O Corcunda de Notre-Dame

O Corcunda de Notre-Dame Victor Hugo




Resenhas - O Corcunda de Notre-Dame


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Roberta.Lara 01/08/2022

Crítica aos costumes.
Nessa obra de Victor Hugo vc lê e aceita que a vida é injusta mesmo. Alguns capítulos são bem descritivos e bem difíceis de ler, mas se você conseguir passar deles, vc vai ler uma história sensacional, mas se prepara pra passar raiva.
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davi2h 23/07/2022

Viva o romantismo!
Comecei subestimando o livro por ter diálogos que se estendiam demais, mas quando engajei na leitura vi que era uma obra muito mais voltada na egípcia do que no corcunda, tratando sobre diferentes formas de amor (uma pior que a outra) e dividindo espaço com outra personagem imposta como palco de todas ações, a Notre Dame, uma mãe tanto acolhedora quanto prepotente. Considero essa pérola do romantismo um dos meus livros favoritos agora principalmente pelo final do jeito que amo (trágico ?)
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Tico Menezes 20/07/2022

Victor Hugo e seu dom de nos fazer sofrer!
Que as histórias de Victor Hugo são repletas de tragédia, já sabemos. Mas aqui há toda uma construção para que o leitor não consiga escolher lados. São personagens dos quais queremos ler mais, saber mais, acompanhar por mais tempo. E quando chega a hora dos finais de cada um, sentimos por todos.

Quasímodo é um personagem complexo em sua simplicidade, os ciganos são oprimidos e têm razão em sua revolta, Esmeralda é uma figura trágica, corajosa e muito humana, Claude Frollo é uma representação fiel do extremista religioso hipócrita e Phoebus é um iludido.

Sob a sombra da clássica - e ESPETACULAR - animação da Disney, o livro se mostra obscuro, triste e representativo de uma época regida por homens ruins sem leis a seguir. É pesado, é importante, é uma pintura das bases religiosas da nossa sociedade que ainda tanto sofre do mal cometido em nome de Deus.
Um livro gigante em significado, que merece ser lido e compartilhado em rodas de conversa.
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Jaqueline 19/07/2022

"O sucesso das grandes realizações deve-se às vezes à sorte, outras vezes à astúcia."

É uma leitura difícil e que acabei levando muito tempo pra terminar. Nunca tinha lido nada do Victor Hugo e não fazia a menor ideia de como era, é tudo muito bem detalhado e tem muita descrição sobre arte e monumentos. Tem muitos personagens e achei difícil acompanhar isso porque aparecem vários nomes, vários ofícios e uma descrição da vida, das roupas e tudo que envolve cada um, além do contexto histórico. Isso torna a leitura mais difícil, só que mais envolvente também porque exige mais atenção e torna muito mais reais os personagens. É muito intenso como todos os sentimentos são retratados, como cada um age e como tudo gira em torno da igreja. É uma leitura angustiante e também por ter tudo isso, arrastasa e pensei em desistir várias vezes. É um livro muito interessante se você tiver paciência o suficiente pra terminar.
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Rafael.Brina 10/07/2022

Notre Dame e Paris bem detalhado
Foi o primeiro livro de Victor Hugo que li, e tipo no começo achei a história bem confusa e detalhista demais, sendo arrastada em alguns capítulos, que poderiam resumir em um parágrafo. Mas enfim foi uma história legal. Bom conhecer Paris do Século XV, e sobre o amor que o autor sentia sobre Notre Dame.
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Lua 10/07/2022

Então né...
Nossa que livro chato kkkkkk, não me entenda mal ele é bom, mas cara tinha horas que só queria deixar esse livro de lado e deixar pra lá.
Quando o Victor Hugo se foca na história é muito bom, mas quando ele começa a devanear sobre arquitetura era um porre (confesso que a discussão sobre a arquitetura da época ser regida pelo regime governamental foi bem interessante até). Tirando isso é tudo muito bom, os personagens tem profundidade, as implicações de tudo que passaram na vida, suas questões morais, a escrita dele é muito vivida (tem uma cena que é tão bem descrita que provavelmente vai ficar na minha mente até a morte)
Recomendo pra quem entende que vai ser um livro difícil e que vai demorar muito, pren no final vale muito a pena.


PS.: Disney tu me enganou
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Tiago 09/07/2022

Uma história de amor e tragédia
Se você assistiu ao filme da Disney, precisa saber que a história original de Victor Hugo é significativamente diferente.

Mais do que uma história de amor e tragédia, O corcunda de Notre Dame é um atestado histórico de uma Paris no fim do século XV.
A obra conta com capítulos inteiros dedicados a descrever a vida e principalmente a arquitetura da cidade (confesso que não são os capítulos mais empolgantes, talvez o sejam para um estudioso de arquitetura).
Li a edição Clássicos da Zahar que inclusive traz uma apresentação do tradutor, Jorge Bastos, e que ajuda bastante a entender esse aspecto mais histórico da obra.

De qualquer forma, esse é um típico clássico cheio de reviravoltas e surpresas, histórias de amor e tragédia. Vale a pena mesmo para quem acha que conhece a história mas nunca leu o livro.
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Thiago662 03/07/2022

"Miséria! É só o que conta, ser bonito por fora!"
Se espera o Corcunda e a Esmeralda da Disney, não vai encontrar. Ainda dá tempo de fugir.

Notre Dame de Paris ou O Corcunda de Notre Dame é um elogio a Idade Média, não como uma Idade das Trevas, mas como um período de grandes realizações, principalmente na arquitetura. Ler Victor Hugo é difícil. O autor é capaz de parar toda a história com longas digressões, como no Livro Três em que descreve minuciosamente a Igreja de Notre Dame de Paris e a cidade vista de suas torres. Uma longa sucessão ruas, rios, praças, limites que cansa o leitor. Esses trechos quase fazem desistir. Mas é preciso persistir!

O personagem principal, sem dúvida, é a Igreja. Mas entre Esmeralda e o Corcunda, o foco maior acaba sendo do Arquidiácono Claude Frollo. Há um sentimento estranho em relação a ele. Apesar dos seus atos é quase impossível não sentir um pouco de pena em relação aos seus sofrimentos. Então, questões como a do celibato e a maldade humana são brilhantemente tratadas. Do mesmo modo, conseguimos sentir a dor de Quasímodo, que é cruelmente tratado por todos. Esmeralda e sua paixão por Phoebus é das coisas mais irritantes hahahah

Mais uma obra de Hugo sobre as necessidades humanas.

E não, não esperava o final! Quem como Eu, tinha uma vaga lembrança do desenho, se surpreenderá como conseguiram fazer uma adaptação de uma história tão cruel e adulta em um desenho infantil. Mais um clássico na conta.
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Vitória 24/06/2022

Já tinham me avisado que esse livro ia ser completamente diferente do filme da Disney, e que não fosse esperando um miseráveis parte 2, mas nem todos esses avisos conseguiram tirar toda a decepção que tive com essa leitura. Não é um livro ruim, está muito longe disso, mas, já conhecendo o Victor, e justamente de um livro tão gigantesco dele, eu esperava algo que não encontrei aqui. Talvez tudo seja uma coisa relacionada às minhas expectativas, não sei.
Esperei muito tempo pra iniciar essa leitura. O filme do corcunda era um que eu adorava ver quando pequena e, exatamente pelo que as pessoas me falavam, eu não queria chegar nesse livro com o filme ainda fresco na minha cabeça, então ele ficou uns 3 anos parados na minha estante esperando pelo momento certo. Mas, depois de ter lido os miseráveis, não sei se esse momento certo poderia existir. E olhe que eu nem sei do que estou reclamando de fato. Esperava uma história cheia de drama, com críticas sociais fortes, páginas e mais páginas do Victor Hugo descrevendo algo completamente irrelevante pro enredo, personagens cativantes e ao mesmo tempo dúbios, viradas no enredo que aparecem do nada e a adoração e o ódio intensos que o autor parece nutrir pela igreja católica, e encontrei tudo isso aqui, mas parece que faltou um algo mais.
Essa história é triste até dizer basta, mas é uma tristeza diferente da que a gente encontra em os miseráveis. Cada personagem tem algo de bom e de ruim dentro de si, mesmo que em alguns a balança acabe pesando mais pra um lado. Acho que o personagem que mais me fascinou (e aqui falo de fascinação mesmo, não do personagem que mais me cativou) foi o Frollo. O cara é quase um psicopata em alguns momentos, mas é tão bem construído que eu acabei esperando por mais cenas em que ele estivesse em primeiro plano. O Quasímodo foi o motivo de grande parte das minhas lágrimas. A cena dele sendo coroado, que acontece logo nos primeiros capítulos, destroçou o meu coração. E nem preciso falar que, mais uma vez, Victor Hugo foi cirúrgico em todas as críticas que apresenta nesse livro. Marquei várias delas e tenho certeza que, assim como aconteceu com os miseráveis, ainda vou voltar muito a elas pra pensar.
Ao contrário do que aconteceu com Tolstoi, que em uma segunda leitura me entregou algo completamente diferente da primeira, sem deixar de me impressionar e cativar, acho que o Victor Hugo caiu um pouco na minha visão. Sei que o autor não tinha a intenção de fazer com esse livro o mesmo que fez com os miseráveis, até porque se o objetivo fosse esse o livro teria que ter centenas de páginas a mais, mas não consigo deixar essa decepção de lado. O cara ainda é um escritor incrível, tanto que mesmo sendo um clássico escrito há sei lá quantos anos, a leitura flui maravilhosamente bem. Apesar disso, como já deve ter ficado claro, esse está longe de ser um favorito. Acho que vou dar um tempo no Victor, preciso pensar muito no que li e no jeito que as obras desse homem me afetam antes de partir pro próximo dele. Sem falar que tenho que pensar bem em qual será esse próximo.
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Vitoria Caroline 20/06/2022

É uma historia muito bela e muito triste ao mesmo tempo.
Bem diferente do que eu me lembrava ser a historia em si do corcunda.
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Guilhermo del Toró 18/06/2022

O livro conta a história a partir da visão de vários personagens, o que faz despertar diversos sentimentos, e refletir sobre aspectos importantes da sociedade. Além disso, consta com várias discussões atuais, além de ser bem escrito
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Michelly 06/06/2022

A cicatriz de Notre-Dame, a corcunda de Paris
A princípio é complicado distinguir qual a melhor opção para a tradução do próprio título, uma vez que a opção "O corcunda de Notre-Dame", remete-se a Quasímodo, já "Notre-Dame de Paris? centraliza-se na própria Catedral. Em minha opinião, o título deveria fazer jus a própria Notre-Dame, personagem primordial, eixo de onde são construídas todas as relações, conflitos. Destacando todas as menções feitas pelo autor da importância de sua arquitetura, Notre-Dame é começo, meio e fim. Estrutura do romance, objeto da composição do conflito.

Ainda assim, penso que Quasímodo, com sua estrutura grande, suas deformações físicas e cicatrizes diversas, sejam, a um só tempo, a própria transfiguração da grande Igreja. Uma espécie, talvez, de analogia, alegoria, mesmo trágica metáfora. Diante de tantos despojos no qual a catedral se submeteu conforme a passagem do tempo, não me surpreende que esteja refletida a sua imagem na própria figura de Quasímodo. Talvez nisto encontre-se a genialidade de Victor Hugo, fazer de um objeto inanimado, animado. Isto que penso não parece estar tão distante da realidade, basta que compreendamos em algumas passagens que Quasímodo chega a ser pensado por Victor Hugo como parte de Notre Dame, coração da mesma. Em essência e a própria aparência.

Distante um pouco da figura do grotesco, da pessoa de Quasímodo; cenas, mais ou menos feito crônicas vão se desenrolando no decorrer da história. Sabemos que a narrativa é construída no séc. XV. O cotidiano, a cidade, personalidades diversas (clero, aristocratas, burgueses, mendicantes), são narrados com desenvoltura, não destituídos de sua natureza cruel, sádica, circunscrita a um estado de menoridade intelectual e moral. São essas figuras que, bem localizados em cenários e cenas diversas, são apresentados dentro de uma rede em que, aparentemente, a natureza humana toma sua forma. É, mais ou menos, nesse entorno de confusão que a história de formação cultural da Paris do séc. XV. se apresenta ao leitor. Cenários que, diante da opulência de referências, não sabemos mais identificar o que é real de ficcional.

São diversos os objetos, diversas as perspectivas a serem decifradas minuciosamente. De fato, o que Victor Hugo nos traz é um universo de questões. Não me surpreende a miríade de trabalhos sendo feitos, em diversos idiomas, cotidianamente, de suas obras. Aconselho imensamente a encarar o desafio dessa leitura como uma aventura. São vários os vaivéns. Diversos os personagens, inúmeros são os tormentos enfrentados, mesmo causados. Mas a história, como nos diz Benjamin, precisa ser passada contrapelo, e, este clássico de Victor Hugo, apesar de seus bons séculos de vida, não deixa a desejar em sua atemporalidade.
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Breno 28/05/2022

um clássico ótimo! o livro tem um começo muito bom e da metade pro final ele te prende de um jeito em que você não quer mais parar de ler.
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Joana.Darc 21/05/2022

ANÁTKH - necessidade ou fatalidade
Notre - Dame de Paris, esse primeiro titulo dado po Victor Hugo, faz todo o sentido, Paris e a igreja nesse livro não são meros panos de fundo para a história, são algo totalmente intrínsseco para o desenrolar da narrativa, a igreja muitas vezes parece mesmo ser um personagem e ter vida própria. Nela começa as fatalidades, é onde os personagens se encontram para a infelicidade e destruição da suas próprias vidas

Os personagems são muito reais, digo isso porque eu consegui sentir muito ódio por alguns, como Claude Frollo e o Phoebus e fui totalmente cativada pelo Quassímodo e a Esmeralda. Tem um trecho que define bem a beleza da relação entre eles: "Além disso, era comovente aquela proteção, vinda de um ser tão disforme, aplicada a um ser tão infeliz [...]. Duas misérias extremas da natureza e da sociedade que se descobriram e se entreajudavam.

Vale a pena vencer os capítulos totalmente descritivos, como Paris num sobrevoo, que são capítulos lindos, porém pedantes e cansativos, ainda mais para um leitor do século XXI, que mora no interior do Brasil, que o edifício mais bonito que pode ter visto é alguma igreja simples ou a prefeitura da cidade, fica difícil contemplar tudo o que o Victor se propõe a nos mostrar; os capítulos em a história acontece sem interrupção são totalmente imersíveis, belos e memoráveis.



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