Filhos do Éden

Filhos do Éden Eduardo Spohr




Resenhas - Herdeiros de Atlântida


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Thiago Rapsys 22/11/2011

Filhos do Éden - uma história épica
De início fiquei entusiasmado com a leitura do primeiro livro da série Filhos do Éden. Tudo é muito cheio de mistério e dúvidas pairando no ar. E à medida que a leitura vai avançando, as dúvidas vão sendo respondidas, mas outras surgirão. Este é o grande trunfo do livro. Confesso que terminei a última página do livro querendo uma continuação, e ainda bem que – sem dúvida – terá uma!

O livro começa, na verdade, a partir do capítulo “O Manuscrito Sagrado dos Malakins”, onde, de início, a curiosidade já aparece. Os Malakins são uma casta angelical cuja “missão é estudar o universo e a humanidade”. Neste manuscrito os Malakins descrevem o início de tudo (ou fulgiston).

A trama começa com Levih, que é um o ofanim (anjo amigo dos humanos), e Urakin, um querubim (anjo guerreiro), aliados de Gabriel, que vieram para a Terra com uma missão: resgatar uma ishin (anjo com poderes de controlar os quatro elementos; sua superior) e o seu guarda-costas querubim, que foram capturados no meio de sua missão importante.

Enquanto Levih e Urakin estão à procura de uma ishin e um querubim perdidos, a história se intercala com a vida pacata de Rachel, uma universitária que mora numa República na faculdade em Santa Helena (que, perto do Natal, fica constrangida por não conseguir entrar em contato com seus pais).

Rachel é perseguida pelos anjos (Levih e Urakin, que já a encontraram) não acreditando que ela também é uma celestial. A partir daqui a história fica de ponta cabeça para Rachel, pois a República é invadida por uma hashmalin (anjos torturadores, da punição) e Forcas (soltado de Andril) para capturá-la. Neste ínterim, Rachel descobre que o seu namorado era aliado de Andril (arconte do gelo; fiel a Miguel), que quis matá-la.

É a partir deste ponto de partida que começa uma série de aventuras, descobrimentos, lutas e muito poder!

Dica de um leitor: não consulte o Apêndice antes de começar a leitura do livro, apenas durante – porque é possível que não haja tanto gracejo ao ler um livro onde já se sabe a metade da história, que acaba ficando repetitivo, pois o autor já faz uma descrição (porém nem de todos os acontecimentos e/ou palavras) no próprio desenvolvimento do livro.

Leia mais: www.ecolivros.com.br
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Shelly 17/11/2011

o livro é muito bom , o desenrolar da historia se torna emocionante , e apartir da pag 322 vc nao consegue para de ler a historia de prende de tal forma que é maravilhoso. Ja tinha adora o livro A batalha do apocalipse mas o Filhos do eden foi uma superação do autor .
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Leandro 28/06/2012

Filhos do Éden - Herdeiros de Atlântida: a guerra celeste se torna mais profunda.
Kaira, da casta dos Ishins, conhecida como a Centelha Divina, também uma arconte, uma capitã de brigada angelicais (conhecidas também pelo nome de coro), é enviada em uma missão até a terra em busca de algo que pode ser decisivo na guerra civil travada pelas facções lideradas pelos arcanjos Gabriel, a Chama Sagrada, a quem a arconte serve e Miguel, o Principe dos Anjos a mais de dois mil anos. Uma vez no plano material, a ishin se envolve em uma batalha e, junto a seu parceiro Zarion, um querubim, desaparece sem deixar rastros.
Dois anos depois, são enviados em missão de resgate o serafim Levih, o Amigo dos Homens e o querubim Urakin, o Punho de Deus, encontrando-a na cidade de Santa Helena, na região serrana do Rio de Janeiro, vivendo com o nome de Rachel e constatam sua perda de memória. Com a ajuda do querubim exilado Denyel, eles partem em uma jornada em busca das memórias da arconte e daquilo que pode mudar totalmente a conjuntura celeste e terrena.
É aí que nossa aventura começa.

Quando eu li A Batalha do Apocalipse, também do escritor Eduardo Sphor, eu fiquei maluco. De verdade. O cara é muito criticado mas eu adorei ver uma história tão bem ambientada, em um mundo tão amplo e de possibilidades quase infinitas criada por um brasileiro e que se passa no Brasil.
Filhos do Éden é o primeiro de uma serie que terá dois ou três livros e se ambienta no mesmo universo de ABdA, embora não tenha uma relação direta com o mesmo, se passando antes do evento principal do já citado livro.

O escritor parece bem mais maduro e solto nesse livro e confesso que me passou uma sensação totalmente diferente do anterior: enquanto nesse eu tive uma leitura regular, no anterior eu tive uma explosão e depois fiquei encalhado em uma saga que achei desnecessária para a história principal, tendo de usar da minha força de vontade para prosseguir na leitura. Não me entendam mal, essa passagem é muito bem escrita e, se presente em um outro momento - ou em outro livro, acho "Contos do Renegado" um nome interessante - seria sensacional e estasiante. Infelizmente ela é inserida em um ponto do livro em que eu estava tão empolgado pra saber o que viria depois, que o flashback foi deveras broxante. Já FdE (vou abreviar tudo a partir de agora u.u) se mostrou uma leitura morna e em nenhum momento me empolgou de verdade com sua trama principal.
Algo que me deixou triste foi a participação do arcanjo Rafael que, no livro anterior, é dito um dos supremos mais poderosos e seu paradeiro é misterioso (ele sumiu. ninguem sabe, ninguem viu) e aqui tem uma presença, embora importante, muito aquém do que eu imaginava, além de uma participação infima no embate entre as hostes celestiais.

Mas ainda sim o livro me proporcionou uma ótima diversão. O desenvolvimento dos personagens é muito melhor do que em ABdA, enfatizando os sentimentos dos mesmos e tornando-os mais humanos e assim, de mais fácil empatia e identificação. O querubim exilado Denyel é um canastrão típico do cinema de ação dos anos 80 e 90 e sua personalidade petulante me rendeu ótimas risadas durante a leitura, além de protagonizar alguns dialogos bem interessantes.
As reflexões sobre o universo, natureza humana, angélica e destino das entidades continua muito forte e foi um dos pontos altos do livro para mim, assim como a ambientação que continua incrivel, permitindo que você visualize todos os cenários com facilidade. Outra coisa que eu adorei foi o apêndice no fim do livro, com todos os nomes e descrições de personagens, castas e outros termos presentes no "sphorverso", que sem ele, se torna complexa a compreensão geral do mundo aonde se passa a história.
A incerção da musica "I Can't Take my Eyes with You", de Frank Valli no livro me deixou bem curioso, servindo como um marco na narrativa e estou ancioso para saber se ela terá também algo a ver com a trama do segundo livro.

No geral, apesar de não ser incrivelmente empolgante, é um livro gostoso de se ler. Estou curioso para saber o que acontecerá no segundo. Recomendo.

Nota Geral: 3.5/5

Ps.:resenha escrita por mim e originalmente postada em http://biralog.blogspot.com.br
Ps².: sim, o título da resenha é um trocadilho
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Camila(Aetria) 05/01/2012

Como um filme de ação Hollywoodiano
Me pareceu que ao ler o Filhos do Éden que o autor deve ter feito um curso de filmes clichês de ação de Hollywood.
Porque é exatamente essa sensação que tive ao ler o livro...
Um monte de personagens bonzões, ligeiramente previsíveis e rasos e...ação super ultra bem trabalhada.
Só.
Uma coisa que me deixou meio irritada com o narrador, da mesma forma que quando leio qualquer coisa do Dan Brown, é aquela mania de transformar o narrador observador em onipotente e super poderoso. Ele sabe de tudo. Ele esbanja conhecimento. Ele esquece da história para falar que pesquisou muito sobre armas, por exemplo, e as descreve. Não que isso seja errado...mas a forma me pareceu arrogante...idêntico ao igualmente autor de best sellers Dan Brown.
Os personagens poderiam ser menos clichês e com mais personalidade...do jeito que são descritos e fazem suas ações, se assemelham à personagens de filmes de ação que todos sabem que são legais, que vai acontecer tal e tal coisa...e não se consegue apegar tanto.
(Sem querer dispensar vários filmes de ação de alta qualidade e com personagens bem descritos, os que me refiro são os clichês e sem muita personalidade.)
Em comparação com BdA, o FdE me pareceu bem mais cru, e a perspectiva de haverem inúmeras sequências não me atraiu, já que, se forem para ficar com mais e mais cara de "best sellers" e menos com alguém que escreve com aquela paixão e cujo narrador te prende e te cativa, meu interesse vai se perdendo lentamente.
Mesmo assim, o livro em si é bom, e caso se dê tempo para que os personagens se aprofundem, talvez essa primeira sensação de raso e sem personalidade possa se dissipar e revelar um ótimo escritor de ficção, já que seu conteúdo, e principalmente quando se analisa a quantidade de informação do apêndice, foram muito bem trabalhados.
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CooltureNews 16/11/2011

Publicada no www.CooltureNews.com.br
Por: Junior Nascimento

***

Lembro até hoje como tomei conhecimento do autor Eduardo Spohr, quando o site era apenas um rascunho do que ele é hoje, eu tinha acabo de voltar ao meu emprego e voltei a ter condições financeiras para sustentar meu vício em livros. A Batalha do Apocalipse foi o primeiro livro que comprei nesta nova fase da minha vida, primeiro devido a capa e em segundo por se tratar de um tema que sempre me chamou a atenção. Não conhecia a luta do autor para lançar a obra, o que só veio a acontecer quando saiu uma matéria sobre ele na Revista Época (que esta transcrita aqui no Coolture News), neste ponto eu já tinha sido convertido em um grande fã do autor. O problema é que tinha algo que ficava martelando em minha cabeça, “será que o Eduardo é aquele tipo de autor de um único livro?”, não tinha motivos para ter esse pensamento, mas ele existia. Hoje não existe mais.

Todos os sentimentos que senti ao terminar de ler A Batalha do Apocalipse vieram com maior intensidade ao final de Filhos do Éden, se destacando a angustia pelo próximo livro e torcendo para que seja uma série grande mantendo sua qualidade. A narrativa do autor continua sendo direta e extremamente detalhista, o que acho essencial em qualquer livro. Os personagens perfeitamente construídos, assim como a trama. Ao ler o livro você percebe que existe uma trama muito maior para todos os acontecimentos, o que faz com que nada passe em branco, você realmente deve estar ligado em tudo o que acontece, o que não é tão difícil.

O livro prende nossa atenção do início ao fim, porém tentei prolongar esse final por algum tempo. Assim como aconteceu com Capitães da Areia, eu realmente gostei de apreciar a obra de forma completa, ler com calma e entender esse universo novo criado pelo autor. O autor foi perfeitamente feliz ao contar em seu novo livro, acontecimentos anteriores a A Batalha do Apocalipse (se é que se pode falar isso, afinal A Batalha do Apocalipse é uma verdadeira viagem por vários momentos do passado), conseguiu criar personagens cativantes. Sem contar como foi bom rever, em algumas passagens, nossos queridos (e nem tanto) personagens do livro anterior.

Apesar de não ser religioso acho extremante interessante o uso desse material, toda essa mitologia dos Atlantes, explorada pelo autor sempre me chamou muito a atenção, e a forma com que o autor faz uso deste vasto material é impecável e nada cansativa, realmente passa a impressão que foi feita muita pesquisa e despertou o meu interesse em fazer minha própria pesquisa.

Como comentei com amigos, em alguns aspectos achei Filhos do Éden um livro melhor que A Batalha do Apocalipse, pelo simples motivo de se tratar de uma série, acredito que o autor teve a oportunidade de detalhar com mais calma e melhor toda a trama. O livro foi para minha lista de preferidos e recomendo a todos que gostem de uma ótima história. E não poderia deixar de falar sobre a capa do livro, que está demais, assim como todo o acabamento, parabéns para a Verus.
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Flavinha 22/11/2011

Socorro!!!
Acabo de ler o livro pela segunda vez. E eu não fiz isso porque ache o autor um excelente escritor ou porque a obra seja primorosa. Eduardo Spohr é, sem dúvidas, um fenômeno de vendas e possui um grande potencial. Não. O motivo pelo qual li e reli Filhos do Éden foi porque tentei encontrar respostas para algumas perguntas que me deixaram muito intrigada. Posto algumas delas aqui na esperança de que outros leitores me respondam, por isso, se você ainda não leu o livro, aviso que esse texto CONTÉM SPOILERS!

Antes de mais nada, gosto muito do autor e de seu universo e acho a Batalha do Apocalipse um livro que vale a pena ser lido. Não posso dizer o mesmo de FdE. Eduaro Spohr é um cara fenomenal. Quem o conhece do Nerd Cast sabe que é uma pessoa preparada e inteligentíssima. São poucas as pessoas que tem a capacidade de escrever um livro. Infelizmente, ele ainda é um autor principiante e, tal qual, comete alguns erros básicos. Neste livro, e na ABdA, o narrador continua onisciente e onipresente (uma tendência da literatura clássica do século retrasado), entrando na cabeça de todos os personagens, revelando segredos e estragando as surpresas. Assim, fica mais difícil se apegar à personagem principal, prejudicando o envolvimento com a estória. O autor ainda abusa dos clichês, especialmente os românticos, e das referências gratuitas a outros livros e filmes (como exterminador do futuro e cavaleiros do zodiaco). Metáforas e outras tiradas como "jorrou litros de sangue" ainda poluem o texto, e os palavrões na boca dos demônios demonstram certa imaturidade do autor. A desculpa de estilo nem sempre cola!

Bom, mas vamos ao que interessa. Alguém por favor me explique o seguinte: Kaira e seu guarda-costas tinham a missão de impedir que o anjo branco e sua gangue descobrissem a localização da cidade perdida de Atlantida. Eles tinham o mapa e a pirâmide e o espírito da pobre Raquel, e os inimigos não tinham nada. A missão estava cumprida, certo!? Então o que ela, Denyel e os outros foram fazer na ilha secreta? Por que se arriscar por nada?

Após ler duas vezes, conclui que a resposta mais coerente era: o livro precisava de um final tipo Indiana Jones! Mas tudo me pareceu meio furado. Além de ficar visível que os personagens não tinha nada para fazer lá (reparem que eles ficam meio perdidos, sem saber para onde ir), eles ainda guiam os inimigos (atráves do sinal de um celular em "alto-mar"). Contudo a missão só serviu para apresentar coisas que ficaram previsíveis ao longo do livro, como a "morte e ressureição da heroína" (jornada do heroi), a "morte e redenção" de Denyel e a revelação do traidor no grupo.

Aliás, achei o final do livro meio empurrado, burocrático, e fiquei me perguntando se o autor tinha lido Harry Potter, porque o fim de Kayra foi bem parecido. Ok, tudo é jornada do herói...

Outra pergunta: como é possível que Denyel, um anjo capaz de esconder sua aura depois de tantos anos na Terra não tenha percebido que o guarda-costas de Kayra era um demônio? Essa foi dificil de engolir também. Alias, eu descobri isso quando percebi que o autor entrava muito nos pensamentos de todos os personagens, menos nos do traidor. Ou seja, havia algo a esconder. Por essas e outras é que existe na teoria literária o "narrador oculto", que segue a visão de apenas um personagem de cada vez!

Ainda sobre Denyel, qual era a da moto dele afinal?

E como foi que, após dezenas de milhares de anos, um navio cargueiro de um geólogo encontrou a ilha perdida, se nem os anjos e arcanjos sabiam onde ficava? E se todos os tripulantes da embarcação morreram, como foi que o geólogo, pai da menina Raquel, voltou sozinho para o Brasil?

E quem são os Herdeiros de Atlantida?

Socorro, me ajudem!!!!!!!!!!
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Eduardo Spohr 22/11/2011minha estante
Oi, Flavinha, tudo bem?

Li sua crítica sobre Filhos do Éden, e vim aqui agradecer pelos comentários. Muito obrigado pelos toques, vou fazer o possível para melhorar nos próximos.

Kaira e Denyel foram a Athea pq fazia parte do acordo com Andira destruir o afluente do rio, não apenas encontrá-lo (pg 253). Sobre o final, nunca li Harry Potter, mas quero ler um dia.

O Denyel nao percebeu que o Sirith era um demonio pq os raptores são capazes de copiar a essencia de suas vítimas, no caso, do anjo Zarion (pg 369).

O segredo da moto de Denyel será revelado nos proximos livros.

O geólogo voltou para a terra num barco cargueiro depois de paralisar o regente com um jato de gelo (pg 312).

O cargueiro encontrou Athea por acaso. Os anjos não a encontraram anteriormente pq a colônia foi deslocada com o dilúvio (pg 312).

Qualquer outra opinião, fica à vontade pra me escrever :-)

Bjos,
Eduardo


Emanuel 23/11/2011minha estante
Flávia,

achei sua crítica um pouco "agressiva". Em primeiro lugar, como pode dizer que o livro não vale a pena ser lido se você leu duas vezes? Mas tudo bem, todo mundo tem direito de expressar a opnião.

Mas devo dizer que concordo em alguns pontos. Com relação a forma do narrador, isso foi uma das coisas que me incomodou também no livro. Quando agente sabe o que os outros personagens estão pensando, eles ficam muito expostos. Sabemos quem é bonzinho, quem é do mal e a estória fica meio previsível mesmo. Isso acontece muito na Batalha, mas (é preciso salientar) ocorre bem menos nos Filhos do Éden. O namorado da Rachel, por exemplo, é um personagem misterioso e imprevisível, justamente porque sabemos pouco sobre ele. Só o que ela nos conta.

Quanto as perguntas sobre a trama que vc levantou, confesso que também não sabia responder ao final da leitura. Mas tá aí, ninguém melhor do que o próprio autor para dar as respostas. Fui lá, consultei o livro e agora achei a estória ainda melhor. Quanto ao final Harry Potter, nada a ver... Achou que vc forçou um pouco na comparação.

No mais, tudo de bom para vc e pro Dudu. Aguardo ansioso pelos próximos capítulos da saga. Vida longa e próspera ao nosso querido paladino Artimus!




Flavinha 12/02/2012

Resenha: Herdeiros de Atlântida - www.chatadoslivros.blogspot.com
ALERTA SPOILERS!!!

Kaira é uma arconte que teve sua memória apagada, e como se isso já não fosse problema suficiente, ela tem o espírito da criança Rachel vinculado ao seu, dando a ela lembranças humanas que parecem suas, a deixando confusa em relação a sua verdadeira identidade.

Com a ajuda do anjo exilado Denyel e seus amigos Urakin e Levih, ela terá que relembrar a líder que ela é, impedir os tiranos anjos mandados pelo arcanjo Miguel descubram o caminho para a Cidade do Fogo, local onde se concentra as forças do arcanjo Gabriel e libertar o espírito da criança que divide com ela o seu avatar.

Kaira é uma personagem feminina forte, determinada e pragmática, mesmo tendo esquecido de quem é, se esforça para assumir a liderança de seus anjos e conduzi-los ao final da missão. Ainda que tenha que lidar com sentimentos que pra ela são desconhecidos, a amizade e dedicação de seus amigos agem como um suporte a ela, ajudando-a a chegar ao seu objetivo.

Mas que relação teria Kaira com a pequena Rachel? Como ela recuperará sua memória e lutará para proteger aqueles a quem ama e cumprir a missão que foi designada a ela pelo arcanjo Gabriel?

Isso tudo nos vai sendo revelado ao longo da história, e ao mesmo tempo em que acompanhamos a história da arconte e seus companheiros em busca de sua identidade, conhecemos também um personagem enigmático, nomeado apenas como O Primeiro Anjo, que teve a sua família humana assassinada pelo arcanjo Gabriel quando este ainda acreditava na filosofia de seu irmão Miguel, e que busca por vingança.
Acredito que este personagem terá um papel fundamental nos próximos livros que comporão esta história, e sinceramente, no livro inteiro, ele foi o personagem que mais me prendeu, apesar de aparecer poucas vezes na trama.

Quando comecei a ler este livro, esperava alguma coisa mais parecida com A Batalha do Apocalipse, mas este, ainda que tenha a mesma temática, é totalmente diferente do ABdA. Cada capítulo é recheado de batalhas entre anjos e demônios que nos fazem sentir dentro de um filme de ação.

Eduardo nos mostra o lado dos guerreiros na batalha, a visão dos soldados sobre uma guerra que ainda vai durar muito tempo. Convivemos com a insegurança deles, a dedicação cega pelos seus comandantes, todas as artimanhas de que são capazes e também toda devoção de alguns a Yahweh e à raça humana.

Fiquei meio perdida durante a narrativa, pois existem muitas informações para assimilar referentes à mitologia que envolve os anjos e a história em si, ter tantas batalhas também me deixaram um pouco cansada da leitura, mas eu não poderia esperar nada diferente de um livro sobre uma guerra não?

Mas essa minha “perdição” recebeu uma luz quando vi que no final existe um apêndice onde existem várias informações sobre os anjos, as castas e um glossário que define cada personagem participante da história. Valeu Eduardo!

O segundo livro lançado pelo autor nacional Eduardo Spohr é um triller de tirar o fôlego! Se você gosta de livros de ação, recheado aventura e com um toque sobrenatural, este é o seu livro!

www.chatadoslivros.blogspot.com
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Raisa Korovaeff 28/11/2011

Absolutamente fantástico. Fiz a leitura em 4 dias, porque não conseguia fazer mais nada além de ler. Spohr vem se revelando um autor fantásico a cada dia, e seus leitores, cada vez em maior número estão aí para provar isto. Mal posso esperar pela sequência, "Anjos da Morte".
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28/12/2011

Eu nem ia ler esse livro agora. Depois de (re)ler todo o Ciclo A Herança e Ahmnat, eu ia dar um tempo na fantasia. Mas o final de Ahmnat me lembrou muito A Batalha do Apocalipse e eu não resisti. E, se já tinha gostado muito de Batalha, eu AMEI este. Para os fãs, ele não é continuação da história de Ablon e de Shamira, mas uma série nova, situada no mesmo universo. Até há uma menção honrosa ao anjo renegado, mas ele não participa dos eventos narrados em Herdeiros de Atlântida.

Desta vez a ação gira em torno de Kaira, uma arconte da casta dos ishins. Arconte porque ela é a líder de uma missão em nome de Gabriel. Só que ela some na Terra sem completar a missão. Então, Urakin e Levih partem para a Haled para resgatá-la. Mas, quando eles finalmente a encontram, há mais um problema: Kaira não se lembra quem é e não consegue acionar seus poderes celestiais...

Mais em: natrilhadoslivros.blogspot.com

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Literatura 23/05/2012

O jogo de xadrez celestial
Ao final da leitura de Filhos do Éden: Herdeiros de Atlântida (Verus Editora, 473 páginas) fiquei sem saber ao certo qual o sentimento foi despertado em mim. Percebi que Eduardo Spohr desenvolveu seu estilo, conseguiu melhorá-lo, colocou mais ganchos, deixou tudo um pouco mais dinâmico, mais redondo, mas continua freando a leitura com digressões, para explicar algumas questões ao leitor.

Como decidi ler “A Batalha do Apocalipse” para mergulhar no universo de Spohr acabei ficando um pouco saturado. Não quero dizer com isso que não gostei, mas que talvez eu devesse ter lido outra coisa para depois voltar com mais vontade.

O livro trata do confronto entre os arcanjos Miguel, que busca aniquilar a raça humana, e Gabriel, que procura protegê-la. Como em um jogo de xadrez, a conquista de territórios é primordial e utilizando-se de suas peças (peões) cada qual cria sua estratégia. Quem joga xadrez sabe que na maioria das vezes temos que sacrificar peões para um bem maior ao final do jogo e é em torno dos peões que esta história acontece.

Kaira, uma capitã desmemoriada do exército de Gabriel e Denyel, um querubim arrependido, ex-soldado de Miguel em busca de anistia, são os protagonistas. Para ajudá-los são enviados dois anjos de castas diferentes, que se completam: Levih, Amigo dos Homens (personagem muito querido com o qual mais me identifiquei) e Urakin, Punho de Deus. A missão deles é de suma importância para evitar o avanço das tropas do arcanjo Miguel. Travarão contato, muitos deles bélico, com anjos adversários, demônios, deuses e espíritos entre outros seres que tornarão esta aventura cheia de percalços.

Quer saber mais? Visite o Literatura:
http://bit.ly/JmXopR
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Marta 18/06/2012

Muito empolgante do início ao fim.. te faz ansiar pelo próximo livro da coleção.. muito demais , hehe
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Gabi 29/07/2012

Herdeiros de Atlântida não é uma continuação de A Batalha do Apocalipse (na verdade seria como um spin-off). Eu, por exemplo, eu ainda não li BdA (um dos livros no topo da lista dos que lerei em breve... quando comprá-lo =D), mas ler ou não eles em sequência não muda nada. HdA é ambientado no mesmo cenário de BdA, que como diz o próprio Spohr em seu blog, "Em 'Filhos do Éden' algumas questões, antes obscuras, são enfim respondidas, enquanto outras são lançadas ao público.".
E o que posso dizer de Herdeiros de Atlântida? Maravilhoso. Sério. Adorei a narrativa, a historia, as descrições, enfim, tudo.
E ainda há um apêndice no final do livro! Cheio de informações sobre castas, planos, um pouco de historia e etc.

A primeira cena do livro é a minha favorita. A cena da lanchonete na beira da estrada. Pode parecer extremamente bobo, mas foi ai que eu fiquei encantada com a historia e com a narração e quis devorar o livro até o final. Nessa primeira cena aparece Levih e Urakin, dois anjos totalmente diferentes que vieram para a Haled (como é chamado o nosso plano. A terra) juntos em uma missão: achar Keira, a capitão do exercito dos rebeldes. Então somos apresentados a Rachel, uma garota já na universidade da cidade de Santa Helena, porém essa Rachel “não é quem pensa que é”, ela é a tal Kaira, a arconte desaparecida há anos. Ela teve a memória apagada e junto com Urakin e Levih luta pra recuperá-la após viver vários anos na Terra e como bônus tem o espírito de Rachel, uma criança, presa no seu corpo que a deixa confusa entre suas memórias e as memórias de menina. Então somos apresentados ao Danyel, um querubim exilado na Haled, o mais humanizado de todos por viver há muitos anos aqui, que trabalhava como assassino e que agora quer fazer parte dos rebeldes de Gabriel, mas para ter isso ele terá que ajudar Urakin. Levih e Keira.
Enquanto Danyel, Levih e Urakin tentam fazer que Keira (que mesmo não sabendo muito bem quem é e o quais são seus poderes faz o possível para se manter na liderança do grupo) relembrar quem ela realmente é, descobrir o que aconteceu com ela e libertar Rachel de seu avatar, também terão que encontrar a chave para Athea, uma colônia atlante, para acharem e impedirem as tropas de Miguel invadam a Cidade do Fogo, um posto avançado de concentração das forças do Gabriel, mas no caminho para o final dessa missão vários “imprevistos” aparecem.

UM POUCO MAIS DA RESENHA E OUTRAS:
http://naojulguepelofilme.blogspot.com.br/2012/06/herdeiros-de-atlantida-filhos-do-eden.html
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Lívia 29/07/2012

Acima das minhas expectativas!
Honestamente, eu estava com saudades da narrativa do Spohr. No primeiro livro dele, A Batalha do Apocalipse (que resenhei em meu blog), sua narrativa me lembrou muito a de Colleen McCullough, em A sorte de Morgan. Histórias completamente diferentes (a de McCullough é a narração de reviravoltas na vida de um homem comum que, devido a artimanhas de pessoas poderosas, acabou sendo condenado e mandado a um novo país, onde pagaria por sua pena - porém, acabou optando por viver neste mesmo país, esquecendo-se de tudo [ou do pouco] que deixou para trás), porém possuidoras de detalhes que são essenciais para formar uma história e, mais importante, um personagem. Contudo me surpreendi em Herdeiros de Atlântida.

Neste primeiro volume da série Filhos do Éden, Eduardo Spohr mostra uma narrativa mais dinâmica. Os personagens vão para o tudo-ou-nada desde o início, tem uma missão específica e fazem de tudo para cumpri-la. Há romance, aventura, suspense, comicidade e tensão numa miscelânea deliciosa. Tudo o que é ideal em um livro. Que dirá em um livro sobre anjos, que sempre pensamos religiosamente como assexuados e luminosamente perfeitos?!

Iniciamos com Kaira, Denyel, Urakin e Levih, que têm uma missão ainda desconhecida. O que já deixa o livro dinâmico logo no início é justamente o fato de não saberem qual é a missão, pois Kaira, vítima de um inimigo, acabou perdendo a memória. Esse fato, no entanto, é apenas uma peça do quebra-cabeça e dos problemas. O que se pode chamar de prenúncio de confusão natural é o fato desses quatro anjos serem de castas diferentes. No decorrer da história, entendemos como funcionam as castas dos anjos e como isso interfere tanto na missão quanto nas escolhas de cada anjo. E como isso, obviamente, interfere na história. Afinal, imagine como é a personalidade de um querubim exilado que é chegado em sarcasmo e ironias? E o que acontece quando esse mesmo querubim encontra outro de sua casta, mas que, ao contrário, não se deu ao "luxo" de se exilar?

Paralela a esses quatro anjos, temos também a história do Primeiro Anjo, um anjo sentinela que não aceitou as decisões do Arcanjo Miguel sobre destruir a Humanidade (decisões, estas, muito bem explicadas em A Batalha do Apocalipse) e que acabou pagando por isso. O livro não conta toda a história do Primeiro Anjo; espero mais dele no volume dois, Anjos da Morte.

Não vou me estender muito neste comentário, digo apenas que Filhos do Éden - Herdeiros de Atlântida é um livro que não se deve dispensar de maneira alguma. A narrativa do Eduardo Spohr é leve, porém consegue ser tensa; de fácil entendimento, mas, mesmo assim, com as complexidades que um livro de aventura consegue dar com maestria; tem todas as explicações que precisamos para entender tudo a olhos vistos, mas sem cansar, sem fazer perder a graça, o suspense. Ela tem um Q que eu apenas classifico como Spohrniana.

Eu digo uma coisa - que apenas quem ler o livro entenderá: minha fala preferida nesse volume é a que consta bem ao fim, na página 418, dita por Denyel (que me fez gritar ao ler: É isso aí, Denyel!):

— Você vem comigo, seu merda!

Sem mais! (risos)
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WellingtonZero 04/04/2012

épico
continuação de a batalha do apocalypse.
ótimo.
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