Memórias do subsolo

Memórias do subsolo Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Memórias do Subsolo


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Amanda2557 04/04/2024

O Subsolo
É a primeira obra que leio do autor e senti que essa leitura foi, sem outro adjetivo em mente, esclarecedora.
Mostra-se um protagonista (como ele próprio declara) que exagera nos pontos que tentamos esconder e disfarçar, e que esfrega essas imperfeições e pensamentos íntimos para o leitor.

Válida leitura e me despertou curiosidade em ler mais do autor.

Obs: o início é um pouco lento e subjetivo, mas na segunda parte a leitura se tornou mais fluída.
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Gabi 04/04/2024

Amei
Foi meu primeiro livro do Dostoiévski. Amei muito (principalmente a parte de ter entendido ?) não vejo a hora de ler os outros na minha lista
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teka. 03/04/2024

"o que é melhor, uma felicidade barata ou um sofrimento elevado?"

primeiro contato que eu tive com um livro do dostoievski e posso afirmar que essa leitura me arrancou diversos sentimentos distintos.
acredito que a primeira parte seja muito mais reflexiva, porém, isso não torna a continuidade do livro inferior. pelo contrário, acredito que na segunda parte podemos realmente observar os ideais, pensamentos e o caráter do narrador em ação.
é uma leitura extremamente complexa, mas não pela linguagem, e sim, pelo conteúdo abordado pelo autor. dostoievski conseguiu representar o ser humano muito bem e é como um tapa na cara perceber como essa relação de anti-herói e de superioridade é tão realista na nossa sociedade. no fundo, todos nós somos habitantes do subsolo.
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Jhé 02/04/2024

Gostei da leitura, mais da primeira parte que dá segunda, com certeza.
Acredito ser fundamental a compreensão do contexto em que o autor escreveu a obra.
Os devaneios da personagem principal lembram e muito aqueles de Luis da Silva no romance "Vidas Secas" de Graciliano Ramos. As voltas e voltas, a ira e ódio, o culpar do próximo por seus erros, a profunda autocrítica e consciência de si mesmo e de seus erros, são inúmeros os paralelos em minha opinião.
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Cavagna 01/04/2024

? Memórias do subsolo
Bem.... Tenho MUITO a dizer sobre esse livro.
O livro começa apenas com os pensamentos do homem do subsolo, acompanhamos seus ideais, opnioes e visões de mundo, isso até mais ou menos a página 70, não vou mentir que essa parte do livro eu acabei tento um pouco de dificuldade de prosseguir com a leitura, porém não direi que ela não foi prazerosa, em meio a várias coisas que eu não compreendia 100%, havia algumas que eu acha genial! E até me identifiquei muito.
Na segunda parte do livro temos 3 contos, sobre o policial, o jantar com os amigos e sobre liza.
Sobre o policial não tem muito oque falar, passa rapido e acredito que fala sobre a necessidade de provar coisas aos outros para se sentir melhor consigo mesmo.
Ja na parte do jantar, vemos a luta do homem em se encaixar, porque a sociedade é cruel, a sociedade não tem pena, se você é pobre os ricos te olharam com desprezo...e vai assim com as demais minorias da sociedade ( embora não seja exatamente sobre minorias que essa parte fala, mas é nesse contexto )
Também o último conto..sobre Liza.
Devo dizer que foi meu favorito, eu me apaixonei pela personagem, esse parte do livro tem que ser apreciada com muita atenção, ela é profunda, fala sobre o amor, fala sobre como o amor pode deixar de ser amor e se tornar apenas uma submissão.
O livro é muito bom, porém a leitura realmente não é das mais fáceis.
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Luuaraa 31/03/2024

Dos narradores mais loucos que já vi.
Está obra tem um fundo histórico enorme, mas não estou aqui para falar sobre isso...
Por diversos momentos o narrador me arrancou sentimentos bem distintos, ele certamente é maluco, a vida que ele leva é sem graça e sozinha mas ele é inteligente e por isso se sente melhor do que os demais.

Tem 1 episódio em específico que senti muita vergonha por ele e raiva também porque lá estava ele fazendo o que fazia por que queria e não iria recuar de forma alguma, doidinho.
Como já é de se esperar de uma obra de Dostoiévski, temos muitas coisas a refletir com este narrador sem nome.
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Querida Leitora 31/03/2024

Nos tornamos subterrâneos?
Esse foi meu primeiro contato com o Dostoiévski e tenho que admitir que foi um tanto que chocante, saí demais da minha zona de conforto, a discussão do existencialismo é importante, mas ao mesmo tempo meia tensa porque durante o livro uma ação gerou uma reação, ou seja, tinha como resultado uma responsabilidade e juntamente o senso de realidade meio angustiante. O protagonista representa o ser humano em si, a sensação de superioridade e inferioridade juntas, os sentimentos transmitidos intensamente pela escrita. A leitura foi complexa, mas excelente, saí com a sensação que qualquer um pode estar ou entrar no "subsolo".
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Diangelo13 30/03/2024

Que memórias tem um subsolo?
Fiódor Dostoiévski um dos autores que admiro muito em questões literárias esse livro não seria diferente, muitas filosofias para a vida, narrativas de uma sociedade que ainda existe e nunca acabará e a certeza de muitas pessoas vivem no então subsolo abordado pelo autor e passando pelas mesmas experiências. O personagem' que então se declara paradoxista e vive imerso nesse mundo de antítese e incertezas tão abordado na realidade social não é muito diferente das pessoas que buscam sentido na vida.
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Gabriella123 30/03/2024

Estamos para a felicidade tal qual para o caos.
Um livro verdadeiramente ímpar, mas da metade pro final comecei a me desapegar um pouco dele.

O início me gerou altas reviravoltas que me foram difíceis de digerir, me reviraram de dentro pra fora e me ocasionaram reflexões que acredito que irei levar pra toda minha vida. Há partes e trechos desse livro que partem de coisas íntimas que todos nós pensamos sobre nós mesmos (e sobre os outros), sobre características horrendas e podres que negamos para nós mesmos na tentativa de soterrá-las ? e que normalmente se mostram mais vividas e ardentes posteriormente. Todos somos camundongos em algum nível de nossa vida, que vivem buscando a razão e se esforçando constantemente para ignorar essa natureza de sentimentos brutais que muitas vezes cultivamos ou, simplesmente, nasceram junto com nossas identidades ? não é uma carta aberta para sermos ogros sem sensibilidade, mas sim, um leve tapinha no ombro para aqueles que muito se cobram para serem sempre úteis ou agirem em prol da razão: você tem essa liberdade de ser irracional quando precisar.

Contudo, como eu disse, quando estava mais numa vibe de diário, me senti mais conectada e envolvida no livro ? tanto que precisei me segurar pra não avançar mais de 100 páginas em um único dia ?, mas quando ele começou a falar sobre aquela doentia obsessão de ser inconveniente e começou as partes com Liza, eu desanimei muito, e como é uma parte propositalmente feita para te deixar desconfortável com as inúmeras humilhações, ofensas e mentiras, eu só fiquei bem ?bleh?.

Se não fosse por essa parte final, eu com certeza teria dado cinco estrelas, mas é um ótimo livro.
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Ana luisa 30/03/2024

Literatura russa
Esse foi o primeiro livro de um autor russo, e me surpreendeu muito!! eu lia as coisas e so de saber que era tudo fictício, era de doer a cabeça!! Eu amei esse livro, o narrador era tão.. humano e real, foi densamente surpreendente
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daniela!! 30/03/2024

"(...) o ser humano, às vezes, ama demais o sofrimento."
Memórias do Subsolo foi um livro surpreendente para mim. Minhas expectativas estavam altas, bem altas, mas ainda assim consegui ser arrebatada pela obra de uma maneira que eu honestamente não esperava.
O livro é bem profundo e trata muitas vezes de questões delicadas. Gostei da leitura, me deixou muito impactada.
Enfim, recomendo! ;)
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Bonkis 28/03/2024

Custei pra ler esse livro por motivos de tempo, mas até que isso foi bom, me fez aproveitar mais essa obra prima. Meu Deus, nunca imaginei um livro como esses. Me identifiquei em muitas partes, em outras nem tanto, mas sinto que até as que não me enxerguei, foram escritas pensando em mim. Obrigado Dostoiévski, de coração. Livro favorito da vida.
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Tiago 28/03/2024

Bom, e só bom
Definitivamente não era o que eu esperava. Não sei o que eu esperava, mas não era isso. O livro começou bastante promissor, ainda que toda a primeira parte seja desproporcionalmente grande pra uma introdução. Aí já mostra um pouco do desequilíbrio do livro. E o próprio autor, aliás, reconhece os problemas da obra (detalhe pra exaltar mais uma vez a edição da Pingüim, que traz ótimos textos pra nos contextualizar!). A segunda parte, a história dos amigos e da Liza, são como que a conclusão de alguma obra que faltou no meio. É rico, é profundo, e como sempre traz um belo arsenal de verdades e clareza de visão de mundo, honestidade e lógica em abundância. Mas não conseguiu me abraçar pra que eu dissesse "uau, que livro!". Quem sabe no futuro leio mais uma vez, e as conclusões sejam outras. Por hoje, é isto.
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