Leite derramado

Leite derramado Chico Buarque




Resenhas - Leite derramado


268 encontrados | exibindo 31 a 46
3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 |


Marcia 07/06/2023

Minhas
Literatura Brasileira!!
Diferente do livro "Budapeste" que não me agradou muito, esse eu já gostei.
A escrita é clara, leitura flui e o tema me agradou muito. O livro vai nos contar sobre a vida de um homem centenário que esta num hospital. O narrador é esse homem, sr Eulálio, que vai contando suas histórias, hora para enfermeira, hora para filha e hora para outro.
No decorrer da leitura vamos conhecendo as suas histórias, suas experiências de vida e a historia de sua família, desde os tempos prósperos até a decadência.
Junto com as histórias de Eulálio vamos também conhecendo um pouco do nosso Brasil, tanto episódios políticos como social e econômico. Tudo de forma leve, nos dando a impressão que estamos sentado ao lado dele.
Gostei muito dessa narrativa.
Esse livro eu não o escolhi. Ele chegou a mim através de uma amiga, junto com outros livros para depois seguir em frente, rumo a novos leitores. E assim será, em breve ele seguirá.
Valeu
comentários(0)comente



Lari 19/05/2023

Primeiro livro que leio do Chico Buarque, gostei como ele conta a história, porém se torna monótona e repetitiva, por um momento eu achei que tivesse ficando maluca com Eulálio.
comentários(0)comente



Grazi.Pinheiro 09/05/2023

Peculiar
Um livro para quem não tem pressa, pois tem uma energia de Rio Antigo a la Chico Buarque. Às vezes, tedioso, por ter descrições detalhistas, levando a ser um tanto denso.

Bom, é para quem quer saber o que Chico tem para oferecer como autor de livro.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Richard.Capiotto 19/04/2023

?A memória é uma vasta ferida?
Ainda estou digerindo o que acabo de consumir. Este é o terceiro romance de Chico cujo privilégio tenho em devorar, e junto com Budapeste segue fazendo jus à genialidade que encontramos neste grande compositor (para não me estender muito nas suas atribuições (?))
Não sabia o que esperar deste texto, uma vez que nem sinopse havia lido, e obtive uma experiência bem interessante, diga-se de passagem!
Chico nos apresenta Eulálio d?Assumpção (com P mudo, não se esqueça) em seu leito de morte, onde este vai preencher as lacunas do leitor através de devaneios? Ilusões? Alucinações? Descreva-as como quiser, mas este homem centenário irá nos contar a sua história, e a da sua família, através de relatos e pensamentos soltos que este a todo momento pede encarecidamente que seja escrito.
Como disse, o autor conseguiu me fixar junto a obra logo nos primeiros capítulos, porque o modo como a narrativa é construída nos instiga a descobrir mais sobre essa personagem; sobre suas relações, vivências e experiências como ser, afinal, estamos falando de um senhor que viveu cem anos, e que precisa expor o que foi; não só a si, mas o peso de carregar o teu sobrenome é a bagagem de ser um Assumpção. Fragmentos, afinal, o nosso narrador está acamado, à base de remédios e segue disperso numa grande teia de fragmentos memórias que são expostos pra o leitor montar esse quebra-cabeças e compreender a sua trajetória. Nos tornamos mapeadores de memórias na tentativa frustrante -ou não- de compreender este personagem e aqueles que o cercam. A escrita impecável de Chico me deixa extasiado pela beleza, sutileza e até brutalidade, afinal, somos cercados por um discurso machista, misógino, racista, xenofóbico e elitista na obra, praticadas pelo nosso companheiro enfermo.
Tudo é tão preciso e coeso, que me fez querer aplaudir este homem de pé, mais uma vez! CHICO, o autor!
Que leitura, meus amigos. Que leitura.
comentários(0)comente



Pamela.Silva 11/04/2023

Chico entregou tudo nesse livro
Elálio, Eulálio, você lembra?!

Dos livros do Chico, esse é o que eu mais gosto.
Ele retrata a vida de Eulálio e suas vivências no Rio de Janeiro, enquanto narra em um asilo.

É incrível como esse livro fez eu me sentir ali do lado do Eulálio. Me fez pensar na vida, nas repetições, delírios e o que poderia ter sido mais... e foi. É um livro que vale ler novamente, pois sempre entrega uma nova perceção.

Ler esse livro é se sentir no Rio, no drama e e num asilo rs...
comentários(0)comente



Felipe902 10/04/2023

Magnífico
Esse é o segundo livro que leio do Chico Buarque. Confesso que no primeiro tive um certo desgosto de ler pois não achei interessante e a história fora um pouco arrastada ao meu ver.
No entanto, tudo isto muda com leite derramado. Consigo facilmente colocar como um dos melhores livros que já li. A história é um tanto quanto desconexa e é possível notar em seu percurso diversas contradições do protagonista. No fim, isto torna o livro magnífico.
Recomendo a leitura. Este livro me fez olhar o Chico Buarque escritor do mesmo jeito que eu enxergo o Chico Buarque poeta/músico.
comentários(0)comente



armitales 17/02/2023

Melhor primeira leitura do ano!
Me prendeu do início ao fim. Acho que nunca terminei um livro tão rápido.
comentários(0)comente



Alynecordeiro 16/02/2023

Chico Buarque é o rei da historia realista!
Simplesmente perfeito, chico sempre consegue me conquistar, em cada frase ou verso de canção, já peguei sabendo que seria um favorito, o protagonista não é um babaca genérico como muitos outro no mundo da literatura.
comentários(0)comente



Natalia 08/02/2023

Leite derramado é a história de vida de um senhor centenário que cresceu em uma família rica e influente no Rio de Janeiro, e que agora está à beira da morte em um hospital, contando as histórias de sua vida em um monólogo cheio de contradições pra quem estiver disposto a ouvir: seja sua filha, as enfermeiras, ou visitantes de outros pacientes. Durante a leitura acontece de nos perguntarmos se os relatos aconteceram mesmo ou se são apenas devaneios de um senhor muito idoso e confuso, já que os eventos vão se misturando e se sobrepondo, da pra perceber que ele vai contando conforme se lembra, não tem uma ordem cronológica. Por ser centenário, a história dele conta de um Rio de Janeiro desde a época da abolição, com seu bisavô que ele diz que era abolicionista e influente no império, até seu tetraneto fazendo negociações duvidosas com os poucos bens que ainda restam na família.
Eu li esse livro por indicação do professor @edson.lopes.cardoso e gostei muito da leitura. Ela da um panorama de como o Brasil se desenvolveu e chegou até aqui, sempre permeado de racismo e desigualdade social.
Durante a leitura eu também vi algumas semelhanças com Dom Casmurro, até mesmo a clássica ?traiu ou não traiu?? fica na nossa cabeça em alguns capítulos kk
Um monólogo fácil de ler, com capítulos curtos, muito bem escritos, e com uma história que te prende ?
Além desse, eu já li ?Essa Gente? do Chico Buarque e posso dizer que gosto muito do estilo de escrita do autor.
E você, já leu algum livro dele? Alguma
recomendação pra eu colocar na lista? Kkk ?
comentários(0)comente



najudnl 30/01/2023

Confusão de memórias
"Se soubesse como gosto das suas cheganças, você chegaria correndo todo dia."
Uma vez li um comentário que dizia que Chico Buarque era um grande compositor, mas, enquanto escritor, não alcançava o mesmo êxito. Em Leite Derramado, segundo romance dele que leio (o primeiro foi Budapeste), encontro uma história cheia de nuaces e um personagem complexo. Esse, que é o narrador, está internado em um hospital e relata suas memórias de vida aos médicos e enfermeiros que o assistem, além de sua filha que lhe faz visitas. Assim, somos entregues a uma história totalmente embaralhada e que não sabemos se podemos acreditar por completo. Aos poucos vai se formando um perfil mais detalhado dele mesmo e de sua família, aspecto fundamental na sua vida e na sua própria identidade. Portanto, discordo da ideia de que Chico Buarque não escreve bons romances. Na verdade, acredito que faz isso com um cuidado e domínio sobre aspectos culturais brasileiros que poucos autores conseguem captar. E uma questão interessante é que esse é o livro favorito do autor, dentre aqueles que escreveu.
comentários(0)comente



felipe.gugel 29/01/2023

A escrita de Chico Buarque nessa obra é genial. Ela retrata bem a confusão de fatos e o sentimento de um idoso no fim da vida, muitas vezes até infantil. Assim, a forma do livro está entrelaçada aos seus efeitos no leitor com maestria.
felipe.gugel 30/01/2023minha estante
E claro, o livro demonstra a decadência da aristocracia. "Tu sabe com quem você está falando?" Demonstra como o personagem usava o sobrenome para sentir-se superior. E, ao passar do tempo, percebemos como o seu nome foi perdendo importância na proporção que a sociedade evoluía democraticamente.




michele-biblioteca 15/01/2023

Meu romance favorito de Chico.
"Se soubesse como gosto das suas cheganças, você chegaria correndo todo dia".
Ah, Chico
comentários(0)comente



Gabriela 10/01/2023

Ai, Chico...
Como eu sou apaixonada por essa cabecinha. Chico é o rei do eu lírico: pode ser mulher, velho fascista, burguês safado, criança ferida e quem quiser. É sempre alguém crível, complexo, indivisível. E como eu AMO quando ele escancara a fétida elite carioca! Literatura com ritmo e com acre senso de humor. Queria mais.
comentários(0)comente



Dourado 03/01/2023

deliciosa sobremesa buarqueana.
Uma saborosa leitura cheia de resgates do passado com detalhes das toneladas de experiências de um centenário orgulhoso de sua família e confusamente apaixonado pelo passado.
comentários(0)comente



268 encontrados | exibindo 31 a 46
3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR