O castelo dos destinos cruzados

O castelo dos destinos cruzados Italo Calvino




Resenhas - O Castelo dos Destinos Cruzados


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stephsviana 02/04/2024

Muito confuso, leitura massante
Como um livro de 160 páginas consegue tomar tanto tempo? Comecei este pois desejo me aprofundar no tarô e a ideia de contar histórias com as cartas é muito interessante, porém o autor parece divagar no meio dos textos e cada conto toma um rumo diferente...

A linguagem é bem rebuscada e as referências que ele utiliza nem sempre são conhecidas, precisei voltar diversas vezes para não perder o desenvolvimento das histórias porque ele já havia mudado o curso em meio a tanta conversa. O tarô que ele utiliza é o de Marselha, ao qual não sou muito familiarizada por preferir o Rider Waite, mesmo assim não indicaria para um iniciante.

Não sei se li com muitas expectativas e me decepcionei ao ver que não era o que imaginava, mas passou bem longe até do que esperava... A única linha de raciocínio que consegui acompanhar foi a das notas do autor no final. Cheguei até a destacar alguns pontos durante o livro que consegui entender, mas muita coisa não fez sentido algum e no fim não se sabe porque todos perderam a voz quando chegaram ao castelo ?????

Enfim, só queria terminar logo e ver se conseguia algo no fim, mas não foi muita coisa. Talvez não tenha compreendido o autor, mas essa leitura não foi muito agradável para mim neste momento, quem sabe algum dia se eu resolver tentar de novo!
Caco 24/04/2024minha estante
Poxa, gosto tanto de Italo Calvino rs. mas ainda não li esse livro.

Já chegou a ler O Despertar dos Mágicos, talvez seja algo que você esteja procurando e se encaixe na sua proposta de leitura.


stephsviana 28/04/2024minha estante
Haha também vi algumas pessoas falando que adoram as escritas dele, talvez eu não tenha tido sorte em pegar esta para ser a primeira leitura rs vou buscar esse Despertar dos Mágicos para conhecer, obrigada pela indicação ?




Ge Leali 12/01/2024

No começo achei bem divertido, como a forma que o autor interpreta as cartas de tarô, de uma forma bem descontraída. Porém, não sou muito boa em ler livros com uma forma mais formal e palavras ?desconhecidas?, o que deixou a leitura - para mim- entediante e arrastada.
A ideia é boa, a dinâmica, mas pra mim não rolou.
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Carla.Ligia 10/11/2023

A doideira que eu precisava
Gente, um livro merreco e tive que dar pausas pra conseguir entender.
Entendi tudo? Nah, kkkkkkkk Mas a releitura já tá marcada pro ano que vem.
A premissa é simples, usar as cartas de tarô pra contar sua própria história.
Recomendo para quem quer conhecer o Ítalo Calvino, gosta de tarô e não se importa de ficar meio zonzo no meio do capítulo, hahahaha.
Margô 20/12/2023minha estante
Kkkk... Conheço Ítalo Calvino de duas leituras: Por quê ler os Clássicos.?
E que foi bastante útil para orientar uma pesquisa que eu fazia na época, e Cidade Invisíveis... Coloquei um triplex na minha cabeça...kkkk. Mas acabei "achando" que entendi! Fiz resenha, comentamos em grupo, e tudo certo! Não vou reler ???


Annamedeirosf 25/12/2023minha estante
Fiquei zonza também hahahah




Luiz Pereira Júnior 27/06/2023

Um italiano na corte do Rei Artur...
Na primeira parte de “O castelo dos destinos cruzados”, de Italo Calvino, em um castelo (como o título já diz) fora do tempo e do espaço, um viajante adentra em uma sala de banquetes onde todos os comensais estão mudos. Ao tentar falar, percebe que também ele se encontra na mesma situação. Olhando mais atentamente, ele percebe que os convivas começam a tirar as cartas de tarô, à medida que tentam comunicar com gestos as histórias que os levaram até lá. Na segunda parte do livro, a situação é a mesma, porém se passa em uma taverna. Resumidamente, isso é o livro.

Quem gosta de medievalismos (no melhor estilo de “O nome da rosa”), de romances (supostamente) eruditos, de histórias repletas de símbolos (por vezes até claros demais) e, a bem da verdade, desde que tenha um bom cabedal de leituras, certamente gostará do livro e o fato de eu o ter lido em uma edição ilustrada (preto e branco) certamente me levou a apreciar ainda mais a obra, pois ao mesmo tempo em que lia as histórias podia ver as cartas e acompanhar o que os mudos comensais queriam transmitir (mas tudo, na verdade, é apenas a mera interpretação do narrador, à medida que as cartas iam saindo).

Claro que depois de um certo tempo as histórias começaram a se parecer umas com as outras, mas, com um pouco de paciência, isso não atrapalhará a leitura. Afinal, todos sabem que, por melhor que seja o artifício utilizado, mais cedo ou mais tarde a novidade deixa de ser isso mesmo: novidade.

E o livro? Vale a pena? Sim, desde que você o encontre por um preço camarada e, de preferência, em uma edição que traga as imagens das cartas do tarô. E também, é claro, desde que você tenha interesse por tarô, Idade Média, simbolismos, misticismos (fake ou não), ícones da literatura e por aí vai...
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Ariadne 15/05/2023

Belo livro com histórias intrigantes
Italo Calvino constrói nesse belo livro uma variada série de histórias intrigantes que giram em torno das cartas de tarô. Tudo começa com um grupo de pessoas que estão em uma taverna e que passam a criar histórias baseadas nas cartas de tarô que estão dispostas em uma mesa. Os contos criados por Calvino são criativos, tem por base várias fábulas, contos de fadas e Shakespeare e possuem também um tom bastante medievalesco.

Recomendo muito para quem está precisando ler coisas novas. Esse livro é um lufada de ar fresco.
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Valéria Cristina 23/03/2023

Histórias contadas por meio das cartas do Tarô
Um viajante solitário emerge de um espesso bosque e depara-se com um suntuoso castelo. Ao adentrar ao recinto, a primeira impressão é de que, apesar do esplêndido ambiente, a atmosfera recorda-lhe a de uma taverna.

Percebe o viajante que o espaço do grande salão já se encontra repleto de pessoas diversas: homens e mulheres, com semblantes alegre e triste, bem e malvestidos, guerreiros, donzelas, mendigos, nobres. Todos estão acomodados ao redor de uma grande mesa.
Nosso protagonista aproxima-se e, ao tentar comunicar-se para conhecer mais acerca daquela situação, entende que não pode emitir uma palavra sequer. Está mudo, bem como todas as demais pessoas. Queda-se perplexo.

Um algum momento, um dos convivas expõe sobre a mesa um jogo de Tarô. Com isso, ele inicia a narração de sua história por meio das enigmáticas cartas repletas de simbolismo. A cada carta selecionada, uma cena se descortina e a história começa a ser contada.

A partir desse momento, ao expor as cartas e organizá-las na mesa para a compreensão da história, as demais pessoas veem que essas cartas podem contar suas próprias vivências também. Assim, quando uma personagem finaliza sua versão, outra assume a distribuição das cartas e outra história começa a ser narrada e assim elas de cruzam pelas cartas do Tarô. Interessante que uma mesma carta pode ter significados diferentes a depender o que se quer narrar.

Esse é o enredo do qual se utiliza Calvino para nos apresentar essa narrativa original e envolvente. É formada por duas partes: o castelo dos destinos cruzados e a taverna dos destinos cruzados. Cada qual com um conjunto de histórias. Todas narradas por meio das cartas desse jogo centenário.

Gostei muito dessa experiência literária, principalmente por sua originalidade. Envolve-nos a descrição das imagens arquetípicas e a elaboração de histórias a partir delas e, até o final do livro, ansiamos por desvendar seus mistérios.

Ítalo Calvino foi um dos mais importantes escritores italianos do século XX. Nascido em Cuba, seus pais eram cientistas italianos que passavam uma curta temporada no país para depois retornar à Itália pouco tempo após o seu nascimento. Sua literatura é considerada sincera, delicada e extremamente ágil.
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Leo Farias 29/01/2023

Quando tornamos a dura realidade em uma fantasia. Toda aquela crueldade da Idade Média e nos permitimos ainda sonhar com esse lugar, o enchendo de criaturas saídos de um livro de fábulas ou bestiário.

Muita gente dizendo que é um texto confuso, mas e daí? É bom se perder na conversa na mesa do bar dessa estalagem mística pela madrugada.
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Marcos.Paulo 18/01/2023

Quem sabe numa outra vez
Experiência horrível, um livro complicado demais, entendi pouco ou quase nada, me lembrou demais um livro que li sobre as profecias de Nostradamus, fiquei com a impressão de que se eu soubesse o mínimo da simbologia das cartas de Tarô, talvez tivesse dado um pouco mais de liga nessa leitura. Enfim é isso, quem sabe em um futuro distante, ou não tão distante eu tente novamente a melhor compreensão dessa obra.
Wildney.Santos 08/08/2023minha estante
Se você ainda tiver, topa me vender essa obra?




Nath Mel 27/08/2022

Calvino cria dentre as infinitas possibilidades, histórias usando as cartas do tarô. As 72 duas cartas do tarô nos transmite infinitas possibilidades de histórias e o Calvino usa sua imaginação para nos mostrar algumas.

Não são contos de início, meio e fim, são histórias esporádicas que traz um gosto da infinitude que o contar histórias podem nos trazer.

Cada conto, o Calvino cita as cartas e sua descrição literal a partir de interessantes observações.
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Viny 21/06/2022


O medievalismo cavaleiresco na prosa cheio de amor de Calvino, uma ode ao fantástico da arte de um outro tempo.
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Dominique.Auler 10/04/2021

Um interessante exercício de narrativa. Achei algumas das histórias dependentes demais em obras externas, mas mesmo estas servem para demonstrar a universidade dos arquétipos em narrativas.
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Marcelha.Leone 29/07/2020

Queria entender de tarô
Gosto muito do Ítalo Calvino, o meu preferido é "O Visconde Partido ao Meio". Porém achei "O Castelo dos Destinos Cruzado" um tanto confuso, talvez pelo meu desconhecimento das cartas de tarô.
Ge Leali 12/01/2024minha estante
Eu entendo de tarô, mas ele interpreta as cartas como lhe convém. Inventa as histórias pelo seu ?achismo ?. Embora essa tenha sido um chamariz pra mim, esse livro não rolou




CultEcléticos 13/10/2015

Italo Calvino (1923 – 1985), embora tenha nascido em Cuba, era filho de pais italianos e logo após seu nascimento sua família mudou-se para Itália e, portanto, Italo Calvino foi um dos mais importantes escritores italianos do século XX. Formado em Letras, participou na resistência ao Fascismo durante a Segunda Guerra Mundial e foi membro do Partido Comunista Italiano até 1956, desfiliou-se em 1957.
O Castelo dos Destinos Cruzados não é a obra mais famosa tampouco a mais emblemática de Italo Calvino, mas caiu na minha escolha pessoal, fui atraída pela curiosidade de desvendar essa narrativa por meio de cartas de Tarô que sugere a elucidação das razões que levaram as personagens a chegar no Castelo e na Taberna e, confesso, o título fez um efeito fantástico para me impulsionar a ler.
A obra apresenta ao leitor duas porções de histórias que, por vezes, parece se tratar ainda do mesmo lugar, no entanto, a primeira passa-se num Castelo e é intitulada O Castelo dos Destinos Cruzados e a segunda traz o título de A Taberna dos Destinos Cruzados e, portanto, passa-se numa Taberna.
Ambas têm em comum a forma como se dá a narrativa: por meio de uma leitura de cartas de tarô interpretada pelo narrador, cujo foco narrativo, em primeira pessoa, dá ao leitor a impressão de que quem narra presencia cada abertura das cartas e é ele quem “decifra” seus símbolos apresentando a história de cada personagem, porém de uma maneira imprecisa e hipotética. Na porção homônima ao livro, o baralho utilizado data do século XV com iluminuras de Bonifácio Bembo para os duques de Milão; já na segunda, é utilizado o baralho de Marselha do século XVIII.
O que chama a atenção nas duas porções narrativas é justamente esse contar através de baralhos de tarô porque as personagens ao chegar no Castelo e na Taberna percebem-se mudos e apenas conseguem contar suas histórias e feitos aos outros por meio das cartas que vão sendo apresentadas aos outros esperando-se que os demais captem a história que vai se montando.
Como ressaltei antes, foi uma escolha muito pessoal, movida pela curiosidade que gerou uma grande expectativa e, desta vez, não fui tocada com um “UAU!” durante toda a leitura da obra. Apenas, saciei minha curiosidade e “Ok, é isso.”
Ouso em dizer que existe sim a possibilidade de eu reler a obra, e creio que posso vir a gostar mais do que desta vez, mas o farei de forma aleatória. Essa estratégia pode trazer alguma mudança e/ou variação tratando as histórias como contos sem seguir sequência.
Uma obra interessante mas está longe de ser fantástica.

(Liz Frizzine)
Resenha publicada no site CultEcléticos:

site: http://www.cultecleticos.com.br/resenha-literaria-o-castelo-dos-destinos-cruzados/
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Adrianabaraujo 29/04/2009

Mistério
Esse livro é pra mim uma descoberta sobre a literatura, o misticismo...uma das melhores idéias que um autor poderia ter tido na sua história.
Amei e até o momento, não descobri um livro que me deixasse tão envolvida e apaixonda.
Rosa Santana 13/02/2017minha estante
Amei também!!
Aquilo de que cada carta pode ser interpretada segundo o interpretante é a própria ficção..
Me remete ao Las Meninas, do Diego Velásquez, tão bem analisado por Foucault em As Palavras e as Coisas!




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