A Mulher Que Matou os Peixes

A Mulher Que Matou os Peixes Clarice Lispector




Resenhas - A Mulher Que Matou os Peixes


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dan 24/04/2021

Clarice foi tão delicada... tão encantadora. Quanto mais conheço Clarice mais eu me apaixono.
Ah, e como sempre, um pouquinho do livro: Se vocês gostam de escrever ou desenhar ou dançar ou cantar, façam porque é ótimo: enquanto a gente brinca assim, não se sente mais sozinha, e fica de coração quente.
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Juliana Amaro 20/04/2021

Bom livro
Infelizmente, a mulher que matou aquele peixe fui eu. Clarice Lispector admitiu pela primeira vez que cometeu um "crime" sem querer. Para explicar como tudo isso aconteceu, ela escreveu uma história sobre a compreensão e o cuidado de pessoas e animais. Clarice conta sobre todos os animais de estimação que viveram em sua casa. Os que vinham sem ser convidados e ficavam e os que ela escolhia criar eram muitos: a lagartixa comia mosquitos e mantinha a casa limpa, cachorros brincalhões, gatos curiosos, um garotinho inteligente, alguns coelhos ...
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Adriana Scarpin 18/04/2021

Hoje é dia nacional do livro infantil e se tem um livro que não recomendo para crianças é A Mulher que Matou os Peixes da Clarice Lispector.
Com sua narradora super irresponsável (a própria Clarice), que larga cachorros porque não pode mais ficar com eles, que esquece de alimentar os peixes do filho, que compra animais silvestres na rua, e que não apresenta nenhum dilema moral quanto todas essas coisas horríveis que ela fez... Esse livro só pode causar ansiedade nas crianças, sem ensinar nada de bom.
Amo a Clarice para adultos, mas tenho sérios problemas com a literatura infantil dela, a qual apresenta os traços narcísicos da autora de forma ainda mais evidente do que em sua literatura adulta.
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Gabi 27/03/2021

Essa mulher que matou os peixes infelizmente sou eu
Confesso que pensei que teria alguma metáfora por trás do livro e que "matar os peixes" poderiam ter algo mais significativo, mas, neste livro, Clarice está literalmente falando de peixinhos, peixinhos reais. E eu me surpreendi porque adoro histórias de bichos e adoro histórias que foram feitas para crianças. É muito bonito o cuidado que ela, a autora, tem com as palavras, para que crianças também possam compreender a mensagem de solidariedade e carinho para com os bichos que esse livro transmite.
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Cacau 01/02/2021

Sensível
Desde que li "A Hora da Estrela" me encantei com o estilo de escrita da Clarice Lispector. Linguagem simples e direta, histórias que encantam pela sensibilidade. Quando descobri seus livros infantis fiquei ainda mais encantada.
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Ana 29/12/2020

Para fechar 2020 com chave de ouro
Esse ano da quarentena serviu para uma coisa entre outras, no meu caso: colocar muita leitura em dia. Li 1984, As Aventuras de Tibicuera, O homem domado, Morte em Veneza e outros livros maravilhosos. E, para fechar 2020 com chave de ouro, me envolvi com esse maravilhoso A mulher que matou os peixes, da legendária Clarice Lispector, diva suprema da literatura nacional. Aqui ela escreve confessando o "crime" que cometeu, pois infelizmente a tal mulher do título é ela mesma! Mas não se assustem os leitores: ela se explica, enquanto narra várias histórias de bichos e de seus donos, e dos bichos que ela mesma teve. O que me surpreendeu nesse livro é que a autora dessa obra não parece ser a mesma de A maçã no escuro!
Nossa. Escritor maravilhoso é isso aí. Respeita o leitor, e não subestima a inteligência do mesmo, o que convenhamos, é raro em literatura para crianças. Clarice era um ícone. E sempre será.
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Mila.Salah-Mars 21/12/2020

A mulher que matou os peixes
O nome da obra analisada é "A Mulher Que Matou os Peixes" escrita pela Clarice Lispector que nasceu em 1920 na cidade de Chechelnyk na Ucrânia e morreu em 1977 no Rio de Janeiro no Brasil. Ela foi uma jornalista e escritora brasileira de origem ucraniana. O seu nome de nascença era Haya Lispector. Ela era conhecida como escritora de contos, ensaios e romances e também como a maior escritora judia no Brasil.
A autora conta para gente suas pequenas histórias dos bichos que nem sempre eram convidados como por exemplo as lagartixas e as baratas e as histórias dela nem sempre terminam bem. Uma vez ela esqueceu de dar comida aos dois peixinhos vermelhos do seu filho e isso resultou em sua morte, porém a autora nos assegura que ela amava muito os bichos e nos garante que não foi culpa sua e que ela era incapaz de machucar qualquer bicho, até mesmo uma mosca. Ela introduz a morte e o sentimento de tristeza de um jeito simples e infantil, porém ela deixa a escolha de perdoá-la ou não aos leitores. A obra foi publicada em 1968 .
Ao ler a obra da Clarice Lispector "A mulher que matou os peixes" eu enfrentei sentimentos da natureza perplexa. Eu gostei e desgostei dela ao mesmo tempo. Clarice conta as suas histórias e explica os seus sentimentos da maneira aberta e muito interessante. A gente até tem impressão de ser seu filho ou filha ou, no mínimo, de a conhecer muito bem porque ela parece ser transparente e até infantil no seu jeito de falar. O estilo de escritura é muito animado, isso traz um certo charme pra leitura e a gente termina com vontade de querer ler mais. A autora parece amar muito as crianças e ter jeito com elas. Ela repete muitas vezes que ela não matou os peixes de propósito, isso nos faz pensar que ela está se sentindo culpada e está com muita dor pelo que aconteceu porque esses bichinhos não faziam mal nenhum para ninguém.
Após terminar a leitura pensei muito nas histórias de Clarice Lispector. Ela me pareceu não se apegar a nenhum dos seus bichos e não amar os bichos dela do jeito que a gente ama os membros da nossa família porque cada vez, quando surgiam obstáculos, ela se desfazia deles sem pensar duas vezes e sem considerar os sentimentos dos bichos mesmos (principalmente falando dos cachorros e do macaco). Os bichos da Clarice certamente a amaram como filhos amam a sua mãe e mãe tem só uma e o dono deve ser um. Os bichos, mesmo sendo "bichos", sentem a mesma dor e decepção, o mesmo amor e desespero. Eu acredito que existe só uma exceção do bicho não poder ficar mais com o dono que é a morte do segundo. Para provar as minhas palavras eu gostaria de dar o exemplo do cachorro japonês, muito conhecido no mundo inteiro como Hatikho, ele continuou a esperar por mais de nove anos pela volta do seu dono após a morte dele, voltando à mesma estação de trem todos os dias da sua vida, ele não ficou com nenhuma outra pessoa nunca mais porque não quis.
Eu não culpo a autora porque cada um tem o seu jeito de amar e, de qualquer maneira, não tem o jeito "certo" de amar pessoas ou bichos. Porém, certamente não é bom se fazer e desfazer do outro quando a gente já se cansou dele ou ele ficou velho ou simplesmente, a gente não o quer mais, pelo contrario, um bicho precisa de nós muito mais que a gente precisa dele.
Isso é o maior ponto negativo dessa obra na minha opinião. Em poucas palavras, eu não acho que essa obra dá um bom exemplo da responsabilidade por aqueles que nós "convidamos" para conviver com a gente e não acho que é a melhor obra para falar da morte pras crianças. Clarice Lispector achou engraçado como cada pedaço solto da lagartixa começa a se mexer sozinho. No início, essa frase parece inofensiva mas depois fica bizarra. O resultado da morte não deve ser engraçado de jeito nenhum, sobretudo, pras crianças.

Eu dou 3 estrelas para essa obra pelos pontos negativos que eu levantei.
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Tatiana.Freivogel 28/11/2020

Sempre Clarice
Adoro Clarice, li esse livro alguns anos atrás foi para mim mesmo e pensei "um dia vou ler para minha filha", e hoje pude enfim ler para ela. E ela amou. Acho incrível como Clarice escreve difícil para adultos, e simples para crianças, mas não perde a intensidade, os sentimentos e a sensibilidade nunca.
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Aline 02/11/2020

Leitura da hora de dormir da minha filha. Que maneira melhor de incentavá-la a se tornar uma leitora do que com Clarice Lispector? Leitura agradável e de humor leve. Amamos.
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caroline sn 30/10/2020

Clarice e os bichos
Clarice não só nos diz como matou os peixes. Ela nos conta muitas outras histórias suas com os animais, e também de amigos. Algumas podem ser incômodas, dependendo da perspectiva pessoal do leitor ou da leitora em relação aos bichos. O caso da mica Lisete, por exemplo, para mim é uma história clara de exploração animal, que Clarice, sem querer (sem consciência disso, acredito), acaba por compactuar.

É um livro infantil, mas é um bom passatempo para adultos.
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Vaz 26/10/2020

Cada acontecimento tem seu ponto de reflexão. O tom de conversa torna a obra dinâmica e atraente, mudando de uma história à outra com fluidez. A qualidade do livro e suas gravuras desta edição são um diferencial, talvez mais interessante para adultos do que crianças, pela linguagem desconstruída.
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Ana Lee 28/09/2020

Nunca tinha lido nada da autora e me surpreendi por que acabou o meu preconceito de achar que seria uma escrita rebuscada e toda poética.
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