Janise Martins 15/01/2020
Alguém Para Amar
Um enrolado de um secretário de Ian Thornton, confunde uma das respostas de correspondências a qual se incluía uma reconsideração de pedido de casamento, mas que nem era para ele receber essa carta. Seu secretário em nome de Ian aceita a proposta de receber Elizabeth por uma semana afinal de estreitar a amizade para que ela escolha um marido entre os 3 pretendentes.
Ian e Elizabeth se conheceram quando ela foi apresentada a sociedade a 2 anos atrás, quando tinha 17 anos. Robert, seu irmão tinha planos de casá-la bem para se livrar das dívidas, e já tinha conseguido um noivado com um visconde, quando um escândalo entre Ian e Elizabeth colocou tudo a perder. Inclusive teve um duelo com Robert, irmão de Elizabeth. E depois disso eles nunca mais se viram, por isso Elizabeth não estava acreditando que Ian seria capaz de responder aquela carta.
Agora a tarefa de Elizabeth é se livrar dos pretendentes, os dois primeiros ela pensava que tinha conseguido, no terceiro, que era Ian (detalhe, Ian está noivo), ela sucumbiu de novo em seus braços(esse sucumbiu aqui, não é nada erótico). Só que como seu tio é ambicioso aceitou o pedido de um dos pretendentes que ela achou que tinha conseguido se livrar.
Ian auxiliado por seu tio, descobre que Elizabeth foi excluída, tornou-se uma pária da sociedade, por causa dele, sem contar que ele sabe que sempre gostou dela. Ele vai atrás dela para tentar corrigir o que causou. E consegue, mas “esse” conseguir é um desenrolar de acontecimentos e a gente fica torcendo por ele.
Toda história tem um segredo, né? Pelo menos quase todas. Pois é, Ian fez uma coisa e esconde de Elizabeth. Só que ela descobriu. Descobriu, foi enganada, fez a coisa errada, foi burra pra dedéo, colocou Ian em uma situação complicadíssima, ele quase foi enforcado, ela volta atrás, mas aí… aí meu amigo, “Inês é morta”. Quem disse que Ian perdoa? Hummm a situação fica feia.
Essa história não tem ex pra estragar tudo, em compensação a esposa faz pior. Não tem nada a ver com traição, bem, não deixa de ser traição. De todo jeito, Elizabeth mete os pés mãos, e estraga tudo com requinte. Mas Ian é um escocês maravilindo! Conserta o estrago dela.
Se você olhar o número de páginas vai achar que é um livro grande, mas quando você termina de ler descobre que o livro é pequeno. A história é linda, rica, bem escrita, criativa, com diálogos inteligentes, sem mimimi. Uma história de amor com um casal apaixonante. E esse é mais gostoso ainda porque podemos matar a saudade de Jordan e Alexandra, que são amigos de Elizabeth e Ian.
Só um outro comentário sobre cena de sexo: isso é um caso a parte, porque Judith McNaught é delicada, sutil, romântica e nos faz suspirar. Ela torna um momento doce e apaixonante.
Um livro lindo, amei.
Ai ai… e foi assim…
Bjoo
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