spoiler visualizarLaís 23/07/2021
O livro retrata a expulsão de meeiros de suas terras na região do Oklaroma. Os moradores precisam se deslocar para o oeste do país para trabalha na colheita de frutas e algodão e frutas, principalmente na Califórnia.
O autor desenvolve detalhadamente a história dos personagens, das paisagens, dos sofrimentos físicos e psicológicos. Faz analogia ao descaso das autoridades do governo e policias a situação dos migrantes. O livro foi escrito (1939) no período entre guerras, pós-Revolução Russa, nesse contexto nos Estados Unidos qualquer reação contra governo, e forma de organização dos operários eram tratados como organizações comunistas e chamados de vermelhos.
O foco do livro é contar a emigração da família dos Joads até a chegada ao oeste. A família era composta pela mãe (não cita nome no livro), o pai que se chama Tommy, o filho mais velho que também chamava Tommy, mas comumente chamado de Tom, Al filho que gostava de trabalhar em oficinas e foi essencial na compra do caminhão que levou a família para Califórnia, e nos consertos pelo caminho; Rosasarah que estava grávida de Connie, as crianças Ruthie e Winfield, e o avó e avô Joad, juntou-se a família o ex-pregador de nome Casy.
Durante o trajeto os avós falecem, Connie foge, Noah abandona a família. Passam várias dificuldades para administrar o dinheiro para consertar o carro, alimentar, comprar gasolina. Passam por vários acampamentos onde várias famílias estavam indo e vindo atrás de trabalho. Vale salientar a experiência do acampamento do governo onde as autoridades não podiam invadir sem mandato judicial, as pessoas se organizavam para lavar as roupas, alimentar, fazer as limpezas, havia agua encanada e quente e privadas, que a maioria conheceu quando esteve no acampamento.
A vida na Califórnia tanto nos campos de frutas como na colheita de algodão foi muito difícil para todas as famílias, que trabalhavam em regime de servidão ganhavam centavos por dia e trocavam esse dinheiro por comida.