Jairo 13/02/2018
Veneza e Amsterdã
Na obra, Veneza e Amsterdã, especificamente no capítulo " O estudo das elites", o autor já diz a que veio, ou seja, "Este livro é um ensaio de história social comparada." Entretanto, ao assim afirmar, o autor critica, tanto o trabalho de história como mero trabalho de história social (uma história sem os devidos recheios políticos), ou, citando ele, George Trevelyan, 'a história sem a política'. Quanto também critica a tendência dos "novos historiadores", que tentam articular o método histórico tradicional com os interesses dos cientistas sociais, focados sempre em comparações, mas em "grupos sociais particulares", ou espaços geográficos específicos por tempo variável. Ou seja, não é tendo em mente este tipo de história social comparada , caracteristicamente fragmentada , e reduzida num conteúdo de observação, que ele desenvolve seu trabalho, ou, seu ensaio.