Os últimos soldados da Guerra Fria

Os últimos soldados da Guerra Fria Fernando Morais




Resenhas - Os últimos soldados da Guerra Fria


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Zorro_do_cerrado 24/01/2024

Soy loco por ti, América
A história da Miami dos cubanos vs a Cuba dos socialistas (estes os cubanos de verdade) :0

Até que ponto da América ela ainda é latina?!

Vale a reflexão e o conhecimento sobre a cultura e o comportamento do povo cubano em Miami e em Cuba!

Agentes secretos são maneiros.

Livro muito bom e rápido de ler!!!!!

OSSSSSS
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Felipi Fraga 13/01/2024

#Livro LIDO 01 de 2024:
“Contando a saga da REDE VESPA, um seleto grupo de agentes secretos que se infiltrou em organizações anticastristas em Miami, o autor nos transporta ao incrível mundo desses James Bonds tropicais.” Diferente do filme WASP NETWORK: Rede de Espiões, que retrata os mesmos fatos, o livro de Fernando Morais conta a história pela perspectiva cubana. Destaco a entrevista de Fidel na época que os espiões cubanos foram presos, que disse achar “assombroso” que os Estados Unidos, “o país que mais espiona no mundo”, acusassem de espionagem justamente a Cuba, “o país mais espionado do mundo”: Fidel reconheceu que “algumas vezes” seu país havia infiltrado agentes em “organizações contra revolucionárias” dos Estados Unidos com o objetivo de obter informações sobre atividades terroristas contra Cuba. “Creio que temos e teremos o direito de fazer isso”, sublinhou, “enquanto os Estados Unidos permitirem que em seu território se organizem sabotagens armadas, metralhamento de instalações turísticas, introdução de armas, explosivos e, sobretudo, brutais atentados terroristas.”
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Felipe 15/04/2023

Interessante e imersivo
Conheci o livro na Amazon, quando estava procurando algo para ler que não fosse ficção, para dar uma mudada nas leituras e ler mais coisas históricas e de política, assuntos que prezo muito.
Toda a leitura é muito fluída e interessante que até quem não gosta de livros de história ou livros jornalísticos, conseguiria ler fácil, pois é repleto de casos de espionagens dignos de bons romances, porém é tudo real.
O autor fez o trabalho de casa certinho, ao longo do livro vemos imagens referentes ao que está sendo contado nas páginas, documentos mencionados, fonte e bibliografia no fim do livro, etc, tudo muito bem embasado, nada inventado.
Sobre o tema, por assim dizer, polêmico, por se tratar de espiões cubanos infiltrados em grupos extremistas em Miami, o autor deixa de lado sua opinião pessoal e qualquer tipo de viés, adotando uma postura que todo jornalista de fato deveria ter: de apenas narrar os fatos.
Aos que se interessam pela Ilha, ou por política ou até mesmo por espionagens este livro é um prato cheio. Fernando Morais foi brilhante e a Cia das Letras que publicou estão de parabéns.
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Artur Pedro 20/03/2022

Excelente livro, mostrando com a maestria de Fernando Morais as ações da extrama direita americana em cuba e o brilhante trabalho da inteligência de Cubana.
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Andre.28 27/01/2022

A luta de Cuba contra o terrorismo: contraespionagem e a crise dos anos 90
Neste exímio trabalho de investigação jornalista e histórica publicado em 2011, o jornalista Fernando Morais nos mostra como se organizavam os grupos de contraespionagem de Cuba ante as ameaças de terroristas de dissidentes da Revolução Cubana e grupos anticastristas em território estadunidense, em especial forças que conspiravam contra o regime cubano em Miami e na América Central.

A partir da década de 1990, quando Cuba enfrentava uma crise econômica por conta do fim da União Soviética, em 1991, e pelo bloqueio econômico internacional imposto pelos Estados Unidos, o governo passou a explorar o potencial turístico da ilha para transformar o setor em um dos pilares de sua economia. Para oposicionistas do regime, realizar atentados terroristas com repercussão na imprensa internacional poderia provocar pânico nos turistas, sendo, portanto, um modo de prejudicar o regime.

Dentre os principais financiadores dos atentados a hotéis e pontos turístico de Cuba estava o ex-agente da CIA (agência de inteligência norte-americana) e um dos mais antigos e conhecidos oposicionistas do regime cubano, Luís Posada Carriles, procurado pela Justiça de Cuba pela formação de uma rede de terroristas para atacar instalações turísticas da ilha e de participar de um atentado contra um avião cubano que matou 73 pessoas em 1976. Posada faleceu em 2017 sem ser punido por seus crimes. Outra história contada no livro fala do salvadorenho Francisco Antônio Chávez Abarca, um dos organizadores de uma série de atentados terroristas a bomba realizada em centros turísticos de Havana e de Varadero desde a década de 1990.

O incidente intensificou as buscas e as operações do grupo de contra espionagem em solo estadunidense após um infiltrado terrorista, Ernesto Cruz León, treinado por Chávez Abarca e Posada Carriles, que cumpre pena de 30 anos de prisão por terrorismo e assassinato, plantar um artefato explosivo em um hall de um dos hotéis turísticos mais famosos da Ilha. Uma das explosões das quais participou, em 4 de setembro de 1997, no Hotel Copacabana, em Havana, matou o turista italiano Fabio Di Celmo.

Fernando Morais nos mostra como funcionava o escritório paralelo dos espiões cubanos, suas vidas e carreiras. Ele se atenta muito a curiosa e intrigante história do ex-combatente do exército cubano René González, que atuou como contra espião e dissidente disfarçado dentro das fileiras de grupos anticastristas, sua relação com a esposa e filha e como ele se articulava com os diversos elos desse misterioso e intrigante caso de contraespionagem. O livro em si é rápido de ler, e bem didático, até para quem não tem a contextualização histórica. O Fernando Morais sabe bem trazer aquele toque peculiar de escrita dele, meio sóbrio, meio sarcástico e um tanto perspicaz, sem deixar de demonstrar o trabalho de pesquisa documental que lhe é peculiar em seus trabalhos também. Um bom livro pra quem gosta de espionagem e História.
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Gerônimo 26/12/2021

Melhor que o filme
Esse livro é escrito de uma forma que me agradou muito, bem "direto ao ponto", sem muitos rodeios e metáforas. A história sobre os agentes cubanos é interessantíssima e serve como base para conhecermos um pouco sobre a história de Cuba e da Revolução Cubana.
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Biblioteca Álvaro Guerra 17/01/2020

Os últimos soldados da Guerra Fria narra a incrível aventura dos espiões cubanos em território americano e revela os tentáculos de uma rede terrorista com sede na Flórida e ramificações na América Central, e que conta com o apoio tácito nos Estados Unidos de membros do Poder Legislativo e com certa complacência do Executivo e do Judiciário. Ao escrever uma história cheia de peripécias dignas dos melhores romances de espionagem, Fernando Morais mostra mais uma vez como se faz jornalismo de primeira qualidade, com rigor investigativo, imparcialidade narrativa e sofisticados recursos literários.


Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788535919349
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Marcella.Martha 20/12/2019

Uma história inacreditável, digna de filme. Uma versão latino-americana de The Americans, menos glamurosa mas não menos impressionante. O tempo inteiro lendo esse livro, eu só conseguia pensar COMO ISSO AINDA NÃO VIROU UMA SÉRIE???? E a explicação é que virou um filme que deve estrear em breve (mas nem muita pompa e circunstância).

Os Últimos Soldados da Guerra Fria conta a história da Rede Vespa, uma rede de espiões cubanos que se infiltrou em grupos anticastristas com atuações terroristas em Miami durante os anos 90. Todos eram militares, alguns de carreira longa, outros jovens recém-formados na faculdade, que desertaram em algum momento. Alguns preservaram suas identidades reais, outros adotaram nomes, certidões de nascimento e até sotaques falsos. Nem as próprias famílias deles sabiam o que se passava, e muitos deles acabaram constituindo família enquanto infiltrados, tudo para dar mais veracidade aos disfarces. O objetivo era um só: enviar informações de volta à Havana sobre as atuações de grupos terroristas que, durante os anos 90 e início dos anos 2000, causaram diversos ataques à bomba em Cuba. Os alvos eram principalmente hotéis, restaurantes e demais áreas turísticas, com o objetivo de causar rebuliço internacional e afastar o turismo. Como o governo americano não dava muita bola para as constantes denúncias feitas pelo governo cubano - muito porque os grupos anticastristas na Flórida tinham TAMANHA influência que eram capazes até de levar eleições para um lado ou para o outro, além de influenciar decisões de tribunais e políticos - Havana decidiu por usar uma velha tática soviética: os espiões in loco.

As histórias do grupo são realmente coisa de cinema, e o livro dá ainda um bom panorama do que era a política internacional envolvendo a tensa relação entre Cuba e os EUA nesse período. Todos os relatos foram tirados de entrevistas e notícias da época, além de entrevistas que o autor fez com alguns especialistas e pessoas envolvidas. Ele tenta dar uma visão mais ampla e menos parcial, mas quem conhece o trabalho do Fernando Morais sabe das inclinações dele, o que não diminui em nada a qualidade do trabalho - ainda que seja prudente você pesar algumas coisas.

De qualquer forma, super recomendo! Para curte The Americans, Os Últimos Soldados da Guerra Fria será uma delícia de leitura.
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Ronaldo.Barbosa 12/01/2019

Acho o Fernando Morais um escritor excepcional, ele consegue apresentar fatos históricos com uma grande riqueza de detalhes e de uma forma muito agradável ao leitor. Esse, em especial, trata de uma história incrível, agentes secretos cubanos infiltrados nos EUA em um período não tão distante de nossa época atual. Adorei!
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Chiemi @mochisanbooks 30/06/2018

Enfrentando uma grave crise econômica devido ao colapso da União Soviética e ao bloqueio comercial imposto pelos EUA, o governo de Cuba encontrou uma possível saída da crise mudando o foco do mercado, que se antes era voltado para a produção de açúcar, passou a ser o turismo. Com o objetivo de minar tal indústria na ilha, grupos anticastristas (compostos por refugiados cubanos nos Estados Unidos) passaram a promover atentados terroristas contra Cuba.
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Como o governo norte-americano aparentava fazer vista grossa a tais atentados, o governo cubano criou a Rede Vespa: 14 agentes cubanos infiltrados nas organizações de extrema direita nos Estados Unidos, a fim de recolher informações, antecipar-se a ataques e deter os terroristas.
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Ao contrário da expectativa de filmes como 007, os espiões cubanos nada tinham de charme ou riquezas. Entrando no país como desertores cubanos, tinham que enfrentar uma dura vida, muitas vezes mal conseguindo o suficiente para o sustento.
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A narrativa de Fernando Morais é ampla e rigorosamente objetiva, o que fez com que eu demorasse a ?engatar? na leitura, pois nunca tinha lido algo do gênero. O livro não é apenas um romance, mas sim um livro-reportagem, sem aprofundamento nos personagens, floreios na narrativa, cenas impactantes e etc., não deixando de ser bem escrito. Entretanto, se você não está familiarizado com livros assim, pode acabar se frustrando com o livro.
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Apesar disso, quando me acostumei com a narrativa a leitura fluiu muito bem. Esta edição contém ainda inúmeras fotografias que auxiliam bastante durante a leitura. Posso dizer que apesar do problema inicial, meu primeiro contato com autor e com o gênero foi positivo, e que espero ter oportunidade de ler outras obras do Fernando Morais.
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Carlos.Santos 26/03/2018

ESPIÕES DE FIDEL
Depois de me surpreender com a insólita história da celeuma causada no estado de São Paulo pelos imigrantes japoneses, quando o então Império do Sol Nascente foi um dos derrotados da Segunda Guerra Mundial, onde balbúrdias e assassinatos foram cometidos, o ótimo jornalista/escritor - também cabeça do recomendado blog e canal do YouTube Nocaute - Fernando Morais volta com uma narrativa jornalistica - também! - até então desconhecida por esse que vos escreve.

Os Últimos Soldados da Guerra Fria, assim como Corações Sujos, trata de um fato bem peculiar, contudo, agora, passado entre Cuba e Miami nos anos noventa. Nessa época, resididos nos EUA, alguns grupos anti-castristas promoviam diversos atentados à Ilha de Fidel, com direito a bombas em hotéis, num ato de extrema covardia, já que nesse período Cuba necessitava - e muito - do turismo. Sendo assim, o serviço de inteligência cubano criou a Operação Vespa, infiltrando espiões em solo estadunidense - e nos grupos anti-castro - na tentativa de impedir ao máximo que o terrorismo continuasse.

A escrita de Fernando Morais continua deliciosamente ágil, dessa vez descrevendo o ambiente e a tensão contínua entre os dois países, focando-se também em nos apresentar os espiões cubanos. Morais teve acesso a toda documentação da Operação Vespa além de entrevistas exclusivas com alguns dos envolvidos. Para se ter uma ideia, até mesmo o escritor Gabriel Garcia Marquez - autor de Cem Anos de Solidão - participou da empreitada como uma espécie de "pombo correio" entre Fidel e Bill Clinton, fato que por si só já vale a leitura. Isso sem contar as desventuras dos agentes, que mesmo sem recursos - afinal estamos falando de um país de terceiro mundo - conseguiram impedir um sem número de ações dos dissidentes da extrema-direita (que contavam com apoio milionário e com a vista grossa do governo estadunidense).

Mais uma vez, Fernando Morais prova que é um dos melhores escritores de reportagem com um quê de romance do país. Quero conseguir, em breve, ler mais obras suas.
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Letícia 24/09/2016

O livro Os Últimos Soldados da Guerra Fria foi lançado em 2011, pela editora Companhia das Letras. Escrito pelo autor e jornalista Fernando Morais, o livro conta a história de 14 agentes cubanos que foram enviados para os Estados Unidos logo após a queda da URSS.

Enquanto Cuba era um país comunista e havia a URSS, a atividade principal do país era a produção de açúcar. Chegaram a produzir 8 milhões de toneladas em apenas um ano. Porém, com a queda do Muro de Berlim e o fim da Guerra Fria com os países capitalistas como vencedores, a situação mudou.

Para a sorte do país aos poucos o foco do mercado já estava mudando de açúcar para o turismo. Com a abertura do governo cubano para empresas de capital privado esse mercado se intensificou e Cuba conseguiu uma solução para seu problema financeiro.

Porém muitos habitantes do país haviam fugido de lá e se refugiado em Miami, Flórida. A maioria dessas pessoas era anticastrista. Para quem não sabe, anticastrista são aqueles que são conta o governo Castro, na época do livro Fidel Castro.

Os EUA deram um apoio imenso para pessoas que fugiam de Cuba e se instalavam em seu país, o que futuramente tornou-se um grande problema. Essas pessoas uniam-se em associações cujo objetivo principal era ser contra o governo Castro. Porém, enquanto oficial e legalmente seu objetivos eram majoritariamente humanitários, como ajudar a localizar balseiros nos mares da Flórida, na prática eles cometiam atos terroristas contra seu país natal. Atos que iam desde a invasão de seu espaço aéreo até a contratação de mercenários para colocar bombas em hotéis e armamento nas mãos de rebeldes. Apesar das reclamações do governo cubano ao americano, os anticastristas continuavam impunes em suas atividades.

É aí que os nossos personagens entram: o governo cubanos os envia para os Estados Unidos para se infiltrarem nessas organizações e ajudar a prevenir os ataques. Cria-se então a Rede Vespa.

Muitos dos fatos do livro eu não conhecia e foi possível ter uma visão bem ampla desta longa história de problemas entre os dois países. Confesso que, apesar de não concordar com a política cubana, em algumas partes tive que tirar o chapéu para Fidel Castro: ele fez o governo americano de bobos de uma maneira que beira a comicidade. E a atitude de fazer vista grossa para os atentados não foi algo muito "legal" da parte americana, afinal de contas vidas estavam sendo postas em risco.

A leitura do livro, apesar de não ser tão rápida pelo seu tamanho, é bastante fluida. Os fatos são narrados em sequência cronológica e estão todos conectados. Por ser uma história não fictícia eu fiquei com um pouco de medo de que fosse ser cansativo, mas me surpreendi. Os acontecimentos são narrados de uma forma bastante objetiva, sem muitos floreios.

Outra coisa que gostei bastante é que a minha visão de agentes secretos iguais ao 007 mudou neste livro, eles foram narrados como realmente viviam: suas dificuldades financeiras e amorosas, o que foi bastante legal.

Recomendo este livro para quem gosta de histórias não fictícias e para aqueles que acham interessante a história política do mundo, o livro fala bastante de questões políticas entre os dois países. Para quem deseja se aventurar por este meio, assim como eu, também é uma leitura bem válida, gostei muito do estilo.

site: http://madminds.weebly.com/blog/resenha-os-ultimos-soldados-da-guerra-fria
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