Purple Hibiscus

Purple Hibiscus Chimamanda Ngozi Adichie




Resenhas - Purple Hibiscus


12 encontrados | exibindo 1 a 12


sabinesuffert 24/03/2024

Muito bem escrito, história envolvente.
Achei que iam ter mais respostas no final, mas as respostas estão implícitas no livro
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marcellinha 31/12/2022

purple hibiscus?
gente e eu que terminei esse livro há milênios e não tinha escrito nada sobre?

li pra escola, gostei bastante, a história tem vários ensinamentos e eu arrasei na prova sobre ele??

3,5??
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Luciano 30/07/2022

sensacional
o golpe de estado na Nigéria é o pano de fundo de uma narrativa que também trata sobre colonialismo, fanatismo religioso, violência doméstica, ancestralidade, diferença de classes e o despertar da adolescência de uma garota que tem dificuldades em se apropriar da própria voz e reconhecer suas próprias vontades e desejos.
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soso34 24/05/2022

purple hibiscus
o livro é até bom, mas muito enrolado, muitas partes poderiam ser puladas, uma leitura bemm arrastada.
porém os assuntos que o livro aborda são muito bons, importantes e perfeitos para ser discutidos. essas partes mais chocantes e com grandes acontecimentos que me fizeram achar o livro melhor, porém sinto que grande parte dele foi uma perda de tempo.
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rafaella 03/05/2022

?because nsukka could free something deep inside your belly
that would rise up to your throat and come out as a freedom song. as laughter.?

rapaz, não esperava essa reta final. acho que de todos que já li da chimamanda esse foi meu favorito; muito bem feito a forma como a gente começa não entendendo muito o nível de ansiedade que a narradora tem e só aos poucos a gente vai vendo a extensão da violência e do abuso dentro de casa. a dualidade também entre como o pai era dentro de casa vs como ele era visto pela comunidade é muito bem trabalhado, fiquei de cara!!
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Julia.Mantovani 02/03/2022

São os detalhes
Se você se prende ao título verá que ele é só um detalhe na história.
É um tapa na cara atrás do outro. Você vai lendo e pensando, não é possível que isso está acontecendo, será que eu estou entendendo direito? Até ficar pior e você perceber que entendeu sim, a realidade que é difícil mesmo.
Você vai querer abraçar a personagem principal. Vai querer bater em outros personagens. Vai chorar junto.
Um livro muito profundo para tentar dizer tudo o que não é/foi dito. E só lendo para entender :)
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Lia 25/05/2021

Vale à pena ler
Eu li o livro inteiro em dois dias. A linguagem, estrutura d narrativa, a história em si, tudo é extremamente simples. Costumo tirar crédito de livros que não me desafiam intelectualmente. Estou ciente que isto é um problema, portanto vou falar do que é bom desse livro.

O livro narrado em primeira pessoa por uma menina de 13 (ou 14?) anos mostra a delicadeza de relações familiares abusivas, e a dificuldade de ter liberdade quando a um pai opressivo em casa. Gosto de como Adiche mostra como a cabeça da criança abusada costuma pensar.

Tem também uma questão da ambiguidade dos valores morais relacionados a uma única pessoa. O livro mostra como é difícil caracteriza alguém simplesmente como ?bom? ou ?mau?, uma vez que, sendo seres sociais, admitimos comportamentos diferentes em ambientes diferentes.

Além disso o livro trata do impacto do colonialismo Inglês na Nigéria, mostrando a influência religiosa e cultural que teve.
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Dri 25/06/2020

Uma realidade tão diferente...
Admiro Chimamanda Adichie há tempos, mas só agora tive a oportunidade de ler um livro dela. Comecei por Hibisco Roxo, e fui muito feliz na escolha.

A história, no geral, é simples em si. Mas é nas nuances das entrelinhas que a autora mostra a genialidade da narrativa. Com certeza, ao reler Hibisco Roxo, vou notar partes que passaram despercebidas na primeira leitura.

Hibisco Roxo trata de intolerância religiosa e da inconsistência do homem, ao mesmo tempo que faz um paralelo político com essa realidade. Ela mostra como a vida de algumas pessoas é verdadeiramente uma prisão, mesmo que elas não enxerguem isso e pensem ter do bom e do melhor. Adichie mostra como o fanatismo pode ser destruidor, deixar as pessoas completamente cegas, e acabar aos poucos com tudo que há de bonito em um meio familiar.

Outro ponto interessante é o mergulho que fazemos na cultura nigeriana ao ler este livro. Chimamanda nasceu lá, e retrata uma parte da realidade do país com a história de Kambili. Adoro conhecer mais sobre outras culturas e foi muito interessante saber mais sobre o estilo de vida de quem vive no interior deste país. Dia desses me peguei pesquisando Nsukka e Enugu no Instagram para ver fotos de pessoas de lá!

Escolhi ler este livro em inglês e para quem tem um bom nível de conhecimento na língua é um ótimo treino.
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@leiolivros 17/04/2020

Hibisco Roxo conta a história de Kambili, uma jovem numa Nigéria prestes a ser tomada por um golpe. Ela e seu irmão Jaja estão acostumados a viver no conforto de uma família bem afortunada, então quando vão passar um tempo com sua tia Ifeoma em uma cidade próxima, têm a chance de ver a vida com novos olhos.

Esse nao foi o primeiro livro que li da Chimamanda, mas foi a primeira obra de ficção que pude visitar e fico feliz em poder dizer que foi incrível! Um mergulho profundo em uma cultura e vivência completamente diferente do que tô acostumada e ao mesmo tempo uma revisão de algumas problemáticas já conhecidas, como machismo, patriarcado, violência doméstica, entre outros.

A construção dos personagens é extremamente bem feita. O arco de história de Kambili é muito verossímil e provavelmente a realidade de muitas meninas. Seu pai é o retrato de uma dualidade: seguidor fervoroso do catolicismo branco que colonizou o país, opressor (e agressor) em sua família e quer distância dos rituais "pagãos" tradicionais de seu povo. Ao mesmo tempo, ele é também chefe de um jornal extremamente progressista e protetor dos pobres, para os quais abre as portas de sua casa sempre que necessário.

O livro passa muito por essa questão religiosa, de como o fanatismo, especialmente o remanescente do colonialismo, pesa na vida da família de forma violenta. De como a religião, algo que ao meu ver, deveria ser libertador, prende as pessoas numa utopia do viver corretamente, com medo do inferno.

O romance de estreia de Chimamanda é de extrema importância e evoca uma série de reflexões no leitor. É um retrato da Nigéria atual, mas pode ser facilmente aplicado num contexto brasileiro, no qual a violência parece ser a solução de alguns reliogiosos convictos.
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Kel Cesar 10/04/2020

Ainda tentando entender como Adichie consegue ser tão contundente e sutil ao mesmo tempo. O que mais me chamou atenção nesse livro foi o paralelo entre o governo autoritário nigeriano e a repressão que Kambili, a mae e o irmão enfrentavam em casa, além do contraste comparado com a vida na casa de Ifeoma.
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Priscila Fernandes 15/07/2019

“As coisas começaram a se deteriorar lá em casa quando meu irmão, Jaja, não recebeu a comunhão, e Papa atirou seu pesado missal em cima dele e quebrou as estatuetas da estante.”

Romance de estreia da nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie que conta o cotidiano de Kambili, uma adolescente de 15 anos de família rica da Nigéria. Durante uma viagem à casa da tia, Kambili é obrigada a sair de sua bolha e ampliar sua visão de mundo.

O pai de Kambili é um católico fervoroso, que em casa é extremamente autoritário, mas também defende ideias progressistas, sendo totalmente contra o golpe militar sofrido no país, e ainda ajuda pessoas da comunidade, desde que estejam inseridas naquilo que ele julga correto.

Durante a narrativa acompanhamos os dilemas da adolescente como abuso familiar, consciência social, quebra de tradição e religião.
Esse é mais um daqueles livros em que a(o) autora(o) coloca o dedo na ferida, sem poupar o leitor de temas pesados e difíceis.

A leitura me trouxe várias reflexões sobre o uso da religião para práticas violentas, a perda de antigas tradições com a colonização e a importância de ter outras referências ao longo da vida, não se limitando a sua bolha, suas vivências. Grande parte do sofrimento de Kambili e sua família se deve ao fato deles não conhecerem outras formas de vida, outras crenças, outros costumes, outras culturas. Por isso é tão importante desde criança sermos apresentados a outros estilos de vida diferentes do nosso e aprendermos a questionar aquilo que nos rodeia, criando senso crítico.

Sofri um pouco com o ritmo do texto...em alguns momentos devorei o livro, em outros larguei. Mas isso pode ser comum em narrativas que tratam do cotidiano
.
Mais uma daquelas histórias difíceis do leitor passar ileso, alguma reação vai te causar.
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