria ou http://porpaginasincriveis.blogspot.com

site: https://www.instagram.com/lunaliteraria/
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Felipe Santos 24/07/2012

Bom Humor, Romance e Zumbis - Vale a pena ler!
Sangue Quente de Isaac Marion, é uma pérola! Vampiros, lobisomens, fantasmas, extraterrestres superpoderosos, bruxas e até anjos... Esqueça tudo o que você já leu até agora, a história desse livro é narrada por um outro tipo de ser sobrenatural muito conhecido em filmes de terror, pesadelos e do famoso 'Thriller' de Michael Jackson. Se você pensou zumbi acertou! Isso mesmo, zumbi!

Acá conhecido como R, que vive (quer dizer habita, por que viver não é o termo certo) numa América pós-apocalíptica. Entenda, depois de guerras e da destruição de todo o planeta a praga se espalhou, fazendo com que os mortos voltassem a vida - isso claro, junto com uma das necessidades básicas mais acentuada a FOME e não é por comida não, é por cérebros (a mesma história clichê de sempre!)... Enfim, ele não se lembra de quase nada de sua vida de vivo, apesar de que não se sente tão morto... Ele também é um dos poucos zumbis que conseguem pronunciar algumas poucas palavras além dos horríveis gemidos que os outros dão. E é nessa sua realidade que R acaba devorando o cérebro de Perry - um adolescente dos poucos sobreviventes vivos que ainda habitam a terra -, em uma de suas habituais carnificinas atrás de 'comida' e acaba conhecendo Julie, o que pode acabar transformando sua vida/morte...

O livro é amplamente cômico, com situações muito engraçadas. O linguajar é leve, digo isso no contexto da leitura, por que há esporádicos palavrões que acentuam o bom humor da história, o que a faz fluir mais facilmente. Também é engraçado ver os conflitos a que R se submete e como ele faz as coisas passarem de um macabro momento entre zumbi e humano, a um romance.

Achei a ideia do autor muito interessante, tendo em vista o grande número de romances sobrenaturais, e a criatividade em transformar uma criatura ainda não tão explorada nesse contexto. Vale lembrar também que o livro vai virar filme pela Summit, e já está em pós produção com lançamento previsto para 1 de Fevereiro de 2013! YAY! Vale muito a pena ser lido!
Lucas 22/07/2012minha estante
Sua resenha ficou ótima Felipe. Tinha certo receio de ler esse livro (Um vampiro e uma Humana ainda da pra engolir, mas Zumbis?? Ecaaa) Quero muito ler ele agora, antes que saia o filme.




Madu16 20/05/2019

Sangue quente
Um livro sobre zumbis que representa um mundo pós apocalíptico onde seres que levantam das tumbas existem, R é um jovem zumbi que está em meio à uma crise existencial, furioso por não saber seu nome, como se transformou, porque eles tem uma dieta tão estranha, cérebros, como era sua vida humana e como a praga surgiu, então R conhece Julie uma humana, e começa a refletir que talvez a vida tenha sentido e com ela ambos começam a desbravar tudo de novo naquele mundo
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Fe Greco 25/05/2020

Surpresa
Não esperava gostar. Foi interessante mesmo que o conceito de um namorado em decomposição não seja muito agradável.
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Talita.Rodrigues 10/07/2018

Ela está viva e eu morto mais gosto de pensar que ambos somos humanos...


Já faz um tempinho que estava com sangue quente na estante,confesso que demorei pra ler por puro pré conceito devido o filme meu namorado é um zumbi que não é de todo mal,mais achei meio bobinho,mesmo assim resolvi ler e me surpreende muito.
O livro é narrado em primeira pessoa pelo ponto de visto do zumbi R,é uma narrativa leve,fácil e divertida e pra mim foi uma leitura muito agradável e que vai deixar saudades...
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thirtywishes 07/08/2012

"Então... Você está me falando que existe um livro sobre um zumbi apaixonado por uma garota?"

"É."

"E que este tal zumbi comeu o cérebro do namorado da guria e começou a, tipo, do nada, ser racional?"

"Bem isso..."

"..."

"Que foi?"

"É que tem tantas maneiras de te zoar neste exato momento que eu não consigo me decidir por uma. Quero dizer, você gostou disso?"

"Bem, tem Frank Sinatra, carnificina, uma garota chegada em um baseado e uma reflexão existencialista sobre o fim do mundo. Então... Por que não?"

Leia mais no site Escolhendo Livros:
http://www.escolhendolivros.com.br/2012/08/sangue-quente-isaac-marion-por-trinta.html
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Gaby Santos 24/11/2020

Um livro cheio de pensamentos filosóficos, que nos fazem pensar além da nossa bolha. Fui ler o livro com uma perspectiva, achando que era um romance com fantasia. E no fim ele se revelou muito mais que isso. Um livro super incrível de se ler.
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Stephanie.Caroline 14/11/2021

Razoável
É um livro bem clichê, mas também é bem detalhado e isso me prende.
Eu gostei da leitura, mas não leria de novo.
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Jojó 12/01/2013

Polêmico Romance Zumbi
(Mantenha a mente aberta para essa leitura)

Numa América destruída pela guerra, R. é um jovem zumbi atrás de carne humana, sangue e cérebros. Ele tem noção do que é e do que foi, mas sua memória é extremamente limitada, ele consegue balbuciar algumas palavras e tem uma confusão de sentimentos.
Um dia, numa caçada por comida, ele se alimenta do cérebro de Perry, tem acesso as suas memórias e com isso passa a se interessar por Julie, a garota que povoava muitos de seus pensamentos. Perry protegia Julie com unhas e dentes e R. passa a ter essa vontade também e o faz.
Aos poucos Julie abaixa a guarda e percebe que R. não pediu para ser o que é, que como ela, ele procura apenas se manter vivo e começam uma estranha relação de cumplicidade e amizade, abalando as duas sociedades envolvidas.

Muitas vezes, durante a leitura, largava o livro pensativa. Nunca tinha lido nada assim sobre zumbis, o autor elevou o zumbi a outro patamar. É um livro muito reflexivo, cheio de mensagens nas entrelinhas e te prende até o final.
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Cinthia Emerich 14/01/2013

Leitura leve e divertida
A primeira coisa que posso dizer e que serve como alerta é: NÃO LEVE ESTE LIVRO A SÉRIO!

Não leve, sério mesmo, a graça do livro reside no fato de que nem ele próprio se leva a sério. As ironias, brincadeiras, referências, nada disso é para se levar a sério demais. Logo que me interessei pelo livro e fui procurar resenhas, me deparei com várias pessoas comentando – revoltadas – que onde já se viu, um livro que coloca os zumbis como seres com sentimentos, que isso não existe, que é a "crepuscularização" dos zumbis e bla bla bla.

Eu até entenderia o ponto de vista se fosse este o caso, se o livro fosse um romance sério, mas obviamente não é. Quem lê o livro já percebe logo que cara que a trama toda pende mais para o sarcasmo, o lado cômico, a ironia, do que para algo realmente sério. No máximo aborda uma ou outra questão de um ângulo que nunca tentamos analisar antes, mas apenas isso.

O livro já começa fora do habitual, pois conta a história do ponto de vista dos Zumbis e não dos Humanos (ou Vivos, como eles os chamam). São contadas coisas que nunca paramos para pensar, como por exemplo, como os Zumbis se organizam, onde vivem, como se reúnem para caçar, o que pensam, porque não conseguem se comunicar, o sexo dos zumbis, etc etc etc.

O mais interessante é o motivo pelo qual eles comem o cérebro, já que a carne humana é ingerida pela “fome” peculiar ao seu modo de existir. No caso, o cérebro é como se fosse um tipo de iguaria mais rara, que dá flashes de memórias do dono a quem o consome.

Como os Zumbis há muito já não se lembram de suas vidas anteriores à transformação, se apegam a este tipo de sensação adquirida ao comer os cérebros.

Além de se organizarem para as caçadas aos humanos, alguns ainda levam restos de “comida” para os que não saem para caçar e eles se dividem em basicamente dois tipos: os Ossudos e os Carnudos.

A História começa com um Zumbi chamado R que é o nosso protagonista. Logo de início já percebemos que ele é um pouco diferente dos outros, ele pensa – e por que não dizer, filosofa – muito mais do que os outros Mortos (e quem sabe alguns Vivos que conhecemos por aí). Entre pensamentos e explicações, começamos a entrar na ação de toda a trama, que nos leva ao encontro dele com uma jovem chamada Julie. A partir deste momento, certos acontecimentos irão mudar para sempre a história dessa humanidade.

Vale ressaltar novamente que o livro não é um romance meloso, que tem outras coisas a serem abordadas, além do simples romance entre o zumbi e a humana, inclusive saber até que ponto o sentimento despertado nele por ela é dele mesmo ou de outra pessoa.
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