Meninos sem pátria

Meninos sem pátria Luiz Puntel




Resenhas - Meninos Sem Pátria


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Henrique.Zara 09/04/2020

Emocionante
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Larissa 06/03/2020

Não é sobre comunismo é sobre ditadura.
História ambientada no período da ditadura militar brasileira, que acompanhamos uma família que acaba por procurar exílio. Não é uma história sobre o comunismo ou que incentiva a tal, é sobre a ditadura, como a política interfere sim na nossa vida, nossas opiniões divergentes podem resultar. Uma das coisas mais interessantes é o drama das crianças que crescem em outro país que não aquele de sua naturalidade e acabam por não conhecer ou esquecer da sua própria cultura.
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Caio 25/11/2019

Livro muito Interessante falando sobre a Ditadura Militar!
Meu 100º Livro Lido no Skoob esse é especial: Falar de ditadura militar é muito importante para entendermos um capítulo da história do Brasil que marcou a vida política, social, econômica, cultural do Brasil. 21 anos de ditadura foi um atraso para o Brasil onde o país evoluiu em nada, ficou atrasado em todos os setores que precisava evoluir e o livro retrata as consequências desse momento em uma família tradicional Brasileira onde um jornalista faz artigos denunciando as torturas causada pelos militares contra as pessoas que são contra o regime militar que tem opiniões contrárias. Ai as consequências é o exílio obviamente. A família passou por vários países e foi parar por último na França, eles conheceram pessoas diferentes, culturas diferentes, vivendo em fuga sem criar uma raiz, identidade direito no país, as dificuldades de adaptação e convivência em um lugar desconhecido. É muito difícil viver um um lugar totalmente diferente, é muito complicado imagino. Para isso temos que nos preparar, estudar para viver em um país diferente. O legal do livro é que ele é narrado por um adolescente chamado Marcão onde mostra a sua evolução, amadurecimento aos poucos e relacionamentos e convivência com pessoas, lugares diferentes. Era um personagem bobo que evoluiu aos poucos mas mostra tbm traços de ingenuidade, de inexperiência nas dores da vida e nas dificuldades. Romance bobinho mas foi até bem trabalhado mostrando como a realidade funciona nesse caso, teve um desenvolvimento simples, arco simples e bem contado apesar da infinidade de clichês. O fim era o esperado, o previsível, o comum. Enfim é um bom livro retratando o exílio, as consequências na vida da pessoa, dificuldades de viver fugindo em cultura diferente, e mostra um pouco da história dos presidentes militares do Brasil como Figueiredo, Geisel etc. Tbm retrata a ditadura chilena. Então é uma obra para o público infanto-juvenil, tratando um assunto mais adulto, mas é importante falar para todas as pessoas independente da idade, a escrita é fluída, simples, de fácil entendimento com boa história apesar dos clichês comuns que já vimos em muitas obras por aí. Enfim o livro traz reflexão sobre o tema, e que até hj isso acontece infelizmente onde pessoas fogem do seu país por inumeros problemas, principalmente Guerra, Política, desemprego etc. Recomendo. 4/5.
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AISLAN 25/07/2019

Meninos
Levemente agoniante. Ainda mais narrado por adolescentes que ainda estão construindo a vida. Ter que ir e deixar pessoas para trás é um baita trauma. Tentem imaginar viver apenas por um tempo sem as pessoas que ama por perto. Levemente agoniante.
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Iris Zattoni 21/03/2019

Necessário.
Romance fictício dedicado ao público infanto juvenil, que relata a trajetória de uma família que deixa forçosamente o Brasil no início dos anos de 1970, após a redação do jornal em que o pai trabalha ser invadida em razão da publicação de um artigo que denunciava atos de violência e tortura. Uma leitura muito simples que poderá ser finalizada em algumas horas de dedicação, e eu a escolhi como o "livro da vez" por mera curiosidade: no final do ano passado, um grupo de pais de alunos do ensino fundamental II de uma escola do Rio de Janeiro acusou a obra de apologia ao comunismo.
A estória retrata o início dos anos de 1970, período em que o Brasil foi palco de diversos eventos relacionados à prisões ilegais e arbitrárias, torturas, violência sexual, execuções, desaparecimentos forçados e ocultações de cadáveres. Aliás, após a conclusão do relatório da Comissão Nacional da Verdade (2014), é leviano afirmar que esses fatos não ocorreram ou foram manipulados por uma imprensa oportunista, sendo notória a existência de graves violações aos Direitos Humanos ocorridas no período investigado. E é sobre um fato fictício em específico que a estória de Puntel se inicia: o jornalista Zé Maria denuncia a tortura de um padre da pequena cidade onde ele e a família residem, e, a partir daí, começa a ser investigado e vigiado pela polícia. Após avisos de que deveria parar as publicações de denúncia, policiais invadem a residência da família e, a partir de então, começa a fuga do pai, em seguida a mãe (grávida) com os dois filhos menores de 10 anos, passando por Campo Grande, Corumbá, Bolívia, Chile e, por fim, França. Foi no Chile, no ano de 1973 a passagem mais comovente do livro: a família presencia o golpe de estado um golpe militar que derrubou o regime democrático constitucional desse país e de seu presidente, Salvador Allende. Enfim, como o próprio título diz, o enfoque principal é a vida das crianças e sua passagem da infância para a adolescência, destacando o personagem principal (Marcão), longe de seu país de origem.
Todavia, em nenhum momento foi citado Marx, Engels, Che Guevara, guerrilhas, partidos esquerdistas ou sequer mencionadas as palavras socialismo e comunismo. Dizer que essa obra faz apologia à uma ideologia político-partidária não somente é desproposital mas risível, demonstrando não somente o desconhecimento de tais pais acerca da leitura, mas também (e muito mais importante do que isso!) coloca um ranço ideológico na frente do conhecimento histórico que seus filhos agregariam lendo essa obra.
Recomendo fortemente a leitura aos adolescentes e pais. Nosso passado jamais deverá ser apagado, devemos reconhecer o erros cometidos e, principalmente, aprender com eles para que não se repitam novamente.
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Mauricio 07/01/2019

Sobre o período da ditadura na visão de um adolescente
O livro retrata a adolescência e início da juventude de um garoto no período da ditadura militar, onde, sendo filho de um jornalista crítico do sistema político da época, acaba sendo exilado junto com sua família. Passa por vários países, sendo a França o último, onde se relaciona e cria laços de amizade com os franceses. Li para meus filhos e eles adoraram, sendo o tema atual em tempos de intolerância no mundo.
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Tamires 23/11/2018

Meninos sem pátria, Luiz Puntel
Neste instante em que os meus dedos tocam as teclas do teclado do computador para iniciar mais uma resenha, tenho ainda meus olhos marejados e a garganta em nó por finalizar a leitura de Meninos sem pátria, de Luiz Puntel, livro integrante da série que apresentou o mundo dos livros a muitos alunos de escolas públicas: a série Vagalume.

Pensando em escolas públicas, eu, que tive minha formação majoritariamente feita em escolas estaduais, uma pequena parte em Minas Gerais e o segundo segmento do ensino fundamental e todo o ensino médio no estado do Rio de Janeiro, não posso ter outra conclusão que não seja o quanto o ensino que eu tive da história do Brasil foi falho ou praticamente inexistente, em detrimento das conquistas, sobretudo europeias.

Não culpo minhas professoras ou os livros didáticos adotados por elas, tenho certeza (hoje mais do que nunca, como estudante de licenciatura) de que elas fizeram o possível dentro do programa que tinham de seguir, com os recursos disponíveis e com o tempo que dispunham para nos ensinar. Mas uma coisa é certa: eu não aprendi muita coisa sobre a história recente do Brasil na escola. Tampouco acho que os alunos de hoje (terminei o ensino médio em 2006) estejam aprendendo.

Há bastante tempo tenho consciência de que a ditadura não foi uma coisa boa. Ditaduras não são boas em época alguma, em lugar nenhum, diga-se de passagem. Mas eu sei que a ditadura aqui no Brasil matou muita gente inocente, e que a pecha de subversivo era posta em gente que, simplesmente, não tinha o corte de cabelo adequado ou andava de sapato de sem meias, por exemplo. Não era só bandido que era preso ou torturado. É um pensamento muito reducionista achar que, por não conhecer alguém que foi torturado ou que gente boa não tinha o que temer , simplesmente a ditadura não tenha sido tão ruim assim, ou talvez tenha sido apenas uma revolução com a finalidade de espantar a ameaça comunista. A prova de que não estudamos o suficiente da nossa história recente é que ainda existem pessoas com medo da ameaça comunista até hoje, em pleno 2018.

Da ditadura, em meus anos escolares ou de estudos para o vestibular, lembro apenas de alguns nomes, do AI5, algumas mortes, como a do jornalista Vladmir Herzog (citado no livro de Luiz Puntel), mas quase nada sobre as famílias dessas pessoas, do porquê do exílio e de que o exílio não era uma turnê pela Europa, não eram férias de luxo.

Meninos sem pátria, livro que acabei de ler, preencheu essa lacuna perfeitamente. Mas é ficção, você pode estar pensando aí, revirando os olhos. É ficção, mas com os pés cravadíssimos na realidade do período dos governos militares no Brasil (1964-1985). Com um adendo de luxo que os livros de história nem sempre conseguem ter: a ficção desperta a empatia, nos envolve na história de pessoas inventadas, mas que representam pessoas reais. Não a toa, terminei a leitura entre lágrimas…

O livro conta história da família de um jornalista da cidade de Canaviápolis. Um jornalista subversivo, que denunciava os abusos policiais e, por esta razão, teve seu jornal depredado e logo teve de buscar asilo político em outro país com sua família. Passaram pela Bolívia, Chile (que logo se tornaria também uma ditadura) e por fim, conseguiram alguns anos relativamente estáveis na França. Relativamente porque Zé Maria não parou de denunciar os abusos e as mortes do governo militar no exílio. Na França, ele passou a escrever para o jornal Le Monde.

Sendo o livro voltado para jovens, quem narra o período de fuga e medo é Marcão, o filho mais velho de Zé Maria e Tererê, irmão de Ricardo, Pablo (nascido no Chile) e de Nicole (nascida na França). E pelos olhos de um menino que teve a adolescência marcada pelo exílio, tentando entender o que era ser um menino sem pátria, vivendo entre línguas e culturas diversas de sua nativa, Meninos sem pátria é uma aprendizado fenomenal sobre a ditadura em suas 127 páginas, mais eficaz que muito manual de decoreba de nomes, datas e atos institucionais que nem sempre compreendemos quando temos a idade de Marcão e precisamos estudar e muitas vezes as informações só descem goela abaixo e viram apenas nomes esparsos em nossa memória.

Não li Meninos sem pátria na época do colégio (se eu tivesse lido uma releitura certamente me faria lembrar) apesar de ter sido uma devoradora da série Vagalume, fundamental no meu gosto pela leitura em uma época que eu tinha pouquíssimos livros em casa e que a biblioteca do Colégio Estadual Rotary era a minha principal fonte de leitura. Interessei-me pela leitura neste momento, não vou negar, após a notícia de que um colégio carioca teve o livro censurado, sob acusação, por parte dos pais dos alunos, de doutrinação comunista. Acredite: a palavra comunismo não é sequer mencionada. O livro é sobre ditadura, e ditaduras são ruins, não importa de onde venham. Ou não são? Falar sobre a ditadura é ser comunista? O que será que essas pessoas entendem por comunismo?

Talvez esses pais não tenham estudado o suficiente, ou realmente temam uma invasão comunista, do alto de seus smartphones e de suas fontes extremamente confiáveis no whatsapp.

“— Mas, como vocês sabem, estamos proibidos de pisar o solo brasileiro. Muitos de nós, para ser franco, acho que nunca comemoramos o 7 de Setembro. Muitos de nós temos vivido sempre fugindo de país em país, como se fossemos bandidos perigosos. Por isso, quero agradecer a Monsieur Fauré a oportunidade que ele nos deu, de aprendermos, com esta atividade, muitas coisas sobre o nosso país, sobre a nossa pátria.

Nessa hora, sem que eu pedisse, o pessoal irrompeu em uma vigorosa salva de palmas. Monsieur Fauré levantou-se e agradeceu de onde estava.

— E estamos fugindo, simplesmente porque nossos pais não concordam com o que está acontecendo no Brasil. Por isso, muitos de nós já se acostumaram à ideia de sermos chamados de meninos sem pátria. Sinceramente, nós não sabemos se vamos um dia voltar ao Brasil. Mas, se voltarmos, seja amanhã, depois, daqui a dois ou três anos, sei lá, nós somos muito gratos a vocês. Gratos pela hospitalidade, pelo carinho, pela amizade.

Nova salva de palmas espocou entre o pessoal.

— E, para terminar — eu pedia silêncio —, quero chamar aqui em cima do palco todos os brasileiros para cantarmos nosso Hino Nacional. E que este nosso canto seja não só um grito pela liberdade, para que pessoas nunca mais precisem abandonar seus países por pensarem de modo diferente, mas que seja também a maneira de expressarmos o nosso agradecimento à acolhida de vocês.

Quando terminei de falar, o pessoal já em cima do palco e o hino começando, eu não acreditava que tivesse falado tudo aquilo. Falara sem medo, sem gaguejar, com coragem, muita coragem.” (ps. 114 e 115)

Para que não fiquem dúvidas: leiam esse livro, recomendo muito. É uma leitura rápida, com um texto simples (especialmente pelo público ao qual ele é direcionado), mas nem por isso deixa de ser um grande aprendizado, uma valiosa lição, com a leveza sempre agradável que encontramos na literatura infantojuvenil.

site: http://www.tamiresdecarvalho.com/resenha-meninos-sem-patria-de-luiz-puntel/
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J J Nascimento 08/10/2018

Meninos sem pátria uma análise simples
O livro fala do período do Regime militar onde mostra o ponto de vista de uma classe bastante perseguida e das crianças que tiveram que abrir mão de tudo para um dia voltar a sua terra natal.
O livro é muito bom, por mais que existam alguns pontos que são questionáveis.
Vale a pena ler e refletir sobre nossas escolhas, levando sempre em consideração o ponto de vista do outro, pois a democracia deve ser respeitada.
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J J Nascimento 08/10/2018

Meninos sem pátria uma análise simples
O livro fala do período do Regime militar onde mostra o ponto de vista de uma classe bastante perseguida e das crianças que tiveram que abrir mão de tudo para um dia voltar a sua terra natal.
O livro é muito bom, por mais que existam alguns pontos que são questionáveis.
Vale a pena ler e refletir sobre nossas escolhas, levando sempre em consideração o ponto de vista do outro, pois a democracia deve ser respeitada.
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Daironne 12/02/2018

Impressões sobre a leitura de Meninos sem pátria
Marcão, o filho mais velho, narra a jornada de sua família no exílio, forçado durante a Ditadura Militar Brasileira, e a perseguição de seu pai, jornalista que não se cala diante das atrocidades daquele regime político.

Nitidamente infanto-juvenil, a leitura é simples e de narrativa objetiva. A trama tem um forte pé fincado no período histórico retratado, mas temas adolescentes, como namoricos e convivência escolar, ocupam igual espaço, o que pode desinteressar o público mais maduro.

Recomendo como leitura infanto-juvenil, por trazer temas típicos deste público mesclados com um importante momento da História nacional.
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Thiago Souza 25/01/2018

Ganhei da minha falecida avó paterna e embora esteja com páginas faltando, foi um livro que me marcou muito mostrando as crueldades do período de ditadura sob o ponto de vista de um garoto que precisou amadurecer rapidamente devido ao exílio imposto a sua família por seu pai jornalista, denunciar as crueldades dos militares. É uma obra de Luiz Puntel ambientada no período da Ditadura Militar do Brasil, que conta as “andanças” de uma família que procura por exílio. As diversas adaptações que eles têm que sofrer em cada país que moram e a saudade da pátria amada estão presentes em todas as páginas, mostrando-nos as dificuldades da época. A história é narrada por Marcos, conhecido como '' Marcão '' o filho mais velho de Zé Maria e Tereza. O livro nos faz enxergar o quão estamos ligados à política, como as opiniões divergentes dos governantes influenciam em nossas vidas, as dificuldades de aprender a respeitar e entender outras culturas e o verdadeiro valor de uma família unida.
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Allanzito_ 19/08/2016

Bem interessante, apesar de simples contém bastante emoção. Leitura rápida e pra ler de uma só vez. Gostei bastante
É um livro simples, para o público infantil, jovem e por isso é leve(falo isso por ser de linguagem simples, de fácil compreensão). Mesmo assim, e em poucas páginas, consegue expor alguns fatos históricos do período do Golpe de Estado de 64 por um contexto criado pelo autor e que contém os fatos marcantes que aconteceram à época e dificuldades do momento. Esse retrato é elaborado com ajuda da aventura, da ficção mas consegue mostrar os momentos políticos e acontecimentos com o drama, os sentimentos dos personagens, a vontade de vencer a condição a que foram submetidos. Tudo isso parece assemelhar-se com os verdadeiros sentimentos de quem viveu na pele tais situações que tanto se repetem em toda a história brasileira. Enfim, foi um livro que encontrei por acaso logo cedo de manhã, sem tempo pela correria do dia a dia, num projeto em um terminal de ônibus que leva opções de leitura para os passageiros onde possui uma geladeira grafitada com vários livros disponíveis para empréstimo... Peguei o primeiro que vi, pois na mesma hora tive que sair para pegar o ônibus que acabará de chegar, foi uma grande surpresa o livro contenter uma carga de emoções tão grandes para uma obra um tanto pequena e que não tinha o objetivo de grande aprofundamento de debate mas que acabou sendo uma leitura muito prazerosa, com direito a risos no ônibus, momentos de angústia pelo que aconteceria com os personagens etc. Muito interessante ver o crescimento das crianças em tais condições, exiladas. Bem interessante.
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Prof. Edivaldo 23/12/2015

"Gigante pela própria natureza..."
O livro é ambientado à época da ditadura militar onde muitos jornalistas e intelectuais brasileiros foram obrigados a se exilar em países distantes. Devido a uma denúncia feita pelo jornalista Zé Maria, este é perseguido e, juntamente com sua família, vê-se obrigado a fugir para países vizinhos e, posteriormente, a França, onde o romance se desenrola quase completamente. A história é contada sob o ponto de vista do filho mais velho - o Marcos, que é o protagonista. Ótimo e envolvente livro.
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Emanuel Xampy Fontinhas 20/12/2015

Aula necessária de História
Como é costume nos livros do autor, uma história que fala sobre questões políticas importantes. Neste caso, o autor retrata o período da ditadura militar através da história de Marcão e sua família, que viviam uma vida simples em uma pequena cidade até que seu pai, jornalista, chama atenção do regime com seus artigos de denúncia. A partir daí, eles começam a viver uma vida de fuga e exílio, com todas as dificuldades de adaptação, medo outros traumas que a situação acarreta. Óbviamente o tema é abordado de maneira leve por ser um livro infanto-juvenil, mas trata-se onde leitura fundamental para que as crianças de hoje não cresçam pedindo o retorno do retrocesso, como vem acontecendo ultimamente no Brasil.
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