Brunov 02/03/2023
Arre, égua!
Resenhar essa pedrada com competência é brabo!
Vim achando que era um mimimi reaça sobre modernidade e, caramba, toda uma ampla e aprofundada tese filosófica, sociológica e histórica sobre sociedade, cultura e os papéis de alguns elementos-chave como teísmo, família e arte.
Resumindo bastante, trata-se de um diagnóstico em perspectiva tradicionalista a respeito de uma série de processos e suas respectivas consequências concernentes ao esvaziamento do transcendental e das ações a partir do Ser destrinchando com avidez uma série de pensamentos circulantes na estrutura intelectual do Oxidente, em especial Nietzsche e Heidegger.
Acho importante salientar que a ideia de Tradição evocada aqui diz respeito à Tradição espiritual, ou mesmo esotérica, Iniciática, ao invés de meros costumes antigos e partindo desse referencial a crítica é tecida, inclusive à certos costumes antigos.
Apesar de não ter me "convertido", é uma coisa que senti como sendo feita para pessoas como eu, dadas certas predisposições morais e existenciais. Só que eu continuo relativamente muito "de boa".