z..... 12/03/2022
Rapaz, me amarrei nas histórias desse galo, tomara que encontre outras... As impressões que tive na primeira leitura se repetiram nessa obra também, onde a história infantil flerta com a visceralidade e o politicamente incorreto de outros tempos.
Oche! A biografia diz que a autora foi criança nos anos 70, então é do meu tempo, onde as histórias tinham disso, dessa pegada. Não estou dizendo que foi proposital, mas é inegável que reflete concepção de outros tempos. O galo é brabo, boçal, encrenqueiro e, conforme a história do momento, matreiro, orgulho, invejoso e vingativo. Ah, mas dessa vez a autora (que estou curtindo na descoberta) deu colher de chá e foi mais complacente, viu! O galo, que matou um pastor alemão na outra obra (com direito a desenho do dito cujo falecido), pegou leve e só deu pisa bem dada numa onça... Ô, sim, sim! E a vaca malhada, a-ham!, escapou de morte premeditada... preparada sabe por quem, né!
Eu não tô dizendo que flerta com a visceralidade...
Curti! No meu tempo era assim, no fabuloso mundo da Literatura Infantil..