Resenhas - O Som e a Fúria

Beatriz3164 07/01/2022

História bonita mas não para esse momento
Eu demorei um tanto pra ler esse livro porque eu sabia que não teria o que eu gosto e o que eu sou acostumada a ler, mas dei uma chance, pois, todos os livros merecem.
A história vai falar sobre uma família chamada Compson e o primeiro capítulo é complicado de se ler porque é na visão do Benjamin que é um deficiente mental com 33 anos, ele não fala nem gesticula, só chora e grunhe, as pessoas que moram com ele tentam ajudar mas algumas pessoas usam ele como desculpa quando faz algo, "pergunta ao benjy" só que não tem como saber.
Após alguns acontecimentos, os personagens ficam irritados e agressivos com tudo ao redor que isso me deu dor de cabeça.
O livro é dividido em quatro capítulos gigantes, então, se você lê por capítulo, esse livro não é pra você.

Italo 04/01/2022

Bem mais fácil do que se dá a entender. Certamente tem muitas coisas legais: as experimentações, o turbilhão de pensamentos na parte dois que lembra Joyce e Woolf, a parte quatro muito bem escrita etc. Porém, tudo isso não é o bastante para ser melhor que "Luz em agosto" ou "Absalão, Absalão!".

Bual 31/12/2021

O tempo é desgraça do homem
Sobre?
Concordo com o Sartre: é um livro sobre o tempo, e como ele surrupiou o honra da familia Compson. Onde o passado é motivo de orgulho, o presente é decadência e o único futuro possível, invisível para as personagens, é a desgraça e o fim da estirpe.

O que mais?
Tem assuntos bem pesados, como incesto e suicídio; tem questões racistas; se passa numa cidade fictícia do sul dos Estados Unidos pós Guerra de Secessão; mas tem beleza também, principalmente o segundo capítulo; e tem um dos maiores [*****] da ficção: Jason Compson.

O que eu achei?
Apesar da dificuldade, o livro se conta, se preenche e se paga no decorrer dos capítulos. Se você conseguir atravessar o primeiro, mesmo que arranhado, você será recompensado.

Andréia 16/12/2021

Muito bom!
Pra mim foi um desafio ler esse livro, na verdade, as primeiras duas partes. A primeira delas são os pensamentos aleatórios que passam da cabeça de Benji, um deficiente mental, então, assim como a percepção do mundo dele é alterada, seus pensamentos também são confusos e alterados, o que no meu ponto de vista, foi genial da parte do autor.
O segundo trecho, que pra mim também foi difícil, passa-se a perspectiva de vida e pensamentos de Quentin, que é um suicida, o que pra mim foi complicado demais, "ver" a cena do último dia de vida de alguém se desenrolando, sem ninguém perceber o que estava acontecendo, mas como já falei antes, outra sacada de mestre do autor.
As ultimas partes são para juntar os fragmentos das duas primeiras partes e você entender toda a história, que é de um família com graves problemas, uma família que está se auto destruindo com o passar do tempo.
É um livro difícil de ler, na minha opinião, porém, que vale cada minuto de leitura.

gabrieus 08/12/2021

Genial!
Nem me lembro a última vez que um livro me absorveu tanto. Acho que é a família mas complicada que já vi. Todo mundo tem problema e ninguém se entende, o livro acaba e ninguém se entende. Aliás, o livro acaba e a gente fica se perguntando o que de fato aconteceu e só é esclarecido no Apêndice do autor no final do livro escrito anos depois da publicação. É um livro maravilhoso, uma das 3 melhores leituras de 2021 até aqui, mas esteja preparado pra bater cabeça e tentar entender o que rolou.

Luciana 14/11/2021

Único
Quando iniciei a leitura de "Som e a Fúria" não tinha lido nada a respeito...simplesmente peguei o livro e comecei a ler. E posso dizer uoouuu pera aí, o quê é isso!? Tive que parar e pesquisar e só então saber que se tratava de um início com fluxo de consciência de um cara com retardo mental. Preciso dizer mais alguma coisa? Foi o suficiente pra continuar a leitura mas por mts vezes pensar em desistir. Não pode ser, esse livro não é para minha cabeça. O desafio me conquistou e posso dizer valeu a pena. Maravilhoso e único. RELEITURA necessária.

"...o tempo morre sempre que é medido em estalidos por pequenas engrenagens; é só quando o relógio para que o tempo vive"(p.88)

Agora penso: será que estou preparada para Ulysses de James Joyce.

Monica.Fusco 12/11/2021

O som e a fúria
Com certeza o livro mais difícil que já li. Requer muita atenção, e uma história de uma família bem intrigante.

João Oliveira 06/11/2021

Uma viagem pela consciência
Uma experiência única e interessante. Ler Som e Fúria é se descontruir da narrativa tradicional, onde o autor brinca com o passado, presente e futuro para contar a vida de uma família quebrada em todos os sentidos. O começo, nada convencional, contado do ponto de vista de uma pessoa com deficiência intelectual é o que nos prende a essa história que, aos poucos, vamos desvendando e ficando fascinados. Se é um livro que eu recomendo? Sem dúvida! Toda e qualquer narrativa que nos tira da zona de conforto e nos desafia enquanto leitores merecem nossa atenção!

beatriz 05/11/2021

AAAAAAAAA
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA





o que foi esse livro ....

Holly 05/11/2021

Muito bom
Foi uma experiência de leitura única, cada narrador faz a gente conhecer uma forma de escrita diferente. É sensacional e não é um bicho de 7 cabeças como muita gente fala, recomendo!

Juju 18/10/2021

Um ódio que virou amor
Peguei esse livro sem ter nenhum conhecimento sobre nada, nem sinopse li. Talvez por isso no início eu odiei com todas as minhas forças, estava achando o pior livro que já li, mas sou teimosa e iria até o final. Achava ele prepotente, desnecessariamente complicado, ahh que tola eu fui. Esse sentimento foi mudando, foi virando encanto, e quando terminei estava absorta e apaixonada, já terminei recomeçando e precisei reler imediatamente (o que eu recomendo fortemente que seja feito porque só assim eu consegui entender de fato). Ao contrário do que eu achei a complexidade dele é rica e justificada e foi uma das melhores leituras que já fiz.

Paula.Juca 01/10/2021

Achei técnico demais...
Demora engrenar na leitura, só que quando a leitura flui você percebe que deixou passar muita coisa. Eu terminei a última página com a sensação que várias peças do quebra cabeça não se encaixou. Com certeza vou ter que voltar e ler as duas primeiras partes que são o cerne de todo enredo, mas uma foi escrita por um homem de 33 anos e uma mente de 5 Benjy, que tinha um certo nível severo de altismo em que seus pensamentos são confusos sem nexo algum e a segunda parte é narrado por Quentin um dos irmãos que tem uma mente presa ao que é politicamente correto e pensamentos mórbidos (outra mente confusa) é com certeza um livro que exige muita atenção e força de vontade do leitor

Rafa 09/09/2021

Grandioso
Abusando da técnica do fluxo de consciência, o autor exprime a decadência de toda uma família. A leitura realmente é desafiadora, mas, após as 30 páginas iniciais, vc passa a entender o estilo adotado (dica: não tente compreender o enredo logo no início, pois tudo vai se encaixando). Vale dizer que, a escrita utilizada é crucial para nos colocar na mente de cada um dos personagens. O final tinha tudo pra ser épico, mas decepcionou.

Ricardo.Borges 07/09/2021

Estilhaçado e embaralhado
É assim que Jean-Paul Sartre inicia seu prólogo sobre o livro. O apêndice ajuda a ?ligar os pontos?, mas, durante a leitura, todo o contexto temporal é por conta do mergulho na leitura, que traz várias histórias paralelas que parecem se interligar, mas cujos personagens aparentam ser independentes.

Ariel.SimAes 15/08/2021

A mente em seu estado mais caótico
Esse livro não se resume apenas à sua história, a forma como ela é contada é o seu grande diferencial.
O fluxo de pensamento é o grande responsável por isso. Nessa forma de narrativa temos acesso direto à mente das personagens e tudo que passa nela. Esse livro é extremamente desafiador nos dois primeiros capítulos, já que o primeiro é contado pelo ponto de vista de Benjy, que é deficiente mental. Por isso somos levados de um lado para o outro, ja que nem ele consegue compreender o que passa a sua volta. Conseguimos vislumbrar algumas situações, mas nem de perto o todo.
O segundo capítulo nos leva a mente de Quentin, no dia do seu suicídio. Dessa vez temos uma mente forrada de culpa e remorso, no derradeiro momento de sua existência, suas ações não são explicadas pois tudo em sua mente já está consumado.
O terceiro capítulo nos mostra Jason, um verdadeiro babaca, o único ?são?. Nesse capítulo começam as explicações da trama. O último é o único em terceira pessoa e junta todas as pontas soltas.
A leitura é, portanto, gradativamente mais fácil ao decorrer do livro e a história se revela uma obra-prima: roubos, traições, relações de ódio e amor? tudo o que um bom livro pede.