E Tem Outra Coisa...

E Tem Outra Coisa... Douglas Adams
Eoin Colfer




Resenhas - E Tem Outra Coisa


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Liah 20/01/2013

~~Este texto pode conter spoiller, só leia se você realmente quer saber um pouco da história~~

Eis o sexto livro da trilogia de cinco. Pensei um pouco antes de comprar este livro, mas pensei, pqe não? Se a própria mulher de Douglas Adams confiou nele, pqe eu também não poderia, certo?

Enfim, vamos a resenha.

Confesso que com o final do 5º livro fiquei meio assim 'e agora, o que vai acontecer com Arthur e seus amigos?', claro que Colfer logo no início do 6º livro começou a explicar os acontecimentos talvez um pouco inexplicáveis. E de fato, entendi algumas das coisas que tinha deixado passar nos outros 5 livros.
Por um momento achei que tudo estaria perfeito para os personagens, cada um viveu o que queria viver, mas é claro, como eles são muito sortudos, especialmente Arthur, era tudo virtual. E a realidade voltou com tudo: Vogons, Grebulons, lasers mortíferos e a Terra sendo demolida.
Mas sim, sem sarcasmo agora, eles tem um pouco de sorte e são salvos pelo imortal Wowbagger, o cara que tinha dois únicos objetivos na vida: xingar os outros e, claro, morrer. Mas para isso eles precisam de um deus classe A, e Zaphod dá um jeito nisso, enquanto os outros vão para Nano, um planeta onde terráqueos ricos formaram uma nova colênia.

Enfim, Eoin Colfer tentou escrever como Douglas Adams, em algunos pontos conseguiu, mas em outros pecou. A história me prendeu tanto quanto os outros 5 livros, a ansiedade para ver como as coisas acabariam me matava. Mesmo com muitas histórias acontecendo ao mesmo tempo, como as de Nano, as do Vogons, as dos Aser, não me perdi em nenhum momento e pude entender tudo o que acontecia.
Esperava um pouco mais do final, malditas zonas plurais. E, sinceramente, espero que Eoin Colfer resolva fazer o 7º livro e traga Fenchurch, para ela e Arthur ficarem finalmente juntos.
NathaliaGarrido 10/07/2013minha estante
"Confesso que com o final do 5º livro fiquei meio assim 'e agora, o que vai acontecer com Arthur e seus amigos?"

Como assim? No final do quinto livro é tão obvio que na verdade o fato de ter um sexto livro destrói tudo.




Kim 16/01/2013

Eoin Colfer x Douglas Adams
O Eoin Colfer prezou por manter o mesmo estilo do Douglas Adams e minha opinião é que ele foi muito feliz no que fez.

Deu pra matar a saudade dos 5 livros da série original. O enredo é interessante, as piadas mantém o mesmo nível dos outros 5 livros e são até melhores em alguns pontos porque são mais "atuais".

Só achei uma pena o Marvin não ter ressurgido em nenhuma parte do livro, mas o Eoin Colfer deu uma continuação genial para o fim quase que definitivo que o Dougla Adams tinha dado no livro anterior.

Recomendo para todos que já leram os outros 5 livros da série.
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daybson 28/12/2012

Exagero e repetição de expressões, má caracterização dos personagens, roteiro pobre.
Thauany 27/07/2014minha estante
Com certeza resumiu bem o livro. Não sei como deixaram um autor de histórias infantis escrever um livro de ficção científica para adultos.




Lany 30/10/2012

cansativo :S
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KarinaAky 20/10/2012

Um dia vou ler de novo pq já esqueci de quase tudo.
Gostei. Dá pra sentir o dedo (ou lápis, teclado o sei lá) do Douglas no livro. Algumas passagens muito boas. A história não é tanto, mas as sacadas dentro dela sim.
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Peterson.Silva 25/09/2012

Não tem muita coisa, na verdade.
A primeira coisa que se percebe é que definitivamente não é Adams no steering wheel. É engraçado como quem treina os bigodes para as minúcias do estilo consegue perceber de cara, por uma série de detalhes que vão das vírgulas às preposições, um corpo estranho naquilo que bem poderia ser o sexto livro da série – e bem poderia porque, quanto mais a trama avança, mais ela parece perspicaz o suficiente para ter sido inventada pelo late Douglas.
Mas quando digo isso falo, é claro, da “macrotrama”, dos assuntos maiores, dos eventos mais grossos que levam a história para lá e para cá. Quanto mais se cai na microscopia do ritmo normal de leitura, no entanto, percebe-se o quanto tudo é diferente, na maioria avassaladora das vezes para pior.
Um dos mais proeminentes problemas do livro é a vulgaridade da narração, com uma notória grossura no que tange à ironia; um sarcasmo viscoso que torna uma série fluida e abundante em leveza uma aventura levada nas marretadas. Falando em marretadas, o uso abusivo de magia e divindades faz parecer que o autor não entende realmente que a aceitação de Douglas em relação a temas não-científicos nunca levou os livros na direção em que este foi; a saber, a banalização do recurso e a ignorância voluntária quanto ao fato de que a série é uma comédia movida a um tipo de improbabilidade infinita de ficção científica, não de esoterismo. E, indo mais fundo, a crítica ácida feita a religiões oficiais não foi divertida. Não que pra mim isso seja algum problema, já que não sou praticante de nenhuma das tradicionais grandes religiões, mas o problema é que _deveria_ ser divertida. As coisas que o narrador, o Guia e os personagens dizem (todas besuntadas na geleia pegajosa que é a tal da ironia viscosa) parecem ter sido arranjadas por um Richard Dawkins, não por Douglas Adams. Os dois podiam ser amigos, mas pelo menos no que escreviam (e, no caso daquele, escrevem) eram quite different. E, por último, os personagens são trabalhados de uma maneira bem esquisita nas falas e um pouco também nas atitudes. Já li críticos na internet dizendo que os personagens são... Reconhecíveis. Ou seja, ele fez a continuidade bem. Eu, particularmente, já não achei que esse foi o caso.
Por fim resta saber o que de bom ficou. A história é boa – a sinopse geral. O fim, aliás, é particularmente bom. Ele consegue sim arrancar risadas – menos que duas mãos cheias, mas consegue. O começo e o fim são bons e prazerosos de ler; o “arrastar-se” fica no meio.
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Andreia Santana 23/09/2012

Justa homenagem, mas sem o encanto original
A ideia é interessante e Douglas Adams, que em 2012 faria 60 anos se não tivesse morrido precocemente aos 49, em 2001, bem que merecia a homenagem. Mas a verdade é que, sem querer ser purista, nem toda história pode ter mais de um “pai”. E tem outra coisa..., continuação póstuma da saga O Guia do Mochileiro das Galáxias, embora traga os mesmos personagens do original e mantenha o tom irônico, escrachado e meio nonsense da série, não consegue reeditar o carisma da história concebida por Adams nos anos 70.

Escrito pelo irlandês Eoin Colfer (autor da excelente série juvenil Artemis Fowl), e publicado no Brasil por uma junção das editoras Arqueiro e Record (esta última pelo selo Galera) E tem outra coisa...não surpreende. O objetivo de Colfer – confesso que eu esperava mais de um autor tão bom - pode não ter sido necessariamente surpreender os milhares de fãs da série de Adams, mas apenas prestar um tributo aos imortais personagens criados pelo colega britânico e de quem já confessou ser admirador. Ainda assim, mesmo para um tributo, a história nova, embora traga de volta Arthur Dent, Ford Prefect e cia, não consegue empolgar tanto quanto a sequência de cinco livros escritos por Douglas Adams.

Quando o novo livro foi lançado no Brasil, fiquei na expectativa porque representava além de um sexto episódio para uma das séries de ficção científica mais divertidas que já li, um desafio interessante conferir como a história de um autor ficaria nas mãos de outro que tem estilo de escrita totalmente diferente e pertence a outra geração. E tem outra coisa... peca justamente por isso. Eoin Colfer, que é um autor magnífico, abriu mão de ser ele mesmo para se dedicar a uma espécie de “sessão mediúnica literária” e tentar incorporar Douglas Adams. Acerta em algumas tiradas bem engraçadas, mas não é a mesma coisa.

Os livros de Adams, por mais que tivessem teorias complexas como física quântica e muita matemática, eram palatáveis e agradáveis aos leitores, mesmo que estes não se enquadrassem necessariamente na definição de nerd. E tem outra coisa..., embora tenha seus bons momentos, tem trechos modorrentos, que se arrastam de uma maneira que flerta perigosamente com o tédio. O aparente caos da narrativa de Adams possuía uma estrutura que até podia dar um nó no cérebro do leitor, mas ainda assim era totalmente verossímil. Colfer, infelizmente, em alguns capítulos derrapa para uma falta de sentido frustrante.

O projeto, no entanto, não é um fracasso completo, embora para mim não seja o que se pode batizar de sucesso estrondoso. A pegada não é a do criador da série, mas Colfer é um autor muito talentoso para deixar a coisa naufragar completamente. A seu favor é preciso registrar que ele sabe trabalhar com o sarcasmo, a ironia inteligente e a crítica social de maneira tão competente quanto Douglas Adams. E embora haja um lapso de 20 anos entre a publicação do último livro escrito por Adams para a série e este novo assinado por Colfer, a sociedade – infelizmente – não evoluiu a ponto das críticas de duas décadas atrás terem perdido a sua razão e poder de argumentação. Numa coisa os dois autores concordam totalmente: os seres humanos são lastimáveis e na maioria das vezes, mesquinhos.

Uma sacada boa de Colfer, que ele poderia ter usado desde os capítulos iniciais, foi misturar os personagens do Guia do Mochileiro com os deuses da mitologia nórdica. Quando os Aesir (Odin, Thor e etc), humanizados à moda de Neil Gaiman, entram na história (lá para o meio do livro), a coisa se torna infinitamente mais interessante e engraçada.

È preciso fazer justiça também ao fato de Colfer ter desenvolvido melhor a descrição dos vogons, os alienígenas burocratas que são pagos para destruir planetas, reservando momentos muito interessantes do livro aos dilemas de Constante Mown, um vogon “bonzinho”, e aos diálogos dele com seu pai, o insensível e asqueroso Prostetnic Jeltz, o vogon-chefe na missão de destruir a Terra.

Minhas expectativas como leitora da série completa do Guia e como fã de Artemis Fowl não foram totalmente recompensadas. Esperava bem mais desse “casamento” Adams/Colfer, mas ainda assim, o livro vale um 7,5 honroso pela intenção de relembrar um autor que foi morar nas estrelas antes da hora.

Sinopse da história – E tem outra coisa... começa onde o último livro de Adams (Praticamente Inofensiva) termina. Recaptulando: o livro de Adams acaba com Arthur, Trillian, Ford e Random em um pub esperando a Terra ser vaporizada pelos vogons e às voltas com a tal grande pergunta para a resposta que explicaria a origem da vida, sendo que a resposta é 42! Colfer retoma a cena nesse pub, quando nossos intrépidos heróis são salvos pela Coração de Ouro, a super-nave espacial de Zaphod, primo de Ford. Os vogons porém, não gostam da escapada, porque a ordem deles é bem clara, exterminar a raça humana e portanto, Arthur, Trillian e Random não podem sobreviver. Nesse momento, a Coração de Ouro é salva pela nave de um ET imortal entediado que passa a vida viajando pelo universo insultando outros seres na esperança de que alguém o mate. O ET precisa que Zaphod reencontre um antigo desafeto, ninguém menos que o deus Thor, para acertar umas contas do passado. Enquanto isso, um grupo de terráqueos sobreviventes fundou uma colônia no espaço, o planeta Nano. Daí para a frente os nossos intrépidos anti-heróis se metem em todas as confusões possíveis com os Aesir, os terráqueos de Nano e os vogons... Quem não nunca leu a série de Adams não deve se aventurar no livro de Eoin Colfer, porque as referências prévias são indispensáveis para compreender a história.
Peterson.Silva 25/09/2012minha estante
Concordo com a maior parte, mas para mim a ironia do Colfer, como disse Charlie Anders, é tão grossa e sem tato que você poderia... Ficar atolado nela.


Andreia Santana 25/09/2012minha estante
De fato, é bem diferente da sutileza de Adams. A elegância inglesa é bem destoante da pegada mais "casca grossa" dos irlandeses, ainda assim, gosto dos dois estilos. Colfer tem uma brilhante trajetória como autor juvenil e de certa forma, as crianças e adolescentes tem um senso de humor e uma ironia mais truculenta, isso pode ter influenciado também.




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Bruna W. 27/07/2012

E (infelizmente) Tem Outra Coisa...
Eoin Colfer tentou fazer uma sequência para O Guia, mas não me agradou. Eu pelo menos gosto muito do final de Praticamente Inofensiva e não achava necessária uma continuação...

O livro começou bem, mas depois as diferenças da narrativa tão cativante e criativa de Douglas Adams para a narrativa de Eoin começam a aparecer e incomodar. Quem já leu sabe do que eu estou falando, aquelas malditas “Nota do Guia” em quase todas as páginas, cortando as cenas e atrapalhando o fluir da história. Tudo bem se fossem engraçadas. Mas não são. Chegam a ser idiotas, além de atrapalhar a história elas não tem graça nenhuma, são inúteis e cansam a leitura. Lá pela metade eu já não aguentava mais ter esperança nessas notas e comecei a pular a elas, o que foi minha melhor decisão ou teria abandonado o livro.

A história até que é legal. Ele acertou em não criar muita coisa nova e reciclou vários elementos que não haviam sido explorados em toda sua capacidade nos outros livros, como o imortal Wowbagger e o deus Thor. Porém, às vezes ele abusa disso, como ao colocar “dupal” e “Zark!” em toda fala possível.

Eu esperava mais desse livro. Se como dizem vários autores fizeram suas versões e esse foi escolhido como o melhor, nem quero saber como eram os outros. No quesito de “pegar o espírito da coisa” acho que deve ter até fanfictions melhores por aí.

A Random, que já era chata antes, ficou completamente insuportável. E o casal que ele fez é absurdo. O Zaphod (e seu irritante e inteligente (??) “Cérebro Esquerdo” separado do corpo) ficou parecendo o Zaphod do filme, ou outra pessoa, como já disseram aqui, ele destruíu o Zaphod. Só o Ford se salvou. Os personagens deixaram de ser eles mesmos.

A obsessão do Arthur pela Fenchurch enche o saco, e a história da colônia de humanos e os caras do Queijo que ele colocou como crítica ficou meio forçada.

Não é de todo ruim, mas como li várias opiniões diferentes aqui (muitos amaram e muitos odiaram) vale a pena dar uma chance pra ele e ver o que você mesmo vai achar. Admito que o final me deixou indignada, mas gostei da ligação com o Agrajag, apesar das circunstâncias.

Depois de ficar com o pé atrás por muito tempo, resolvi comprar e ler esse livro com toda a boa vontade do mundo, sabendo que nunca poderia se igualar à genialidade do autor original. Essa série fantástica faz parte da minha vida há muitos anos e já reli todos mais vezes do que posso contar, mas “E tem outra coisa...” apesar do ótimo nome, me decepcionou. Se era pra lançar o livro como continuação do Guia, com um “6” na capa e na mesma edição, podiam ter feito melhor, ou não feito nada.
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Alê 26/07/2012

E tem outra coisa... - Eoin Colfer
No chamado “sexto volume da trilogia de 5”, Eoin Colfer retoma a saga escrita por Douglas Adams até o ano de 1992 (ano de publicação de “Praticamente Inofensiva” – quinto volume). Assim sendo, Colfer dá vida a Arthur Dent, Ford Prefect, Trícia McMillan e o presidente da galáxia, Zaphod Beeblebrox para mais uma aventura pelo universo.

Retomando personagens, naves, e cenários dos outros cinco livros, Colfer sem dúvida pegou o humor, e o estilo da escrita do Douglas Adams. As críticas à sociedades e as reflexões que o britânico nos propunha , no entanto, não são encontradas em grande escala ao longo da obra do irlandês.

O livro tem inicio quando nossos heróis, Arthur e Ford são retirados de suas então realidades, e percebem que durante os últimos séculos, vivam se não em outra coisa, de uma ilusão virtual criada pelo Guia dos Mochileiros das Galáxias versão II. Ao voltarem ao mundo real, se encontram na Terra, minutos antes de sua destruição, sendo muito improvável uma fuga ou resgate antes que os raios da morte na nave Vogon os atingissem.

Não por acaso, com seu Gerador de Improbabilidade Infinita, a nave Coração de Ouro aparece com Zaphod no comando, com muitas mudanças físicas e mentais. Juntos, partem para mais uma aventura intergaláctica, sendo incubidos de uma difícil missão, nossos heróis devem ir ao planeta de Asgard, lar de todos os deuses e deusas desempregados do universo. Lá, o mais atrapalhado e sem caráter presidente galáctico, deve fazer um deus cumprir uma tarefa muito simples: matar o imortal que percorre o universo ofendendo as pessoas em ordem alfabética.

Com uma narrativa envolvente, Colfer dá um novo fim a cada um dos estimados personagens ícones do mundo nerd. Pegue sua toalha, e embarque nessa nova leitura!
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Celia 25/06/2012

E Tem Outra Coisa...
O foco aqui, assim como nos outros livros, não é a história em si e sim a crítica social. O ponto bom do livro é que o Eoin consegue criar um bom clima e é, ele mesmo, um excelente escritor. O ponto negativo, a meu ver, é o excesso de citação do Guia, para explicar qualquer coisa.
É um livro recomendado para os fãs, não se trata de livro que possa ser lido sem ter conhecido os outros.
Eu, como fã incondicional do primeiro e fã com algumas reservas dos seguintes, recomendo pra quem gostou dos originais.
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Marcio 28/05/2012

Lá e volta outra vez...
Temos o 6º livro da triologia do "O Guia do Mochileiro das Galáxias" (sim, isso faz todo o sentido) sendo que esse tem uma peculariedade: não foi escrito por Douglas Adams e sim por Eoin Colfer.

Logicamente o estilo dele é diferente dos outros cincos, além de ser outro autor o livro foi escrito em outro tempo. Isso não impede, contudo,a presença do humor original, mas com alguns toques a mais.Talvez os leitores não gostem de algumas mudanças.

A história começa com os protagonistas vivendo, separadamente, vidas perfeita, quando tem uma surpresa não muito agradável. A partir dai começa uma jornada para salvar uma colônia terrestre,recuperar o prestígio de um Deus e coisas assim...

Alíais o elemento divino é a parte, em minha opinião, mais engraçada do livro....
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P. M. Zancan 16/04/2012

A parte 6 de 3
(...)

Apesar de 18 anos separarem o lançamento de “E tem outra coisa...” do livro anterior, o tempo para os protagonistas passou de forma diferente: o livro começa relatando como decorreu a longa vida de nossos protagonistas antes de retomar o ponto final de “Praticamente Inofensiva” e iniciar, de fato, a estória. A destruição iminente da Terra é iniciada e, devido à improbabilidade, Zaphod Beeblebrox e sua nave, a Coração de Ouro, se juntam a Arthur, Ford, Trilian e Random. Apesar de estarem em uma nave tão extraordinária, sua fuga só torna-se possível após Arthur reencontrar outro personagem que cruzou (brevemente) por sua vida alguns livros atrás: Bowerick Wowbagger, o Infinitamente Prolongado (mencionado em “A Vida, O Universo e Tudo Mais”) e sua espaçonave incomum.

O desentendimento entre Bowerick e Zaphod não só permitem nossos protagonistas se salvarem, como dá um rumo para a estória, onde Zaphod, guiado por vingança aos insultos merecidos, busca outro personagem que Arthur encontrou no terceiro livro. Neste meio tempo, Wowbagger é obrigado a suportar seus indesejáveis passageiros, em especial a revoltada adolescente Random.

Neste livro, diferente dos anteriores, a narrativa não é centrada unicamente nos protagonistas de sempre (Arthur, Ford, Tricia/Trilian), mas dividi-se com outros dois persobnagens: Hillman Hunter e Constant Mown.

Hillman Hunter é o regente do recém fundado planeta Nano, colonizado pelos mais abastados terráqueos que tiveram a oportunidade de sair da Terra antes que fosse tarde de mais. (...) Para conseguir contornar os diversos problemas do novo plneta, Hillman propõe a contratação de um deus. Para isso, ele passa a avaliar currículos e entrevistar deuses e sub-deuses desempregados enquanto aguarda o esperado “deus classe A”.

Constant Mown, o outro personagem que divide a narrativa, é um vogon, mas não um vogon qualquer: (...) Mown é um Vogon um vogon que questiona a existência destrutiva vogon, enquanto sua nave ruma para a última localização de terráqueos.

Colfer deixa claro que este é um livro para reativar a série, retomando personagens citados nos cinco livros anteriores. Entretanto, outra coisa que fica clara é que Colfer não é Adams. Enquanto a narrativa dos livros originais flui de forma natural, com explicações feitas hora pelo narrador, hora pelo Guia; aqui as explicações sobre o universo partem unicamente das notas do Guia, o que demonstra menos intimidade com a série do que seu criador e uma postura muito cuidadosa para não desrespeitá-la. A linguagem é outro ponto diferente, (...) tornando, nos momentos mais “tensos”, os personagens mais desbocados.

Ao final do livro, a vida dos personagens começa a se estabilizar. (...) Como ato final, um detalhe do universo do “Mochileiro das Galáxias” é retomado, concluindo a estória de forma muito criativa e indicando que, para o próximo livro, o autor deverá ser muito mais criativo.

(...)

A resenha completa encontra-se em:

http://ladyweiss.blogspot.com.br/2012/04/resenha-de-e-tem-outra-coisa.html

P. M. Zancan
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