A contadora de filmes

A contadora de filmes Hernán Rivera Letelier




Resenhas - A Contadora de Filmes


54 encontrados | exibindo 46 a 54
1 | 2 | 3 | 4


Eraldo 08/06/2013

Apesar de Dramático é uma ótima leitura.
comentários(0)comente



Adriana 03/06/2013

Singelo.
O livro é tão singelo, tão delicado escrito em poucas palavras que fazer uma resenha grande, não combina.
Duas coisas:
Primeira- O livro é tão pequeno que voce não tem como prende-lo, porque a estoria é muita curtinha. Uma pena....Livro enxutérrimo!!!
Segunda: Triste. Cuidado ao acabar!!!!!!
comentários(0)comente



Viviane 15/05/2013

"...Enquanto a música vai se apagando pouco a pouco e em cima de suas silhuetas emerge rotunda, fatal, a palavra que ninguém na vida quer ler: FIM."
Esse livro tem um toque cômico-trágico-realista imenso.

Maria Margarita é a única filha mulher de sua família. Filha de um amante de filmes mexicanos e uma mãe 25 anos mais jovem que o pai. Ela herdou o dom de apreciar o cinema e de contar histórias como ninguém. Ganhou a disputa contra seu irmão e foi nomeada contadora de filmes de sua casa. Com o tempo, o seu público ouvinte começa a crescer e se multiplicar. Sua fama cresce, o "negócio" da família ascende e os problemas aparecem (em montes).

Não vou contar tudo pra não soltar spoilers, mas achei esse livro fenômenal. Admito, não esperava metade dele. Cheio de lições, moral e um toque de realidade, porém bem simples. Esse livro mostra a família de forma real, e a linha tênue entre sucesso e esquecimento.

"Por que se conformar com ser vaga-lume, digo eu, podendo ser estrela?"
comentários(0)comente



kell 11/02/2013

Maria Margarida se fosse uma personagem hollywoodiana com certeza teria um outro final, mas se tratando de literatura latino-americana pode-se imaginar que tristeza e alegria são sentidos num mesmo instante.

Única mulher entre cinco irmãos, Maria Margarida foi escolhida por seu pai e seus irmãos para ser a contadora de filmes. Após seu pai sofrer um acidente e a renda da família diminuir drasticamente, somente um dos irmãos poderia ir ao cinema e teria que contar como foi o filme aos demais.

A narrativa se desenvolve entre uma sacada rápida da arma de um cowboy, ou entre uma música melosa de um filme mexicano, mas a vida não imita a arte e todos dessa aldeia em pleno deserto no Chile têm seus enredos desenrolados com nenhum mocinho para salva-los.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Wellington Ferreira 05/11/2012

Cativante, emocionante e dramático
A arte de contar histórias, talvez seja um dos ofícios mais antigos do mundo, não há registro oficial de quando e onde ela apareceu, o que se sabe apenas é que antecede a linguagem escrita. Acredito que ela surgiu da necessidade que o homem tinha de perpetuar para as próximas gerações o seu cotidiano e fatos importantes da sua vida e história, e isso, na época, não era feito apenas com as palavras, mas também com desenhos e gestos. Creio que pensando nisso o escritor chileno Hernán Rivera Letelier, nos brinda com uma obra única, singular e comovente: "A Contadora de Filmes".


Toda a trama se desenvolve no deserto do Atacama, Chile, e conta a história de Maria Margarida, a caçula de cinco irmãos, que além de protagonista, é também a narradora dos fatos.
A saga de Maria Margarida, como contadora de filmes, tem início quando o pai, já não tendo mais condições de mandar todos os filhos ao cinema de uma vez, resolve fazer um concurso entre eles. Manda um por vez assistir a um determinado filme, e ao voltar, contá-lo para toda a família, aquele que contasse melhor, se tornaria o contador oficial da casa. Maria Margarida ganha a competição. A sua forma de contar os filmes é tão envolvente, emocionante e dramática, que em pouco tempo torna-se a melhor contadora do seu povoado. Sua fama corre junto com o vento, pessoas de outros lugares começam a vir até sua casa para vê-la contar os filmes. Aproveitando-se desta oportunidade, ela começa a cobrar pelas sessões, e investe parte deste dinheiro no "negócio", caracterizando o ambiente e a si mesma de acordo com o filme a ser narrado. O empreendimento ia tão bem que a nossa Contadora, começa a atender em domicílio, geralmente seus contratantes eram pessoas velhas e doentes que tinham dificuldade de ir ao cinema.

As coisas estavam indo bem para Maria Margarida, no entanto, uma série de acontecimentos (que eu não vou contar, senão tira a graça) fez com que sua vida virasse de pernas para o ar. A partir desta combinação de fatos sua família se desintegra, cada um vai para o seu lado e Maria Margarida se vê sozinha no mundo, tornando-se presa fácil de galanteadores inescrupulosos. Neste ponto, a narrativa ganha um ar extremamente emocional e dramático, leitores mais sensíveis, talvez até derramem algumas lágrimas.
Apesar de todo sofrimento, nossa Contadora mostra uma maturidade incomum para meninas da sua idade, enfrenta todos os problemas e obstáculos da sua vida com muita coragem e até uma certa altivez. No final vocês vão entender o porquê desta altivez.

"A Contadora de Filmes", é, além de tudo, um livro revelador, pois nos mostra os conflitos entre realidade e imaginação; adolescência e vida adulta; simplicidade e tecnologia; passado e futuro. O livro é fácil de ler, tem apenas 106 páginas, divididas em pequenos capítulos, que podem ser devoradas em apenas 1h de leitura ininterrupta. A diagramação do livro é um charme a parte, lembra uma película de cinema, parabéns para quem teve a ideia.

Independente de você ter lido o livro ou não, deixe um comentário compartilhando suas impressões e opinião conosco.

Um abraço e boas leituras!!!

http://www.ovendedordelivros.com.br/
comentários(0)comente



Ilana_ 17/08/2012

Menininha de sal
Livro curto, leve. Livro denso. Contadora primorosa me confundiu, aquela menininha de olhos planos. Com o deserto do Atacama e sal nas palpebraa, tanto via. Areia clarissima de historia, fina fina, tanto pensei ser autobiografica. Contadoraa de filmes assim nao se inventa, pensei. Se vive.
comentários(0)comente



E. Dantas 21/06/2012

Quase um roteiro
Esta é uma daquelas estórias que você já sabe pra onde vai quando termina de ler a primeira frase, mas o faz com um sorriso honesto que permanece estampado enquanto as páginas permanecem abertas.
O mérito do Chileno Letelier não está num ineditismo, nem final retumbante e muito menos no poder de síntese ( o livro poderia ter 60 páginas, não fosse a formatação diferente) mas na forma como conta a estória da igualmente talentosa Fada Docine ( não, não, não desista de continuar lendo só porque eu disse "fada"...eu sei, fadas são um saco, mas aqui, representa apenas o nome artístico de uma menina sonhadora).
Confesso que é bastante complicado descrever o punho de Litelier e talvez seja esse seu grande trunfo.
A crueza da estória tem seu equilibrio perfeito com a ludicidade da protagonista nos guiando a algo repetidamente novo.
Valeu muito, muito, muito mesmo...li em uma horinha e corri pra livraria num ímpeto de adquirir toda sua obra.
Mandem ver.
Beijos e inté.
comentários(0)comente



Andréia Meireles 23/05/2012

De tirar o fôlego
Achei esse livro maravilhoso. É de tirar o fôlego. Li de uma tacada só. Consegui gargalhar e me emocionar em questão de algumas páginas.
A parte gráfica do livro é um ponto à parte... simula uma película de cinema, simplesmente genial a idéia.
comentários(0)comente



54 encontrados | exibindo 46 a 54
1 | 2 | 3 | 4


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR