Ainda Não Te Disse Nada

Ainda Não Te Disse Nada Maurício Gomyde




Resenhas - Ainda não te disse nada


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Neiva 25/03/2016

Perfeição!
Simplesmente um dos livros mais incríveis que já li.
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Patricia Navarro 19/03/2016

Muito linda a história. Terminei em dois dias e podia ter terminado em um. Os diálogos são divertidos, nem vi o tempo passar.
***** 5 estrelas, sem dúvida.
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Solange.Cerqueira 16/03/2016

Gostei da história mas não gostei da personagem
Foi o primeiro livor que li do autor e gostei muito da história, gostei também da narrativa, mas a personagem Marina não me convenceu, que meninazinha chata viu?
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Marcelo Pereira 03/03/2016

Gostei bastante do que li. Já tinha lido O Rosto que Precede o Sonho e a pegada é mais ou menos a mesma. Diálogos rápidos, estória envolvente. Há um personagem muito engraçado e eu dei muita risada do jeito dele. A reviravolta do fim é inesperada e ficou no ar o gosto de que merece uma continuação. Show de bola, vou ler mais livros do autor.
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Hanna B 03/03/2016

Puro amor.
A história desse livro é tão doce e tão gostosa de ler, que não consegui largar a leitura. Li em uma sentada. O Maurício é um grande contador de histórias e já estou ansiosa para ler o seu próximo.5 estrelas.
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Isadora 08/02/2016

Decepcionou
Odeio quando acontece de eu estar lendo um livro e, de repente... acontece algo que me desanima total e completamente. Larguei o livro sem dó nem piedade. Não recomendo.
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Letícia 03/02/2016

Magnífico!
Caraca, moleque! Estou extasiada com essa leitura. São precisamente 02:41 e fiquei super com gosto de "nãooo, preciso de mais!!!". Juro que eu queria um pouco mais, o final foi tão lindo que não evitei esse sentimento.
No começo do livro eu não tava gostando muito, queria logo chegar na parte central da história. Mas a espera valeu a pena.
Eu super me identifiquei com a história, pois eu já vivi paixões virtuais. E vivi um amor a distancia tão forte quanto o da história. Mas não é qualquer amor a distancia. É me sinto em êxtase por ler algo que me descreve de uma forma completa. Apesar de que a minha realidade não tenha sido tão boa quando a da Marina.
Não sei fazer resenhas dizendo como é a história em questão, só consigo expressar meus sentimentos sobre a leitura.
Vou tentar: Mariana, 25 anos, estudante de moda, concursada pelos Correios. Belo dia uma carta "cai" na vida dela e dai em diante tudo muda. Tudo!
Maravilhoso. Leiam leiam leiam.
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Papel.Papel 05/01/2016

Forte como uma carta, frágil como um texto - Sobre alguns livros de Maurício Gomyde
I


Sempre ouviu que cada um é a soma de suas experiências. Mesmo que imperceptíveis, uma palavra, uma cena, uma situação, essas mínimas coisas são capazes de mudar uma pessoa. Para melhor ou pior. (Ainda não te disse nada, p.74)


Um horizonte chamado São Paulo. Ou Paris, Lisboa, um novo lugar. Porque pra sonhar é preciso dar um primeiro passo, e por vezes cruzar alguma geografia. Ainda em seus poucos vinte anos, Marina cruzaria seu primeiro oceano, partindo da pequena São Pedro da Serra em direção a capital paulistana, onde o sonho de estudar, realizar-se profissionalmente e quem sabe amar fosse talvez algo possível. E ainda que a passos poucos, o primeiro salário, a vida universitária e as melhores amigas seriam um conforto para quaisquer inquietações. Porque Marina muito desejava, era preciso ter os pés no chão para sentir cada mudança, cada encontro, cada presente que a vida lhe proporcionava.

Inquietação era também característica de Pedro, que desde muito jovem acreditou que a Arte poderia transformar corpos e consciências. Especialmente o seu, que por incompreensíveis razões foi se tornando um corpo cada vez mais frágil, ainda que permanentemente sensível a tudo o que o mundo julgava insignificante.² Em seus vinte e alguns anos, a visão turva de Pedro seria eternizada pelas lentes do Cinema e de todos os que a cada dia igualmente desafiam a opacidade do mundo.

No improvisado cineclube do bairro, quatro ou cinco espectadores parecem silenciosamente gostar - e de algum modo compreender - os ideais e sonhos ali compartilhados. E como persistência é uma das forças vitais de todo artista, Pedro e sua equipe (um trio formado por seu melhor amigo, uma amiga de trabalho e um futuro amor) seguem na contramão da adversidade rumo a um novo e audacioso projeto cinematográfico, possível até mesmo em um mundo desbotado, prestes a esmaecer.

A busca por inspiração também ocupa os dias de Marina, que em meio a uma rotina de trabalho em uma agência dos Correios dedica-se a minuciosos desenhos de moda, traçados com a intensidade de seus sonhos. Neste vaivém de realidade versus desejo, a história de Marina é como um presente-contínuo onde a interrupção é apenas um intervalo para a continuação de seu traço, pois o cotidiano nunca deixa de se escrever. Mesmo com os inúmeros desvios do caminho.

Ainda não te disse nada é um livro fronteiriço. Assim como Surpreendente!, cujos personagens encontram-se à beira do quase, este limite à primeira vista intransponível, e que ao menor sinal de audácia torna-se um impasse - ou um passo - para uma nova história. Na vida de Pedro e Marina, assim como em nossa própria vida, é preciso saber lidar com este quase que antecede o acontecimento. Para melhor ou pior.

Sempre às margens então, os personagem de Maurício Gomyde de alguma forma motivam-nos a não entregar o jogo. Porque é preciso apostar no que precisa ser feito, ainda que haja dor e inconveniência. Como no dia em que uma carta reescreveria os sonhos de Marina e um eu-te-amo salvaria Pedro de seu próprio abismo. E não há como não nos identificarmos com tais histórias, pois o impasse é o que nos move de um nível ao outro e nos torna ainda mais profundos.



II


Tu disseste que alguns sonhos não se concretizaram. Mas, pensa... Que graça teria, caso todos eles sempre se tornassem realidade? A beleza da vida está em sua imprevisibilidade. (...) Um sonho não se realizou? Sonha outro. (Ainda não te disse nada, p. 159)

Uma boa escrita é a que nos deixa vulneráveis, imersos na intensidade do personagem e do livro. Acredito que para o autor a escrita seja também uma experiência frágil, como a de um escultor que pode a qualquer momento calejar sua criação. Como se num encontro de palavras tortas e corações alinhados, o ofício do escritor é doar este tanto de (sua) vida em cada letra ou entrelinha, assim como o do leitor é o de recontar (e reencontrar-se em) toda esta criação. Daí a ideia de que toda escrita pode ser boa, bastando a esta encontrar seus bons leitores. Certamente não me refiro ao conceito de bom para o mercado literário; disso não comentaremos aqui.

A gente escreve para permanecer. Ainda que com toda informalidade, o autor escreve para que algum sentimento permaneça, não importa se em nós ou apenas aqui dentro. E quando não houver sentido, a escrita poderá ser como um papel embolado no fundo da memória, e o autor um grande armazém de experiências: "Quando a impressora cuspiu a capa de The dark side of the moon, ele parou. Talvez ela representasse seu destino e não fosse necessário imprimir mais nada. O desenho do prisma, na capa, foi posicionado de ponta-cabeça. E as cores entravam no triângulo transformando-se em um único feixe, com fundo preto, em direção à borda da capa. As cores que nunca veria. A luz que se apagaria em pouco tempo. Luz que atravessava as janelas e fazia brilhar o mosaico no chão, formado pelas coisas que ele não desejava esquecer. Imagem que talvez tornasse aquele o lugar mais lindo de todo o mundo naquela tarde." (Surpreendente!, p. 127)

Quanto aos personagens de Maurício, estes parecem contar histórias como se conosco as escrevessem. Em confissões ao pé do bar e do ouvido, Marina, Fran, Thaís, Pedro, Fit, Mayla e Cristal compartilham imagens do amor e suas expectativas, como se em um filme onde o desejo eternamente inacabado superasse todo e qualquer script. E não poderia haver melhor definição para a Carta e para o Cinema do que esta intensidade que vem do amor e seus clichês. Afinal, a vida tem também seu universo de dias simples, sem nós, onde tudo apenas segue, um dia por vez, uma batalha por dia, entrecortados por um mundo de realizações e desejos pelo caminho. Daí que após a leitura de Ainda não te disse nada e Surpreendente! você simplesmente acorda ao término das páginas e vê que o sonho permanece. Tal como as histórias que encontramos e os amores que escrevemos. E acredito que a imagem de um bom livro seja esta: a de se tornar um afeto forte como uma carta, sendo ainda algo tão frágil como um texto.

site: http://blogpapelpapel.blogspot.com.br/search/label/Ainda%20n%C3%A3o%20te%20disse%20nada
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Gabi 10/11/2015

Simples, divertido e encantador
Preciso começar dizendo que Ainda não te disse nada é um livro de uma leveza encantadora. É “amor à primeira leitura”. A simplicidade conduz o leitor ao divertimento e, rapidamente, o traz para dentro da história. Em menos de um dia eu já havia virado a última página e me xinguei loucamente por isso. A razão? Simples: eu queria mais; queria rir mais, suspirar mais, me encantar mais. Culpa do Maurício Gomyde também , aliás. Ninguém mandou escrever uma boa história.

Ainda não te disse nada vai acompanhar os passos de Marina, uma jovem estudante de moda que sonha ser uma famosa estilista. Vinda do interior, a garota deixou a família para construir sua própria vida em São Paulo, onde segue sempre a mesma rotina todos os dias ao lado de mais duas amigas: Thaís e Francesca – duas personagens que arrancam boas gargalhadas.

“A vida real não tem a paixão que a fantasia tem.”

Desde a hora em que acorda, Marina refaz sempre os mesmos caminhos: se arruma, vai para o correio onde trabalha, almoça e toma um café durante a tarde enquanto bisbilhota as revistas de moda, antes de ir para faculdade. No entanto, essa rotina vai sofrer um forte abalo após a descoberta de uma paixão; a paixão por cartas.

“Como diria Neruda: Saudade é amar um passado que ainda não passou; é recusar um presente que nos machuca; é não ver o futuro que nos convida.”

A romântica e sonhadora Marina encontra, então, sentido para sua vida assumindo o papel de um anjo carteiro, pessoa que é contratada para assumir certa personalidade numa carta sem que o destinatário perceba. Ávida por fazer parte de uma história de amor, a jovem estilista vai começar a entender que, na verdade, faz tudo isso mais por ela mesma que pelo correspondente: Marina estava apaixonada pelas palavras de uma pessoa que nem conhecia.

“Marina não queria levar e trazer histórias, queria ser uma história.”

Depois de passar meses se correspondendo, a culpa recai sobre ela – afinal, estava ela enganando uma pessoa? Ou estava apenas fazendo o dia de um pobre e solitário idoso melhor ao reviver memórias? Marina não sabia. Mas quando realmente decidiu correr atrás da verdade se deparou com algo que não esperava...

“... em se tratando de destino, nada é certo, nada é errado. Apenas é, não há explicação.”

Ainda não te disse nada é um livro repleto de surpresas e romantismo. Quando fecha o livro é impossível o leitor não se fazer esta pergunta: ainda existe esse romantismo? Antes de ler, talvez muitos responderiam que sim. Depois de ler eu respondo que não. Não como antes, pelo menos. Não como nas cartas deste livro. Um livro lindo e conquistador.

“... cada um é a soma de suas experiências. Mesmo que imperceptíveis, uma palavra, uma cena, uma situação, essas mínimas coisas são capazes de mudar uma pessoa.”

“Doce mundo. Doce é o mundo que mora agora no meu peito... Amarga é a realidade.”
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Gleyse 28/09/2015

Entre cartas e amores
Ainda Não Te Disse Nada conta a história de Marina, uma jovem sonhada e bastante determinada que deixou a vida no interior para tentar realizar o sonho de ser uma grande estilista de moda mundialmente famosa. Mas enquanto a oportunidade de ouro não chega, ela vive na companhia de um peixe ornamental, enquanto trabalha na agência dos correios, trabalho que a ajuda a se manter na capital enquanto conclui o curso de moda. Tudo muito normal, até que algo surpreendente acontece em sua rotina. Tendo em vista que o advento da internet praticamente extinguiu as trocas de cartas, a improvável imagem de uma jovem postando uma, logo atraiu a atenção de Marina e de sua colega de trabalho, Dona Jane.
O que parecia algo improvável tornou-se intrigante e instigante, quando Marina acaba conhecendo a tal jovem e descobrindo o motivo de ela ainda realizar tal atividade. Porém, mais surpreendente ainda é quando o destino insere Marina dentro desse contexto e ela se vê escrevendo cartas para alguém que ela não conhece.
Sem entrar em detalhes do enredo, a história se desenrola de uma forma fascinante e a gente se vê esperando para ler as cartas que chegam, e parece que elas se dirigem a nós enquanto saboreamos as palavras trocadas com tanta doçura entre os personagens. E enquanto Marina é guiada por uma história que não lhe pertence, sua própria vida vai seguindo um rumo paralelo que, por causa das cartas, a conduz ao que o destino lhe reserva.
O final é incrível, cheio de surpresas, mas não tão improvável, afinal a gente deseja o tempo inteiro que Marina realize seus sonhos, e como o Maurício me disse na dedicatória, essa é a mensagem principal do livro, e poder refletir sobre esse momento enquanto se dá o desfecho é mais do que inspirador, é um lição a ser aprendida.

site: http://www.gleysevieira.blogspot.com.br
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Wanessa 08/07/2015

Um dos melhores livros nacionais que eu já li. Emocionante, dinâmico e muito real.
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04/06/2015

Ainda não te disse
Começo minha resenha dizendo que adoro livros “agua com açúcar”, sou romântica demais, gosto mesmo de verdade. Mas pra mim tem que ser um romance gostoso, desse que vc sempre acaba querendo ser a mocinha , querendo ser amada pelo mocinho... querendo viver a história.
Em ainda não te disse nada,Marina rejeita ser a sucessora do pai na padaria da família e decide sair do interior de São Paulo para studar moda na capital . Lá consegue um emprego na agência de correios e por obra do acaso uma carta enviada por Heitor ,de Porto em Portugal ,decide pairar em suas mãos. Ela se apaixona pelas palavras românticas escrita por Heitor e respondendo a carta ela assume o papel de Milena, a quem a mesma era endereçada.
Primeiro livro que leio de Maurício Gomyde e percebi que durante todo o livro , o autor exalta demasiadamente a beleza da protagonista Marina, deixando claro que por ser bela, ela tem direito a felicidade mais que qualquer outra pessoa no mundo. Acho que faltou romantismo, não encontrei uma história que me prendesse , que me encantasse, que me impulsionasse a devorar o livro para saber logo o final. Acho que faltou a agua, a história não se desenrolou de uma maneira interessante, os diálogos meio que sem graça. Acho que faltou o açúcar, o final deixado a cargo da imaginação do leitor , não me agradou.
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Gaby 14/05/2015

Ainda não te disse nada | Leio na Rede | Gaby Monteiro
O livro publicado de forma independente é narrado em terceira pessoa e conta a história de Marina Albertini, uma bela jovem romântica e apaixonada por moda.

Marina é de uma pequena cidade chamada São Pedro da Serra, onde seu pai, vindo de uma tradicional família italiana, é o padeiro. Se Marina continuasse na cidade, esse seria seu destino, assumir a padaria da família, mas como decidiu correr atrás do seu sonho de ser estilista, a padaria ficaria nas mãos de seus irmãos gêmeos mais novos, Tiziano e Pedro.

Na grande São Paulo, Marina estuda moda e trabalha em uma agência de Correios para se sustentar. Um dia, enquanto estava no café da livraria que sempre visitava copiando modelos das revistas de moda, Marina viu uma garota ruiva escrevendo uma carta. A mesma garota ia regularmente ao Correio enviar cartas e, como nos dias atuais isso é muito raro, Marina ficou curiosa e foi conversar com a garota. Descobriu que a menina prestava um serviço de se corresponder com pessoas mais velhas que estavam sozinhas fingindo ser outra pessoa que fora importante para a vida de seu correspondente. A história ficou por dias na cabeça de Marina e ela estranhou não mais ver a ruiva ir à agência.

Depois de algum tempo, Marina descobre que a garota havia falecido e abre uma carta endereçada à menina. A carta era de Heitor e era linda, apaixonada! Encantada e depois de muito refletir, Marina resolve responder Heitor, como sendo sua amada, assumindo o trabalho da garota ruiva. Mal sabia Marina que essa correspondência ia mudar toda sua vida!

A narração em terceira pessoa não me incomodou em nenhum momento no livro. No fim, acabei adivinhando o fato principal da história, mas isso não fez com que minha leitura desanimasse, ao contrário, só queria fechar ao livro quando chegasse ao final. A personagem de Marina cresce durante a narrativa e correspondência entre ela e Heitor é linda, apaixonada e inspiradora com todos os significados de rosas e conselhos. Os personagens secundários deixam a história divertida e completa, os comentários de Francesca e Thaís são engraçados e as conversas das meninas são muito verossímeis. Otávio, o vizinho de 15 anos, é uma peça com todas as suas cantadas e todos os comentários! Luca, o professor, realmente é muito bonito, mas não vai muito além disso… Tiziano, um dos irmãos, é outra peça que deixa a estada de Marina em sua pequena cidade natal mais divertida. Dona Jane e Seu Patrício são amigos mais velhos importantes para a reflexão de Marina e seu amadurecimento. E H, bem… Só lendo para descobrir mais sobre ele.

Quando conheci o autor, ele me indicou este livro e me garantiu que eu gostaria. Bom, Gomyde acertou! Grudei na história da primeira página até a última. Este é um romance que foge um pouco dos romances-clichês que sou acostumada a ler e gostei bastante! Mal posso esperar para ler outra obra do autor!

site: http://leionarede.blogspot.com.br/2015/05/resenha-ainda-nao-te-disse-nada.html
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Marina 29/01/2015

"Dizem que na solidão e na tristeza a gente produz as coisas mais bonitas."
Ganhei esse livro da Kelly, dona do blog Cadê minha fluoxetina?? e demorei um pouco para começar a ler, mas só para começar a ler. Logo que conheci Marina, minha xará, gostei dela. Marina é sonhadora, decidida, corre atrás daquilo que quer. E (assim como eu) acredita que ninguém mais escreve cartas hoje em dia, até que uma caiu nas mãos dela, e começou a mudar sua forma de ver o mundo.

Para começar, esqueçam tudo o que eu disse sobre romances românticos! Quero mais livros como esse, e com certeza vou ler mais livros do gênero, e é claro, do autor. Esse é o primeiro livro do Maurício que eu leio (não por falta de indicação, certo Kelly?) e já adianto que quero todos os outros livros dele. A escrita do Maurício é perfeita, descontraída, ao mesmo tempo carregada de sensibilidade, romantismo e profundidade. Li e reli as cartas trocadas pelos personagens, desejando fazer parte daquilo. A história é linda, cheia de reviravoltas e surpresas, e a cada carta trocada eu ficava ansiosa pela resposta, como se a resposta estivesse endereçada a mim, e não a Marina do livro.

Ainda não te disse nada é maravilhosamente lindo. Eu fiquei com um pé atrás quando comecei a ler, com medo de que o livro fosse meloso demais, ou que as personagens fossem fúteis demais que, enfim, o livro tivesse o que eu mais detesto em romances. Mas não. Ainda não te disse nada não é assim. O livro não é meloso, as personagens não são tão fúteis (pelo menos não todas rs'), e eu gostei. Gostei muito. Tive vontade de ler tudo de novo assim que cheguei na última página. Talvez esse seja seu pior defeito: ter uma "última página". Queria mais da história, mais páginas para ler. Infelizmente nem tudo é do jeito que a gente quer...

Se você está procurando um livro para ser devorado em pouco tempo, que dá para ler em qualquer lugar, Ainda não te disse nada é esse livro. Ah! Também é um ótimo presente :)

site: https://marina-menezes.blogspot.com/
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Fernanda 13/01/2015

Ainda Não Te Disse Nada – Maurício Gomyde
Olá, leitores queridos! Como vão as leituras de vocês? Contem tudo?!

Sabe aquele livro que te deixa com o coração na mão? Pois é, leia algo do Mauricio e saiba como ter o coração sugado por um amor incontrolável. Um amor que você jamais imaginou sentir por um homem de papel ou, simplesmente, por uma história de amor. Não somente de um homem para com uma mulher ou vice-versa, mas também por suas profissões.

Não consigo detalhar realmente o que senti ao ler este livro, porque palavras se tornaram completamente escassas para que consiga descrevê-lo. Claro que tenho uma vontade incontrolável de surrar o Mauricio, mas isso seria um crime, não!? Fico aqui imaginando como a pessoa pode escrever um livro tão belo e terminá-lo desta forma, sem dar o que realmente necessitamos.

Saiba senhor Mauricio, que pode escrever um conto, ou seja lá o que for para contar mais sobre esses dois personagens em questão; somente para apaziguar as coisas no coração de seus leitores. Tenho plena certeza que, não sou a única que sente esse vazio depois de concluir a leitura. Andei revoltada por aqui.

Antes de terminar pensei, exageradamente em não te ler mais, porque você sempre me destrói no final. Não digo isso pelo Heitor, porque eu possuía plena certeza de como seria sua história, mas espero que você entenda meu desabafo, pois isso não é uma resenha, mas sim a tentativa desesperada de uma leitora aflita por algo mais.

Legal, depois deste meu discurso em completo desespero vamos falar do que se trata o livro, né?!
Ainda Não Te Disse Nada, nos traz Marina, uma estudante de moda que vive sonhando chegar a Paris, não somente lá, mas em ser uma estilista famosa. Thaís e Fran são suas amigas-confidentes — duas pessoas que a amam e estão sempre juntas e dividem seus segredos, medos e amores.

Marina trabalha na agência dos correios e sua colega, Dona Jane, sempre reclama que nos dias atuais as pessoas já não escrevem cartas a próprio punho. Porque estão sempre usando computadores e não mais transmitem ao leitor para qual escreve, a delicadeza das palavras escritas à mão. Papel, caneta, tinta e cheiro.

Mas com a facilidade dos meios tecnológicos, Marina acha que é perda de tempo, mas certo dia conhece uma jovem que sempre aparece nos correios para enviar cartas. Quando tem a oportunidade de aproximar-se da tal ruiva, descobre que ela trabalha como ghost-writter – é contratada para escrever cartas passando-se por outra pessoa. A princípio julgou a moça, porque o destinatário estaria sendo enganado, mas o destino — sempre o destino! — coloca em suas mãos, não somente uma carta, mas o desejo incontrolável de continuar o que aquela jovem desconhecida sempre fez.

Ela começa a trocar cartas com um correspondente de Portugal, Heitor. As cartas escritas por Heitor são simplesmente apaixonantes e Marina então, se torna Milena, para assim deixar os anos finais deste homem apaixonado, mais floridos, cheios de recordações maravilhosas.

Certo dia Marina decide que era hora de conhecer o Sr. Heitor e contar-lhe toda a verdade, e quando chega a Portugal as surpresas são infinitas. Ela sempre acreditou no amor e seu romantismo, e sempre frisou que somente estaria com um homem quando ele lhe fizesse perder o chão com apenas um olhar.

Vejam bem leitores, o Maurício é uma pessoa muito legal para se conversar, pois já estive com ele duas vezes nesta minha vida de leitora, sem contar às mensagens que trocamos no facebook. Claro que, a maior parte delas, foram algumas tentativas de matá-lo pelas peripécias que apronta quando escreve um livro.

Acredite em mim, pois essa cara de bom moço esconde um ser malévolo. Não se engane!
Mas mesmo assim leia os livros dele, pois creio que vai amar tanto quanto eu, mas ainda assim terá certa vontade de bater nele.

Assim como O Rosto que Precede o Sonho e Dias Melhores para Sempre, Ainda Não Te Disse Nada – RESENHA- é uma história romântica e com uma trilha sonora divina.
Sabe o que acontece agora? Hahahaha acontece que você precisa ler para saber de tudo!


site: www.amorliterario.com
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