Drika.Zimmermann 24/03/2024
Viva lá vida! ????
Mais de 600 páginas de Frida!
Foi isso que imaginei que seria, mas não foi.
Eu entendo que pra saber sobre Frida é importante saber sobre Diego e sobre o México, mas nossa eu não queria saber tanto sobre Diego e nem ter uma aula de história sobre o México. Em certos momentos parecia um livro didático da escola.
Mas sobre Frida, nossa que maravilha! Sua infância, família, o acidente, escola, muitos trechos de seus diários, cartas, fotos e os quadros!
O detalhamento de suas pinturas, seus romances, sua relação com o partido comunista.
Outro ponto que me incomodou, não sei se é pela tradução, mas sempre que era citado o partido comunista, ou militantes, a autora usava o termo "esquerdista"...
A relação de Frida com Diego deu embrulho no estômago em vários momentos, uma relação tóxica demais, uma dependência doentia, que em momentos era descrita como se Frida fosse mãe de Diego.
O sonho de Frida em ser mãe, o que Diego não queria. As traições. A bissexualidade de Frida, onde era aceito por Diego as relações com outras mulheres, mas não com homens!
A saúde de Frida. A descrição do acidente que a deixou com um grave problema na coluna, que a acompanhou até a morte. Inúmeros procedimentos cirúrgicos, abuso de álcool e remédios. Tentativas de suicídio.
Exposições, incríveis pinturas, os autoretratos!
Foi uma vida bem vivida, senti que ela perdeu muito tempo nessa relação com Diego, mas ela amou muito e foi amada, pelas cartas dava pra sentir como era afetuosa com seus amigos e amantes.
Sua militância comunista, que normalmente é apagada de sua história.
Mas no geral foi uma leitura incrível! Frita foi uma grande mulher, uma grande artista!