Thiago Rapsys 22/11/2011Filhos do Éden - uma história épica De início fiquei entusiasmado com a leitura do primeiro livro da série Filhos do Éden. Tudo é muito cheio de mistério e dúvidas pairando no ar. E à medida que a leitura vai avançando, as dúvidas vão sendo respondidas, mas outras surgirão. Este é o grande trunfo do livro. Confesso que terminei a última página do livro querendo uma continuação, e ainda bem que – sem dúvida – terá uma!
O livro começa, na verdade, a partir do capítulo “O Manuscrito Sagrado dos Malakins”, onde, de início, a curiosidade já aparece. Os Malakins são uma casta angelical cuja “missão é estudar o universo e a humanidade”. Neste manuscrito os Malakins descrevem o início de tudo (ou fulgiston).
A trama começa com Levih, que é um o ofanim (anjo amigo dos humanos), e Urakin, um querubim (anjo guerreiro), aliados de Gabriel, que vieram para a Terra com uma missão: resgatar uma ishin (anjo com poderes de controlar os quatro elementos; sua superior) e o seu guarda-costas querubim, que foram capturados no meio de sua missão importante.
Enquanto Levih e Urakin estão à procura de uma ishin e um querubim perdidos, a história se intercala com a vida pacata de Rachel, uma universitária que mora numa República na faculdade em Santa Helena (que, perto do Natal, fica constrangida por não conseguir entrar em contato com seus pais).
Rachel é perseguida pelos anjos (Levih e Urakin, que já a encontraram) não acreditando que ela também é uma celestial. A partir daqui a história fica de ponta cabeça para Rachel, pois a República é invadida por uma hashmalin (anjos torturadores, da punição) e Forcas (soltado de Andril) para capturá-la. Neste ínterim, Rachel descobre que o seu namorado era aliado de Andril (arconte do gelo; fiel a Miguel), que quis matá-la.
É a partir deste ponto de partida que começa uma série de aventuras, descobrimentos, lutas e muito poder!
Dica de um leitor: não consulte o Apêndice antes de começar a leitura do livro, apenas durante – porque é possível que não haja tanto gracejo ao ler um livro onde já se sabe a metade da história, que acaba ficando repetitivo, pois o autor já faz uma descrição (porém nem de todos os acontecimentos e/ou palavras) no próprio desenvolvimento do livro.
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