Jane Eyre

Jane Eyre Charlotte Brontë




Resenhas - Jane Eyre


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henriqve 02/05/2024

Gostei bastante, Jane Eyre nunca deixou de seguir seus ideais e se mostrou uma mulher realmente forte. O livro tem uma pegada meio gótica e o suspense meio sobrenatural te faz ansiar por respostas, também demonstra pureza com personagens tão autênticos como Bessie, Helen Burns, Adele, Diana, etc.
Apesar de achar que o final seria de certa forma mais "libertador", não julgo suas escolhas. Um ótimo clássico.
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Filipe Tasbiat 01/05/2024

Há que ter fé em Jane Eyre
Jane Eyre é rigorosa, constante e fiel aos seus princípios do início ao fim. Assim, nos três atos que apresenta em sua autobiografia ? a infância com a tia que a maltratava e seus dias no internato de Lowood; seu tempo como preceptora da jovem Adèle na mansão do sr. Rochester; e sua nova e tranquila vida em Moor House, onde conhece seus primos, entre eles o missionário St. John Rivers ?, Charlotte Brontë constrói uma personagem sólida, madura, consistente. Mas flores brotam até mesmo no concreto.

De passagens tremendamente góticas, num castelo obscuro, gelosias iluminadas por sombrias tempestades, muros cobertos de heras e trepadeiras e ruínas de uma castanheira rachada ao meio por um relâmpago, "Jane Eyre" também passeia por campos verdejantes, banquetes de primavera e longas e inteligentes conversas ao pé da lareira.

O epílogo, para mim, é dispensável, muda o tom da narrativa, reduz a finalidade das personagens femininas ao casamento e à religião de forma tão simplista que parece ter sido escrito não por Charlotte Brontë, mas por um editor conservador de um jornaleco de novelinhas do século 19, destoando muito de todo o desenvolvimento progressista de Jane ? progressista, não liberal nem revolucionário, pois Jane é intelectualmente a frente de seu tempo, mas tais posicionamentos permanecem no campo do pensamento, de reflexões silenciosas; ela não demonstra reação, por exemplo, aos corriqueiros comentários de seus pretendentes sobre sua inteligência e sua eloquência: qualidades de um homem.

É compreensível que Jane aceite tais "elogios" sem questioná-los, dada a época em que transcorrem os eventos. São incômodos entretanto, que vêm permitindo à obra manter-se atual e lida por quase dois séculos, e possibilitando aquilo que há de mais valioso na boa literatura, o estímulo à reflexão: sobre gênero, religião, amor, beleza, costumes, classe social, certo e errado.

Se tenho fé em Jane Eyre, como tenho em todos os bons personagens, é porque ela, mesmo ao perder a fé naqueles que lhe eram próximos ou caros, em nenhum momento perdeu a fé em si mesma, a fé que guiaria todos os seus princípios e escolhas. É impossível não se afeiçoar a uma personagem assim.
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Neyxa 28/04/2024

Que clássico meus amigos!
A começar pela dedicatória com pseudônimo masculino e todo o preconceito da época em relação aos pensamentos que se adequam ao que se chama de feminino (recomendo que pesquisem sobre), Charlotte Brontë foi gigante!

A leitura inicia com uma narrativa lenta sobre a Jane quando criança e faz alguns saltos ao longo da vida da personagem. Vi muito sofrimento.

Jane Eyre tem uma trajetória de superação. É órfã, não tem tem ninguém além de suas convicções e espírito forte. É autêntica. Perseverante. Houveram momentos em que eu quis muito acolher e me juntar a ela. Tantas injustiças.

O romance é confuso. A construção de amor e a demonstração vem de migalhas. Me perguntei inúmeras vezes se a personagem não estava vendo coisas onde não existia nada. Afirmo que ela não estava.

Eu entendo que para o contexto da época temos que relevar algumas atitudes dos personagens masculinos. E assim, eu o fiz. Saboreie as idas e vindas dos enamorados e a resolução do caso. Final justo. Resiliente.

Esse livro me ganhou no capítulo IX. Aqui deixo meu apreço pela passagem da personagem Helen nesse livro. Me arrebatou.

Recomendo essa leitura.
Leia devagar! Esse livro deve ser apreciado.
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Thay 28/04/2024

Uma obra primorosa que cativa o leitor.
Jane Eyre foi um livro que iniciei sem muitas expectativas, mas me surpreendeu. A escrita da Charlotte Brontë é fantástica, transmitindo tantos sentimentos e capturando a atenção de forma que me deixou totalmente envolvida na leitura.
A obra é primorosa; a forma como os eventos são relatados e a linha do tempo que é desenvolvida tornam a leitura fácil e leve. O enredo inicia de forma lenta, mas a obra vai ganhando forma e capturando o leitor a medida em que é desenvolvida.
O olhar acerca das dificuldades, perseverança e bondade humana, que são transmitidos na obra, abrilhantam a leitura. Definitivamente, é um clássico que merece ser lido uma vez na vida.
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cocpfc 27/04/2024

Será que a Jane combina comigo?
Li o livro por conta do filme, que acidentalmente caiu em minhas mãos e eu vivenciei o maior romance da minha vida por duas horas, e isso foi o suficiente para me obrigar a comprar o livro.

Acredito que se eu não tivesse visto o filme antes o desenrolar da história teria sido muito mais impactante durante a leitura, porém, mesmo tendo conhecimento dos fatos que se seguiriam, a leitura não deixou a desejar. As descrições cuidadosas, o desenvolvimento pessoal das personagens, as personalidades únicas de cada uma e o imenso amor entre o Sr. Rochester e Jane Eyre fazem a leitura ser envolvente.

Cada declaração de amor te faz querer virar logo a página para descobrir o que vai acontecer. O comportamento misterioso e charmoso de Edward, a calma e sagacidade de Jane, eu acho que eles combinam sim.

Uma ótima leitura. Tinha a expectativa de ser como Orgulho e preconceito, que é um romance slow burn bem mais recatado eu diria, e me surpreendi com como as demonstrações de afeto entre as personagens era mais ardente, intensa e evidente.

Se um dia eu encontrar um amor, espero que seja como o de Jane e Edward.
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Débora.Araujo 27/04/2024

Que livro maravilhosamente cristão!
Esse romance de formação é uma obra-prima da literatura. Vemos Jane de sua infância à vida adulta, passando por dificuldades e provações, por sofrimentos e privações, mas também por alegrias e alentos.
Esse livro tem uma narrativa fluida e muito sedutora. Depois que começar a ler fica quase impossível parar. A cada novo acontecimento, a cada nova cena, o livro vai viciando e tornando cada vez mais difícil larga-lo para voltar a viver.
A história nos traz romance, drama, mistérios, reviravoltas e muitos ensinamentos. É um livro recheado de ensinamentos, referências, valores e princípios cristãos. É um livro de ficção clássica cristã e como foi maravilhoso me deleitar no cristianismo de Jane. Como foi maravilhoso ver a bondade, o amor, a fé e confiança em Deus sendo pregada em casa página. Certamente foi o ponto alto do livro.
É leitura obrigatória na vida de qualquer leitor! Aproveitem! ??
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Giovannab2 26/04/2024

Impossível parar de ler
Um dos melhores livros que já li na minha vida, uma narrativa que te puxa, te instiga, é impossível parar de ler e conter a curiosidade de saber o que vai acontecer depois.
Hora você acha que não vai ter final feliz, hora vc torce e jura que vai jogar o livro fora se não tiver. Mas você só para de ler e descobre como termina a narrativa impecável de Charlotte Bronte quando chega no último capítulo. Maravilhoso, tinha que escrever essa resenha.
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acdlara 26/04/2024

Que livro! Que belíssimo livro! ?
Foram tantos aprendizados com Jane.. Sinto que levarei algo dela dentro de mim. Um romance de formação com um detalhamento impecável dos personagens e enredo bem trabalhado. Um clássico que vale a pena desfrutar!
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Pegorelli 26/04/2024

Muito bom, como Jane Austen; talvez um pouco menos
Brincadeiras no título à parte, o interessante da aventura vivida por Jane Eyre é, justamente, uma trama muito envolvente, mas que mostra que o melhor caminho para a felicidade é seguindo a voz de Deus.
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vamprismu 26/04/2024

Tinha tudo para ser aclamado, mas quase foi abandonado
“Sem graça” é um dos adjetivos mais usados pelos personagens para descrever a protagonista Jane, e infelizmente eu concordo. Quase tudo sobre a história dela é sem graça ou, como eu gosto de dizer, sem sal.

Jane Eyre, originalmente intitulado de “Uma Autobiografia”, foi publicado como uma trilogia. E talvez tenha sido esse o fator de sucesso do livro.

A primeira parte, que julgo ser parte do primeiro livro, foi muito, mas muito boa. Era divertido acompanhar a vida da nossa heroína, o que iria acontecer com ela, e com os outros personagens. Também encontramos muitas críticas, não só à sociedade, mas ao ser humano e suas inclinações questionáveis. O (des)valor que uma criança órfã e pobre tem para a sociedade, e assim como fez sua irmã em “O Morro dos Ventos Uivantes”, essa parte contém bastante ironia e acontecimentos engraçados.
Porém, tudo foi por água abaixo por causa de um homem.
E um homem descrito como feio, diga-se de passagem.
Eu não consegui gostar menos da segunda parte de Jane Eyre. A protagonista, agora com seus 18 anos, é preceptora na casa de um homem rico. Homem esse, o personagem mais irritante e imbecil (não de todo o livro, porque ainda fica pior) mas dessa parte específica. Não teria nenhum problema a Jane só narrar a vidinha simples que ela levou como professora da menina Adèle e suas conversas com a Sra. Fairfax; mas obviamente precisamos de um “romance” bizarro feito nas coxas. Eu detesto o Sr. Rochester, e detesto que a Jane o amava tanto, ou pelo menos achava que o amava já que o entendimento do sentimento é extremamente complexo para uma menina de 18 anos criada em um internato só para meninas.
E tudo isso foi insuportável por tirar a Jane de um lugar de “heroína vitoriana” para colocá-la no de uma “boy crazy”. Desculpe pelo uso do termo mas foi exatamente isso que aconteceu.
A nossa protagonista ao perceber seus sentimentos pelo Sr. Rochester não pensa mais em nada a não ser nesse homem. Ela acorda, dorme, almoça e janta pensando, única e exclusivamente, em seu patrão; e essa parte se estende por tempo demais.
Porém, na terceira parte, quando eu tinha esperança que as coisas ficariam melhores com a introdução de novos personagens mais interessantes, a autora fez questão de jogar um balde de água fria na minha cabeça.
Um homem ainda mais chato e pedante: St. John.
Sério! Pense tudo de ruim que um homem pode ser, inclusive crente/pastor.
Mais uma vez ficamos com as expectativas lá em cima e mais uma vez ela é quebrada por causa de um homem. E nessa parte ainda é mais revoltante porque as irmãs de St. John estavam bem ali, clamando para ter suas próprias histórias com a Jane expostas.

Para minhas considerações finais: diferentemente de Drácula, eu não recomendo a leitura de Jane Eyre. Procurar artigos ou cursos focados nesse clássico seriam melhores do que ter que passar pela leitura dele em si, eu queria que alguém tivesse me dado esse conselho.
Leia O Morro dos Ventos Uivantes, e sobre a outra irmã Brontë, ainda não posso dar minha opinião.
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Maria Clara 24/04/2024

Adorei!!
"Se o mundo inteiro a detestasse, e a achasse má, enquanto a sua própria consciência a aprovasse e absorvesse, você não estaria sem amigos."

Já havia assistido o filme, porém me arrependo porque queria ter a experiência de tê-lo lido sem conhecer a história, mas nada se compara ao livro, e com Jane Eyre não poderia ser diferente. É um romance de formação que acompanha a personagem da infância até a vida adulta, Jane é uma órfã e após a morte dos seus pais vai morar com a sua tia, que a despreza, posteriormente é levada para um colégio interno, lá podemos observar a formação do seu caráter e amadurecimento. São tantas camadas que envolve essa narrativa, que mesmo após terminar, me deparo pensando.
A escrita da Charlotte é incrível, os personagens cativantes, me afeiçoei bastante. Outro ponto que adorei foi as referências bíblicas, o que reforça as características cristãs da obra.

No mais, se tornou um livro favoritado, recomendo!
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Pâm 24/04/2024

Jane Eyre
Apesar da robustez do livro, a leitura é muito envolvente. Não é um livro dividido em fases, mas podemos observar nitidamente as fases da Jane Eyre, personagem emblemática e principal do enredo. Acompanhamos sua infância dolorosa e perseguida por 'familiares', sua ida para escola interna, seu auge profissional como preceptora e sua paixão, da qual sofre um abalo, e posteriormente quase encerrando, o conhecimento e contato com parentes. As camadas de cada momento são impressionantes e reveladoras de uma intensa vontade de continuar a leitura incansavelmente.
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