O som e a fúria

O som e a fúria William Faulkner




Resenhas - O Som e a Fúria


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Monaliza20 12/05/2022

Uma das melhores leituras que já fiz
Não apenas a história, mas também a forma como ela é contada e todos os personagens, são os ingredientes que fazem com que O Som e a Fúria seja inesquecível. Faulkner se tornou, de vez, o meu autor predileto. Obrigada por tudo, Faulkner!
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Sessim Jorge 05/12/2022

Espetacular.
Simplesmente magnífico. Faulkner é único e nesse livro é fácil entender o motivo. Me emocionei várias vezes. Esse livro vai deixar muita saudade.
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Gadi 14/05/2022

Um diamante da literatura !
Li duas vezes. E na segunda vez eu vi a grandiosidade artística e inovadora do estilo Faulkner. É um dos meus escritores favorito justamente pela personalidade de escrita.
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Bruna 16/04/2020

Leitura difícil, mas que vale a pena.
A qualidade do texto é indiscutível. Não é fácil acompanhar a narração do Faulkner, mas a história é muito bem contada e, mesmo sendo difícil, tende-se a ser terminada, por ser uma ótima narrativa.
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Corquiola 19/03/2023

?
Tem um porque deste livro ser considerado um clássico e Faulkner um gênio, e entendi o porque, passando os capítulos e tendo a sensação de que cada um deles foi escrito por alguém diferente; percebi quando lia e procurava as "migalhas" pelo caminho e quando ao juntar as peças desse quebra cabeça, partes da história ia sendo revelada para que a surpresa e muitas vezes a indignação tomassem conta de mim.
Essa leitura além de prazerosa foi muito enriquecedora, pois retrata toda uma época, seus costumes e absurdos, além de vermos estas personagens percorrendo caminhos tortuosos da decadência de toda uma família em uma trama prá lá de envolvente!
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Valéria 01/09/2020

O romper de barreiras
A escrita de Faulkner é complexa, desestruturada, caótica, confundindo tempos e embaralhando personagens inseridos num mundo raivoso e violento, que grita por silêncio. Seu desencanto pode ser apreendido em cada linha que rompe com a linearidade de contextos enraizados. E com este jogo entre o real e o aparente, ele nos permite concluir sobre temas abstratos como o tempo, a existência, o trabalho, quem somos, a maneira como vivemos e a angústia da certeza da completa ausência de controle sobre nós e o mundo.

O Som e a Fúria é como a barreira do som, que uma vez rompida, não há mais estrondos - provocados pela fúria das ondas a se achatar -, pois, embora as frentes de ondas continuem a se propagar, elas vão ficando para trás deixando tudo silencioso. É sem dúvida um dos livros mais densos que já li e é maravilhoso.

"Até o som parecia falhar neste ar, como se o ar estivesse gasto de tanto carregar sons."
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Luiz Felipe 29/12/2020

100% desafiador
O som e a fúria conta a história do declínio de uma família aristocrática do sul dos Estados Unidos, e até aí tudo bem. A obra traz a perspectiva de datas diferentes da vida dessa família, sendo contada através do olhar de 3 personagens diferentes nos 3 primeiros capítulos, em fluxo de consciências, e, no quarto capítulo, narrada em terceira pessoa. O primeiro fluxo de consciência da obra é de um personagem que possui problemas cognitivos e, desse modo, mistura memórias de 3 diferentes ocasiões da vida da família Compson, pois a mente dele não consegue criar um fio condutor narrativo que seja claro ao leitor, existindo pequenas particularidades na formatação do texto e nos personagens secundários capazes de especificar a época que está sendo pensada por ele. No mais, existe personagem que muda de nome, e também repetições de nomes que deixam tudo ainda mais confuso e interessante. Depois de buscar muita coisa na internet eu consegui entender um pouco a obra, que é no final das contas sobre a decadência dessa família, além de trazer outros termas como a deficiência mental, a (des)valorização do ideal de pureza/virgindade feminina, racismo/escravidão, etc. Vale muito a pena a leitura e depois de vencer o primeiro capítulo o resto continua sendo muito complexo, porém interessante.
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Nilton 01/01/2021

O SOM E A FU?RIA
?O pai disse que o homem e? o somato?rio de suas desgrac?as. A gente fica achando que um dia as desgrac?as se cansam, mas e? o tempo que e? a sua desgrac?a (...)? (p. 108).
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Castrac?a?o, suici?dio, pedofilia, amores incestuosos, roubo, o?dio, fu?ria, questo?es como inclusa?o de pessoas com deficie?ncia e racismo, enfim, temas perfeitos para uma trama folhetinesca. No entanto, na?o e? a histo?ria so? que nos envolve neste livro, mas o estilo do autor. Foi um dos livros, dos quais ja? me aventurei, mais difi?ceis de ler. Isso na?o significa que na?o tenha me instigado. Ao contra?rio, cada linha da construc?a?o feita por Faulkner me levou a ler mais. E mais. E mais!
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A inspirac?a?o do autor e? a frase da pec?a #Machbeth, de #Shakespeare, ?A vida e? uma histo?ria cheia de som e fu?ria, contada por um idiota e que na?o significa nada.?
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A decadente fami?lia estadunidense, os Compson, apresentada por Faulkner, pertence ao ini?cio do se?culo XX. Tem quatro irma?os: Ben, Quentin, Jason e Caddy. Os tre?s rapazes sa?o os narradores dos tre?s primeiros capi?tulos. Caddy, a moc?a, permeia as tre?s narrativas. No entanto, o golpe principal que recebemos do texto e? o primeiro capi?tulo: sa?o 80 pa?ginas narradas por Ben, um rapaz que completa 33 anos no dia da narrativa. Ele tem deficie?ncia mental e na?o fala. Comunica-se apenas atrave?s de gritos e choro. O que lemos e? seu fluxo de conscie?ncia onde tudo se mistura: passado e presente. Desesperador! A histo?ria so? comec?a a se encaixar como um imenso quebra-cabec?a, onde as personalidades e cara?ter sa?o apresentados a? medida que o romance avanc?a. O exerci?cio que temos que fazer e? construir a histo?ria desmontada meticulosamente por Faulkner.
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Na e?poca em que escreveu (no entre guerras), o mundo na?o parecia ter um futuro, assim como o nosso. Isso evidencia-se no texto. O passado e? o refu?gio. E o passado e? a desgrac?a que os leva ate? aquele momento presente. O futuro existe, mas a esperanc?a esta? estilhac?ada como o pro?prio texto de Faulkner. O romance exige a presenc?a integral do leitor nesta experie?ncia fanta?stica.
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#OSomEAFu?ria #WilliamFaulkner #Literatura
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21º livro lido
11/09/2020
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Lucas.Sampaio 18/01/2024

É um livro que impõe medo, esse monumento literário.
É um livro que impõe medo, esse monumento literário.

Eu sempre tive contato com o booktube, fui crescendo junto da internet, e quando meu gosto literário foi aflorando e já na adolescência eu fui me desafiando com leituras cada vez mais complexas, vários canais disponíveis no YouTube citavam esse livro (junto ao Ulysses do James Joyce) como uma leitura quase impossível, um texto que só podia ser adentrado por iniciados, que sem uma caderninho e um lápis você nunca ia conseguir compreender o que estava acontecendo, ao que digo: bobagem.

Essa foi uma das experiências mais interessantes, divertidas e instigantes que tive com literatura a muito tempo (e afirmo, esse é o melhor livro que já li nesses últimos 5 anos - pelo menos).
A primeira parte desse romance é narrado pelo Benjy (Benjamin), um homem de 30 anos que possui algum atraso mental que não é especificado durante a narrativa, mas que faz com que ele tenha uma mentalidade próxima a uma criança de 3. Toda sua narrativa é fractal, com pulos temporais, para a infância das personagens, junto a episódios que aconteceram apenas em suas vidas adultas, mas que o Benjy conta tudo em uma amálgama, que eu juro, vai fazer sentido lá na frente, e até no próprio momento da leitura, muita coisa já pode ser intuida e interpretada.
Na segunda parte do texto, entramos na cabeça de um homem incestuosa, frustrado com a vida que está levando e com um impeto suicída. Vivendo entre o presente e o passado, mas que rende os momentos mais lindos do romance, como por exemplo, o começo do seu capítulo: "Quando a sombra do caixilho apareceu na cortina era entre sete e oito horas, e portanto eu estava no tempo de novo, ouvindo o relógio. Era o relógio de meu avô, e quando o ganhei de meu pai ele disse Estou lhe dando o mausoléu de toda esperança e todo desejo; é extremamente provável que você o use para lograr o reducto absurdum de toda experiência humana, que será tão pouco adaptado às suas necessidades individuais quanto foi às dele e às do pai dele. Dou-lhe este relógio não para que você se lembre do tempo, mas para que você possa esquecê-lo por um momento de vez em quando e não gaste todo seu fôlego tentando conquistá-lo. Porque jamais se ganha batalha alguma, ele disse. Nenhuma batalha sequer é lutada. O campo revela ao homem apenas sua própria loucura e desespero, e a vitória é uma ilusão de filósofos e néscios."

Daí em diante a narrativa fica mais fácil, mas não mais leve, com o capítulo no racista Jason, que é escrito quase que de maneira "normal", apesar de seus devaneios, frustrações, e tentativa de justificativa dos seus piores atos (é muito incômodo de ler), e por fim, um capítulo em 3° pessoa, com leitura facilima que arremata tudo.

É uma narrativa pesada apesar de simples, em que uma família decadente vive à sombra de um passado glorioso. Com personagens femininas que apesar de não serem as narradoras principais são o ponto chave de toda narrativa, principalmente a Caddy, personagem forte, maravilhosa e cheia de nuances.

Leia esse livro sem medo. É uma obra-prima. Um quebra cabeça encantador. Me arrependo de não ter lido antes.
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Saádia 28/05/2021

Um livro para ler aos poucos
Não é exagero quando dizem que esse livro é difícil! A leitura é um grande desafio e não é para amadores. No início, tem que ter bastante força de vontade para entender o que não se entende? é voltar, parar, refletir. Cansa, mas compensa! Na metade do livro já há uma grande vontade de seguir em frente e chegar até o final.
Sem dúvidas, um livro é único e especial, retratando duras realidades sobre diferentes perspectivas.
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gbrlafonso 20/02/2024

A vitória é uma ilusão de filósofos e néscios
Um livro que é tido por muitos como difícil de ler. Eu prefiro pensar que é um grande quebra-cabeças que vale muito a pena no final. Suas páginas retratam a decadência de uma familia aristocrática dos Estados Unidos por 4 pontos de vistas diferentes. Cada ponto de vista é muito singular, te inundando em fluxos de consciência, memórias e sensações que cada um vivenciou e vivencia durante o decorrer da história.

A grandeza deste livro está em montar o quebra-cabeça, pescar as sutilezas da história e apreciar o quão bem escrito ele foi. Não é fácil, e será ainda mais difícil se você não tiver o hábito de leitura, mas a recompensa é muito singular.

Se tornou um dos meus livros favoritos da vida. Uma experiência pesada, marcante, que te faz refletir muito tempo depois de finalizar a leitura.
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NickMiyo 23/07/2023

Simples mas não.
Tudo que eu via e ouvia sobre Faulkner era a respeito de sua audácia narrativa e complexidade, e isso se confirma.
Os dois primeiros capítulos são propositalmente caóticos, palavras e acontecimentos jogados mas que com o tempo vão se juntando e fazem sentido.
E para a minha surpresa eu me diverti bastante lendo, digo de ficar engajado porque essa história é muito densa e triste e de fato com muita fúria.
Num escopo generalizado é só uma familia quebrada, mas a narrativa é tão engenhosa e esperta que conta uma história simples com um jeito magistral.
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Ve Domingues 31/07/2021

Que livro intenso! Foi um desafio chegar ao final, mas é um prazer enorme. Faulkner é um escritor muito habilidoso, capaz de te prender mesmo na adversidade. E os materiais extras também são fascinantes.
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Paula.Juca 01/10/2021

Achei técnico demais...
Demora engrenar na leitura, só que quando a leitura flui você percebe que deixou passar muita coisa. Eu terminei a última página com a sensação que várias peças do quebra cabeça não se encaixou. Com certeza vou ter que voltar e ler as duas primeiras partes que são o cerne de todo enredo, mas uma foi escrita por um homem de 33 anos e uma mente de 5 Benjy, que tinha um certo nível severo de altismo em que seus pensamentos são confusos sem nexo algum e a segunda parte é narrado por Quentin um dos irmãos que tem uma mente presa ao que é politicamente correto e pensamentos mórbidos (outra mente confusa) é com certeza um livro que exige muita atenção e força de vontade do leitor
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Yuri.Selaro 20/07/2022

Um livro para ler diversas vezes
Terminei O Som e a Fúria e tenho certeza que é impossível absorver tudo o que o livro propõe em uma única leitura. Com certeza irei reler daqui um tempo, e tenho a impressão de que a cada leitura é possível penetrar uma nova camada dos personagens.

É uma leitura intensa, difícil nos primeiros dois capítulos, e muito interessante. Recomendo para aqueles que não temem um fluxo de consciência. Vale muito a pena!
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