O Monstrologista

O Monstrologista Rick Yancey




Resenhas - O Monstrologista


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Mila F. @delivroemlivro_ 06/07/2011

“... monstros existem. Por acaso há um pendurado no meu porão.”
“The Monstrumologist” foi publicado originalmente em 2009, trata-se de um livro de ficção científica escrita pelo americano Rick Yancey, autor da premiada trilogia juvenil Alfred Kropp e de muitos romances para adultos.
A história se passa no século XIX, especificamente na primavera de 1888 e conta a história de Will Henry, um garoto de 12 anos, órfão. Após o falecimento de seus pais Will passa a morar no antigo casarão Harrington Lane com o Dr. Pellinore Warthrop, especialista em uma ciência inusitada: a Monstrologia.
Apesar de todas as bizarrices que acontecem na mansão Harrington Lane, algo inusitado e assustador estavam ainda para acontecer. Certa madrugada, um ladrão de túmulos, Erasmus Gray, aparece na mansão trazendo um horripilante achado: um cadáver de um antropófago.
O Dr. Pellinore Warthrop e Will dissecam o cadáver, mas este é só o começo, o mais assustador estava por vir. Muitas coisas seriam descobertas a partir desse cadáver: como a certeza de que existiam outros antropófagos na região. Começa uma verdadeira aventura: sinistra, tenebrosa e arrepiante, ademais, nos defrontamos com a incansável tentativa de montar um quebra cabeça cujas peças se encontram no passado: Como esses monstros foram parar ali? Por quê? São inúmeros questionamentos, que a cada página vão sendo respondidos. Um verdadeiro mistério que vai sendo desvendado paulatinamente.
“O Monstrologista” é um livro que deixa o leitor numa expectativa muito grande, prende o leitor e o deixa tenso, nervoso, apreensivo. Tem muitas descrições, que apenas enriquecem a obra, pois facilita a imaginação de todo o cenário, os diálogos são extremamente pertinentes. Enfim, o conjunto da obra mostra-se em perfeita harmonia, contagiando o leitor.
É um livro indicado para todos que curtem o gênero de ficção, fantástico, aventura, monstros, em suma, creio que qualquer pessoa que se dispuser a lê-lo se encantará, pois apesar de ter cenas fortes e assustadoras, depois de ler a primeira página e a curiosidade for despertada, você não consegue parar de virar as demais páginas.
Entretanto, este livro não é recomendado para aqueles que esperam uma história de amor ou fantasias amorosas, mas sim para aqueles que quiserem descobrir o que há por trás da mente humana, pois descobrirá que o ser humano não mede consequências para adquirir ou descobrir aquilo que deseja.

“... então há monstruosidades ainda mais terríveis no mundo do que os Anthropophagi. Monstruosidades que, com um sorriso e um carinho reconfortante na cabeça, desejam sacrificar uma criança em favor da própria ambição e orgulho desmesurados.” (p. 50)

[por: Camila Márcia]

Para Olhar outras resenhas feitas por mim acessem meu blog:
http://devaneiosfugazes.blogspot.com/
Jeferson108 18/10/2017minha estante
Estou no meio do livro e realmente não tem como parar de ler. Divertido, instigante e horripilante.
Do mesmo modo que nos afeiçoamos ao Dr. e Will, também ficamos chateados e até mesmo com com raiva dele, por sua maneira de ser e de tratar quem esta sempre do seu lado.
Estou adorando, isso que nem terminei ainda. :D




Elis 09/07/2011

Will Henry é um órfão acolhido por Pellinore Warthrop, um doutor em monstrologia. Sua vida não é fácil, pois como aprendiz seu mestre o sobrecarrega com muitas tarefas. No começo até ficamos com uma tremenda raiva do modo que o doutor trata Will, mas com o tempo pegamos simpatia.

Em uma certa noite eles receberão um cadáver sinistro, de um monstro chamado Anthropophagi que se alimenta de humanos. Que além de perigoso é forte,grande e esperto. Após um massacre realizado pelo bando de criaturas eles precisarão agir para que não se repita.

Contarão com a ajuda de uma vítima que conseguiu escapar, do oficial da polícia Robert Morgan, seis homens da força policial com treinamento militar e o mais importante um caçador que Warthrop conhece: Jack Kearns.

A descrição das mortes nos deixam impressionados, a armadilha e a caçada aos monstros são de tirar o fôlego. Admito que apesar de ter gostado quando Kearns aparece e o ter imaginado como o Johnny Depp, eu detestei suas atitudes no final.

Uma aventura monstrológica onde tudo pode acontecer, monstros que vão além da imaginação e um verme que poderia revolucionar a humanidade se conseguisse se adaptar a todos os organismos humanos.

Para finalizar somente posso dizer que estou anciosa pelos próximos volumes da trilogia de Rick Yancey, que no começo pensei que não conseguiria me encantar, mas depois acabou me conquistando.

Recomendo...Nota 9!!!

Beijokas elis!!!
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Babih Bolseiro 11/08/2011

O Monstrologista
"É possível determinar o momento em que o homem perde a humanidade e se transforma no próprio monstro que ele persegue?"

Você acredita que já viu muitas profissões esquisitas ou abomináveis na vida? Sim? Pois se engana redondamente! Pellinore Warthrop é um monstrologista cujo assistente é nada mais e nada menos do que Will Henry, um garoto magrelo de apenas 10, 12 anos de idade.

Um monstrologista é, de certa forma, um cientista que pesquisa e estuda as criaturas mais sinistras que se pode encontrar nos lugares mais escondidos do planeta ou talvez bem perto de nós...

Will Henry perdeu seus pais muito cedo em um incêndio e, só lhe restou no mundo, o estranho cientista, para o qual seu pai prestava fielmente os mais horripilantes serviços. Warthrop é um homem desprovido, aparentemente, de certos sentimentos com os quais nunca soube lidar direito, talvez pela ausência deles em sua vida.

Juntos, Warthrop e Will Henry, embarcarão em uma perigosa e amedrontadora caçada. A caça dos Anthropophagis, criaturas nos seus mais primitivos sentidos, comedores de carne humana, cujo destino misteriosamente trouxeram-nos a Nova Jerusalém.

Nessa árdua perseguição, ambos descobrirão os sentimentos mais complexos e abomináveis que um ser humano pode ter e sentir.

Nas palavras da Editora: Neste romance gótico, o primeiro de uma trilogia, o aclamado autor Rick Yancey explora os limites da eugenia no século XIX e lança ao leitor algumas questões intrigantes: o homem e o monstro são dois lados de uma mesma moeda? O homem é o monstro de si mesmo?

Para quem não sabe: A eugenia é um termo criado por Francis Galton (antropologista, meteorologista, matemático e estatístico inglês, nascido em 1822 e morto em 1911), que a definiu como o estudo dos agentes sob o controle social que podem melhorar ou empobrecer as qualidades raciais das futuras gerações seja fisica ou mentalmente. Apesar das constantes declarações da mídia acerca das raças humanas (que elas não existem, são produtos sociais ou que estimulam o preconceito e a segregação racial), não existe nenhum concenso científico sobre o tema.
(fonte: http://oglobo.globo.com/rio/mat/2007/04/01/295175645.asp).

Revolucionários! No começo esse livro me causou certa agonia, confesso que fiquei em dúvida se continuaria a leitura ou não. Porém, como odeio a idéia de abandonar um livro, resolvi insistir mais um pouco e, não me decepcionei.

Conforme a história se desenrola, você fica fica preso as páginas e não consegue mais se soltar até que o livro termine e, quando termina, fica ansioso querendo saber o que acontecerá aos personagens no próximo volume que aliás será publicado pela mesma editora, porém sem previsão de lançamento para o mesmo ainda.

É uma história bem diferente, intrigante e, se você, caro leitor, gosta de enredos sinistros e reflexivos (de uma forma que você nem percebe, mas acaba pensando e muito no mesmo), esse é o próximo livro que você deve ler!.
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Sora Seishin 19/09/2011

www.meujardimdelivros.com.br
Resenha publicada originalmente no blog Meu Jardim de Livros - http://www.meujardimdelivros.com.br/2011/08/o-monstrologista.html

Primavera de 1888. Quem nos conta a história é Will Henry, um menino de doze anos que, após a morte de seus pais, passar a viver com o Pellinore Warthrop, para quem seu pai trabalhava.

Mas Warthrop está longe de ser um modelo de pai para Will Henry. Afinal, ele possui uma profissão bem obscura. É um monstrologista, um cientista que estuda criaturas consideradas sobrenaturais por quem não as conhece. Mas que na verdade, são bem naturais.

Quando Will Henry e Warthrop recebem um estranho corpo para autópsia, percebem que há algo mais entre eles. São os anthropophagi, monstros que se alimentam de seres humanos. Começa então uma caçada, para destrui-los ao mesmo tempo em que tentam resolver o mistério: quem trouxe os anthropophagi para a América?

O Monstrologista é um livro que me surpreendeu bastante, pois foi completamente diferente do que eu imaginava. Começando com o protagonista. Will Henry tem apenas 12 anos, por isso pensei que seria uma história infantil (um terror light, estilo Goosebumps). Porém, ela é sombria e aterrorizante, com monstros que parecem ter saído das histórias de H. P. Lovecraft. Além disso, como quem nos conta é ele próprio no futuro, ele se permite pensamentos filosóficos que uma criança de 12 anos não teria.

Mas o que eu citei não são pontos negativos, muito pelo contrário. Sou fã de histórias de terror e o livro cumpre bem seu papel de nos aterrorizar. É do tipo: leia e durma de luz acesa.

No começo, achei ele um pouco cansativo. Por exemplo, o autor começa o livro contando a autópsia de um monstro, o que dura 30 páginas (com todos seus detalhes nojentos). Mas não desanimei e continuei lendo, e foi aí que a história me prendeu.

É necessário comentar também a excelente edição da Farol. Além da bela capa, o livro tem vários desenhos dos monstros e de materiais cirúrgicos espalhados. Vejam nas fotos abaixo.



Resumindo: se você gosta de histórias de terror, leia! Mas se tem medo, fique longe desse livro.

Este é o primeiro volume da trilogia Monstrumologist de Rick Yancey:

O Monstrologista
The Curse of the Wendigo (inédito no Brasil)
The Isle of Blood (inédito no exterior - lançamento em 2011)
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@ARaphaDoEqualize 08/08/2011

[RESENHA] O Monstrologista
RESENHA ESCRITA PARA O BLOG: http://equalizedaleitura.blogspot.com

Monstrologia: 1. Estudo da vida de formas geralmente malévolas aos seres humanos e não reconhecidas pela ciência como organismos existentes, em especial aqueles considerados produtos da mitologia e do folclore. 2. O ato de caçar tais criaturas.

O Monstrologista vem narrar em primeira pessoa os diários de Will Henry, um garoto de 12 anos que mora com o estranho cientista Pellinore Warthrop desde que seus pais morreram em um incêndio. Ele sempre foi acostumado a conviver com estranhos seres, uma vez que Warthrop trabalha e estuda esses seres que muitas pessoas creem não existir. Mas... depois de uma visita no meio da madrugada e uma outra ao cemitério no meio da noite, Will e Warthrop vão descobrir que um estranho monstro denominado Antropaphagi está ameaçando a segurança de todos. Mas a pergunta é: como esses estranhos seres atravessaram oceanos e chegaram à Nova Inglaterra, quando só se tem registros muito antigos deles na África?

Eu comecei a ler bem devagar até a história começar a ficar realmente interessante. Will Henry é um garoto que mais serve de doméstica para o Warthrop, que faz tudo que ele quer e que não tem uma vida normal: acordar no meio da noite com gritos, visitas na calada da madrugada, uma alimentação inadequada e a carência de sono, sem contar nos inúmeros seres horrendos que ele ajuda a estudar e conservar. Já Warthrop é um velho bem amalucado – uma vez que pessoas que acreditam nestes tipos de seres são tudo, menos sã da consciência. Ele leva sua profissão muito à serio e sabe dos comentários das pessoas na cidade a respeito de si mesmo.

CONTINUE LENDO EM: http://equalizedaleitura.blogspot.com/2011/08/resenha-o-monstrologista.html
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Bianca 07/09/2011

Mais uma resenha do http://redomadecristal.com.br/blog/
Minha primeira impressão foi positiva. A capa é muito bonita e mistura fosco com brilhante. Acredito que isso é mais visível com o livro em mãos. Como não sabia sobre o que falava, li a sinopse. Fiquei curiosa e imaginei que seria um infanto-juvenil sobre monstros. É basicamente isso, mas o tom sombrio impera em muitos momentos.

A diagramação é linda. Ele possui várias ilustrações de anatomia.

O título já mostra claramente sobre o que fala o livro: um monstrologista, um não, o! É um monstrologista específico e falaremos sobre ele a seguir.

O Monstrologista é um livro dentro de outro livro. Após a morte de Will Henry, seus diários são encontrados e um autor decide lancá-los em forma de livro. É assim que começamos a ler todas as histórias que Will contava. Na verdade, ninguém quer afirmar que são suas memórias e preferem acreditar que são livros de ficção e não diários.

“Estes são os segredos que guardei. A confiança que nunca traí.

Porém, agora que ele está morto, e já se passaram mais de quarenta anos, aquele que confiou em mim, aquele por quem mantive segredos.

Aquele que me salvou… e me amaldiçoou.”

Preciso confessar que senti pena do Will praticamente o livro todo. Quando seus pais morreram, ele foi acolhido pelo Dr. Pellinore Warthrop, o monstrologista em questão, e torna-se seu assistente. O menino não tem vida própria, ele ajuda o doutor praticamente num regime de escravidão. E não é que o monstrologista fosse mal, parece que ele não sabe direito se relacionar com as pessoas. Tornou-se pior do que que os monstros que estuda e caça.

Will é o narrador da história. Eu o senti triste e melancólico na maior parte do tempo.

Apesar de não ser um gênero me atraia, a história é boa, carregada de suspense e momentos de apreensão. Algumas cenas são bem fortes e impactantes.

O livro é o primeiro de uma trilogia.

“Sim, meu filho querido, monstros existem. Por acaso há um pendurado em meu porão.”
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Psychobooks 09/10/2011

A partir do ano de 1888, Will Henry, um garoto de apenas 12 anos que perdeu os pais num incêndio e que desde então passou a viver na casa do Dr. Pellinore Warthrop, passa a trabalhar como assistente do “Monstrologista”.
Apesar da pouca idade, Will já viu de tudo e até se acostumou às visitas noturnas e sempre apressadas de visitantes estranhos e perigosos.
Mas após o descobrimento do corpo Anthropophagi (monstro canibal, nativo da áfrica, com mais de 2 metros de altura e sem cabeça), Dr. Warthrop fica completamente intrigado com a presença de tal animal tão longe de ser habitat natural e passa a investigar as circunstâncias do aparecimento dele.
Will Henry, seu indispensável assistente, sempre o acompanha em suas arriscadas empreitadas e pela primeira vez desde que passou a trabalhar com o doutor, Will ira se deparar com as criaturas e situações mais assustadoras que ele já viu em todos os seus 12 anos.
Apesar do livro ser considerado terror, não vi nada de terrivelmente assustador que me impedisse de dormir, mas tenho que confessar que certas descrições eram aterradoras.
Gostei muito do livro, a personalidade instável do doutor era de cômica a assustadora, algo que sempre imaginamos ao que se refere aos doutores loucos de histórias de ficções.
A evolução do pequeno Will Henry foi notável, pois ele nunca entendeu o que o prendia ao doutor, pois ele era livre e poderia ir embora a qualquer momento e sempre se perguntou por quê não foi.
Um detalhe que me desagradou, foi que em algumas partes do livro, um determinado personagem está fazendo uma narração de seu passado e do nada passa a narrar como se fosse presente, muitas vezes confundindo o leitor.
A diagramação do livro é repleta de figuras do corpo humano e instrumentos cirúrgicos, além do constante uso de palavras científicas.
Outro fato positivo no livro é que apesar de uma ou outra criatura ser citada e explicada no livro, ele é completamente voltado à figura dos anthropophagi, sem aquela mistureba de criaturas sobrenaturais.
Esse livro possui começo, meio e fim. O caso com essas criaturas se encerra nesse livro, mas isso não desmotiva o leitor, pois como foi dito na história, há outros tipos de criaturas ainda piores que essas e que precisam ser estudadas, além do passado do Dr. Warthrop ser um tanto nebuloso.
A certeza de haver outras criaturas e a curiosidades de ler novas aventuras do pequeno Will Henry, motivam o interesse do leitor.


Acesse:
http://www.psychobooks.com.br/2011/10/resenha-o-monstrologista.html
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Bárbara T. 10/08/2012

"Ele é tudo o que tenho"
O Monstrologista, é a historia de Will Henry, um garoto de 12 anos que apos perder os pais em um incêndio, vai morar com o Dr.Pellinore Warthrop, um doutor na arte da monstrologia, como seu assistente. A historia se passa na primavera de 1888, na Inglaterra, quando Dr.Warthrop e Will Henry, se deparam com uma grande descoberta: um cadáver de Anthropophagi (monstro sem cabeça nativo da africa descrito no livro, e em obras de Shakespeare). Como ele chegou lá? Porque? A cassada por respostas, e pelos Anthropophagi começa, Provando até onde o homem é capaz de ir contra as leis da ética, a ponto de ser desumano, para o bem próprio.
É um livro realmente muito interessante. Um dos melhores que já li.
O livro, são os relatos de Will Henry sobre o "caso dos Anthropophagi", anos depois do acontecimento, Permitindo-lhe assim, uma visão mais madura e esclarecida dos acontecimentos.
Bem escrito, é detalhado e não deixa de lado nem o mais escroto dos detalhes.
Em sua maior parte, é composto de comentários detalhados de Will Henry sobre a situação em questão. O livro trata, em sua maior parte, sobre o relacionamento do menino com o monstrologista, sem afeto e carinho, porém, ao longo do livro é relatada a importância que um tem para o outro, ambos sem família e amigos, um acaba se tornando tudo para o outro, e vice-versa.
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Giovana 17/12/2012

O Monstrologista - Rick Yancey
"[...] monstros existem. Por acaso há um pendurado no meu porão."

Quando eu vi o livro no sebo, instantaneamente o peguei e comprei, não sei ao certo por quê, mas acho que o título e a capa me chamaram atenção. Não que eu esteja sujeita a ser seduzida por caveiras, cemitérios e esse tipo de besteira. No mesmo dia, passei da página 100, mas então começou os massacres e na época eu jurava que aguentaria, mas não tive estomago suficiente. Eu o abandonei cheia de culpa e remorso, pois eu sempre soube que esse livro era bom. Esse ano, assim que o 'reiniciei' não me arrependi de forma alguma.

O livro se passa 1888, conta a história de Will Henry, um menino que a poucos anos perdeu os pais em um terrível acidente. Ele, no caso é o assistente do Dr.Pellinore Warthrop, que trabalha como Montrologista em sua casa, um estudante de Filosofia, como ele prefere dizer.

Após o acidente, Will passa a viver com o Doutor, tomando o lugar de seu pai de ex- assistente. Quando Will Henry e Warthrop recebem um estranho corpo para autópsia, percebem que há algo mais entre eles. São os anthropophagi, monstros que se alimentam de seres humanos.

"O Androphagoi têm as formas mais selvagens de todos os seres humanos, eles não reconhecem qualquer regra de direito, nem obedecem a qualquer lei imposta pela sociedade. Eles são nômades e usam roupas como a dos Citas (um antigo povo iraniano de pastores nômades equestres), mas têm uma linguagem própria.; possuem seu próprio grupo sendo devoradores de homens ". - Heródoto, As história de Heródoto (440 a.C.)

Os diálogos foram minhas partes favoritas, quando se tratava de uma conversa entre Will Henry e o Dr. Warthrop foi quase impossível não cair na gargalhada. O Doutor é um gênio, louco, mas um gênio. Para ele, nada é mais importante que sua Filosofia, faz qualquer coisa por ela. Will Henry é um garoto de 12 anos, que me trás a dúvida de ter novamente o prazer de presenciar um personagem tão corajoso. Em alguns momentos de seu pânico, eu me colocava em seu lugar e ficava angustiada, mesmo estando no conforto de minha cama.
Acho que todos que pretendem ler o livro devem estar cientes de que o autor não 'pega leve' com as descrições, elas são incrivelmente detalhistas que chagam a ser nojentas. Ele também não sente pena de seus personagens, matando eles com uma frieza assustadora.
Seus monstros, mesmo que não criados por ele, são incríveis. Com abundância de detalhes e comparações. O livro tem uma linguagem fácil de se entender, mas profunda o suficiente para dar arrepios pelo corpo.
Admito que esse foi o livro mais filosófico que já li. Rick Yancey sabe muito bem como usar suas palavras, proporcionando frases inspiradoras e encantadoras.
Os personagens são maravilhosos, quase todos com atitude e grande importância na estória.
Provou a mim mesma que títulos 'bobos' não fazem um livro, muito menos o autor deles.
Felizmente, trata-se de uma trilogia, o segundo livro da série acaba de ser lançado no Brasil,
"A Maldição do Wendigo", que espero ansiosamente começar a lê-lo.

Resenha originalmente postada em | escritora-de-rascunhos.blogspot.com
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edu192 14/01/2013

autor bom, terror legal
Escolhi esse livro de natal do meu pai. Eu havia lido anteriormente um ótimo livro de Rick Yancey ("Alfred Kropp") e por isso o escolhi. O livro narra a história de Will Henry, um órfão que mora e é assistente do monstrologista com quem trabalhava seu pai, no século XIX. O monstrologista desvenda os misteriosos seres bizarros da natureza, e nesse livro eles precisam tratar de uma "pequena" infestação de antropófagos(uns canibais com cara no peito) que está ocorrendo na cidade. Envolvente e aterrorizante, o livro reveza entre cenas de terror e cenas calmas de filosofia. Esse livro me fez refletir um pouco sobre o medo e a vontade de viver e ainda aprendi com algumas referências históricas citadas na história. Minha primeira leitura do ano e gostei bastante. Recomendo muito esse livro, a menos que você se apavore fácil com uns canibais tendo te matar.
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Inlectus 21/02/2014

Ótimo.
Ótima leitura, muito divertida!
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Liv 31/03/2014

Incrível!
Em meio á tantas leituras previsíveis, me deparo com esse livro!
Que leitura espetacular. Sempre fui apaixonada por monstros e coisas desse tipo, e então encontro o Monstrologista. Ele tem todos os componentes que um bom livro de suspense precisa ter, cientistas malucos, um mostro bem interessante, e o mais incrível, reviravoltas de fazer a sua cabeça explodir. É incrível como o autor consegue te cativar da primeira até a última página, te colocando tão próximo dos personagens e da narrativa, que jurei poder sentir o cheiro dos locais por onde os protagonistas passaram! Uma leitura super recomendada para aqueles que querem um livro incrível, fora do comum, e muito bem elaborado.
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Rittes 05/05/2014

Quem é o monstro?
Confesso que quando vi o título deste livro (e a editora), relutei bastante em começar a ler. Mas, por incrível que pareça, posso dizer que fui surpreendido com a qualidade da obra - inclusive a edição e a tradução -, que não pude largar até chegar ao final, que já nas últimas páginas ainda guarda pequenas surpresas. Uma delícia de livro para quem curte horror e fantasia, embora algumas descrições sejam verdadeiramente nojentas(admito que não ficava tão enjoado com uma leitura desde "O psicopata americano"). O que só prova o quanto a história é bem escrita. Acho que não vale adiantar nada aqui. Se você gosta de criaturas monstruosas e narrativas bem construídas, leia sem medo. E pensar que este é só o primeiro volume...Só um aviso: a editora diz que a obra é juvenil, mas não é bem assim. Pelo contrário, é bem pesadinha...
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Maria Clara 26/05/2014

Surpreendentemente bom!
Como o título já diz , a história central é sobre o monstrologista um médico/cientista de monstros e a vida nada normal (cheia de aventuras e perigos) que ele leva em companhia do seu fiel aprendiz-assistente Will Henry , que mesmo tendo 12 anos , tem que cuidar da casa , fazer comida e etc.
Como diz o próprio monstrologista:


“—Will Henry é meu assistente.

—Pode parecer uma criança , mas é maduro para a idade e mais forte do que parece.Seus serviços me são indispensáveis.”


A história nos é contada a partir do ponto de vista do Will que anota tudo o que ele passou com o monstrologista e eu já adianto que não foi pouca coisa...
Pelo que eu entendi será uma trilogia , e como nesse livro o caso é resolvido , eu acredito que cada livro representará um caso que o aprendiz enfrentou nos anos em que morou com o Dr.Pellinore Warthrop.
O livro não é de terror , nem me deixou com medo , mas ele possui cenas devastadoras sendo detalhadas minuciosamente e eu confesso que em certas partes eu tive que parar a leitura e respirar.
Mas o engraçado é que eu ri muito lendo , porque a relação do “médico” com seu aprendiz é simplesmente fantástica , os diálogos então nem se fala , são muito bem construídos assim como os personagens.
Nas partes em que ele chama o Will , sempre aos berros é muito engraçada.

“—Will Henry!Will Henreeeeee!”

O monstrologista , assim como todo cientista é um pouco louco , então quando ele questiona o Will sobre o por que dele sempre falar em comida não tem como não ser cômico ( já que se o menino não falar em comida ele simplesmente passará fome ,porque o médico fica dias sem comer , afinal ele é adulto e acha que as suas pesquisas são mais importantes que tudo até mesmo comer e dormir).
A história toda é muito bem construída , bem desenvolvida , bem trabalhada , dá pra ver que o autor pesquisou muito , mas é uma história com monstros que se alimentam de seres humanos então , eu acho que não é todo mundo que pode gostar do livro.
A leitura no incício foi meio difícil já que há muitas descrições e poucos diálogos , mas do meio para o final , o livro assumiu um tom com mais ação e isso me despertou para a leitura.
Eu terminei a leitura totalmente impressionada pelo livro por dois motivos ,primeiro eu não achava que ele fosse tão difícil de ler , e segundo eu não sabia que ele ia me encantar tanto , porque sinceramente no final eu fiquei querendo saber mais sobre o monstrologista e o Will.
A leitura é difícil , o tema é pesado , mas os personagens são excelentes , todo o drama por trás da cortina do enredo é fenomenal.
Eu indico esse livro para todos que tiverem acima de tudo estômago forte, e quiserem saber como o jovem Will e o complicado Dr.Warthrop conseguiram sair dessa aventura tão perigosa e fatal.
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