Guerra sem fim

Guerra sem fim Joe Haldeman




Resenhas - The Forever War


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Ronaldo 20/06/2020

O problema da relatividade
William Mandella é um jovem soldado recém treinado para lutar contra a raça dos taurianos, os inimigos da humanidade, numa guerra interestelar.
Ao se deslocar de um ponto a outro na galáxia, viajando a velocidades próximas à da luz, Mandella e os outros tripulantes da nave enfrentam o problema da dilatação temporal, na qual alguns anos servindo à bordo da nave representam décadas passadas na Terra.
A guerra talvez não seja o foco principal do livro, mas sim as mudanças sociais e comportamentais as quais William tem que se adaptar para continuar lutando este conflito.
Dani 06/06/2021minha estante
Oi. Qual é a classificação do livro??


Ronaldo 07/06/2021minha estante
Leitura excelente pra quem curte ficção científica. Recomendo.


Dani 11/06/2021minha estante
Qual a idade recomendada pra ler?


Ronaldo 14/06/2021minha estante
Creio que seja indicado para qualquer idade.




Maykon.Muryllo 31/08/2022

Algumas observações que podem ajudar;
Um final muito inesperado, o autor realmente se supera na criatividade. O enredo é muito bom, acabei ficando preso na leitura em várias cenas, pois sempre planeja descansar um pouco os olhos porém a curiosidade não permitia, queria saber onde as coisas iriam dar ou as consequências futuras. Há uma certa utopia, semelhante ao modelo que Orwell usa para apontar o comunismo/liberdade, o autor nesse caso, usa para falar da homossexualidade e inversão de preconceitos sobre o assunto (só lendo para entender o contexto e a forma com que ele fez isso).

Também existe um romance, a sensação é a mesma que senti ao ver o filme interestelar, uma coisa como se o espaço e tempo provocasse uma agonia maior que a saudade (pois saber que alguém que você ama está no mesmo momento em algum lugar do universo que parece ser inalcançável a realidade).
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Rodrigo Digão 06/05/2023

Que livro, realmente eu errei por ter deixado de lado por alguns anos, sempre colocando outros na frente, grande equívoco.

Não posso deixar de falar que sua capa, a brasileira, não desperta muito o interesse, porém aquele ditado cabe perfeitamente nesta situação "Não julgue um livro por sua capa".

Livro dinâmico, gostoso, corrido, e nem por isso leviano, trata na verdade de assuntos polêmicos, mas com tal maestria que fica leve.


Cheio de aventuras, conceitos , lutas, amor e etc, esses são apenas alguns de seus ingredientes.

Nem falarei mais nada, não façam como eu, e sim, leiam e depois me agradeçam.

Aquele abraço de urso.
Zetha 15/05/2023minha estante
É justamente a capa que me quebra kkkk me faz deixar pra dps




Nay Botelho | @Umsonhodeleitura 28/01/2022

Não entendi nada, mas adorei.
Algo que vejo corriqueiramente é o comentário de pessoas falando que não entenderam muito bem o livro, pois bem, me incluo... O livro necessita de tempo e um pouco de esforço mental, ler o mesmo capítulo mas garanto, é uma experiência muito boa! Gostei do desenvolvimento da história, escrita muito boa mesmo, personagens não consegui me apegar muito mas dá pra ver a personalidade. É repugnante a homofobia no livro, não posso deixar de citar, porém, o autor admite, fala que era sua visão de mundo na década de 70 quando escreveu, algo que mudou com o tempo, não posso jamais julgar um autor que reconhece seu erro, mas, infelizmente me fez desconectar um pouco da história.
Adorei quando falam "Como todos sabem não sou homossexual" e então tem a resposta "Não é como se você comesse criancinhas" kkkkkkkkk me diverti bastante apesar de ser denso, recomendo.
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JAssica342 14/03/2022

Complicado
No mínimo complicado. Tem uma premissa bem legal, mas o discurso homofóbico me incomodou um pouco. Entendo que tem uma relação direta com o ano de publicação e com a visão da época, porém ao meu vê esse é o grande desafio dessa obra
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davidplmatias 18/02/2020

Na medida certa
Meu gênero favorito maestralmente conduzido, adorei do início ao fim. Mas não conseguiu destronar meu favorito infelizmente: Tropas estelares!
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Bruno Marcolino 15/07/2020

Guerra Sem Fim
Achei decepcionante... acho que a única coisa realmente interessante são os saltos temporais devido as viagens através dos colapsares (buraco de minhoca). Foi "vendido" à mim quanto um tratado sobre a guerra (tem guerra, mas achei tudo meramente gráfico) e sobre a questão da falta de pertencimento dos militares que participavam das viagens quando retornavam a civilização (aqui o autor só dá leves pinceladas, pena não ter se aprofundando mais).

Outra coisa que me incomodou foi a abordagem da homossexualidade. É uma visão estereotipada, tem até uma nota do autor para essa edição onde ele comenta sobre. Espero que a visão dele realmente tenha mudado quanto a isso. No livro há técnicas para se polarizar, como é citado no mesmo, a orientação sexual do indivíduo. Acho isso tão terapias de reversão sexual... é de revirar os olhos.

Para mim, nem na ação o livro empolga. E o final, achei entediante.
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Fabio 20/04/2022

Ufa!!!
Não é pra mim!!!, terminei de ler por teimosia, sei que tem muita gente que gosta, mais não consegui me conectar com nada, achei uma coisa aqui e ali interessante, mas de resto....
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Tyler 17/05/2022

Guerra sem fim?
Diferente do que eu esperava, tinha expectativa de uma coisa e acabou sendo outra. É um bom livro, não me manteve tão interessado em sua maior parte, mas tem pontos altos, o que a terra se tornou e como a população vive é um deles.
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Gabriel 24/02/2020

Terrivelmente realista
Esse livro é capaz de mostrar, com horror, a tristeza de um soldado e de um viajante do espaço
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Anderson 27/10/2022

Major Mandala
Acompanhamos a carreira militar de William Mandella desde o início até a aposentadoria, com os detalhes da guerra da Terra contra os Taurianos.

O livro tem uma boa narrativa, fluída e com boas divisões de capítulos, tornando a leitura agradável. A estória no começo me levou ao ambiente de treinamento apresentado no filme Tropas estelares com oficiais casca grossa e convívio dos soldados, mas morre nisso a comparação.
O livro aborda questões variadas como relatividade, desenvolvimento social, controle populacional, racionamento de alimentos, homossexualidade e econômia tendo a guerra como pano de fundo.
Minha única ressalva foi com a recorrência em que é tratada a (in)tolerância do protagonista com a homossexualidade das demais personagens, acho até que o autor pode ter tentado trazer uma troca de posição, ao transformar a sociedade do século 25 como maioria homossexual
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Netto Baggins 16/11/2023

Essa foi, para mim, a leitura mais contraditória que tive nos últimos tempos. Ao mesmo tempo que gostei muito da narrativa, da construção de mundo e tudo mais, fica impossível ignorar o quão declaradamente homofóbico é o protagonista. Mesmo que tenhamos consciência de que nenhuma personagem é, necessariamente, reflexo e voz de um autor, fica difícil não achar que os pensamentos do protagonista a respeito da homossexualidade sejam compartilhados pelo Joe Hadelman à época da escrita da obra, já que ele escolheu deliberamente mostrar a sociedade humana seguindo em direção a homossexualidade como norma vigente no decorrer dos séculos e com o personagem principal tratando isso como algo ruim, nojento até. De toda forma, é mais uma daquelas obras que é preciso enfrentar com a mente aberta em relação a seu contexto de produção, não para perdoar esse tipo de absurdo, mas para entender como toda obra, independente do gênero, reflete sua época.
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DANILÃO1505 30/06/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!




Luiz.Machado 01/10/2020

Ótimo livro onde o escritor transmuta a sua experiência na guerra do Vietnã, para uma história de ficção como planode fundo e alegoria onde o principal é o homem e por consequência a humanidade e a ficção e somente coadjuvante na história.
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Gisele @abducaoliteraria 18/05/2019

Faz muito tempo que eu desejava conhecer Guerra Sem Fim, principalmente com a relação que as pessoas fazem dele com Guerra do Velho, um dos meus livros favoritos de sci-fi. O prefácio é justamente de John Scalzi, revelando que ainda não havia lido Guerra Sem Fim quando escreveu sua história de estreia, e tudo não passou de uma feliz coincidência. Apesar de me surpreender e vibrar em diversos momentos do livro, infelizmente ele também apresentou algumas situações que me incomodaram bastante.

William Mandella está entre os primeiros soldados a serem convocados para lutar contra um inimigo desconhecido. O primeiro contato que a humanidade faz com uma raça extraterrestre não termina bem, pelo contrário. Os impulsos ocasionados pela dificuldade de comunicação entre as raças acabaram desencadeando uma guerra que levaria séculos para acabar. Através de Mandella, acompanhamos o início dessa jornada denominada Guerra Sem Fim.

Toda a empreitada que os soldados realizam é estritamente fatal. Antes mesmo de se verem frente a frente com ao taurianos, nome destinado aos alienígenas, o treinamento se mostra rigoroso, porque eles precisam se adaptar aos equipamentos e lidar com armas complexas e letais. Erros não são permitidos, um único passo em falso pode resultar em diversas mortes.

As viagens são realizadas através dos colapsares, pontos no espaço que funcionam como um buraco de minhoca, que transporta a nave para uma área distante do universo em poucos instantes. É aí onde temos o ponto alto da nossa história, enquanto os soldados passam poucos meses fora da Terra, ao retornar, vários anos já podem ter se passado. Alô, fãs de Interestelar.

Tenho certa inclinação para gostar de ficção científica militar, mas o universo apresentado por Joe Haldeman é consistente e instigante, e foi isso o que mais me empolgou num primeiro momento. Mesmo que as informações dispostas sejam bastante complexas e formam um nó no seu cérebro, o universo é tão sólido que você acredita que tudo faz sentido.

"Após tudo aquilo, passei um longo período repetindo para mim mesmo que não havia sido eu quem, tão alegremente, tinha retalhado aquelas criaturas amedrontadas e em fuga. No século 20, estabeleceu-se, para satisfação de todos, que ?eu estava apenas seguindo ordens? era uma desculpa adequada para condutas desumanas? Mas o que fazer quando as ordens vêm das profundezas do inconsciente, que nos governa como marionetes?"

O autor tenta também transportar sua vivência da Guerra do Vietnã para as páginas do livro, por isso há diversas críticas relacionadas a guerra propriamente dita. O maior paralelo está na dificuldade que Mandella encontra de se encaixar novamente na sociedade quando ele retorna para casa. Após dois anos longe, quase trinta se passaram quando ele volta para a Terra. Tudo está extremamente mudado, então ele se vê na difícil tarefa de se adaptar, considerando profundamente a ideia de voltar a se alistar.

No entanto, à medida que Joe Haldeman avança e dá um passo à frente, no mesmo instante ele também é capaz de retroceder dois passos. Apesar do universo fazer nossos olhos brilharem, Joe falha em aplicar alguns conceitos extremamente preconceituosos e estereotipados à narrativa, alguns relacionados às mulheres, mas principalmente com relação aos homossexuais. Eu tentei levar em considerações vários fatores, em especial a época em que o livro foi escrito e cheguei a uma única conclusão: mesmo que ele seja considerado um clássico (não tiro seu mérito por isso), o livro não envelheceu bem.

Talvez essas sejam uma das resenhas mais controversas do blog. Como é possível gostar e não gostar tanto de um livro ao mesmo tempo? Tiveram inúmeras partes onde eu me vi absolutamente sugada pela história, onde qualquer fã de ficção científica iria se deleitar. Em contrapartida em outras partes? eu simplesmente quis fechar o livro e esquecer o que estava ali. Guerra Sem Fim tinha potencial para se tornar um favorito, mas não consegui ignorar o que me tirava da história o tempo todo.

Além disso, o desenvolvimento dos personagens também fica devendo. Nós vemos toda a história através dos olhos de William Mandella, mas em nenhum momento eu me senti próxima de verdade a ele. Talvez isso acontece um pouco nas últimas páginas, mas eu esperava me importar mais com o personagem. O foco da narrativa estava na guerra e em suas estratégias militares, que apesar de serem extremamente interessantes, também havia possibilidade para desenvolver melhor os personagens. Por outro lado, me ver distante deles foi uma estratégia interessante, porque era como se o próprio Mandella estivesse isolado. Em outras palavras, sozinho.

A narrativa também apresentou altos e baixos. Temos um ótimo início, abafado por um miolo arrastado, mas Joe Haldeman reservou o melhor para o final, que é eletrizante. O desfecho ganha até mesmo uma carga dramática bem-vinda, que emociona e encerra muito bem o livro. Tudo isso me fez sentir pela história, porque ela poderia ser muito mais do que realmente é, se não fossem algumas de suas ideias ultrapassadas. Para fãs de ficção científica, se preparem para uma trama que irá proporcionar momentos de puro deleite, mas não se sintam pressionados a ignorar aquilo que realmente incomodá-los.

site: http://abducaoliteraria.com.br/
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