O Caso dos Exploradores de Cavernas

O Caso dos Exploradores de Cavernas Lon L. Fuller...




Resenhas - O Caso dos Exploradores de Cavernas


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Márcio 18/07/2019

Necessário
Para quem cursa direito um livro obrigatório
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Breno 28/07/2020

dilema
Existem três pontos baixos do livro na minha opinião. Primeiramente, eu não gostei em como cada juiz refuta o outro. É interessante ver as fundamentações de cada juiz, fazendo-nos ponderar qual seria decisão mais correta a se tomar. No entanto, o tratamento que um juiz tem com outro é meio vergonhoso; um trata o outro com pouquíssimo respeito. O segundo ponto são as divagações durante os pontos de vista dos juízes, pois, pra mim, não foi algo que acrescentou às fundamentações. O terceiro, e último, é que a introdução, ou seja, a explicação do caso, foi pouco detalhada e aprofundada. Acho que a escolha por uma introdução mais enxuta nos fez perder detalhes que poderiam ser cruciais para o melhor entendimento e julgamento da causa.
Além disso, mas não considero como ponto baixo, acho que a obra poderia ser mais acessível, reduzindo os jargões usados no âmbito jurídico. É possível que algumas pessoas que não estudam/trabalham com direito fiquem confusas em algumas partes das fundamentações dos juízes.
Ressalvadas essas partes, o livro é uma clara aula jurídica. É super interessante como os juízes trabalham com a Teoria do Direito. Uns vão para o lado do Direito Positivo, isto é, grosseiramente, obediência às leis a todo custo; nessa visão os assassinos cometeram crime, sem excludente de ilicitude, e por isso devem ser penalizados. Em contrapartida, os outros dois juízes aderem ao Jusnaturalismo e à interpretações sociológicas e antropológicas, a fim de reformar a sentença e fazer com que os assassinos tivessem uma pena mais branda. No entanto, eu não acho que seja ideal o aluno do 1º período do curso de Direito ler esse livro, pois há temas e significados que podem parecer abstratos para um calouro.
Algo que me incomodou profundamente foi o fato de que um dos juízes não se considerou apto para julgar. A máxima ‘se você se omite, você é conivente’ cabe perfeitamente nesse caso. Eu detestei que esse juiz se absteve de sua votação. Felizmente nosso ordenamento jurídico atual prevê que nenhum juiz deixará de julgar o caso que vier a ser de sua competência. Porém, eu devo reconhecer que isso é um ponto do autor, para que pudéssemos identificar mais com o caso.
Deixando de lado a parte mais jurídica, o livro trabalha muito bem com os dilemas morais/éticas. Tais valores, assim como a noção de justiça, são construídos internamente a partir da observação do mundo exterior. É muito provável que um juiz que nasceu em uma comunidade pobre dominada pelo tráfico tenha uma percepção moral/ética dos fatos bem diferente daquele juiz que nasceu em berço de ouro. Assim funciona conosco. O problema é quando temos que colocar esses valores em documento escrito, que vai valer para toda a população daquele Estado. Dessa forma, até onde podemos definir que uma lei escrita é justa? Um exemplo que eu sempre cito é o linchamento, isso é, surrar aquela pessoa que cometeu alguma infração. Linchamento é feito pelas pessoas que não gostaram de tal ato de infração, e isso geralmente é amplamente aceito pela população. No entanto, linchamento é crime, já que o único que detém o poder de coerção sobre os indivíduos é o Estado.
O livro aborda também, embora de maneira bem superficial, a maneira que a opinião pública interfere um julgamento. É muito possível que juízes decidam mais rapidamente e a favor/contra o réu apenas pela pressão midiática que o caso tem. Dessa forma, alguns fatos relevantes para o caso são relevados para que se tenha um julgamento que se adeque à opinião pública. Tal fato é extremamente prejudicial para o ordenamento jurídico, sobretudo nos EUA, em que as jurisprudências possuem um alto valor. É possível que um caso seja erroneamente julgado por pressão midiática e isso gere uma jurisprudência igualmente ruim que servirá para condenar os réus por crimes que nem cometeram, ou absolver os criminosos que cometeram crimes hediondos.
Além disso, um assassinato consentido deve ser penalizado pelo Código Penal? O livro nos diz que um dos rapazes se ofereceu pra ser morto, a fim de servir de refeição para os outros. No entanto, como saber que o rapaz de fato se ofereceu? Como saber que os outros rapazes não inventaram isso só para poderem se safar da pena de morte? Se ele tivesse se oferecido de fato, por que não tentou suicídio? E se ele tivesse mesmo se oferecido, mas durante o espancamento (ele provavelmente morreu a pedradas), ele tivesse desistido da ideia? São tantos “e se” que esse caso em específico nos traz, que é impossível chegar a uma conclusão que nos deixe 100% confortável.
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Roberta Jornalista 01/08/2020

Indicação na faculdade
Li este livro em 2008, por conta de um trabalho da faculdade de Direito. Na ocasião, faríamos um tribunal do júri baseado nele, por indicação da professora de Português Jurídico. Já faz um bom tempo esta leitura e apenas me lembro que no final havia uma dúvida quanto a inocência ou não de alguns personagens. Recomendo a releitura para mim! :)
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Carla 23/08/2020

Li esse livro novamente, depois de alguns anos formada. Engraçado como a gente toma novas lições a medida das nossas experiências. A partir do debate entre juízes, o livro mostra como os valores de cada um são ilustrados em uma sentença, além de, brilhantemente, descrever a diferença entre o direito natural e positivo.
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Bru 26/09/2020

Acho a história muito interessante, recomendo, principalmente para quem gosta de teorias e debates
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Jaque 05/10/2020

Esse livro é bem interessante, tive que ler esse para um prova do curso, gostei bastante da história porém, fui péssima na prova KKKKKKK
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Leonardo 13/12/2020

O livro demonstra as vertentes de um julgamento, bem como as dificuldades de se julgar um caso.
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Thais.Alvarenga 15/09/2021

Instigante
Um livro que te faz pensar sobre a moral e as leis da justiça. Estão elas interligadas, uma vale mais que a outra, a sua concepção de certo e errado é maior do que o bem comum? Acorba um tema extremamente difícil e que te inspira a querer saber mais do mundo jurídico.
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stephanie 08/11/2021

um livro curto e de fácil leitura.
instiga o leitor a pensar na moral, ética e justiça.
indispensável para quem cursa Direito.
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Gi 24/11/2021

Muito bom para quem quer começar na área de direito
A história é ótima. O final é intrigante! Vou começar a cursar direito ano que vem, e me deixou mais que claro que cada caso pode ter diversas visões em cima das leis.
Impressionante. Muito bom!
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Neves 13/12/2021

Clássico do Direito
Eu fico impressionada todas as vezes em que leio clássicos e como eles se adequam ao tempos atuais.
O caso dos exploradores de caverna é um livro fundamental para entendermos as ramificações da origem do Direito, assim como ajudar a compreender os diferentes pensamentos que formam uma decisão.
Na minha opinião os réus deveriam ser considerados inocentes, tendo em vista a situação excêntrica em que estavam.
O bom direito aplicado é aquele que leva em conta a legalidade e o bom senso.
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Larissa.Arcanjo 19/12/2021

Dilemas éticos
É uma leitura rápida e de fácil compreensão, leva a diversas reflexões sobre a moral e o direito. Muito interessante!
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Jota 28/12/2021

Bons tempos
No terceiro ano do ensino médio, meu professor de filosofia passou um trabalho em grupo. O trabalho seria um julgamento. Ele dividiu turmas que seriam acusação e defesa, e o assunto seria esse livro, ou melhor, a história narrada pelo autor. O juiz seria o próprio professor, e a nota para os alunos seria a qualidade dos argumentos, tanto para condenar os personagens do livro quanto para inocenta-los.

Foi um caos (rsrsrs).
Meu grupo inteiro jurou ter lido, mas teve gente falando que no dia estava com dor de cabeça e que isso estava atrapalhando a memória. Pra variar...
Seríamos o grupo a favor da condenação, mas minha amiga disse que era a favor da inocência dos personagens e na hora da apresentação disse que ia falar o que eu pedi, mas ela era contra. O professor então disse que, se ela quisesse, poderia ir para o outro grupo. Ela, no entanto, disse que ficaria com a gente mesmo, até porque os personagens nem existiram de verdade e aquilo "não passava de uma besteira, como o João (eu) falou".

Se estivéssemos em um julgamento de verdade e nosso professor fosse realmente o juiz, sem dúvida teria passado uma noite na cadeia.


site: https://www.instagram.com/mundolivrosehq
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Karolinny 05/01/2022

Bom
A obra “O Caso dos Exploradores de Cavernas” trata de um caso fictício, em um país hipotético, no qual cinco exploradores ficam presos em uma caverna e, após dias de espera, decidem em conjunto assassinar um deles para que os outros pudessem se alimentar da carne e sobreviver.

O livro é bom, porém as vezes entediante

escrevendo resenhas para conseguir cumprir os desafios
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