O Cemitério de Praga

O Cemitério de Praga Umberto Eco




Resenhas - O Cemitério de Praga


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regifreitas 02/11/2014

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Carlos 14/10/2014

O livro é relativamente razoável. Não é um "O Nome da Rosa", não há um mistério de pano de fundo (as dúvidas e o suposto mistério existente são óbvios demais) e, confesso, somente o terminei porque sou teimoso. Até pouco mais da metade, tive alguma dificuldade em me prender ao enredo, e alguns pontos são óbvios (como já dito), mas, depois da metade, a leitura engrena um pouco. Tem alguns trechos que parecem reciclagem de temas já analisados, ainda que de forma mais breve, em "O Pêndulo de Foucault".
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Peterson Boll 09/10/2014

O protagonista é a perfeita reunião de todos os preconceitos e ressentimentos dos europeus, além de fazer um excelente apanhado da história europeia da segunda metade do século XIX. Os preconceitos europeus aqui explanados, são praticamente a base de "Mein Kampf". Eco mais uma vez dando aula.
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Peterson Boll 09/10/2014minha estante
Se você achou "O Cemitério de Praga", 'complicado', então sugiro que não passe nem perto de "Baudolino" do mesmo autor.




Daniéla 27/05/2014

Enfadonho, maçante, interminável. Essa é toda a resenha do livro mais chato que eu já li.
Peterson Boll 09/10/2014minha estante
A erudição de Umberto Eco é para poucos.


everlod 20/03/2015minha estante
Peterson, não é por falta de erudição que se deixa de gostar de um livro que se propõe a ser romance, mas acaba fracassando neste quesito. Baudolino é bem mais difícil de ler e exige muito mais erudição ainda assim é muito superior a este cemitério, que não tem meio, nem fim, nem personagens e uma trama que não necessitaria mais do que algumas páginas para desenrolar-se. Umberto Eco errou a mão feio e para os que querem saber sobre Hitler, antisemitismo, protocolos e afins, melhor ir direto à fonte. Acho que para poucos é o estoicismo necessário para acabar a leitura deste livro maçante.


Daniéla 25/05/2015minha estante
Everlod, de fato você concluiu muito bem. Umberto Eco errou a mão feio em O Cemitério de Praga. Reitero, enfadonho, maçante e interminável.




Vanessa 25/05/2014

Complôs e falsificações
"Simonini conta uma história a um só tempo antissemita, an-ticlerical, antipsicanalística, anticomunista e anticapitalista. O cemitério de Praga é uma alegoria cômica da paranoia e dos complôs que envolveram as revoluções de 1830 e 1848, do Risorgimento italiano e do Caso Dreyfus, na França. O móvel da trama é a elaboração de Os protocolos dos sábios de Sião, uma falsificação que descreve detalhadamente uma reunião totalmente inventada entre os rabinos mais poderosos da Europa no cemitério de Praga, em meados do século XIX, com o intuito de destruir a fé cristã e as instituições do Oci-dente. O documento, publicado em Moscou em 1897, ganhou notoriedade até ser desmascarado por uma série de reportagens do The Times de Londres, em 1925. O jornal descobriu que o texto fora forjado pela Okhrana, a polícia secreta do czar Nicolau II, para justificar a perseguição aos judeus na Rússia." (Revista Época)

Segunda vez que tento ler. Na primeira desisti na página 74.
O livro é interessante, pq usa fatos como pano de fundo para um ficção que envolve complôs, falsificações, assassinatos. Mas em alguns momentos a quantidade de dados históricos deixa a narrativa tediosa. Em algumas partes do livro perdi o fio da miada. Não é um livro fácil de ler, mas fui até o fim. E gostei, com ressalvas.
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Christian Rosa 08/05/2014

breve comentário
Algumas situações da narrativa que se escoram em fatos históricos as vezes soam forçadas; noutras o efeito até cai bem. Algumas partes descritivas dos acontecimentos histórios sao interessantes, ao passo que outras são entediantes e freiam o ritmo da leitura.

Numa primeira impressão, um livro difícil de terminar pelo ritmo muito parado; tem seus pontos interessantes, mas pelo final se torna dificil de avançar...

Gosto das partes irônicas, por exemplo quando o autor trata certos tempos, como quando Simonini se pergunta: "mas quem é Proust?" como se fosse um nada; a impressão que fica é que o ódio infundado (e sem nenhuma explicação ou motivo realmente convincente) contra judeus do protagonista é como o preconceito na realidade: não tem motivo algum e é estúpido.

Certamente não o melhor livro de Eco. A construção da trama peca por vezes em ser consistente (e é difusa, no sentido de faltar um fio condutor, o que, em qualquer leitura é algo incômodo ao leitor, mas que por outro lado é mais interessante que a linearidade).

À questão da perda da memória de Simonini falta mais argumentos convincentes; é tudo muito conveniente e mal arquitetado...

Por outro lado, achei incrível a descrição dos absurdos da época.
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Décio Jr 26/03/2014

Praga Cemitério Eco
Quase toda a história se passa na França, num cenário parisiense, em março de 1897, onde desenrola-se uma trama que também percorre os territórios de Turim e Palermo. Nas paisagens do livro circulam complôs, enganos, falsificações e assassinatos, um jovem médico prescrevendo terapias à base de hipnose e cocaína, judeus que querem dominar o mundo, uma satanista, missas negras, fraternidades malignas, os documentos falsos, jesuítas que conspiram contra maçons, Garibaldi e a formação dos Protocolos dos Sábios de Sião. A significância do livro se caracteriza com personagem principal, pois, ''Cemitério de Praga'' é como o Simonini chama a sua maior e mais querida conspiração judia.
Encontrei nestas páginas intrigas que contrapõem jesuítas e maçons, a sociedade secreta dos carbonários e seguidores de Giuseppe Mazzini, filósofo e político italiano, os quais assassinavam padres estrangulando-os com suas próprias tripas, a figura de um Garibaldi com artrite nas pernas oblíquas, projetos elaborados por agentes secretos piemonteses, franceses, prussianos e russos, a carnificina provocada pela Comuna de Paris, quando as pessoas se alimentavam de ratazanas ou eram apunhaladas. Na época eram comuns as terríveis assembleias de bandidos, que consumiam absinto enquanto planejavam motins públicos.
O protagonista da história é fictício... Capitão Simonini, é um falsificador de primeira, que também faz às vezes papel de espião. Seu trabalho consiste em inventar histórias, que tenham fundo de verdade ou que seja verossímil o bastante para que quem ler acredite que possa ser real, e também consistem em criar documentos que dêem créditos a essa história. Simonini é a única figura inventada no romance. Ele é um italiano glutão que vive em Paris odiando judeus, mulheres, maçons, jesuítas e a vida em geral. O livro conta uma obscura trama por trás da criação dos execráveis Protocolos dos Sábios de Sião, uma conhecida falsificação geralmente atribuída ao serviço secreto da Rússia czarista, a Okhrana, que foi fruto e serviu como motivação para o antissemitismo generalizado da época e de parte do século XX. Assim, o Autor criou um falsário que se torna agente secreto repentinamente a certa altura do livro, e odeia tudo e a todos - principalmente mulheres.
O livro é ilustrado com os feuilletons daquela época, e é contado através dos diários do Capitão Simonini, cujo qual está com um problema; ele não sabe se tem alguém morando na casa que é interligada a dele, ou se ele ficou louco e adquiriu dupla personalidade, e para determinar se está louco ou não, ele começa a escrever a história da sua vida. Logo o seu vizinho, ou seu Alter ego, começa a fazer observações nesse mesmo diário, completando história que Simonini parece escrever onde ele se vê numa crise de personalidade ao encontrar anotações de um certo abade Dalla Piccola em seu diário, e que parece querer dialogar com ele. Ele passa então a utilizar os métodos do Doutor Föide, como terapias a base de hipnose e cocaína, para descobrir a possível gênese de seu problema de dupla personalidade: e propõe uma regressão linear de todos os atos importantes do seu passado. Mas nem sempre você tem certeza de em qual tempo o personagem está...
É possível ver uma série de personagens que realmente existiram além dos momentos verdadeiramente interessantes - como o plano para explodir uma figura histórica, em meio às Revoluções de 1848 – embora existam partes monótonas, colocadas lá para testar a resistência da leitura (detalhes, ricos detalhes de cenas...). O autor é cheio de ideias boas, mas não às coloca numa trama coesa e empolgante. O resultado é um ritmo arrastado e excessivamente quebrado e linear. As descrições tediosas vêm das ruas, e restaurantes vêm junto, descrições minuciosas da gastronomia, já que seu personagem principal odeia sexo, mas adora comer. Quando Simonini vai jantar, trás junto à leitura receitas de comidas italianas da época, com descrições ultra-detalhadas de cada ingrediente e do modo de preparo - em vírgulas e mais vírgulas.
Trás também entre linhas, um tratado sobre o mecanismo do ódio, e espécie de síntese da história do preconceito, pois ele sempre tenta incluir os judeus na base de todos os problemas que conhece, mas é um ódio da época e, portanto nutre por essa raça/cultura/religião. Chega a ser doentio, mistura-se personagens históricos a um anti-herói fictício, cínico e maquiavélico, capaz de tudo para conseguir se vingar de padres, jesuítas, comunistas, mas, principalmente, dos judeus. Repleto de teorias da conspiração, falsificações, assuntos maçônicos e detalhes da unificação italiana, é no antisemitismo que repousa o coração da narrativa.
O cemitério de Praga também lembra um dos mais impressionantes episódios de falsificação da história: Os protocolos dos sábios de Sião, um texto forjado pela polícia secreta do Czar Nicolau II para justificar a perseguição aos judeus. Os escritos, que se acredita terem sido baseados em um texto francês - Diálogos no inferno entre Maquiável e Montesquieu - descreviam um suposto plano para a dominação mundial pelos israelitas. E serviriam de inspiração a Hitler para os campos de concentração.
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Jucélia 13/03/2014

Leitura difícil
Tal qual em seu maior sucesso, O nome da rosa, Umberto Eco sabe escolher temas interessantes para seu livros.O problema aqui é a narrativa, muito confusa, e a linguagem rebuscada, creio que uma marca do autor. Vou esperar pelo filme.
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Raphael 02/03/2014

O Cemitério de Praga - Leitura Regular
Não vou falar muito sobre este livro. Com certeza não está entre os meus preferidos, mas considero uma leitura de certa forma até interessante.

O livro mostra as manipulações, segredos e conspirações da história, apresentando fatos verdadeiros que ajudam na trama.

Eu considero a leitura meio complicada e monótona, não prendendo o leitor.

Portanto, se procuram uma leitura empolgante, definitivamente eu não recomendo. Porém, para uma leitura regular o livro pode até ser recomendado.
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Alan Cazotto 18/02/2014

Para ficar para a história
O que eu posso falar desse livro? Que ele é um livro de história com um estória dentro dele, tanto que todos os acontecimentos do mesmo aconteceram... o único personagem fictício da história é o personagem principal e, mesmo assim, alguns acontecimento que o próprio narra (como se ele tivesse cometido) foram reais.
Enfim, o livro começa quando ele não se lembra de nada dos 2 dias anteriores, então ele começa a tomar nota de todos os acontecimentos importantes de sua vida, desde quando ele se "conhece por gente" fazendo tipo uma auto-análise de si próprio. Ele começou a fazer esta análise de si próprio depois que um conhecido seu tinha lhe explicado como fazia em outros pacientes (não vou dizer o nome do conhecido por causa do spoiler)
Enquanto ele narra, vários acontecimentos históricos da europa do final do século XIX são narrados e você é transportado para a história por meio da estória do personagem.
Porém, um personagem surge e começa a conversar com ele através do seu diário, fazendo o mesmo se lembrar de algumas memórias esquecidas e fazendo ele pensar que este personagem e ele são a mesma pessoa...


Por fim... para quem gosta de saber como era o pensamento das pessoas, da igreja e da politica desta época... o livro é muito bom!!
Há muitas teorias da conspiração contra os católicos, contra a Igreja, contra os judeus, contra o imperialismo de países como Itália e França, contra os republicanos, contra as novas idéias que possam desestabilizar o atual governo, contra o governo para instalar outro tipo de governo. Também falam sobre as novas tecnologias que estavam mudando o mundo naquela época, enfim... tudo o que acontecia no final do século XIX na Europa.

Sobre estas coisas o livro ganha enredo. O mesmo é uma aula de história, para quem gosta é um prato cheio. Recomendo também ler este livro com um computador e internet na mão... para você pesquisar a fundo a história dos acontecimentos narrados, porque é capaz de você se perder diante de tantas informações... que o livro fala de muitas coisas...

O enredo do livro meio que junta tudo e parece ter poucas páginas para o mesmo contar todas as histórias, nisso eu acho que o autor pecou em juntar tantos fatos históricos em um livro só... ficou meio difícil juntá-las todas em uma estória para o personagem principal e alguns outros personagens foram meio que esquecidos.
Se você não se atentar você se perde no livro.

Finalizando, acredito que o livro deve ser lido por todos aqueles que gostam de história, para todos aqueles que gostam de saber notícias sobre religiões também é bem importante, afinal o livro retrata bem os pensamentos do narrador quanto ao antissemitismo e a igreja romana.
Minha nota --> 4,5
5 pelos fatos históricos
4 pela narrativa do livro
3 pela descrição dos fatos e pelo enredo do livro
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A2Lan 29/01/2014

Enterrando o livro no cemitério!
Sinceramente não será uma resenha sobre esse livro, pois se eu tiver que escrever sobre o que se trata, não saberei!

Peço aos fãs acalorados que respeitem minha opinião, levei quase um mês para fazer um esforço sobrenatural para terminar de ler esse livro, terminei e fiquei com cara de ?????

Para o cemitério de Praga, eu colocaria uma flor para enterrar esse livro e ele nunca mais reaparecer, flor de chumbo. Não indico mas respeito quem gostou dele. De uma coisa eu lembro, desnecessário os comentários sobre os judeus, maçonicos e rezas satanistas.
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Guarilha 24/01/2014

Simone Simonini é um mau-caráter que “fabrica” documentos diversos e os vende a quem se interessar. E para agradar a gregos e troianos, é capaz de fazer várias versões dos mesmos. O importante é ganhar muito dinheiro – dos dois lados, naturalmente.

Com esse perfil e essa “profissão”, o único personagem inventado por Umberto Eco, que há 30 anos escreveu “O NOME DA ROSA”, infiltra-se em serviços secretos, maçonaria, ordens jesuíticas, manifestações e revoluções. Sempre com o intuito de servir aos dois lados. Sempre. E não duvidem de sua disposição para usar todos os meios necessários para proteger seus negócios.

A guerra de Garibaldi pela unificação da Itália; Os Protocolos dos Sábios de Sião, textos antissemitas que serviram de inspiração para Hitler; a morte do escritor Ippolito Nievo; falsos documentos que incriminam um oficial do exército; e muito mais... Todos os fatos narrados neste livro, e vivenciados por Simonini, aconteceram realmente; e seus personagens existiram e fizeram aquilo que lhes é atribuído.

Umberto Eco, com sua fértil imaginação e enorme capacidade narrativa, não só coloca seu fictício Simonini dentro dos acontecimentos reais do século XIX, mas, acima de tudo, o faz autor – ou coautor - dos fatos que influenciaram de forma negativa a História.

O CEMITÉRIO DE PRAGA é um livro empolgante, escrito em linguagem impecável, que conta estórias de complôs, falsificações, ódio, preconceito, traições e crimes. Ou seja, fatos que acontecem diariamente no mundo atual.
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Pandora 18/01/2014

Que Umberto Eco é um renomado escritor e extremamente capacitado intelectualmente eu nem precisaria escrever. Mas este "O Cemitério de Praga" realmente não me tocou. Levei bem um ano para terminá-lo, por teimosia; não que não houvesse abandonado outras leituras antes, mas esta eu não queria. Eu poderia dizer que é porque fui muito burra para entender a mensagem do livro, mas a verdade é que eu simplesmente não gostei. Foi uma leitura de poucos "altos" e muitos "baixos": páginas e páginas de tédio constante até que um trecho me interessasse genuinamente. Com todo o respeito aos vastos conhecimentos do autor, pareceu-me pretensioso e elitista demais. Literatura para (bem) poucos.
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Ana 04/11/2013

Bravo!
Conheça um pouco mais sobre esta magnífica obra de Umberto Eco em nosso blog: Meu Livro na Bolsa.


site: http://meulivronabolsa.blogspot.com.br/2013/11/cemiterio-de-praga.html
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