O som e a fúria

O som e a fúria William Faulkner




Resenhas - O Som e a Fúria


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Fernanda Melo 04/05/2022

Quebra cabeça literário
Favorito pra mim é aquele tipo de livro que eu gostaria de ler sempre, que me toca de alguma forma, enfim, estou fazendo a introdução porque esse livro não seria um favorito que eu gostaria de ler mais por todo o "trabalho" que ele me deu, no fim, é muito recompensador e recomendo ler tendo outra pessoa com quem possa conversar sobre a leitura, ajuda muito.
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Henrique 16/07/2015

resenha completa:
https://www.youtube.com/watch?v=BXveZlqvtPA

não deixem de assistir! e o mais importante: não deixem de LER ;)
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Ana Saka 27/07/2015

É um desafio, mas compensador
Este livro é um grande quebra-cabeças cujas peças são dadas aos poucos. Ele começa com um doente mental contando a história, e segui um conselho que dizia que devemos lê-lo com atenção, mas fiz um acréscimo por minha conta: no primeiro capítulo, ia anotando os nomes que surgiam e tentava descobrir pelos contexto e diálogos o papel de cada personagem na trama. Ao descobrir, anotava ao lado do nome, isso facilitou bastante. O segundo capítulo também é complexo, pois é narrado por um personagem perturbado. Já os dois últimos capítulos preenchem as lacunas deixadas pelos capítulos anteriores. É um livro que exige dedicação, mas compensa o esforço. Ao terminar 'O som e a fúria', entendi porque algumas obras sobrevivem ao tempo.
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Oz 06/12/2017

“Vou começar essa resenha como começa a primeira parte do livro.” disse o resenhista.

“Tudo bem.” disse o leitor.

“Mas talvez não seja muito agradável.” disse o resenhista.

“A gente tenta.” disse o leitor.

O teclado se aproximou do dedo e depois palavras apareceram na tela. EU DISSE QUE ERA UM BOM LIVRO, DISSE O ESCRITOR. OUVI PENSAMENTOS DE UM LOUCO. COLOQUEI UM PONTO FINAL NA FRASE. FIQUEI OLHANDO PARA A TELA E O COMPUTADOR TINHA CHEIRO DE BOLO QUEIMADO. Parei de escrever.

“Será que vai ficar mais fácil de entender?” disse o leitor.

“Talvez. Mas o começo é assim mesmo, um acúmulo de atos e descrições de sentidos, o que se passa na cabeça do tal do doido do Benjamin Compson” disse o resenhista.

“Interessante!” disse o leitor.

Então eu cheguei na segunda parte e decidi clarear um pouco as coisas (não muito) porque agora eu escrevo igual à mente atordoada de Quentin Compson. As coisas começam a fazer um pouco mais de sentido aqui, embora, agora, eu apresente a você, leitor, um fluxo de consciência desse jovem, cuja chance de ir estudar em Harvard poderia marcar uma reviravolta no destino não muito promissor dos personagens desse romance. Apesar da grande oportunidade, Quentin não consegue se livrar da marca da ruína de toda sua família ESSE É UM LIVRO EM QUE OS 3 PRIMEIROS CAPÍTULOS APRESENTAM A VOZ DE UM DOS IRMÃOS COMPSON – BENJAMIN, QUENTIN E JASON – SENDO QUE O NÍVEL DE CLAREZA NA FORMA DOS CAPÍTULOS VAI AUMENTANDO PROGRESSIVAMENTE E, AOS POUCOS, VAMOS ENTENDENDO O QUE ACONTECEU NA VIDA DESSES PERSONAGENS, vivendo perturbado pela perda da honra de sua irmã, Candance (Caddy). Percebi que o próprio Quentin nutre um certo tipo de amor incestuoso em relação à irmã, sendo mais um dos motivos que o leva
a tomar certa decisão
fatal.

Como uma nuvem que se dissipa no horizonte, finalmente entro na terceira parte do livro, onde mergulhamos na cabeça de Jason Compson. É só a partir daqui que a voz do narrador ganha “racionalidade” e linearidade para os acontecimentos que vão sendo narrados. “Ufa! É uma espécie de alívio!”, você, leitor, deve estar pensando, certo? Pois deixe de ser mesquinho e intelectualmente vagaroso, pois eu não tenho paciência com esse tipo de gente. Com certeza, eu não deveria perder meu tempo para escrever uma resenha tola que mastigue pedaço por pedaço um livro complexo a ser resumido em um ou dois parágrafos, como se fosse um invólucro de uma história banal. Pois Jason pensa assim e, do alto de seu preconceito, rancor e avareza, vai narrando seu ódio por todos ao seu redor. Como filho caçula, não recebeu nenhuma oportunidade de ascender na vida, ao contrário de Caddy, que casou com um banqueiro, e de Quentin, cujos estudos em Harvard foram financiados pelos pais. Mas ele haveria de se aproveitar dos outros, como você, leitor preguiçoso, poderá vir a descobrir se, por um acaso da vida, conseguir chegar até essa altura do livro.

Enfim, estamos na parte final do livro (ou pré-final, pois ainda há uma espécie de apêndice, resumindo a vida dos personagens) e da resenha. Antes de mais nada, peço desculpas pela boçalidade do início deste texto, pela confusão que veio logo a seguir e, finalmente, pelos insultos do parágrafo anterior. Tudo não passou de uma brincadeira para tentar mostrar o que você irá encontrar quando iniciar a leitura dessa obra de Faulkner. Agora, do alto da minha lucidez de resenhista imparcial e respeitoso, como um frio narrador em terceira pessoa, posso concluir essa rápida análise maluca de “O Som e a Fúria” com uma recomendação não menos do que empolgada para que você leia essa obra única. Não se engane quanto à dificuldade da forma, pois vale a pena transpor esse obstáculo (se é que pode ser chamado assim) e imergir em uma história da decadência de uma família sulista tradicional dos Estados Unidos, com nuances brilhantes das mentes de personagens fortes e únicos.

Apêndice da resenha:

E quanto aos demais personagens, os negros, empregados da família Compson? Eles não deveriam ser mencionados nesta resenha?

Sim. “Eles resistiram”.

Meu site de resenhas: www.26letrasresenhas.wordpress.com
Rodrigo1001 06/12/2017minha estante
Uma bela resenha Faulkneriana!


Oz 06/12/2017minha estante
Ao menos tentei! hahaha!


Salomão N. 23/12/2017minha estante
Linda resenha. *-*




Rafa 27/05/2022

'O homem passa a vida lutando contra o tempo e o tempo o corrói como um ácido, arranca-o de si mesmo e o impede de realizar o humano. Tudo é absurdo: "A vida (...) é uma história cheia de som e fúria, contada por um idiota e que não significa nada".'

(Macbeth)
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Walter.ARF 29/12/2022

Fantástico
É um dos melhores livros que já li na vida. A visão de cada uma das personagens e suas diferentes vozes trazidas com a maior originalidade que já vi.
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13/06/2022

Tecnicamente impecável. A história, no entanto...
Talvez eu tenha ido com muitas expectativas devido a todo o burburinho em torno deste livro. É, de fato, uma obra prima. A composição, a estruturação da narrativa é fantástica. Algo revolucionário à época e que justifica todo o sucesso e o prêmio Nobel que recebeu.
A perspectiva que tive, no entanto, é que essa é a única causa pela qual o livro se tornou um clássico. Obviamente, é mais que suficiente. Mas, no que diz respeito à história em si, eu senti falta de algo mais. Não existe uma finalidade ou uma justificativa. É só uma história, ponto.
Inclusive, me incomodou um bocado saber que o apêndice do livro foi incluído 16 anos após a publicação original. Me incomoda pois, não havendo o apêndice, fica muita coisa incompleta. Não no que diz respeito à compreensão, mas a fatos mesmo, que só são relatados ali, no apêndice.
Repito: tecnicamente, não há o que dizer. É um espetáculo! Mas, quanto à história... Senti uma grande frustração.
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Perolitzzz 15/05/2018

Que Livro Incrível!
A leitura desse clássico foi uma experiência bem particular; acho que nunca havia lido algo assim antes. É sério.

O primeiro capítulo é o desafio maior. Li a primeira vez com uma atenção detalhista quase neurótica mas, foi qdo o reli com a mesma fluidez do fluxo da Narrativa, bem solta e sem procurar sentido, é q a história começou a tomar forma.

Depois do 2° capítulo, a trama foi ganhando corpo pq todos os fragmentos desconexos de informações começaram a se encaixar uns nos outros capítulo após capítulo.

Sem querer dar Spoiler mas... pros estudantes de Psicologia e interessados por Psicanálise, esse livro (eu acho) mostra num dos personagens o perfeito espectro da "Perversão" no sentido freudiano da palavra. Pra ter mais certeza, só numa releitura.

Resumindo: fui arrebatada por essa obra.
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marcelo.batista.1428 26/05/2018

Segundo livro em seguido que quando chego ao final vem a vontade de voltar ao início e tentar ligar pontos que ficaram soltos. Na minha edição há um apêndice do tradutor: "... o leitor só recebe as informações necessárias para compreender boa parte do que lhe é apresentado bem depois das passagens que elas finalmente esclarecem, ..."; portanto, acho que não foi só comigo rs. Gostei bastante da parte em que o narrador é Benjy, uma personagem com retardo mental, é sempre bom enxergar com olhos diferentes.
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Raquel.Santos 05/06/2022

Gostei, mas esperava mais
Há muito tempo eu queria ler esse livro, então acho que a expectativa foi grande.
Dei 4 estrelas por causa do segundo capítulo, narrativa do Quentin, achei extremamente frustrante, muita coisa só seria possível entender tendo lido o livro todo.
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Juci 08/02/2021

Efeméridas são insetos que vivem como ninfas aquáticas até a fase adulta, quando ganham asas, alçam voo e morrem ao entardecer. Em O som e a fúria, romance do norte-americano Faulkner, acompanhamos o entardecer dos Compsons, a atual geração de uma antiga família escravocrata do sul, que como às efeméridas, perderam todo o glamour em seu longo voo pelo século XIX e se aproximam vertiginosamente do ocaso, que trará à eles decadência e aniquilamento.⁣

Dividido em quarto partes, Faulkner abre em cada seção janelas que revelam a consciência dos personagens. Mostra-nos a particular percepção de Benjy, um homem diagnosticado com um retardo mental grave e que perdeu, devido ao desequilíbrio financeiro dos pais, o seu espaço favorito: o amplo campo que circunda a casa, vendido para custear os estudos de seu irmão Quentin em Harvard. Também nos revela Quentin e Jason, outro irmão, ambos com vozes extremamente singulares no romance. E por fim, Faulkner narra na quarta parte a perspectiva de Dilsey, a empregada negra dos Compsons, que fornece as últimas pistas que faltam para que o leitor decifre o romance.⁣

Em O som e a fúria não há um fluxo contínuo de acontecimentos e tampouco há uma progressão temporal ordenada. A trama, em que o passado e o presente se misturam, é marcada pelo eterno devir. Aliás, essa questão do devir é extremamente presente na parte de Quentin, que quebra o relógio para interromper o tempo que marcaria o seu último dia de existência. ⁣Nesse livro em que nada e ao mesmo tempo tudo acontece, o que mais me saltou aos olhos foi a escrita belíssima do autor, que descreve o melodramático declínio dos Compsons com “aquela espécie de delicadeza gigantesca com que um elefante pega um amendoim” (palavras de Faulkner, rs).
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Carina 01/03/2021

o som e a fúria com certeza não é uma leitura fácil. me pego sem saber dizer se gosto ou não do livro, uma vez que a narrativa (por meio de fluxos de consciência) tornam a experiência do leitor exaustiva por quase metade do livro com os primeiros dois narradores. a partir da metade, a narrativa se divide entre a voz de um personagem (odioso, diga-se de passagem) e o último capítulo com um narrador onipresente. por fim, há um apêndice acrescentado pelo autor anos após a publicação com o que se deu da vida das personagens (que não sei se contribui ou é dispensável).
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Linhares 20/04/2021

O livro é uma experiência e tanto, um verdadeiro quebra-cabeças que vai se montando no decorrer da leitura. Mas recomendo só para leitores experientes, as duas primeiras partes são um pouco "indigestas" e a leitura não flui. Pretendo ler mais títulos do autor em breve.
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abibliotecadamica 15/01/2023

Excelente.
É preciso persistir e não se deixar vencer pela confusão inicial causada pelo primeiro capítulo deste livro maravilhoso. Com 78 páginas, o capítulo inicial é narrado através do fluxo de consciência de uma pessoa com deficiência cognitiva, o que torna o início um tanto incompreensível. Mas a partir do segundo capítulo a leitura começa a fluir de uma maneira magnífica, e todo o esforço para superar o início do livro é recompensado. A minha sugestão é a leitura do livro inteiro e, após o término, uma nova leitura do primeiro capítulo.
"O Som e a Fúria" é um clássico da literatura norte-americana que nos apresenta a decadência econômica e moral dos Compson, uma família aristocrática do sul dos Estados Unidos, através de uma narrativa não linear e saltos temporais. Dividido em 4 partes, narradas por personagens diferentes (sendo a última por um narrador indireto, o próprio Faulkner), todas são interligadas e vão formando o sentido da trama a cada elemento novo que é acrescentado à história. É uma obra pesada, desafiadora, cheia de personagens detestáveis, racismo, preconceito e misogenia. Quem estiver disposto a ler, deve se preparar para sentir raiva, ódio e indignação. Mas, sem dúvida, um livro que vale todo o esforço e a raiva sentida, pois te recompensa infinitamente com uma narrativa brilhante.
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arthur966 31/05/2021

então ben começou a uivar outra vez, um som desesperançado e prolongado. não era nada. apenas um som. era como se todo o tempo e a injustiça e a dor se tornassem audíveis por um momento graças a uma conjunção dos planetas.

o equivalente literário a bater o cérebro no liquidificador.
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