Os sertões: A luta - Adaptação do original de Euclides da Cunha

Os sertões: A luta - Adaptação do original de Euclides da Cunha Euclides da Cunha




Resenhas - Os Sertões - A luta


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Beatriz3099 05/05/2024

Gostei
Esperava algo diferente pq eu não sabia do que se tratava, imaginei que fosse um livro sobre uma família nordestina sofrida e recebi um livro sobre a o quão ruim foi a Guerra dos Canudos.
A ilustração é muito bonita e impactante. Achei que por ser uma Hq, foi uma leitura fluída para mim. Porém, mais para frente pretendo ler a história "normal", já que li esse livro por conta da escola.
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Art 28/04/2024

“Os sertões não nos deixa esquecer o que aconteceu e continua acontecendo em nossa sociedade que gosta de repetir para si mesma e para os outros o mito de sua índole pacífica”
De 7 de novembro de 1896 a 5 de outubro de 1987, perdurou, no interior da Bahia, uma comunidade autônoma de caráter religioso e solidário reconhecida também pela ilustre figura de Antônio Conselheiro, um peregrino que se dizia enviado por Deus e caminhava pelos sertões disseminando contra a fome, a concentração de terras, a seca, a miséria e o modo como foi constituída a recém república.
Essa comunidade, porém, não apenas representava o espírito de coletividade e auto-organização da população local, mas como também uma verdadeira afronta aos Estado e seus braços de sustento da elite latifundiária e do alto escalão da igreja, que via sua influência descer pelo ralo.
Milhares de pessoas, que antes tinham suas necessidades básicas desprezadas e ignoradas pela sociedade, agora passariam a ser identificadas pela imprensa nacional com grande exposição e pelas inúmeras chamadas diferentes: demônios, traidores da pátria, verdadeiras escórias da humanidade, entre outras. Pois onde já se viu alguém enfrentar o status quo? E mais do que isso, mostrar aos demais que a vitória era muito mais que uma utopia romântica.
Diversas foram as expedições do exército brasileiro que fracassaram. Incontáveis os mortos de ambos os lados. Assim como inestimável a catástrofe do desfecho sanguinário. Armados até os dentes, com armas que nem mesmo seriam usadas contra inimigos estrangeiros numa guerra, o alvo do canhão centralizava justamente naqueles que simbolicamente o Estado deveria proteger.
Eles pensavam que o povo de canudos seria mandado diretamente para o cemitério do esquecimento, mas, muito pelo contrário, foi pelo mártir de cada um que lá lutou que a história se fará contada. Vítimas de um genocídio de uma sociedade que já os pisava antes mesmo de pensarem em se organizar, os detalhes da rebeldia de Canudos são contados no clássico “Os sertões”, escrito pelo jornalista Euclides da Cunha, que resolveu conferir pessoalmente aquilo que a mídia cantava aos ventos.
Parcialmente adaptada em forma gráfica aos quadrinhos transforma trechos de fragmentos do livro original em uma arte visual orquestrada pelo roteirista: Carlos Ferreira e ilustrada por Rodrigo Rosa.
Quadrinhos na CIA, 2019

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ultranfr 12/04/2024

Que livro incrível, achei uma ótima forma de conhecer mais um pouco sobre nossa literatura. achei tudo mt interessante a história, escrita e desenhos
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Clara 10/04/2024

Que livro lindo! Uma hq bem ilustruda, que conseguiu retratar bem sobre a Guerra dos canudos em tão poucas páginas
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Rhuan C. S. 05/03/2024

Interessante.
Li a pedido de uma professora de história com quem trabalho para ajudar um aluno Surdo em uma atividade escolar. É uma HQ bem produzida, instrutiva e apreciei conhecer um pouco mais sobre a Guerra de Canudos. É a nossa história, portanto, uma leitura importante.
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Daniel.Amorim 06/12/2023

As ilustrações são muito bem feitas e a história é bem contada na medida do possível o autor consegue transmitir o terror e o sentimento de guerra que estava acontecendo ali no momento.
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Bia 20/11/2023

Os sertões: A luta
Tá se eu falar que metade do livro eu fiquei perdida porque eu simplesmente não lembrava o que foi a guerra de canudos, vocês vão me julgar? Tirando o tempo que eu fiquei perdida kskskskks, o livro é bom, um pouquinho angustiante por conta das imagens e meio doido de pensar que muita gente morreu e se matou por conta de terra e também que Antônio conselheiro pregava tanto pela desigualdade social mas que depois dessa guerra ela só piorou. Gostei do livro só dei 3.5 porque prefiro ficar lendo meus romances água com açúcar skksk.
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Allan.Franck 22/10/2023

Trabalho primoroso!
A HQ "Os Sertões - A Luta" nos apresenta de forma muito bem desenhada e roteirizada as crônicas de terra e fogo, narradas por Euclides da Cunha. Legal ver essa obra no PNLD Literário do Ensino Médio, em 2023.
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Danilo 07/10/2023

Recorte
A HQ é muito bem desenhada e traz alguns elementos narrativos interessantes (e impactantes) que enriquecem a leitura. Porém, saiba que é um recorte muito específico da obra original. Há uma contextualização no início do livro, mas confesso que gostaria de ver uma adaptação maior do artista, pois seus traços são muito bons.
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Eloiza Cirne 04/08/2022

HQ contundente
A narrativa de Os Sertões por si só já nos leva a um cenário de dor e sofrimento. A HQ escrita por Carlos Ferreira e ilustrada por Rodrigo Rosa é contundente. Algumas cenas retratam a crueldade com que as forças armadas brasileiras dizimaram Canudos. Recomendo.
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Margô 26/06/2022

Sertões no bico de pena.
Não pensei duas vezes quando vi a versão de os Sertões em HQ.
Gosto de achar a versão ilustrada de uma obra que li em prosa... é muito curioso ver o que fazem os ilustradores com os cenários narrados. ( É como se dessem vida aos personagens, às cenas, enfim, a imagem de concretiza!).
A natureza da caatinga então, é um emaranhado de rústicos riscos, nos quais os espinhos gigantescos, criam um cenário de terror. Mas a flor do Mandacaru aparece como uma vedete sob holofotes...Amei.

O livro trata apenas da luta. E aí você percebe o rosto de horror estampado nas páginas esquadrinhadas, mulheres esquálidas, e homens fantasmas vagando no vale da morte.
Gostei mesmo foi do cenário que é apresentado após a terceira expedição! De um lado e do outro surgem caveiras empaladas, roupas ensanguentadas, em um corredor imenso. É o despojo de guerra dos que não tiveram como desfilar a sua vitória.

As últimas páginas, quando Canudos arde em chamas, as folhas de papel ganham um tom acobreado do fogo ?. ..
E Canudos se transforma em um braseiro que até hoje arde, pela dor dos quase indefesos sertanejos...em uma luta desproporcional, vergonhosa demais, para ser narrada nas escolas, na universidade, ou mesmo em uma homenagem aos que se foram sem a chance de provar da felicidade no PARAÍSO em terra, como diria Conselheiro.
Só achei muito resumida... demais até.?
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Lisi Olsen 13/04/2022

Luta por direitos ou fanatismo?
De um lado um povo sofrido e invisível.
Do outro o poder que deveria dar a esse povo uma vida digna.
De um lado a fome e a sede.
Do outro o ódio e a sede de vingança.
Dois lados encharcados de sangue.
Dois lados em busca de ideais baseados em fanatismos: religiosos e políticos.
Nesta HQ podemos aprofundar as leituras de os sertões, para quem não leu é uma forma de aguçar a curiosidade e o entendimento para uma leitura crítica do livro. Para quem já leu é um convite a refletir e adentrar o inferno vivido naquele período.
Vale a leitura.


site: Canal e perfil: Devaneios em Arte
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Aefe 27/02/2022

Nossa guerra de Troia adaptada para a literatura e para os quadrinhos
Uma mistura de "Os Miseráveis" e de "Ilíada", sobre a guerra de Tróia, "Os Sertões", de Euclides da Cunha, é um dos grandes clássicos da literatura brasileria, retratando em forma de literatura a reportagem que o jornalista escreveria ao testemunhar a conhecida Guerra dos Canudos. A obra adaptada para os quadrinhos, desenhada pelo artista Rodrigo Rosa, o mesmo que também realizou "Grande Sertão: Veredas", é uma deslumbrante introdução ao calhamaço de Euclides.
Por pelo menos dois motivos a obra ainda é atualíssima para os dias de hoje: "Os Sertões" nos apresenta o esnobismo e o preconceito da elite metropolitanda quanto à fé e religiosidade do brasileiro do interior. O desrespeito e a desconsideração da fé cristã como fundamento da cultura brasileira por parte da elite cultural dos grandes centros ainda é muito vivo e está nos fundamentos da polarização política atual.
Uma segunda temática da obra também é muito contemporânea ao Brasil de hoje: o uso da mídia e dos aparelhos do governo para gerar fake news e caricaturas daqueles que lhe são contrários. A forma como Canudos foi apresentada ao Brasil das metrópoles foi uma construção narrativa preconceituosa do Brasil do interior. Euclides da Cunha passou pela crise das narrativas e pôde nos apresentar o que viu, transformando em obra literária.
Sarah 09/03/2022minha estante
Te deixei um recado;)




Ilana 02/12/2021

Forte e ralista
Os traços das ilustrações acompanham o enredo forte e realista dessa triste história do nosso país. Muito impactante!
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