As vinhas da ira

As vinhas da ira John Steinbeck




Resenhas - As Vinhas da Ira


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Klelber 18/04/2023

Livro Triste
A cena final me deixou no chão. Descrever o desespero do ser humano dessa forma é um soco no estômago! Mas é livro perfeito, não nega que se tornou um dos cânones da literatura americana!
brunaponce 21/04/2023minha estante
Essa cena final ?




Leitura em Foco 18/04/2023

As Vinhas da Ira
Amei este livro, e resenhei no canal!

“As Vinhas da Ira”, John Steinbeck (Editora Record, 2022).

Se fosse para avaliar este livro de 0 a 5 estrelas com certeza seria com 5. Não tenho dúvidas.

Este clássico da literatura norte americana, nos conta uma história que se passa na década de 1930, logo após a uma enorme tragédia social, oriunda do evento chamado “Dust Bowl”. Um evento no qual uma grande tempestade de poeira cobriu o céu de Oklahoma, Kansas, Colorado, Texas e Novo México, destruindo plantações e dilacerando com as famílias que sobreviviam de suas próprias terras. Consequência disso é a fome, a seca, as pragas e uma terra que não mais produzia. Tudo isso em meio a grande depressão da quebra da bolsa de valores de Nova York 1929.
Com este pano de fundo, milhares de famílias migram rumo ao oeste dos EUA, na busca de trabalho e comida na mesa.
Iludidos por panfletos que foram distribuídos em Oklahoma, a família Joad migra então para o Estado da Califórnia, visto que no panfleto havia a informação de que precisava de homens para trabalhar nos colheitas de frutas. Sem nenhuma segurança, conforto ou certeza do futuro, a família Joad faz uma longa viagem até chegar em seu destino. Ocorre que durante a viagem eles notam que tem diversas famílias que estão voltando...Pois é, nem tudo é como se esperava...

Um romance de tirar o fôlego. Uma história que foi baseada em uma das piores crises social, econômica e ambiental dos Estados Unidos. A simplicidade da família Joad é algo que aquece o coração. A bondade deles, a união, a vontade de trabalhar e de vencer.
Publicada originalmente em 1930, “As Vinhas da Ira” rendeu ao escritor o prêmio Pulitzer em 1940 e o Nobel de literatura em 1960.

Vale muito a pena dar uma chance para este livro!


site: https://www.youtube.com/channel/UC1Kxvq01tpNp5DpPdJAbp9w
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Nati Sampaio 17/04/2023

Um dos melhores livros que já li na vida, e se tornou de longe um dos meus favoritos.
Leitura dinâmica, crua e visceral.
Temos aqui a narrativa da família Joad, obrigada a sair de Oklahoma, sua terra, rumo à Califórnia, em plena década de 30, enfrentando a Grande Depressão, fome, pobreza e miséria.
Todos os personagens são muito bem trabalhados e aprofundados, mas os mais interessantes, de longe, são a Mãe, e Casy, o antigo pregador. A mãe é forte, destemida e nada a impede de fazer o que for necessário para salvar sua própria família. O pregador tem os melhores pensamentos e reflexões do livro.
É uma trama instigante, dolorosa, é extremamente importante de ser lida e entendida como se da os processos violentos da sociedade.
É um livro e tanto. Eu nem sei falar o quão maravilhoso ele é. Apenas leiam.
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Thais.Domingues 10/04/2023

Escrita poética ,tema difícil.
Esse livro me fez refletir bastante , me transportou para uma realidade totalmente diferente , de muita dor e pobreza . Fiquei comovida com a união da família e das pessoas com a mesma condição social .Aprendi o real significado de comunidade,uns ajudando os outro, de forma espontânea a altruísta , apesar do pouco que tem .
Foram muitas lições , muitas reflexes e muito agradecimento pela vida que tenho .
O final ? Aahhhh o final ?. Me impactou , me aterrorizou e acima de tudo me encantou .

?Como você pode assustar um homem cuja fome não está apenas em seu próprio estômago apertado, mas nas barrigas miseráveis ??de seus filhos? Você não pode assustá-lo ? ele tem conhecido um medo que ultrapassa todos os outros.?
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Carla.Floores 09/04/2023

Resistência
"Caminham porque é preciso caminhar."
Com final aberto (e emocionante), assim como em Ratos e homens, é a perfeita reprodução da peleja dos pobres.
Trata-se de esperança, resiliência, persistência, coragem, força, união.
Como adoradora de Tolkien, percebi que Steinbeck faz muitas descrições detalhadas da paisagem, criando uma atmosfera sensível. Amei!
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Lusiana 02/04/2023

Muito bom!
Esse livro tem tantas camadas que nem sei descrever.
Mas sobretudo ele fala de família. O esforço para que a família permaneça unida.
Ainda estou impactada com o final!
Se tivesse continuação eu leria.
Com saudades já da família Joad!
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Guilherme.Lefort 26/03/2023

Clássico absoluto!
Que livro incrível! A maneira como essa história é contada nos mínimos detalhes e como deve ser uma leitura apreciada com calma, mas também para que haja reflexão de como esse livro foi importante para contar a história de uma gente marginalizada principalmente pela pobreza e pela fome, mas que possui uma esperança e fé na vida incrível!
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Caio328 21/03/2023

A verdadeira história americana de como os agricultores foram expulsos de suas terras pelas máquinas, no caso simples tratores.
Provocando um êxodo rural e muita miséria. Isso mesmo, miséria em solo amaricano, o que é uma surpresa pra minha geração que aprendeu a ver a América saudável e próspera.
Acompanhamos a tragédia de uma família em sua peregrinação para o oeste em busca de subsistência e comida, em vários momentos senti um mau estar pelas condições que eram submetidos e essa sensação só aumenta até o final da leitura, ficando gravado em minha mente como se estivesse vívido a história.
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abibliotecadamica 12/03/2023

Excelente.
Nesse lindo romance, John Steinbeck narra a jornada dos Joads, uma família de meeiros de Sallisaw, Oklahoma, que é forçada a migrar para o oeste durante o Dust Bowl, um fenômeno climático de tempestade de areia que ocorreu nos Estados Unidos na década de 1930 e que durou quase dez anos, fazendo com que meio milhão de pessoas perdessem suas terras e seus lares. Muitos empilharam os seus bens em automóveis capengas e partiram em busca de um futuro melhor nos campos da Califórnia. Na narrativa, os Joads se juntam a milhares de outros migrantes na jornada para Salinas Valley, na Califórnia, um lugar que eles idealizam como rico em oportunidades.

"Eu já percorri este país. E todo mundo me faz esta pergunta. Onde vamos parar? Acho que não vamos parar em lugar nenhum. Estamos sempre a caminho. Sempre indo. Por que é que ninguém pensa sobre isso? É um movimento que não acaba nunca. O pessoal anda, anda sempre. Nós sabemos por que, e sabemos como. Caminhamos porque somos obrigados a caminhar. É o único motivo porque todos caminham. Porque querem alguma coisa melhor. Se querem e precisam, têm que ir buscar. A fome tira o lobo da toca. Eu já percorri o país todo e ouvi muita gente falar como você fala."
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Diana.Contarini 20/02/2023

Filme AS VINHAS DA IRA (1940), John Ford
O filme, lançado em 1940, ganhou dois Oscars (melhor diretor e melhor atriz coadjuvante). Jane Darwell, vencedora desse Oscar, desempenha o papel da mãe de Tom Joad (Henry Fonda), uma mulher forte, determinada e sempre presente lutando pela preservação de sua família. Ma Joad repreende, consola e aquieta o desespero que muitas vezes toma conta das pessoas da família.

O título do filme tem um significado peculiar: as vinhas são o verde vale da Califórnia, onde há produção de uvas que representam a fartura, o alimento, o trabalho e o bem-estar que delas deverão resultar. Já a ira é o sentimento de frustração e dor que os trabalhadores percebem em relação à destruição do sonho da nova vida, em vista do processo de exploração do trabalho próprio do capitalismo, atrás do lucro a todo custo, além da destruição da natureza e da qualidade de vida.

A Grande Depressão atravessou toda a década de 30 depois do crash da Bolsa novaiorquina, deixando Wall Street em transe, pois grandes investidores quebraram, bancos faliram, empregos desapareceram e famílias inteiras passaram a viver na pobreza extrema. O filme retrata o aspecto da desumanidade que se instala com a crise, através da exposição das angústias, incertezas, esperanças e desesperanças da família Joad. Elementos que, agora na crise econômica/pandêmica de 2020-21, volta-se a ver com nitidez brutalmente inescapável pelo Brasil.
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InfinitaTBR- Jana 17/02/2023

Perfeito!
SIMPLESMENTE ESPETACULAR. Não consigo pensar em outra definição para AS VINHAS DA IRA de John Steinbeck.

O livro conta a história de Tom Joad, um ex-presidiário, e a busca pela sobrevivência de sua família após serem obrigados a sair de suas terras e partir numa viagem de caminhão de Oklahoma à Califórnia em busca de trabalho, praticamente sem recursos.

Uma família esmagada pela máquina capitalista na década de 1930, sujeita à todo tipo de humilhação e perseguição, mas que ainda assim encontrou apoio e amizade em outras famílias que compartilhavam as mesmas tristes condições.

Uma crítica, uma denúncia, uma mensagem de resistência.
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Ramiro.ag 14/02/2023

"Cada um de nós aqui é um tambor a bater nossa amargura, caminhando com a nossa desgraça"
"Na alma do povo, as vinhas da ira diluem-se e espraiam-se com ímpeto, amadurecem com ímpeto para a vindima."

Eu nem consegui processar o que foi o final desse livro ainda, foi tão perturbador e ao mesmo tempo uma representação perfeita de generosidade (mas ainda sim to muito em choque, meu deus do céu).
O livro retrata a incessante "fuga" da família Joad, expulsos de suas terras pelo banco, eles partem pra Califórnia em busca de trabalho, no entanto, além deles, milhões de pessoas estão passando pelo mesmo. Logo, muita gente pra trabalhar, pouca demanda, os grandes proprietários de terra exploraram isso, fazendo eles trabalharem muito a quase nada.
Além da exploração no trabalho, eles ainda sofrem muito preconceito pelos cidadãos locais e pelos governantes, tendo que se sujeitar a situações humilhantes e miseráveis.

É muito desesperador acompanhar a trajetória deles, o dinheiro vai acabando, a família vai entrando em colapso, falta comida, faltam recursos e não se tem trabalho, não se tem casa e não se tem ajuda.
A promessa de trabalho em um lugar bonito, foi completamente esmagada pela ganância, a ponto de muitos não terem o que comer de um lado, e outros jogarem toneladas de alimento fora pois não estão dando mais lucro.

Esse livro é muito forte, e traz muitas críticas à desigualdade social, e como toda a história de um homem não vale nada perante ao dinheiro, o medo e a fome.

"Homens que criaram novas frutas para o mundo não sabem criar um sistema pelo qual suas frutas possam ser comidas."
Cristian00 14/02/2023minha estante
Excelente livo, Excelente resenha ! :)


Guilherme.Barros 30/03/2023minha estante
O que foi essa cena final




Fabio.Nunes 03/02/2023

Todo mundo tem de ler isso
AS VINHAS DA IRA ? JOHN STEINBECK

Quanto melhor um livro, mais difícil fazer a resenha. Este aqui não é um bom livro apenas, é um monumento!
Nele conta-se a estória de uma família de meeiros de Oklahoma expulsa do campo com o advento da mecanização agrícola. Forçada pela miséria e pela promessa de trabalho na Califórnia, emigra com tudo o que possui ? o que é bem pouco ? e se vê diante de muitas dificuldades, de dilemas e de muita dor. Em apertada síntese, é isso.
Só que esse livro tem mais; muito mais. Primeiro por que foi uma leitura muito prazerosa em todas as 572 páginas; do início ao fim. Além disso, a obra é cheia de camadas, as personagens são críveis a ponto de você quase tocá-las e as descrições do autor são perfeitas para criar todo um ambiente imersivo.
Mas acima de tudo, esse livro é uma crítica. Steinbeck denuncia a concentração de rendas que gera a miséria; critica o direito de propriedade que expulsa do campo quem com ele tem uma relação direta, sentimental até (mas sem pieguice); censura um sistema produtivo que gera tanta prosperidade alimentar enquanto a maioria flerta com a fome; reprova a exploração da força de trabalho pelas leis de mercados, que transformam seres humanos em números.
E para dizer que não estou sozinho, essa obra ganhou um prêmio Pulitzer e o autor foi laureado com um prêmio Nobel.
Uma das melhores leituras da vida.
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Gabi 03/02/2023

John Steinbeck e seu poder de tocar um coração!
?Há 400 mil americanos que vivem dentro desse livro?. Não à toa disse o ex-presidente Roosevelt, quando referia-se à obra.

A história do livro começa com a volta de Tom Joad da prisão para sua casa. Seus pais eram meeiros, ou seja, viviam e plantavam nas terras de grandes proprietários de terra. Porém, os fazendeiros adquiram dívidas com os bancos e foram obrigados a dar esse território aos banqueiros para efetuar o pagamento demandado.

Sem terra, a família Joad tenta o oeste, especificamente a Califórnia, que na época da Grande Depressão, era considerada o lugar onde indigentes poderiam chegar nas colheitas de laranja e pêssego e prosperar, tornando-se influentes e poderosos. Claramente, isso era mais um mecanismo dos fazendeiros para conseguir mão de obra barata e desesperada.

Esse livro retrata muito mais que a exploração advinda do liberalismo, retrata o preconceito, o egoísmo, a falta de empatia e a crueldade. Mas, passando por cima disso tudo, o livro também perpetua um sentimento de esperança, sobretudo na cena final. Como um personagem do livro disse: ?Quem sabe os homens possam ter uma alma da qual todos possamos fazer parte.?
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