A Arma Escarlate

A Arma Escarlate Renata Ventura




Resenhas - A Arma Escarlate


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TahBaek 09/09/2020

Favorito
Apesar de ter dado três estrelas eu amo a história do Hugo, mas esse primeiro livro só foi me pegar mesmo lá pro final. Mas aoesar de disso eu favorito ele, pq em conjunto com os outros livros ele faz tanto sentido que fica maravilhoso ksksk
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gdo.faria 04/09/2020

Assim... Tinha acabado de ler a Saga de Harry Potter... Fui na onde de coisas parecidas... E algumas pessoas no YouTube falando muito bem dessa Saga... Achei o início chato e confuso, entrei realmente na história na metade e goste mesmo só do final. É uma boa leitura, a autora trouxe de um jeito bom o universo de Potter pra nossa realidade sem copiar as coisas, de forma original, apesar de achar que se ela tivesse copiado algumas coisas, não seria de um todo ruim... Em fim... Boa leitura, pretendo ler os outros livros da saga, mas não com a mesma gana de outras sagas...
P.S.: Ódeio o protagonista, suas ações seus pensamentos... Não é que ele é chato, pelo contrário, mas se eu estivesse na mesma escola, eu já o teria azarado a tempos...
Karol Garnier 16/10/2020minha estante
Estou lendo o livro e amei seus comentários.




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emice | @emiceparr 28/08/2020

um universo realmente envolvente
Realmente um livro ótimo! Fiquri impressionada com a escrita e com o tamanho do universo, por mais que seja inspirado no mundo de Harry Potter com referências que tanto conhecemos, fiquei realmente submersa no próprio mundo que Renata Ventura criou no Korkovado. Realmente incrível, terminei rapidamente e me senti realmente parte dos Pixies, sentindo o desespero de Hugo etc. Personagens incríveis e cativantes, mal vejo a hora de ler o próximo.
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Fabio.Dimant 24/08/2020

Mais para Snape que para Harry
No início do livro a autora logo fala sobre sua fascinação sobre Harry Porter e que sua idéia era escrever um história tropicalizada. E faz isso muito bem, confesso que no início usei várias imagens do filme conforme avançava na leitura. Mas ela consegue introduzir muito bem elementos da cultura brasileira, e principalmente os problemas locais como pobreza extrema e do tráfico de drogas.
Sobre o personagem principal Hugo, ele não tem nada a ver com o Harry, ele estaria mais para o Snape ou para o Tom Riddle que para qualquer personagem da liga Harry. Não consegui entender o motivo de ter tantos amigos protegendo e ajudando ele, pois não faz por merecer. Não quero dar spoiler aqui, então fica difícil defender que o final para ele não pareceu o melhor. Você terá qeu ler para entender ...
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Sial 01/08/2020

A linha tênue entre o amor e o ódio
A Arma escarlate, de Renata Ventura, é um livro inspirado no mundo mágico de Harry Potter. A história se passa no Brasil em 1997, onde Idá, um garoto de 13 anos, morador da favela Santa Marta no Rio de Janeiro, descobre que é um bruxo, e em meio ao turbilhão de violência, ele foge para a escola de magia brasileira, para aprender magia e enfrentar o traficante que ameaça sua família.

A primeira vista só tenho elogios, o livro é rico em falar sobre o folclore brasileiro e também um pouco da cultura africana. A história é pertinente e mesmo com as totais semelhanças com Harry Potter (e sim, dá pra identifica-las O TEMPO TODO), acho que não perde em nada por isso.

A história se torna interessante apesar da semelhança, e você consegue imaginar com total coerência na maior parte dos fatos, uma escola de magia do Brasil. Neste caso, a autora se mostra muito criativa, criando um ambiente de total imersão para o leitor.

Os personagens são muitas vezes caricatos, mas muito interessantes, você quer sempre conhecê-los um pouco mais, quer acolhe-los ou quer odiá-los. (Uma destaque pro personagem mais perfeito do mundo, o Capí, pura perfeição, só terminei o livro por ele kkkkkkkkk)

Conseguir colocar sotaques nos personagens identificando cada região é sensacional e é feito com maestria no livro, fica super divertido de ler.

Mas vamos ao que eu acho o principal problema do livro: o protagonista (Idá/ Hugo Escarlate). A primeira vista, você acha Hugo muito coerente no que faz e até maduro demais pra sua idade, isso dá pra entender pela vivência dele em um ambiente considerado hostil e violento (a favela). Ele é esperto, "malandro" e até certo ponto, sim, o Hugo é legal e suas ações são justificáveis, mas tudo que é demais fica ruim.

O Hugo faz merda, muita merda, e mais merda, se mostra infantil, ingrato, arrogante, individualista, egoísta, extremista e é daí pra pior, e tudo isso é justificado por ele "ser da favela", o que eu acho problemático. Ter uma índole ruim, não tem a ver com ser da favela e Hugo tem uma péssima índole.

Vi uma outra resenha onde uma moça disse não ter conseguido terminar o livro, por achar ele racista, e as pessoas caíram de crítica em cima dela, porém eu, como mulher preta, pobre e que morei a vida inteira no morro, sei o quão problemático pode ser colocar um protagonista negro, que faz coisas muito erradas, justificando isso por ele "ser da favela".

Apesar de que sim, morar em um ambiente violento, pode trazer á tona uma parte ruim de você, não acho que é justificável a quantidade de coisas horríveis que o Hugo faz. Não tem vilões no livro, o Hugo é o próprio vilão, ele destrói o que destrói e quando ele se arrepende, não o faz por bondade e sim querendo tirar o dele da reta, vendo que ele tá muito ferrado e pode perder o que tem.

Já que usou Harry Potter como base, vamos a uma fala legal do Sirius Black em "Harry Potter e a ordem da Fênix", ele diz "Todos temos luz e trevas dentro de nós. O que nos define é o lado com o qual escolhemos agir.", e Hugo, escolhe as trevas sempre.

Isso é só uma reflexão que eu tive durante todo tempo e que me fez quase abandonar a leitura de desgosto.

Tirando o fator "Hugo", algumas informações são jogadas na nossa cara e são explicadas superficialmente, outras, são jogadas e depois ficam esquecidas e sem explicação, mas apesar disso a história em si é muito legal e vale muito a pena ser lida.

No mais, talvez aqui tenha falas "perigosas", mas ainda assim acredito que são relevantes e devem ser pensadas.
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Julia Rodrigues 29/07/2020

Presentinho
Esse livro é um achado. A saga toda é um achado. Tem seus defeitos? Sim, tem alguns defeitinhos.
Mas sinceramente? É MUITO bom ver algo tão aventureiro, misterioso, intrigante, envolvendo nossa cultura, que se passe no nosso ambiente. A experiência é maravilhosa, ainda mais pra mim, que sou carioca, que vivo no espaço em que se passa boa parte da história.
Pode ser que você questione muitas coisas nesse livro. Mas a história do Hugo é visceral e é REAL, e, por mais que se tenha certa antipatia por ele, é impossível não entender por que e como ele se tornou o que é. E no fundo a gente gosta dele.
Que livro... Parabéns a autora. Ainda estou um pouco abismada.
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Nanda 26/07/2020

Literatura nacional
Eu achei a história incrível, muito bem desenvolvida e mostra muito do nosso folclore o que eu achei incrível! é sempre bom dar uma chance pra um livro nacional, ainda mais pra literatura nacional de fantasia

4 anos depois: agora percebi que o livro é bem problematico mesmo.
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Thalesito 25/07/2020

Esse livro é genial. Você esperar entrar de cabeça em um mundo fantástico mas é um drama da vida real com um pitada de magia. Não me incomodou em nada o livro se passar no mesmo universo de Harry Potter, é apenas um detalhe, pois a história é muita rica e vai muito além de um simples fanfic. Em Harry Potter eu tinha muita preguiça do personagem principal ser bonzinho e em A Arma Escarlate o fato do personagem principal ser um anti-herói foi que me intrigou e ganhou desde o início. Mal posso esperar para ler a continuação da saga.
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Bela 23/07/2020

A Arma Escarlate - Renata Ventura
A Arma Escarlate acompanha o jovem Hugo, uma criança moradora da favela Santa Marta no Rio de Janeiro. Hugo pode até ser novo em idade, mas já passou por muitas situações ruins morando dentro de um contêiner precário na favela, lidando com o descaso do governo com a educação dos jovens do Santa Marta e convivendo diariamente com a realidade do tráfico de drogas.

Em uma atitude impensada, Hugo decide ajudar o chefe do tráfico do morro, mas tudo dá absolutamente errado e além de ele arranjar uma inimizade enorme com um dos bandidos mais perigosos do Santa Marta, também descobre, durante um tiroteio, que é bruxo e recebe a carta da Escola de Magia Notre Dame do Korkovado convocando-o para o início do ano letivo.

“Em sua superfície, escrito com letras meticulosamente desenhadas, estava seu nome. […]: “Sr.Idá Aláàfin Abiodun, Mui respeitosamente, venho convidá-lo a se unir ao corpo discente da excelentíssima escola de bruxaria Notre Dame do Korkovado”

Inicialmente desacreditando do que a carta dizia, Hugo deixa para trás a mãe e avó em busca de escapar do traficante com quem ele brigou, indo buscar uma chance de sobreviver na Korkovado. Ferido e sozinho, Hugo vai para o mercado bruxo, onde encontra a varinha escarlate, uma varinha rara feita do fio de cabelo do curupira, e lá, a varinha escolhe Hugo como seu dono.

Com a varinha em mãos e todas as esperanças no que a Korkovado pode proporcionar, Hugo vai para a escola e descobrimos junto dele o que o Brasil pode proporcionar de magia. Seria realmente a Korkovado a chance de Hugo mudar a vida da sua família? O que tem de diferente do sistema bruxo brasileiro pro sistema que conhecemos, aqui mesmo, na vida real? E, afinal, o que levou a varinha escarlate a escolher Hugo?

Minha Opinião
Uma das primeiras histórias que a Renata conta em todas as entrevistas e painéis, assim como na apresentação do livro, é que um dia a J.K. Rowling respondeu um fã dizendo que eles eram livres para escrever sobre o mundo mágico de seus respectivos países e que ela os incentivava a fazer isso.

Bastou essa fala para que a Renata Ventura escrevesse o que para mim é a melhor fantasia nacional de todos os tempos, criando um dos universos mais ricos que já li e com os personagens mais complexos e reais que são possíveis de achar.

Hugo Escarlate é provavelmente o protagonista mais anti-Harry Potter que existe na face da terra bruxa. Sarcástico, egoísta, volátil e impulsivo, Hugo não é dos personagens mais fáceis de se gostar, sua personalidade é extremamente moldada por um ideal de justiça, o que seria glorificável, se ele não fosse extremamente dúbio em suas atitudes e cometesse tantos erros durante a narrativa.

Hugo é uma criança que já enfrentou o que muito adulto jamais enfrentaria, e há momentos em que o amamos e outros que é impossível perdoar as atitudes que ele toma. Hugo fala sem pensar, magoa os amigos que conhece na Korkovado e muitas vezes se arrepende para depois cometer os mesmos erros de novo.

Um protagonista tão abertamente falho e que ainda assim cresce com o decorrer das páginas é um dos primeiros elementos que mais chamam a atenção quando o livro começa e, mesmo com um gênio difícil de lidar, Hugo consegue segurar a atenção dos leitores até o final.

Aliás, personagens bem elaborados e complexos é o que tem de sobra dentro das paredes da Korkovado. A Renata logo no começo apresenta o leitor para o grupo de amigos com quem Hugo vai ter mais afinidade: os Pixies, que são estudantes de séries mais adiantadas que ora tocam o terror na escola, ora defendem os alunos com unhas e dentes das mãos de uma direção escolar que quer minar a criatividade e a esperança deles a todo custo.

Caimana, Viny, Índio e Capí são os personagens que, no começo, parecem só mais um grupo de jovens comuns que gostam de fazer brincadeiras nos corredores, mas a que medida Hugo os conhece, nós também os conhecemos e enxergamos neles personalidades diferentes.

Talvez o personagem que mais exemplifique isso seja Capí, um dos alunos mais especiais da Korkovado, filho do zelador da escola. Capí tem provavelmente a alma mais pura e doce dentro dos pixies, mas sua bondade apesar de servir como qualidade, também pode ser um defeito: Capí é extremamente mal tratado pelo pai e usado pela direção da escola como empregado particular.

Além de Capi, os professores são figura consagrada na Korkovado e atiçam a curiosidade de qualquer um que esteja lendo. Atlas é o professor que encanta qualquer aluno, mas que misteriosamente falta aulas demais e foge das responsabilidades nas horas mais necessárias.

Dalila é a supervisora principal da escola e é uma figura detestável cujo filho, Abel, torna a vida de Capí e de Hugo um verdadeiro inferno. Mas nem de longe o pior inimigo está no estudante ou na maldade de sua mãe.

Em um mundo mágico brasileiro, o perigo vem de dentro e de fora: o autoritarismo. É essa uma das problemáticas mais retratadas no livro, esse é o inimigo que começa a despontar em a Arma Escarlate e que vai se mostrar ainda mais presente nos livros seguintes, criando uma narrativa mágica intrinsecamente ligada com a política, a sociedade e a busca por justiça. A autora cria um mundo mágico mais real do que o esperado, e essa é uma das principais razões para que a sua história seja tão fascinante.

Há também um debate incrível sobre o tráfico de drogas e o vício, cenas graficamente retratadas que mostram a realidade de um mundo que nem de longe é como mostram na TV. A autora soube dar um olhar cuidadoso e muito bem formulado sobre essa realidade em que muitas crianças como Hugo vivem no dia a dia e esse é um dos pontos mais incríveis do livro.

Porém, o prato cheio fica para a magia: não há mundo fantástico mais bem feito, mais incrível e mais envolvente do que o mundo mágico bruxo criado pela autora. Buscando montar um mundo bruxo brasileiro, a Renata Ventura fez o dever de casa de imergir na cultura brasileira e trouxe cada pequeno detalhe dela para dentro dos livros.

Conhecer a Korkovado e o mundo bruxo que a cerca é uma experiência de leitura sensacional. Como a própria Renata falou em diversas entrevistas, o brasileiro só despreza a própria cultura porque não a conhece. Temos medo de zumbis, mas não da mula sem cabeça. Com a Arma Escarlate a gente descobre que a Mula sim é bem mais assustadora e fascinante do que qualquer zumbi norte-americano que exista por aí.

O encanto e o cuidado com que a autora pensa no sistema mágico brasileiro já fica nítido desde o início, a começar pelo fato de que o Brasil não ter apenas uma escola de magia. Um país enorme como o nosso com uma escola só jamais funcionaria, é uma questão bem estrutural. O Brasil então tem cinco escolas de bruxaria; uma para cada região do país. Hugo, por ser carioca, vai para a do sudeste, e essa é a primeira escola que temos contato.

A Korkovado fica escondida dentro da pedra do Corcovado – sim, a do Cristo Redentor – e esconde dentro de si uma praia “às avessas”, escondida dentro da pedra por magia e que figura como o ponto de encontro principal dos alunos. Infelizmente, na história, a Korkovado é controlada por uma coordenação ainda muito conservadora e que quer “Imitar europeu”, deixando de lado a essência da magia brasileira.

Porém, de jeito nenhum os alunos e os professores abaixariam a cabeça para isso. Em meio a brigas e aulas secretas, Hugo –e, por consequência, o leitor – vão aprender o que é a magia brasileira, os animais mágicos que nos cercam e o poder que as palavras da nossa língua tem para produzir magia poderosa.

Conhecer a Korkovado é uma das partes mais incríveis do livro, cada sala da escola é uma descoberta nova, a praia é um dos cenários mais lindos que já vi ser descrito em uma obra e é por meio da escola de magia do sudeste que aos poucos me encantei por esse mundo mágico tão a nossa cara.

A Korkovado tem problemas, como se esperaria de uma escola que não recebe o investimento que merecia, mas há algo de especial nela: ela é “nossa”. E essa é só a pontinha do amor que se cria pelas demais escolas que aparecem em livros posteriores. Particularmente falando, as escolas do Norte e do Nordeste se tornaram as minhas favoritas, mas delas o assunto fica pros livros seguintes.

Ao investir na imersão cultural pelo nosso próprio país, a Renata Ventura consegue o feito de tanto fornecer conhecimento novo – não dá para sair da leitura sem aprender pelo menos uma ou duas coisas sobre o Brasil que a gente não sabia antes – quanto de encantar os olhos de quem lê para o tanto de diversidade cultural que o país tem.

É a cultura a verdadeira magia da série, e por ela ser uma magia tão linda e tão rica é que dói mais ainda acompanhar as tentativas que as adversidades da trama promovem de destruir essa diversidade e essa beleza dos estudantes bruxos do Brasil.

É impossível sair da leitura sem redescobrir o Brasil e sem se apaixonar pela magia que existe aqui, por essa razão que esse livro entrou tão facilmente para os favoritos da minha estante. Se você gosta de fantasia, é desse livro que você precisa para se apaixonar por uma fantasia incrível, com personagens tão instigantes quanto humanos e, principalmente: para aprender que o Brasil tem tanta ou mais magia do que qualquer terra medieval fantástica de livros estrangeiros.

O segundo livro da série – A comissão chapeleira – foi lançado pela Novo Século em 2014, e o terceiro volume – O Dono do Tempo – parte I e II – foi publicado pela mesma editora em 2019.

site: https://resenhandosonhos.com/a-arma-escarlate-renata-ventura/
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Silas 20/07/2020

Magia no Brasil?
Às vezes é bom ir direto ao ponto né. A gente sabe muito bem como os brasileiros possuem essa absurda síndrome de vira-lata que teima em valorizar tudo o que vem de fora, por mais básico que seja, e menosprezar o que é nosso, por melhor que seja.
É incrível pensar que esse assunto inclusive seja muito bem trabalhado nesse livro, principalmente quando se trata em ampliar o universo em que se baseia e se aprofundar em suas especificidades.
Já vi gente criticando a simples premissa básica que é a história se passar no mesmo universo de Harry Potter, como se isso diminuísse toda a obra. Um trabalho visivelmente minucioso da Renata em pesquisar a rica cultura brasileira, as raízes raciais e etimológicas deste país, o folclore e as mitologias de tantos povos que formam o que o Brasil é. Tudo isso é importante, é essencial. E a forma como tudo isso é apresentado também é especial, brincar com referências e piadas internas dá até um tempero extra à narrativa, já tão pesada e tensa por sua história principal.
E é aí que qualquer respiro é interrompido. Depois que já estamos familiarizados a esse novo universo e toda a realidade do protagonista é cada vez mais escancarada, com suas dúvidas, seus erros, seus medos e suas atitudes, tudo o que o leitor faz é seguir com o coração na mão, página por página, torcendo e esperando por incertezas.
Porque criar situações tensas é algo que Renata sabe fazer com proeza. E chega dá raiva. A carga de estresse nessa releitura estava quase insuportável.
E, por fim, independente das coisas darem certo ou não no final, a gente sabe que esse ambiente é tão complexo, sujo, corrupto e cheio de falhas, que a luta pela paz e pelo bem ainda está muito longe de acabar.
Ainda bem que existem os Pixies.
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spidey 18/07/2020

genial
todo brasileiro que gosta de fantasia devia ler esse livro ele é incrível

não desista dele se vc sentir que não tá fluindo, o começo é bem introdutório mais pro final da 1 parte p começo da segunda até o final do livro é ESPETACULAR vale muito a pena continuar lendo!

fiquei tão absorta não leitura que fiquei lendo o dia inteiro parando só pra almoçar
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renatooooooo 18/07/2020

Malandragem e magia.
Muito interessante como o universo e os personagens são apresentados. Hugo, o personagem principal não é exatamente o bom menino como seria muito mais óbvio acontecer. Pelo contrário, é um personagem bastante complexo, que trás toda a carga de malandragem e auto-defesa que um morador de periferia ligada ao tráfego de drogas tem que desenvolver.
A história não é óbvia, e prende até a última página.
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breno montserrat 14/07/2020

uma fantasia incrível
A Arma Escarlate, é o primeiro livro de uma saga de bruxaria no Brasil, escrito por Renata Ventura. A história se passa no Rio de Janeiro, com o protagonista sendo um menino negro da favela de Santa Marta, o que com o decorrer vemos ser uma escolha certeira da autora pois consegue abordar diversos assuntos importante. Hugo é um verdadeiro anti-herói, assim quase todas suas atitudes são de uma conduta que foge da linha correta, mas que são de certa forma entendíveis e justificáveis por tudo que ele passou e como cresceu. Esse entra em diversas situações embaraçantes que geram até uma raiva do mesmo mas é muito bom ver como ele se desdobra para se safar, além de ser um personagem independente.

Percebe-se que Ventura realmente estudou o Brasil para fazer esse livro, seja a cultura, as lendas, os nomes e etc. Ela opta por usar a nomenclatura dos feitiços em línguas indígenas algo muito criativo e importante de ser ressaltado. Assim, não é um livro apenas escrito e lançado ao mundo, houve um grande trabalho envolvido e traz muito conhecimento. Consegue levar a realidade brasileira para o mundo bruxo, não ignora o fato de que problemas existem. Fazendo muitas críticas como, europeização, falta de verbas na escola, qualidade do ensino oferecido, desigualdade e o ponto chave do livro: tráfico de drogas.

Portanto, A Arma Escarlate é um excelente opção para quem busca uma fantasia para ler, tendo a primeira parte mais introdutória nos apresentando a escola, as matérias, os professores e os alunos, já na segunda a ação realmente começa a ocorrer e li cada página tenso e com medo do que poderia acontecer. Confesso que nunca estive tão ansioso para ler uma continuação, Renata Ventura fez um excelente trabalho, história e personagens incríveis!


“No Brasil nada se guarda, nada se arquiva, tudo se esquece. A varinha escarlate é uma lenda praticamente desconhecida da maior parte da população, apesar de ter sido muito comentada em sua época. É a única varinha, na história, confeccionada por um azêmola. Tens razão em guardá-la fora de alcance.”
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Isa 14/07/2020

Se você achou bom, repense
Gostaria de deixar aqui um vídeo sobre esse livro, pros meus colegas de literatura que se animaram em ler pela ideia de ter uma fantasia como Harry Potter no Brasil.
A ideia? Muito boa
A escrita? Problemática
O contexto? Racista.
Assistam: ?a arma escarlate?, por Renata Ventura | RESENHA? no canal ?Usina de
Universo?.
Isa 14/07/2020minha estante
A plataforma desconfigurou, onde está ? São aspas. Mas da pra entender mesmo assim




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