A guardiã da minha irmã

A guardiã da minha irmã Jodi Picoult




Resenhas - A Guardiã da Minha Irmã


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Blog MVL - Nina 21/07/2011

Minha Vida por um Livro | www.minhavidaporumlivro.com.br

A gente não ama uma pessoa porque ela é perfeita, ama apesar de ela não ser.

Até onde você iria para salvar a vida de um filho? Apesar de ser uma pergunta clichê, a obra de Jodi Picoult é exatamente sobre as escolhas que envolvem esta questão. Relacionando moral e emoção, lealdade e egoísmo, o leitor é levado a uma estória onde os limites humanos são testados a todo momento. Até onde o amor justifica certas atitudes?

A premissa em A Guardiã da minha irmã ativa dois pontos da mente dos leitores, a que liga às emoções e que liga ao raciocínio. De um lado você tem uma mãe que recebeu a notícia de que sua filha de dois anos tem cerca de 30% de chances de sobreviver a uma leucemia aguda. E que luta de todas as formas possíveis para transformar esta estatística, a cada dia (durante anos). Do outro lado temos uma criança que foi de certa forma sujeitada a salvar a vida da irmã mais velha, uma menina que está cansada de viver entrando e saindo de hospitais, passando por procedimentos cirúrgicos. Anna quer uma vida, sua mãe quer que Kate (sua irmã doente) tenha chance de viver. A família deles está se deteriorando junto à doença que consome Kate. De certa forma, o câncer não está mais só na adolescente, mas em todos os membros da família.

No aspecto emocional o leitor é capturado no meio dessa tempestade de sentimentos contraditórios. Eu compreendia a mãe e a filha, o lado de ambas. Já na questão racional, o leitor terá bastante conteúdo com que se ocupar. Células tronco? O que exatamente é isso? Então eles criam um ser vivo ainda no óvulo que é geneticamente compatível com outro indivíduo? E depois usam essa criança para assegurar a vida de outra... Isso é legal? Enfim. O livro é fonte de muitos questionamentos, além da óbvia temática comovente.

A forma como a autora expõe as emoções e conflitos dos personagens, incluindo Jesse (o irmão de Kate e Anna),o advogado Campbell e seu romance mal resolvido com Julia. Detalhes que criam um enredo prolixo e coeso, uma trama que guia o leitor para vidas que se interligam e apesar das diferenças, todos lutam contra alguma coisa, alguns contra seus corpos, outros contras seus medos...e outros contra suas próprias emoções.
A reviravolta que incide nas últimas páginas da obra me deixou... Vazia. Eu simplesmente não acreditei no que estava lendo. Em algum momento durante a leitura, eu perdi meu coração para os protagonistas da estória. Eu realmente me importei com os personagens, eles parecem tão reais quanto às pessoas que conheço. Eu acabei me apaixonando por todos. A escolha narrativa que Picoult faz, foi extremamente dolorosa para mim enquanto leitora. Imagino o quanto deve ter doido na autora. Não deve ter sido fácil escrever, já que personagens são partes de um escritor.

Eu tenho uma irmã mais velha, e passei a maior parte do livro me perguntando se eu estaria disposta a fazer tudo o que Anna (mesmo inconscientemente) faz por Kate. E cheguei a uma conclusão. Eu faria qualquer coisa, a qualquer hora para salvar a minha irmã. O amor é assim,ele desconhece certos limites,principalmente a razão. A Guardiã da minha irmã é sobre estes limites emocionais e morais, é uma estória que partiu meu coração inúmeras vezes, por isso preparem-se para ter suas mentes viradas do avesso, corações pesados e debates polêmicos após a leitura.

Sofrimento, amor, lealdade, fragilidade física e emocional...
A Guardiã Da Minha Irmã é um daqueles livros que podem modificar suas certezas e quem sabe até a sua vida. É uma obra controversa, comovente e belíssima. Inesquecível.
Gabriel 23/07/2011minha estante
resenha perfeita!!! fikei mais louco ainda pra ler!


Pati 08/01/2012minha estante
Sua resenha é exatamente tudo que eu acho.
Eu também tenho uma irmã mais velha e nós somos muito ligadas, eu ficava me perguntando o tempo todo se eu faria tudo por ela. Acho que foi mais por isso que o livro me tocou.
Muito boa sua resenha!!


Helder 31/08/2012minha estante
Resenha incrivel. Estou começando a leitura agora e vou me preparar para a montanha russa!


Elô 12/10/2012minha estante
O livro é sensacional. É distante e ao mesmo tempo tão real, tão perto. As citações e as comparações são peças que se encaixam perfeitamente na hora de refletir e são coisas da quais você fica pensando por horas ou dias. É um livro forte, que faz você rir, pesar, sentir medo, que faz você sentir raiva e compaixão ao mesmo tempo. A sensação que tive depois de terminar de ler foi e que tenho sempre que leio algo que me toca tão profundamente: embriaguez reflexiva. O final faz você querer desesperadamente imaginar que só em livros acontecem tais coisas, que a dor não pode apresentar assim de forma tão cruel.




Nana 25/06/2011

Emocionante!!
Este livro tem uma estória profunda que mexe com as nossas emoções. Uma família em conflito devido a concorrência entre os irmãos pela atenção dos pais. Kate que tem leucemia de um tipo raro desde os 02 anos de idade (agora está com 16 anos). Ela ainda está viva graças a sua irmã Anna de 13 anos, que desde o seu nascimento vem submetendo-se a vários procedimentos médicos para salvar a irmã, por ser a doara compatível.
Kate está em fase terminal da doença, precisando da doação urgente de um rim para sobreviver por mais um tempo. Anna não quer mais passar por cirurgias e entra com uma ação na justiça contra os pais para ter controle sobre seu próprio corpo e o poder de decidir se quer continuar sendo doadora ou não. A menina sente que não é vista pelos pais como uma filha, mas sim, apenas como alguém que pode manter kate viva.
Além das duas, tem o irmão Jesse, que é problemático, usa drogas, comete delitos tentando chamar a atenção da família, por sentir-se excluido, já que passou toda sua infância vendo os pais correrem para o hospital o tempo todo com a doença da irmã e ficando sempre em segundo plano.
Eu gostei muito do livro. Apesar de triste e comovente, tem algumas partes leves e até engraçadas com os personagens dos advogados.
O final me deixou chocada! Chorei e imaginei o sofrimento desta família.

Cláudia 13/09/2011minha estante
Eu assisti ao filme, porém com o nome diferente "Uma prova de amor". É de soluçar!!!!! A mãe é a Cameron Diaz, espetacular, depois dessa atuação não a considero apenas uma atriz bonita, mas uma atriz talentosa!




Milena Cecília 21/09/2012

Perfeito

Quando decidi que leria A Guardiã da minha irmã foi pela simples curiosidade de ler uma historia com um final diferente do que eu tinha visto no filme Uma Prova de Amor. Embora eu já soubesse do “final original” eu queria ler com riquezas de detalhes e dessa forma eu não esperava me emocionar muito ou ser surpreendida, afinal eu já conhecia toda a historia. Como eu estava enganada.
O livro já inicia de uma forma muito agradável e familiar pra mim quando percebo que cada capitulo é narrado por um personagem. Tive essa experiência com A Ultima musica e fiquei encantada e percebi que iria me apaixonar por esse livro também. Só que foi muito mais que paixão porque a cada capitulo eu ficava cada vez mais fascinada de perceber o ponto de vista de cada personagem narrando uma mesma historia que me envolveu como se de repente eu fizesse parte daquela família. Embora eu tenha ficado muitas vezes aborrecida com Kate é bastante perceptível que não existe um vilão nessa historia em que no fim das contas todo mundo sai perdendo. Passa o verdadeiro significado de família onde, quando um fica doente é como se todos estivessem. Fiquei me perguntando como eu seria se fosse mãe de três filhos embora, como Kate sabiamente fala no livro, ninguém se vê na realidade exata dela, apenas agradece por não está diante daquela situação. Mas como lidar diante de três filhos em momentos tão diferentes sem prejudicar nenhum desses?
Alem disso fiquei positivamente surpresa com Campbell e acreditem vocês vão amar Julia que não tem participação no filme.
Adorei conhecer Anna, suas teorias sobre a origem dos seres humanos em que ela busca tão desesperadamente compreender qual é o seu próprio papel no mundo, Jesse é um garoto inicialmente problemático e quando olhamos a fundo temos um verdadeiro poço de sentimentos em uma vida curta e conturbada. Brian é o pai que qualquer criança ( e adulto) ficaria imensamente grato por ter. Kate é realmente um exemplo de força e imagino como alguém em seu lugar poderia viver tanto tempo com tanta gente ao redor cronometrando o tempo que ainda lhe resta. As experiências dela são incríveis e gostaria de ter visto mais sobre o ponto de vista dela.
Mas o que vai fazer toda diferença é o desfecho dessa historia. Jode Picoult da uma verdadeira lição ao mostrar que no fim das contas ninguém é dono do próprio destino e dizer “eu te amo” nunca vai ser o suficiente para alguém que se ama. E pra mim o mais importante é perceber que nunca estaremos realmente prontos para deixar alguém partir.
Terminei esse livro em choque, com muitas lagrimas (e uma atendente na sorveteria me olhando como se eu fosse louca) e a sensação de que já não vale tanto a pena ler mais o que quer que seja porque eu nunca encontrarei uma historia mais bonita e verdadeira como a que acabei de ler.
Celeste 03/03/2013minha estante
No final da sua resenha já tava querendo chorar,imagina quando eu ler o livro u.u


Milena Cecília 04/03/2013minha estante
É realmente um livro maravilhoso Celeste! Mudou minha forma de ver a vida... sugiro que leia o quanto antes ;) ele merece!




naniedias 02/07/2011

A Guardiã da Minha Irmã, de Jodi Picoult
Anna tem 13 anos. E a vida toda ela serviu de doadora para a irmã. Aliás, ela foi geneticamente programada para ser compatível com a irmã.
Aos dois anos de idade, Kate foi diagnosticada com um tipo raro de leucemia. Seus pais decidiram ter outro filho - e para não arriscar, recorreram aos conhecimentos genéticos.
Mas agora Anna não quer mais. Ela simplesmente não quer doar um rim para a irmã. E, por isso, procura um advogado e entra com um processo contra os pais - para poder ser medicamente emancipada de seus pais, ou seja, para que possa se recusar a doar o rim para sua irmã mais velha.

O que eu achei sobre o livro:
Primeiro retire todo o seu casaco de preconceito. Esse mesmo que você tenta fingir que não veste.
Não julgue.
Quem disser que não julgou Anna antes de ler o livro, certamente estará mentindo. Todos julgamos. Todos pensamos em como pode ser errado uma irmã se recusar a salvar a outra. Todos, entretanto, pensamos que nunca faríamos o mesmo.
Leia o livro.
Conheça Anna, Kate (sua irmã mais velha), Jesse (o irmão mais velho problemático), Brian (o pai), Sara (a mãe), Campbell Anderson (o advogado) e Julia (a curado Ad Litem).
Sinta todo o drama dessa família.
E se prepara para chorar, sorrir, concordar, discordar... sentir uma mistura de emoções - uma realidade super tocante!
Jodi Picoult conseguiu me tocar de uma forma inédita. Acho que nunca me envolvi tanto assim com um livro.
Ela constrói seus personagens tão bem, de forma tão profunda e perfeita que eu consegui me identificar com todos os personagens. Cada sentimento perpessou meu coração e me fez refletir, sonhar, chorar, sofrer, me alegrar! E ainda sobrou espaço para um humor implacável em Campbell - jurei que atiraria o livro na parede caso não descobrisse certo detalhe (você vai precisar ler para descobrir se joguei ou não o livro na parede).
Eu poderia escrever infinitamente sobre esse livro. Falar sobre como os sentimentos dos personagens são complexos, conflitantes e realistas. Como eu me apeguei a cada um. Como eu sofri. Como eu ri. Como eu chorei. Poderia falar horas sobre como a escrita de Jodi Picoult é viciante. Poderia ainda explicar que o livro é dividido em dias e que, a cada dia, todos os personagens que eu já citei vão fazendo um rodízio para contar essa história. Eu poderia descrever, por exemplo, a passagem mais tocante do livro - onde Kate se sente super feliz ao constatar que o irmão se esqueceu de sua doença.
"- Ele esqueceu - Kate disse para ninguém e ficou deitada de costas, sorrindo radiante para o sol frio e redondo."
Eu poderia falar tanta coisa. Acho que até poderia escrever um livro sobre esse livro. Ainda assim não conseguiria chegar aos pés dessa história. Realmente é um livro super recomendado! E se tem um livro que irá te surpreender é A Guardiã da Minha Irmã. Leitura mais do que recomendada!

Nota: 10
Dificuldade de Leitura: 7


Leia mais resenhas em http://naniedias.blogspot.com
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Aline Obnesorg 07/09/2020

Às vezes, a maior prova de amor é deixar a pessoa ir.
Quando Kate ainda era pequena, é diagnosticada com leucemia, o que deixa seus pais desesperados sem saberem o que fazer.
Diante desse desespero eles decidem fazer uma fertilização in vitro, pois assim poderiam ter um novo bebê geneticamente compatível com Kate.
Através disso, Anna é concebida. Ela passa a vida toda em hospitais, mesmo sem estar doente, fazendo várias cirurgias desde bem pequena para ajudar a irmã, sem nem ter o conhecimento do porquê de tantas cirurgias.
Quando Anna cresce, Kate começa a sofrer de insuficiência renal. Diante disso , sua mãe lhe diz que ela precisará doar um rim para a irmã. Notícia essa que lhe faz ir à justica pedir uma emancipação, pois ela não quer mais ser cortada.
Porém, seria um ato egoísta se negar a salvar a vida da irmã? Ou seria de fato, uma prova de amor a Kate?
Esse livro é incrível e altamente emocionante. A autora mescla momentos de drama com cenas judiciais, o que é uma marca de Jodi Picoult e que me agrada muito.
Leiam, assistam ao filme "Uma prova de amor" e preparem os lenços, porque essa história desperta um rio de lágrimas.
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Gabimodenezi 27/01/2021

Li como indicação de uma amiga e me surpreendeu... a história tem um ótimo ritmo e flui muito bem. Adorei a escrita da autora e a temática do livro. Se você procura um livro para devorar, acabou de encontrar hahah
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Alcione13 23/04/2021

Muito bem escrito
Peguei spoiler dessa obra,fui ler achando que sabia tudo e eis que grande e valioso engano.

Tem muito mais na narrativa,claro.Pois questões éticas e morais são habilmente conduzidas pela escrita magistral de Jodi Picoult.

Adoro suas histórias exatamente pela ideia de que não há vilões e sim inúmeros e as vezes divergentes pontos de vista.

Torci por cada personagem e compreendi a vontade de ser livre de Anna. Aliás não de tratava apenas de um rim mas de seu corpo,suas decisões.

A habilidade de escrita de Jodi nos faz questionar onde está a verdade e qual delas é a correta.E se tem alguma,claro.

Passamos por Sarah que abdicou de tudo pra ser mãe e meio que se perdeu na doença de Kate. Vemos o quanto isso influencia Jesse,Brian e a própria Anna.
Alguns episódios nos fazem ter vontade de a socar ao mesmo tempo que a compreendemos.

O interessante é que foi trabalhado o cotidiano de vários personagens sem tornar a narrativa cansativa.Ao contrário,fez a leitura ser mais rica e interessante.Adorei a dinâmica e interação de todas as tramas.

Ah,e o final?
Que arraso.
Simplesmente fechou com chave de ouro.
Confesso que não estava preparada pra aquilo e foi o que me fez reavaliar e bem positivamente essa leitura.
Pois seu impacto foi notável. Me surpreendeu.


Mais um da autora que vai pra lista de preciosidades.
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Lice 05/10/2021

Este livro é um dos meus favoritos, não tem nenhum tão bom, você passa o livro todo achando que vai acontecer uma coisa e o final é totalmente surpreendente e maravilhoso. Se você for ler saiba que vai chorar, já li e quando fui reler chorei o livro todo sempre que acontecia algo e lembrava do final.
Acho incrível que quanto mais amo um livro não sei explicar sobre ele, só dizer que é perfeito.
Pra começar pela Anna a principal que é uma garota de 13 anos que realmente faz coisas e tem atitudes conforme sua idade. E como ela só nasceu para ser a doadora da irmã você sente como até para ela as próprias vontades não são tão importantes, ela sabe como para os pais apenas Kate (a irmã com câncer) que importa, claro Anna não se importa em fazer diversas operação pela irmã, mas você percebe como ela se apaga e sente que esse é o propósito dela. Jesse o irmã é um dos meus personagens favoritos, por ser o outro irmão ele sabe como Anna se sente e você percebe que até o advogado aparecer ele é o único que ouve e está lá pela Anna, mesmo sendo o filho rebelde.
O advogado também é meu outro personagem favorito ele é arrogante mesmo e tenta não se importar com a Anna, mas ela consegue a amizade dele e é incrível, eles juntos e se apoiando, claro as vezes rola uma treta já que ela tem 13 anos e ele a trata como se fosse adulta, mas ele realmente olha por ela. A e sempre que alguém pede pra que o Juiz (o cachorro de assistência) é uma resposta melhor que a outra e te faz dar bons risos.
Você consegue sentir bem como uma pessoa na família doente por muitos anos a faz ter muitos problemas e mostra que a casa tem rachaduras, mostra como não escutar ou ver os outros integrantes pode acabar com ela.
O final é perfeito e tem um reviravolta incrível como já disse, só achei que faltou mostrar o lado do advogado depois de tudo e mostrar um pouco mais como a vida dele está.
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Jéssica.Aparecida 30/07/2020

Ok, não tem como ser um livro super feliz, mas...
Primeiramente gostaria de deixar registrado que o livro é de uma escrita fluida e impecável, que o livro te prende do começo ao fim e que a autora é incrível e eu vou ler mais coisas dela.

Segundamente (rs)... É impressionante como me apaixonei por absolutamente TODOS os personagens... Não tem como sentir nada por nenhum membro dessa família além de amor, de vontade de abraçar, sabe? Até o advogado, a curadora, o cachorro... Como pode alguém construir personagens TÃO ESPECIAIS?

Eu terminei o livro em lágrimas, não tente adivinhar o final, você não será capaz... Na minha experiência foi cruel e doloroso como eu não poderia imaginar. Se já assistiu ao filme, pode ler o livro pois vai se surpreender mesmo assim.

Simplesmente apaixonada, tocada, profundamente envolvida... Ressaca literária na certa!
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Pati 08/01/2012

Nem por um segundo eu pensei que Anna fosse uma egoísta. Pelo contrário, fiquei do lado dela desde o início, sempre achei que ela tinha direito de fazer suas escolhas. Por outro lado, eu achava que a egoísta era a mãe das meninas, Sara. O tempo todo pensando numa filha e esquecendo dos direitos da outra. Mas, confesso que errei feio em julga-la. Por isso digo: pra ler esse livro não se pode ter preconceitos, é preciso aceitar e tentar entender as escolhas dos outros, porque o que pode parecer errado e estúpido pra gente, pode ser o melhor a se fazer pra outra pessoa.
Este livro é devastador. O modo como a autora escreveu a estória foi realmente surpreendente e comovente. O que mais me encantou foi a narrativa. Uma narrativa sempre alternando entre o grupo de personagens. Uma estória, com vários pontos de vistas, com sentimentos de várias pessoas. Foi como estar algemada a essa estória, às vezes era difícil me soltar dela. Destaque pra narrativa de Sara começando nos anos 1990, bem interessante.

Resenha difícil. É sempre difícil escrever sobre livros incríveis. Parece que me falta todas as palavras.
Esse livro me tocou bastante e eu até me sinto um pouco mudada ao terminar. Tenho uma irmã mais velha e acho que foi isso o que mais me prendeu a estória. Algumas perguntas tomaram conta da minha mente, perguntas como: Até que ponto eu chegaria por ela? Seria eu capaz de dar um pouco de mim, para que ela fosse um pouco mais ela? Perguntas como estas vão continuar pro resto da minha vida, só espero nunca ser obrigada a respondê-las.
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Giovana 11/08/2011

...simplesmente o melhor

Como resenhar um livro pelo qual eu me apaixonei? A questão aqui não é ter se apaixonado por um personagem, mas sim pela história como um todo. Como falar de um livro que mexeu comigo como jamais um outro fez? Como falar de um livro que me encheu de lágrimas e embaçou minha visão ao lê-lo?
Essa é uma história de amor, mas um amor sublime: o amor de mãe. O amor que sabe ir até as últimas conseqüências em prol da vida de um filho, o amor que não sabe discernir se os limites da ética foram ultrapassado, apenas para tentar salvar um FILHO. O que mais me tocou foi saber que minha mãe faria tudo aquilo pelas filhas dela. Moveria o céu se fosse preciso, simplesmente pelo fato de que nos tornamos a vida dela.
Kate viveu por cerca de três anos uma vida saudável, até que foi diagnosticada com leucemia, o que muda a vida de toda a família. Até que Sara e Brian decidem ter um outro filho, um bebê de proveta, feito sob medida, para tentar salvar a vida de Kate. Esse bebê é Anna, que desde cedo mostrou tamanha coragem para enfrentar a vida na qual ela foi “designada”.
Porém, após 13 anos de luta contra a leucemia de Kate, Sara tem de enfrentar uma luta muito maior do que talvez esteja preparada. Agora não é mais nos hospitais. É no tribunal. Reclamante: Anna.
O advogado que defende Anna é Campbell, que tem uma história de amor não muito simples (afinal, qual história de amor é simples?) com a curadora ad litem Julia. Um romance que nos deixa intrigados e ao mesmo deslumbrados. Tem também o Jesse, um típico jovem deliquente que só quer adquirir a tão sonhada visibilidade, em uma família que se vê devastada por tantas necessidades conflitantes entre seus membros.
Esse livro é uma verdadeira obra de arte, uma história inesquecível e bela. Bela por si só. E acredite, você pode até ter visto o filme, mas o livro(com destaque para o fim) é simplesmente surpreendente. É uma história da qual levarei para sempre comigo...

“Na minha vida, no entanto, o prédio estava pegando fogo, uma das minhas filhas estava lá dentro... e a única oportunidade de salvá-la era mandar minha outra filha, porque ela era a única que sabia o caminho. Eu sabia que estava correndo um risco? Claro. Eu sabia que talvez isso significasse perder as duas? Sim. Eu entendia que talvez não fosse justo pedir que ela fizesse isso? Sem dúvida. Mas eu também sabia que era a única chance que eu tinha de ficar com as duas. Foi legal? Foi moral? Foi uma loucura, uma tolice, uma crueldade? Não sei. Mas sei que foi o certo.”
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@jana450 01/01/2022

Super recomendo
Prepare-se para um mergulho intenso de sofrimento compartilhando a rotina dessa família que ultrapassa as barreiras das dores imagináveis.
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Tassiane 04/05/2020

Pra pensar
Esse livro me fez pensar. Sobre a fragilidade da vida, sobre o acaso, sobre relações entre mães e filhos, sobre os limites do amor (se é que ele existe).
Uma história dramática, sobre sacrifício, sobre até onde um ser humano pode ir.
Me fez refletir sobre como achamos que sabemos tudo, mas ao mesmo tempo não temos o controle de nada - nunca.
Livro inesquecível.
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