O Silêncio do Túmulo

O Silêncio do Túmulo Arnaldur Indridason




Resenhas - O Silêncio do Túmulo


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Pepo 16/11/2016

Cativante
Silêncio no túmulo é um livro policial investigativo um tanto quanto peculiar. Digo isso pois, estamos acostumados nesse tipo de leitura à buscar juntamente com o personagem principal, um culpado. Aqui a busca não é por esse alguém, um possível assassino ou criminoso, mas sim, desvendar de quem é o esqueleto enterrado num bairro de Reykjavík à mais de 40 anos atrás. Podemos pensar que essa investigação é vaga, afinal, desvendar um crime cometido muito tempo atrás em nada iria mudar o desfecho dessa história. Mas esse é paradoxalmente o motivo que nos prende à leitura. A história é narrada de forma temporal, alternando entre acontecimentos de 40 anos atrás centrado em uma família que sofre nas mãos de um pai cruel (nota-se aqui a ótima forma de abordar um tema que ainda hoje é muito atual, a violência doméstica) e o presente, centrado nas investigações acerca desse esqueleto desconhecido. Paralelo à isso temos a história pessoal do investigador Erlendur, que sofre de problemas familiares, principalmente com sua filha rebelde Eva Lind. Portanto, recomendo a leitura. O autor me surpreendeu (primeiro livro que leio dele), a história é muito bem contada e mesmo parecendo vaga, me arrancou suspiros ao chegar no final, surpreendendo muito.
Gaby 16/11/2016minha estante
Adorei sua resenha! Esse livro já entrará na minha lista de desejados! Obrigada pela dica!


Pepo 16/11/2016minha estante
Que ótimo! Eu que agradeco!
Você vai adora-lo rs


Pepo 16/11/2016minha estante
Que ótimo! Eu que agradeço!
Você vai adora-lo rs




Literatura Policial 01/10/2015

É pouco provável que o leitor descubra realmente o que houve
“O Silêncio do Túmulo” é o quarto da série protagonizada pelo detetive Erlendur Sveisson e vencedor do prestigiado Glass Key Award. Sua história oscila entre o passado e o presente com o intuito de exibir um caso sombrio, envolvendo violência doméstica e um provável suicídio durante a Segunda Grande Guerra.

Logo nas primeiras páginas, um esqueleto é encontrado num canteiro de obras e enquanto os ossos são cuidadosamente removidos por um grupo de arqueólogos, o caso vai parar nas mãos da equipe chefiada por Erlendur. O problema é que, com a filha viciada em coma após dar à luz a um bebê natimorto, ele não sabe ao certo se é melhor tirar uns dias de licença ou dar prioridade ao trabalho, aguardando notícias do hospital.

Revelando um segredo de infância guardado a sete chaves pelo protagonista e uma família disfuncional, vítima de abuso físico e psicológico por parte de um pai tirano, fica claro que os conflitos familiares despertam tanta atenção quanto a identificação do cadáver. Com uma reviravolta nas últimas páginas, é pouco provável que o leitor descubra realmente o que houve numa fatídica noite de inverno onde a terra manchada pela neve tentou encobrir um macabro assassinato.

Cinzento e melancólico, aceite o convite para conhecer um país muito diferente da imagem alegre e colorida dos cartões postais.

site: http://literaturapolicial.com/2015/10/01/o-silencio-do-tumulo-de-arnaldur-indridason/
Jaque - Achei o Livro 21/10/2018minha estante
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Dan 08/10/2011

O Silêncio do túmulo
O Silêncio do túmulo

Para quem gosta de suspense e investigação criminal O silêncio do túmulo é recheado desses ingredientes.

Um esqueleto é encontrado misteriosamente.
“Ele soube na hora que era um osso humano, quando o tirou das mãozinhas de um bebê que estava sentado no chão, mastigando-o...”

Continue lendo: http://www.falandodelivros.com/2011/10/resenha-o-silencio-do-tumulo.html
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naniedias 23/07/2011

O Silêncio do Túmulo, de Arnaldur Indridason
No meio de uma festa, uma surpresa: um osso humano é encontrado. A polícia de Reykjavík é acionada para cuidar do caso.
Erlendur e seus assistentes terão que descobrir a quem pertencem os ossos encontrados e resolver o mistérios que emerge junto aos ossos.
No meio disso tudo, Erlendur ainda terá lidar com a família - uma família que ele abandonou a muito tempo - agora que a filha está em coma no hospital.
Misturando a investigação no presente, com a história de uma família na época da Segunda Guerra, Arnaldo Indridason cria uma intrigante trama que nos leva à Islândia, curiosos para desvendar "O Silêncio do Túmulo"!

O que eu achei do livro:
Quando você inicia a leitura desse livro, leva um grande choque. A editora optou por manter os nomes originais utilizados pelo autor (e eu gosto muito quando as editoras mantêm os nomes originais) - que são bastante diferentes do que estamos acostumados. Nomes como: Erlendur, Höskuldur Thórarinsson, Reykjavík, Sigurdur Óli, Elínborg, Mikkelína, dentre outros. Para nomes de pessoas e lugares. Então, nas primeiras páginas, o leitor sente esse grande estranhamento e fica meio perdido. Mas algumas páginas depois, já é possível degustar completamente a escrita maravilhosa de Arnaldur Indridason! Com uma escrita bem diferente do que estamos acostumados, mas ainda assim de leitura deliciosa, Indridason nos leva a mergulhar nesse mistério que envolve os ossos encontrados embaixo da terra.
Com personagens complexos e bem construídos e uma trama muito bem costurada - o leitor vivencia um quebra-cabeça, onde vai tentar juntar as peças - tomando muito cuidado com as peças falsas.
Também adorei a mistura que o autor fez entre fatos do presente e fatos do passado. É uma delícia buscar entender a ligação entre as duas histórias que ele vai contando! Dessa vez, eu até consegui imaginar o final, mas somente dentre outros tantos finais que eu imaginei - porque o autor vai jogando com o leitor, dando pistas verdadeiras e pistas falsas, que engolimos como se todas fossem verídicas!
A relação familiar do detetive Erlendur - a questão do abandono da família, sua filha que o odeia e, ao mesmo tempo, tenta buscá-lo desesperadamente - acrescenta um brilho a mais na história - tornando "O Silêncio do Túmulo" um dos melhores livros policiais que já li.
Para quem, como eu, é fã de literatura policial, "O Silêncio do Túmulo" é uma leitura obrigatória!

Nota: 9
Dificuldade de Leitura: 8


Leia mais resenhas em http://naniedias.blogspot.com
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Iris Figueiredo 27/09/2011

Mais resenhas em: www.literalmentefalando.com.br
A primeira frase do livro já me prendeu: "Ele soube na hora que era um osso humano, quando o tirou das mãozinhas de um bebê que estava sentado no chão, mastigando-o". A partir daí, eu já sabia que deveria esperar alguma coisa diferente.
Um esqueleto foi encontrado por acaso em um canteiro de obras. Os ossos são, provavelmente, da época da Segunda Guerra Mundial e, caso tenha havido um crime no local, a maior parte dos envolvidos pode estar morta ou com idade extremamente avançada. Mas o detetive Erlendur não tira a importância do caso por causa disso.
Ao começarem a cavar o terreno onde os ossos estão enterrados, começam a cavar o passado das vítimas e moradores da colina, voltando a um período sombrio e revirando memórias que podem machucar aqueles que ainda estão vivos.
A narrativa de Idridason é de grudar. Você começa pensando: "vou ler algumas páginas" e quando vê já é madrugada e você quer ler mais. O cenário da Islândia é um episódio a parte: nunca havia lido um livro passado no país. Não sei se isso acontece com vocês, mas quando termino um livro, acho que conheço um pouco do lugar onde ele se passa, é como se eu viajasse até lá. Minha primeira viagem a Reykjavik foi de tirar o fôlego.
O livro alterna entre a investigação, a vida pessoal de Erlendur (que tem um destaque menor na trama em relação aos outros acontecimentos) e a uma família que viveu na colina na época da Segunda Guerra - nós acompanhamos os acontecimentos da época. Essa família é essencial para o desfecho do livro e a história deles é de deixar amargurado.
O autor explora temas como violência doméstica e conflitos familiares de uma forma nova. Acho que o maior mérito de Indridason é tentar trabalhar o psicológico dos personagens, pois o desfecho não importa muito, mas sim as atitudes que levaram até ele.
O livro faz parte de uma série e quero muito ler os próximos livros do detetive Erlendur. Recomendadíssimo para quem gosta de policiais e conflitos psicológicos.
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Mais1Livro 01/08/2011

A narrativa policial ganha moldes inovadores
Os livros do islandês Arnaldur Indridason já tinham sido publicados em 26 países, mas foi ao ganhar dois dos maiores prêmios de narrativa policial, o inglês Gold Dagger Award e o nórdico Glass Key Award, com “O silêncio do túmulo” que o escritor entrou para o cânone de escritores da Islândia, país que parece querer deixar claro que o gelo toma conta não apenas do seu chão e seus telhados mas também da psicologia dos seus cidadãos, uma vez que muitas características narrativas são comuns entre os escritores desse país.

“O Silêncio do túmulo” contém um total de 30 capítulos, tecidos de forma inovadora, uma vez que na busca do protagonista, inspetor Erlendur, e sua equipe de investigar as histórias das redondezas de Reykjavík, com o propósito de reconstituir a vida daquele esqueleto que os arqueólogos se estendem por vários capítulos para desenterrar do quintal de uma construção no pés de uma colina...

Leia a resenha completa em:

http://www.mais1livro.com/?p=1379
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T. Ururahy 23/04/2012

Agrada, mas não é leitura obrigatória para fãs do gênero
“Mas não demorou para que a mãe voltasse à velha rotina, como se a tristeza que se afastara dela tivesse voltado muito mais intensa…”

Olá pessoal! Que tal mais um pouco de romances policiais para balancear as últimas resenhas meio “Alice in Wonderland” que eu postei no CooltureNews? Dessa vez o livro veio de longe, da gélida Islândia, região na Europa onde surgiram alguns bons nomes no que se trata de literatura policial.

É engraçado pensarmos em um país europeu tendo tantos problemas no que diz respeito.. bem, à mentalidade da população. O que eu esperava que fosse um país adiantado socialmente, mostrou-se um local realmente difícil de viver, psicologicamente falando, principalmente se você for uma mulher.

E isso tem tudo a ver com “O Silêncio do Túmulo”, lançado no Brasil pela Companhia das Letras. O livro, ambientado na capital da Islândia (Reykjavík, pronuncia-se REIQUIJAVÍ), conta a história de um policial e seus dois companheiros investigando fatos do passado que culminaram com o descobrimento de um esqueleto humano, aparentemente do período da Segunda Guerra Mundial, enterrado próximo a uma construção.

A cena inicial é fortíssima. Estou me coçando para não contar para vocês, par ser sincero (rs). O fato é que o autor soube impactar de uma forma inteligente, meio escatológica, mas longe de ser agressiva. Apenas puxou você para dentro da história logo nas primeiras linhas. Primeiro ponto demonstrando o quão profissional o senhor Indridason é como escritor.

A estrutura do romance também está perfeita, aliás, marca registrada dos bons livros policiais. Se “O Silêncio do Túmulo” não é frenético como os livros de James Paterson ou ligeiramente doentio como nosso amigoChuck Palahniuk, o mérito do autor foi criar sua marca pessoal – também chamada de VOZ do AUTOR – com a qual trata de assuntos familiares com forte apelo psicológico em todo o subtexto da obra. E é nesse ponto que a coisa toda fica alinhavada com o comentário que fiz no começo sobre a situação social da Islândia. Você sabia que o pequeno país tem um problema crônico de violência doméstica contra as mulheres? E que grande parte dos homens acha isso justo… tenso.

Porém, como nem tudo são flores, o subtexto é também o grande inimigo da obra. Não a história sobre violência doméstica, que é escrita de forma inteligentíssima e se encaixa com perfeição com a linha mestra do livro. O grande problema são as pontas soltas, personagens que se provam irrelevantes ao final da história e um drama familiar que só com bastante boa vontade o leitor aceita que se encaixa na trama.

Nos últimos capítulos algumas coisas dão a entender que se cruzarão e teremos uma boa explicação, mas isso não ocorre. O livro tem um final bonito, tocante mesmo, digno de arrancar lágrimas dos mais sensíveis, mas deixa perguntas sem resposta. E não de um jeito bom. De um jeito frustrante.

Não vou dar spoilers, mas acredito que lá para a metade da leitura todos entenderão de quais histórias no subtexto eu estou falando.

Em suma, “O Silêncio do Túmulo” é uma obra interessante, angustiante e, cabe dizer, revoltante pela forma como apresenta acontecimentos tristes e corriqueiros da vida de muitas pessoas. Tudo isso ladeado por uma investigação policial inteligente e bem escrita. No entanto, as falhas (que possivelmente não remetem apenas ao autor, mas também à edição original do livro) demonstra que Arnaldur Indridason tem ainda algum caminho a percorrer até conseguir se igualar aos grandes escritores do gênero.

“O Silêncio do Túmulo” diverte e agrada, mas não é leitura obrigatória para os fãs do gênero.

“Erlendur fumou um cigarro atrás do outro embaixo de uma placa que dizia que era proibido fumar, até que um cirurgião usando uma máscara passou-lhe uma descompostura por infringir a proibição.”
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CooltureNews 12/09/2011

Por: Thiago Ururahy
Publicada originalmente no www.CooltureNews.com.br

“Mas não demorou para que a mãe voltasse à velha rotina, como se a tristeza que se afastara dela tivesse voltado muito mais intensa…”

Olá pessoal! Que tal mais um pouco de romances policiais para balancear as últimas resenhas meio “Alice in Wonderland” que eu postei no CooltureNews? Dessa vez o livro veio de longe, da gélida Islândia, região na Europa onde surgiram alguns bons nomes no que se trata de literatura policial.

É engraçado pensarmos em um país europeu tendo tantos problemas no que diz respeito.. bem, à mentalidade da população. O que eu esperava que fosse um país adiantado socialmente, mostrou-se um local realmente difícil de viver, psicologicamente falando, principalmente se você for uma mulher.

E isso tem tudo a ver com “O Silêncio do Túmulo”, lançado no Brasil pela Companhia das Letras. O livro, ambientado na capital da Islândia (Reykjavík, pronuncia-se REIQUIJAVÍ), conta a história de um policial e seus dois companheiros investigando fatos do passado que culminaram com o descobrimento de um esqueleto humano, aparentemente do período da Segunda Guerra Mundial, enterrado próximo a uma construção.

A cena inicial é fortíssima. Estou me coçando para não contar para vocês, par ser sincero (rs). O fato é que o autor soube impactar de uma forma inteligente, meio escatológica, mas longe de ser agressiva. Apenas puxou você para dentro da história logo nas primeiras linhas. Primeiro ponto demonstrando o quão profissional o senhor Indridason é como escritor.

A estrutura do romance também está perfeita, aliás, marca registrada dos bons livros policiais. Se “O Silêncio do Túmulo” não é frenético como os livros de James Paterson ou ligeiramente doentio como nosso amigo Chuck Palahniuk, o mérito do autor foi criar sua marca pessoal – também chamada de VOZ do AUTOR – com a qual trata de assuntos familiares com forte apelo psicológico em todo o subtexto da obra. E é nesse ponto que a coisa toda fica alinhavada com o comentário que fiz no começo sobre a situação social da Islândia. Você sabia que o pequeno país tem um problema crônico de violência doméstica contra as mulheres? E que grande parte dos homens acha isso justo… tenso.

Porém, como nem tudo são flores, o subtexto é também o grande inimigo da obra. Não a história sobre violência doméstica, que é escrita de forma inteligentíssima e se encaixa com perfeição com a linha mestra do livro. O grande problema são as pontas soltas, personagens que se provam irrelevantes ao final da história e um drama familiar que só com bastante boa vontade o leitor aceita que se encaixa na trama.

Nos últimos capítulos algumas coisas dão a entender que se cruzarão e teremos uma boa explicação, mas isso não ocorre. O livro tem um final bonito, tocante mesmo, digno de arrancar lágrimas dos mais sensíveis, mas deixa perguntas sem resposta. E não de um jeito bom. De um jeito frustrante.

Não vou dar spoilers, mas acredito que lá para a metade da leitura todos entenderão de quais histórias no subtexto eu estou falando.

Em suma, “O Silêncio do Túmulo” é uma obra interessante, angustiante e, cabe dizer, revoltante pela forma como apresenta acontecimentos tristes e corriqueiros da vida de muitas pessoas. Tudo isso ladeado por uma investigação policial inteligente e bem escrita. No entanto, as falhas (que possivelmente não remetem apenas ao autor, mas também à edição original do livro) demonstra que Arnaldur Indridason tem ainda algum caminho a percorrer até conseguir se igualar aos grandes escritores do gênero.

“O Silêncio do Túmulo” diverte e agrada, mas não é leitura obrigatória para os fãs do gênero.

“Erlendur fumou um cigarro atrás do outro embaixo de uma placa que dizia que era proibido fumar, até que um cirurgião usando uma máscara passou-lhe uma descompostura por infringir a proibição.”
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Psychobooks 13/09/2011

Ossos humanos foram descobertos por acaso em um canteiro de obras, aparentemente já faz muitos anos que ele foi enterrado -mais de 50- agora cabe aos policiais descobrirem quem está ali, o único problema é que se ocorreu um assassinato, o responsável já deve estar morto ou com a idade bem avançada. Mas isso não é motivo para desanimar o detetive Erlendur, até mesmo quando tem de enfrentar um grave problema com sua filha, ele não desiste de saber a origem dos ossos.

A narrativa é 'dividida' em duas partes, uma no presente, onde os policiais estão atrás de pistas sobre a origem dos ossos. A segunda, é bem mais pesada, narra a história de uma família, onde a mulher sofria com a violência doméstica aplicada sem piedade por seu marido, tanto física, quanto psicológica e sinceramente, não saberia dizer qual é a pior. Mesmo com esse tema forte, o autor soube muito bem como dosar as duas partes e eu só fui descobrir de quem eram os ossos quase no final do livro. E esse é um dos grandes motivos para que o leitor não queira soltar o livro enquanto não virar a última página e descobrir toda trama.

Leia mais: http://www.psychobooks.com.br/2011/09/resenha-o-silencio-do-tumulo.html
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Claudia Cordeiro 13/02/2012

Adorei
Não conhecia o autor, mergulhei na história, me revoltei com o que acontecia com uma personagem, fiquei impressionado com o frio, as tempestades de neve, queria saber o final, e que pena!, quando acabou o livro, queria mais ...enfim, saí da realidade e fui para outro mundo na leitura deste livro!
Já estou com o outro livro do autor, espero que seja como este!...
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Berenice 30/03/2012

Um novo nome no romance policial
Achei uma boa leitura, o autor sabe muito bem trabalhar a trama onde passado e presente se misturam harmoniozamente envolvendo o leitor a cada capitulo onde chega um momento que voce não consegue largar o livro até saber de fato o que aconteceu.E paralelo a investigação existe um conflito pessoal do personagem principal (investigador) que da um toque especial a trama.
Aprendia um pouco sobre a Islandia, onde se passa a trama, o autor fala de uma modo interessante que da curiosidade para saber mais sobre esse pais.

Recomendo a todos vale a pena conhecer, é uma otima leitura
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Biblioteca Álvaro Guerra 04/04/2024

Há algumas décadas , as colinas próximas a Reyjavík eram quase inabitadas , mas agora a cidade se expande , espalhando casas populares onde antes só havia solidão e neve .

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788535919110
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Murphy'sLibrary 05/08/2012

Eu descobri que O Silêncio do Túmulo era o segundo livro de uma série só depois de recebê-lo para resenha. Eu também descobri que o primeiro livro, Jar City, tem uma adaptação cinematográfica, e que O Silêncio do Túmulo está em produção. Se isso mudou algo? Não realmente. O livro é muito bem escrito e se garante sozinho. Você não preciisa de nenhuma informação, ou talvez eu apenas entendi tudo sem precisar disso. Então, eu decidi ver o livro como um livro sozinho... E uma maravilhosa, eu diria.

O cenário é Reykjavík, a cidade de Indridason, e o detetive Erlendur caiu de cara em um novo caso. A história poderia ser facilmente esquecida, mas não por ele. Ossos são encontrados numa escavação, e querendo descobrir os mistérios por trás disso, Erlendur volta a um passado que enterra não apenas corpos e ossos, mas velhas complicações também.

O Silêncio do Túmulo é uma história forte, não apenas um mistério forte.. O livro é ótimo em seu lado investigativo, mas mostra extrema emoção e envolvimento, num ponto em que você não consegue largá-lo. É um livro rápido de ler, mas tem um lado emocional forte. Não por ser triste, mas por trazer a tona muitas questões do dia-a-dia que nunca tiramos o tempo para pensar: violência doméstica, relacionamentos familiares e quanto a gente precisa dar de nós mesmos para relacionamentos funcionarem.

Eu amei a narrativa e acredito que Indridason foi pontual em sua escrita. Os personagens são bem desenvolidos e todos os detalhes do enredo se unem como peças de um quebra-cabeça. Uma leitura maravilhosa.
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Luana 09/04/2013

"O silêncio do túmulo"
Muito tem se falado sobre os autores nórdicos do gênero policial, então decidi conferir tal fama começando pelo recente livro do islandês Arnaldur Indridason. “O silêncio do túmulo" traz mais uma história comandada pelo investigador Erlendur.

Em um canteiro de obras da crescente Reykjavík, um esqueleto é encontrado por acaso: quando em uma festa infantil nos arredores um bebê aparece chupando um osso humano! Com a descoberta surgem inúmeras perguntas que Erlendur e sua equipe buscam responder. Um processo minucioso e complicado. Começando pela remoção dos ossos, que fica a cargo de um arqueólogo extremamente cuidadoso e lento. Tudo o que o investigador tem é a informação de que o corpo havia sido enterrado no local há cerca de sessenta anos.

Enquanto narra a difícil procura da polícia em desvendar o caso, que se torna atração na mídia local, o autor apresenta a saga íntima de Erlendur para se reaproximar da filha e ajudá-la a sair do vício em drogas. Uma relação dolorosa, que traz para o personagem uma roupagem de melancolia e arrependimentos.

A terceira narrativa que Indridason encaixa no livro começa sem muitas explicações. É brilhantemente descrita, como assistir um filme. Triste filme. As imagens são de violência doméstica. Uma jovem humilde, viúva e com uma filha pequena, se casa na esperança de ter o apoio que sempre necessitou. Mas acaba se tornando prisioneira de um inferno que muitas mulheres conhecem. O sentimento da mulher e a dor sofrida a cada ataque são contados como se pudéssemos ouvir seus pensamentos. Sem dúvidas uma história chocante, que se sobrepõe ao livro em si. Para no final as narrativas se encaixarem, trazendo um desfecho surpreendente e tocante.

“O silêncio do túmulo" se difere de tudo o que já li e vi do estilo. E é com certeza um dos melhores livros que pude ler em 2011. Uma dessas obras que nos impressionam e nos prendem não só em seu suspense, mas também no retrato que faz do lado mais sombrio do humano.
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