L Soares 29/01/2024
Um livro de ficção científica de 1959, os humanos conquistaram o espaço, colônias em planetas, e são regidos por um governo militarizado.
A condição de cidadão e o direito político somente são conquistados através do serviço federal voluntário de no mínimo dois anos.
O personagem principal se alista sem nenhuma motivação de verdade, fugindo da vida pré planejada pelos seus pais para ele, e acaba se juntando à infantaria, pouco antes de uma guerra ser declarada.
Uma raça alienígena de insetóides, com quem os humanos estavam tendo dificuldades diplomáticas, realiza um ataque direto contra o planeta terra, dando início aberto à guerra.
O livro intercala as lições e treinos, e depois as missões do personagem, com lembranças sobre as suas aulas de cívica e as doutrinas ensinadas.
Questões políticas muito relevantes são discutidas no livro, sobre direitos naturais, direitos civis e políticos, e sobre a sua importância.
Mas tudo intercalado com a ação de uma guerra, com trajes mecânicos, explosões e alienígenas.
Assisti ao filme baseado neste livro na minha adolescência, no longínquo ano de 1998. E lembro que achei divertido como filme de ação.
Revendo hoje, após ler, ainda é divertido, mas a história é muito diferente, nenhum romance no livro, muito mais tecnologia e menos carnificina. Eles trocaram toda a filosofia política para tornar a história centrada nos romances do personagem. Escolha peculiar.
Deixando o filme de lado, o livro é muito interessante, com uma visão militarizada bem fundamentada que merece aplausos às críticas sociais que fazem aos conceitos políticos do passado, que no caso, são os que ainda vivemos.