Hel 07/11/2014
Eu concordo com a autora numa coisa: realmente, há lugares que não merecem o nosso tempo nem dinheiro. Qualquer turista já passou pela furada de ver de perto aquele lugar ou coisa de que todo mundo fala e acabou decepcionado. (é sério que tem gente que vai a Bruxelas pra ver a estátua de um menino urinando?)
Ri bastante com a corrida de queijo de Gloucester e soube de coisas de que nunca tinha ouvido falar, como a festa do Homem em Chamas (The Burning Man Festival). Essa pode não valer a pena visitar, mas vale a pena procurar os vídeos no Youtube, só pra ver os trabalhos malucos(e incríveis) feitos pelos participantes. Mas por outro lado, concordo com as duas outras resenhas, sobre capítulos inúteis (Lua de Io? A cama do Chefe? Sério?) que não valem um sorriso.
Eu (e com certeza muitos leitores) poderia recomendar vários de outros lugares que mereciam estar no livro, como o Museu do Chocolate de Gramado e a Bienal do Mercosul - aliás, a autora não menciona NENHUM lugar ou evento brasileiro. Me pergunto se isso é bom ou ruim.
Espero que a Catherine perceba - pelas cartas que provavelmente deve ter recebido - das falhas do seu livro e decida escrever outro, dessa vez do jeito certo, porque a sensação que você tem depois que terminou de ler é a mesma de quem visitou a Mansão Winchester: é legal, mas esperava muito mais.