O homem magro

O homem magro Dashiell Hammett




Resenhas - O Homem Magro


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Paulo Sousa 18/07/2022

Leituras de 2022 - Lista #1001livros

O homem magro [1934]
Orig. The thin man
Dashiell Hammet (??, 1894-1961)
Cia das Letras, 2002, 264p.
Trad. Rubens Figueiredo
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?As pessoas que mais mentem são quase sempre as mais inábeis para mentir, e também são mais fáceis de serem enganadas com mentiras do que a maior parte das pessoas. Até dão a impressão de que estão alerta para avistar as mentiras, mas parecem ser elas justamente aquelas pessoas que acreditam em quase tudo? (pág. iBooks 107/46%).
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Um bom romance policial é uma leitura que não abro mão, ainda que de vez em quando nessa vida corrida e com tanta coisa para ler. Minha predileção, nesse segmento, é pelo policial veneziano Guido Brunetti, o personagem principal da longa série ?Comissário Brunetti?, da escritora americana radicada na Itália Donna Leon. Entre os detetives, prefiro Pepe Carvalho, criatura singular do escritor espanhol Manuel Vázquez Montalbán. Gosto muito também do detetive britânico Cormoran Strike, o gigante da perna amputada, criado por Robert Galbraith. Enfim, meu ideário de histórias policialescas é bem servido, obrigado.
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Mas resolvi ler ?O homem magro?, do escritor americano Dashiell Hammett, estória cujo núcleo central é povoado pelo ex-detetive Nick Charles que, com sua esposa Nora compõem a dupla de detetives mais socialmente engajada que já vi. Nick vai de encontro à imagem do detetive solitário, de poucas palavras e envolvido em complexos esquemas para resolver algum mistério ou crime. Ao contrário, ele é bem humorado, tem tiradas sarcásticas, bebe muito e não dispensa uma festa na badalada Nova Iorque, onde passa uma temporada com sua esposa.
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As ?férias? dos dois é interrompida com a notícia do assassinato de uma secretária que trabalha para Clyde Wynant, um antigo patrão seu, fazendo com que Charles logo esteja envolvido nas investigações que apontam quase sempre para Wynant, cujo paradeiro é desconhecido.
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Narrado em primeira pessoa, Charles vai apresentando os demais personagens da trama: a ex-mulher de Wynant, Mimi, com quem tem dois filhos, Guilbert e Dorothy; o tenente Guild, o advogado Herbert Macauley, além de outros personagens de menor importância que, juntos, formam a trama do livro.
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O livro aborda o poder das mentiras contadas e o leitor precisa estar atento para as pistas deixadas e que levarão ao culpado do crime, pois as vemos às expensas. Aqui Hammett se mostra um mestre habilidoso ao criar um ambiente onde é difícil enxergar a verdade, inclusive o próprio Nick se vê perdido muitas vezes nas suas teorias para desmascarar o assassino. Isso certamente torna o livro muito bem escrito, cujo desfecho - impensável, diga-se - fecha muito bem a história.
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Para fechar e não entregar mais do livro (você precisa lê-lo), não posso afirmar que tenha gostado muito do livro, não pela trama em si, mais pelos personagens, que não chegam a ser ?simpáticos?. Prefiro muito mais a inquebrantável perspicácia de Brunetti ou a sagacidade de Carvalho que Nick Charles. Mas ?O homem magro? (referência à aparência de Wynant) é um livro que merece estar na lista ?1001 livros? e não à-toa.
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Magasoares 11/01/2018

Não é o meu estilo.
Para quem gosta de uma estória de faroeste, esse é o livro indicado, e aconselho vivamente. Mas esse não é o gênero de livro que me agrada. Não me convenceu.
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Manfredo 12/08/2012

Este livro é excelente. O autor escreve uma novela policial , exatamente como se espera. ahahah, parece fácil não é ? pois é, como muita coisa espetacular nesta vida é assim. Para ele, era fácil. Muito bom. Super agradável de ler.
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