Mansfield Park

Mansfield Park Jane Austen




Resenhas - Mansfield Park


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Celi Gomes 16/06/2020

Perseverem que melhora
O início é promissor e a leitura é gostosa até que se perde em meio a cansativas conversas sobre reformas e teatros, mas então quando isso tudo passa a história volta a ser gostosa e vc se vê ansiosa com as probabilidades, com o que pode acontecer e torce para personagens que te cativaram durante a leitura. O último capítulo me deixou um pouco decepcionada, pois se tornou um resumo do desfecho, preferia que tivesse mantido a mesma forma do restante do livro.
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readingstatus 29/10/2019

Que jornada foi essa leitura!
Eu comecei esse livro de uma forma bem despretensiosa e não esperava terminar gostando tanto dessa história e de Fanny Price. O início desse livro é lento, exige paciência, para absorver os detalhes, Jane Austen faz questão de nos apresentar nos mínimos detalhes, as motivações, as inseguranças e a contextualização da época, para que assim entendamos os porquês algumas atitudes dos personagens e algumas passagens ao longo da história.

Esse foi o segundo livro que li da autora, como minha primeira leitura foi Orgulho e Preconceito, eu esperava (erro meu, confesso) encontrar alguma semelhança seja de escrita ou nos personagens com Mansfiled Park, mas esse livro é totalmente diferente, Fanny Price é uma personagem interessante, ao longo do livro passamos por vários sentimentos em relação a protagonista, de início podemos acha-la sem muitos atrativos, mas conforme a história flui, vemos seu desenvolvimento, e a autora nos dá essa oportunidade (e sensação) de ver como a personagem vai amadurecendo ao longo da história. Fanny é tímida, insegura... mas seu maior atrativo é sua lealdade, sua fidelidade para com aqueles que ama e com suas crenças, ela não se deixa ser contrariada, ainda que tenha receios em explicar o que pensa, ela é fiel ao que acredita e sempre busca entender ambos os lados, ainda que tais ideias não estejam de acordo com o que ela crê, em um resumo geral, Fanny Price acabou se tornando uma das minhas personagens favoritas.

Mansfield Park foi uma leitura interessante, Jane Austen, nos entrega personagens interessantes, muito bem construídos, cada um com seu jeito único e opiniões pessoais. A história aborda muito a importância de se ter um bom casamento, a autora debate de uma forma interessante essa questão ao longo da história, a forma que ela explana como se davam as relações familiares na época, como o cenário na época também influenciava muito na construções das relações é instigante. Mansfield Park, rende risadas, temos uma narrativa que ás vezes cai para a ironia e deboche e depois passa a ser mais explicativa e reflexiva, e a forma que ela faz a transição entre um termo e outro é maravilhosa de se ler.

No geral, Mansfield Park nos entrega uma personagem romântica e cativante, acompanhar seu amadurecimento ao longo da história foi algo incrível. Minha única ressalva em relação a esse livro é o último capitulo ele se torna corrido, fora de sintonia com tudo o que nos é apresentado, na minha opinião, até a narrativa é diferente, a autora fala às pressas o rumo de cada personagem. Recomendo a leitura, para quem já leu algum outro livro da autora, mas acho que para escolher esse livro para “conhecer” Jane Austen não é uma boas indicação, ele é extenso, lento e exige paciência e um pouco de “familiaridade” com a narrativa da autora.
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Fernanda 19/07/2020

Fanny Price não é uma heroína convencional, apesar de ser considerada extremamente submissa, ela mostra sua força exatamente no fato de conseguir abnegar-se de seus desejos em favor de preservar o bem estar e os valores e virtudes dos demais. A escrita da Jane é maravilhosa, nos prendendo completamente a história e a edição da Penguin Companhia é excelente, esse tornou-se facilmente um dos meus livros favoritos da autora juntamente com Emma.
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Giovanna1242 29/07/2020

"E embora por vezes tivesse sofrido muito, embora seus motivos com frequência tivessem sido mal interpretados, seus sentimentos, desconsiderados e sua inteligência, subestimada, embora ela tivesse conhecido as dores da tirania, da zombaria e do abandono, quase sempre seus dissabores levaram a algo consolador."

"Fanny sabia muito bem o que queria, porém não sabia avaliar a maneira como expressava sua vontade. Não percebia até que ponto sua irremediável gentileza escondia sua firme determinação. Com sua timidez, sua gratidão, sua doçura, imprimia uma conotação de renúncia a toda manifestação de indiferença; parecia infligir a si mesma tanto sofrimento quanto a ele."
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Patrihpereira 19/08/2020

O mal está mais no fundo; na absoluta ignorância desses sentimentos, de cuja existência ela sequer desconfia; numa perversão mental que a fez achar natural tratar o assunto dessa forma. (por Edmund, p. 555)
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Simone361 31/07/2021

Mansfield Park
Filha de pais humildes e com poucas perspectivas, Fanny Price é adotada por seus abastados tios, Lady e Sir Bertram, sendo levada para Mansfield Park, onde é criada com os quatro primos.

Eu fiquei curiosa no começo com o jeito quieto e passivo de Fanny, ela parecia ter medo de falar ou dar sua opinião, quando na metade do livro percebemos o motivo de Fanny agir assim, quando o primo Edward a julga por ser tão calada e ela justifica que conversou com o tio sobre o navio negreiro, só que encerrou o assunto mesmo querendo perguntar mais porque as primas ficaram caladas, com cara de burras (essa última parte é minha opinião).

Fanny sempre foi desencorajada pela tia a ficar quieta, e a tia não iria aceitar ela ser mais inteligente que as sobrinhas preferidas. Talvez Fanny tivesse medo de ser percebida e ter que retornar à casa dos pais.

Tanto que quando Fanny foi obrigada a passar alguns meses com seus pais ela percebe que Mansfield é seu lar.

Eu só achei que Fanny poderia ter dado uma chance aos cortejos do Sr. Crawford, e talvez o romance tivesse sido mais picante porque o Sr. Crawford é safado mesmo, teria galanteado a prima de qualquer forma e Fanny poderia ter tido mais de um romance na vida.

Também não concordo com o julgamento que Fanny faz de todos os outros personagens, ela se se acha superior quase o tempo todo e julga todos a seu redor, quando a meu ver a única pessoa que deveria receber um julgamento tão ruim seria sua tia Sra. Norris, as outras pessoas só tinham comportamento normal como qualquer ser humano.

Não foi meu livro preferido da Jane, mas eu gostei.
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Jess 30/03/2018

Um lar chamado Mansfield Park
Seguindo a ordem de publicação, li o terceiro livro de Jane Austen, Mansfield Park. De cara, é possível perceber a evolução da autora quanto a narrativa e construção de personagens. Isso me deixou muito feliz, pois é bom sentir que minha experiência de leitura fica apurada e crescente quando se trata de um autor em especial.

Desta vez, temos como protagonista a tímida e um tanto medrosa Fanny Price. Sua chegada em Mansfield Park, foi aos 10 anos de idade, quando recebeu um convite dos tios, donos da propriedade. Sem se sentir muito bem aceita pelos moradores (já que sua estadia na casa divide opiniões), ela cresce em um ambiente hostil em relação a sua presença e só tem como consolo a amizade do primo Edmund, a quem divide confidencias.

Durante a primeira metade do livro, temos uma protagonista apagada, com medo de se expressar, sempre pensando nos outros, muitas vezes é deixada em último plano, e ainda é humilhada por uma tia que mora na propriedade, o que me deixou um pouco revoltada enquanto lia.

Já na segunda metade do livro, vemos nossa protagonista florescer. Começa a crescer sua importância para os demais personagens, que antes pouco a notavam e se importavam com ela.

Um interesse amoroso improvável aparece. Mas Fanny não se deixa levar pela pressão, mesmo que em lágrimas por saber que está decepcionando algumas pessoas.
Uma visita a sua família, mostrou o quanto Fanny já está habituada à Mansfield e que não considera outra casa como um lar que não seja lá.

Apesar de ter gostado muito do desenvolvimento, o final foi um pouco decepcionante para mim. Achei que Austen forçou um pouco o final amoroso da protagonista, mas nada que invalide o mérito da obra como um todo.
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oeudesalves 19/09/2017

Mansfield Park: uma JA diferente
Seria injusto, como vi alguns colegas exigirem em seus comentários sobre este livro, a técnica do "don't tell, show" . E, cá entre nós, tenho lá minha ressalva com o fato de essas técnicas se tornarem regras absolutas para quem escreve hoje em dia. Penso que o escritor tem que se sentir livre para mostrar/contar sua estória como considera melhor. E, olha, “mostrar” uma cena como Jane Austen “conta” é uma tarefa não muito fácil, viu? A mesma manja e não é pouco.

Por sua vez penso que seria demais julgar uma obra do século XIX sem qualquer esforço de alteridade literária. Mas, evidentemente, concordo com algumas críticas, como, por exemplo, o fato de Jane Austen dar maior ênfase em sua escrita a fatos corriqueiros como um jogo de cartas ou a quantidade de faisões no bosque da propriedade dos Bertram, a despeito de reservar algumas páginas a mais para o final da trama, cabia algumas cenas românticas aqui, acolá, alguns detalhes maiores sobre o destino de algumas personagens. Eu não me importaria de ler algumas páginas a mais. Mas é só isso, e se ela escolheu não dar foco a isso, paciência. Meus crivo e expectativa não desmerecem o conjunto da obra. O texto é maravilhoso, tem ritmo sim – o ritmo do século XIX –, bons personagens, excelentes dilemas... então pisa no freio companheiro(a), e aprecie as boas tiradas [diga-se de passagem a frente de seu tempo] que a autora nos presenteia em plena Era Vitoriana. Não é um livro que entra para a minha lista de favoritos, mas é um bom livro! Aprendi muito. E que venham os próximos de Jane Austen.
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Adriana.Machado 24/11/2020

Decepção
Finalmenteeee acabei esta leitura. Empurrei mesmo com o estômago ?
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Ju 29/01/2021

Jane Austen rainha o resto nadinha
Sou suspeita pra falar de Jane Austen, mas vamos lá. A narrativa é muito envolvente, a história é linda, mas o melhor desse livro são os personagens!! Muito mais desenvolvidos do que nos outros romances dela e com personalidades bemm distintas.
Mesmo sendo bem tímida e quietinha, a personagem principal (Fanny) é o puro charme. Justíssima, educadíssima, calminha, fofa até enjoar...pisciana, com certeza! Hahaha
Ah, e o livro também é repleto de críticas sociais e é bem afrontoso rsrs, mas mantém a escrita deliciosa e delicadíssima dessa deusa.
Enfim, um dos meus preferidos da autora, recomendo de olhos fechados.
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Lorena 06/03/2017

Um clássico que divide opiniões há mais de dois séculos
O terceiro romance de Jane Austen publicado originalmente em 1814, conta a história da jovem Fanny Price. Por causa da falta de recursos dos pais, e à pedido da mãe, vai morar com os tios Bertram em Mansfield Park. Foi um grande sofrimento para ela se separar dos irmãos, principalmente do seu irmão mais velho William, e no início só conseguia chorar e se sentir completamente deslocada.

A falta de proximidade com as primas também não ajudou muito. Maria e Julia Bertram não eram o melhor exemplo de compaixão. O primo Tom Bertram era do tipo boêmio por ser o herdeiro de Mansfield, porém gentil, mas a princípio não manteve muito contato com Fanny. Edmund, o segundo filho, percebendo a aflição de sua prima, decidiu conversar e ajudá-la a se adaptar. Assim, ele e Fanny criaram uma ligação familiar muito forte e ao longo dos anos se tornaram muito amigos e confidentes.

Conforme crescia, Fanny não se mostrava muito excepcional nos estudos, mas possuía um julgamento justo e boas opiniões, estas muitas vezes discutidas com o primo Edmund. Perto de Mansfield Park morava tia Norris, irmã de Lady Bertram e da mãe de Fanny. Tia Norris gostava de dar palpites em tudo, e neste personagem em especial, Jane Austen utilizou - e muito! - a sua famosa ironia literária. Em qualquer momento oportuno, ela não deixava de inferiorizar Fanny e a colocá-la “em seu lugar” na sociedade e na família. Além disso, persuadia o casal Bertram com muita facilidade e sempre se mostrava disponível para qualquer evento. Já Lady Bertram, aceitava tudo o que tia Norris falava, não tinha muito ânimo para mudança. Ela era do estilo indulgente, utilizava da gratidão e boa vontade de Fanny em seu benefício próprio e se importava mais com o cachorro do que com as filhas.

Assim vivia a família em Mansfield Park, porém, Sir Thomas Bertram acaba viajando para a Antígua à trabalho. Maria flerta com um pretendente adequado para seus interesses, afinal, ela não era do tipo que se casaria por amor e sim com o que fosse mais conveniente. Com a morte do marido de tia Norris, muda-se para a vizinhança a família Grant, e os irmãos de Mrs Grant, Henry e Mary Crawford vem para visitá-los por algum tempo.

Ao conhecer Henry Crawford, Julia e Maria ficam encantadas com seus galanteios, demonstrando mais uma vez a falta de um caráter bem construído e bom senso. Edmund rapidamente se enfeitiçou pelos encantos mundanos e modernos de Mary Crawford. Fanny observou a tudo isso sem emitir opinião. A partir deste ponto, a história começa a dar reviravoltas. Fanny confirma sua paixão por Edmund ao ser deixada de lado por causa de Mary. Sofria, mas não falava nada. Ouvia as aflições de Edmund com muito respeito, apesar do sentimento que nutria por ele.

Enquanto os personagens se envolvem, o caráter e o respeito são a todo momento colocados à prova. Henry primeiramente flertou com Julia, e sem notar causou ciúmes em Maria. Mas, como era um rapaz de galanteios e possuía prazer em partir corações, um tempo depois viu em Maria um vislumbre mais interessante, mesmo sabendo que ela estava praticamente noiva. Mary Crawford, por sua vez, estava mais interessada em Tom Bertram por ser o herdeiro. Mas não demorou muito tempo para ambos perceberem que não existia uma atração e interesse verdadeiros. Ela, então, cedeu às atenções de Edmund. Porém, ao descobrir que ele visava uma vida simples como pároco, sentiu seu interesse abalado. Vários acontecimentos precederam a volta de Sir Thomas à Mansfield Park. A partir daí, a narrativa engrena para Fanny sair de sua zona de conforto, ser observada pelo leitor e buscar o seu destino.

A timidez e a resiliência com que Fanny Price se mostra durante a história é bem diferente das outras protagonistas de Jane Austen, por isso este livro divide muito as opiniões dos leitores e fãs da autora. De qualquer forma, se a protagonista se mostrasse altiva em um ambiente como Mansfield Park, não teria um bom resultado, visto que qualquer comentário inapropriado seria considerado como falsa gratidão e provavelmente seria ainda mais excluída do círculo familiar em que vivia.

Os personagens são bem construídos, cada um com seu jeito único e opiniões pessoais. Mais ousadia e sinceridade? Ou mais bom senso e caráter? A luta contra os verdadeiros sentimentos e o julgamento está sempre presente na pequena bolha de Mansfield Park. Cada um que lê possui interpretações diferentes de uma história tão fictícia e tão realista. Um romance profundo, que há duzentos anos abre discussões e traz o enredo à tona como se tivesse sido escrito ontem. Definitivamente, um clássico que merece ser lido e discutido por vários séculos.

site: https://www.vavel.com/br/literatura/761007-resenha-mansfield-park-de-jane-austen.html
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Thais.Gaspar 13/06/2021

Insosso
Acho que fui ler o livro com uma expectativa muito grande e acabei me decepcionando. Achei a narrativa insossa, sem objetivo e sem propósito. Nada se conectava muito bem. Mas, não foi um livro de linguagem difícil, o que facilitou o término do mesmo
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debs.lendo. 15/06/2021

Meu 1° 4? da Jane
Como sempre tem vários personagens, mas a história é mais movimentada desde o começo.

Mary e Henry tem personalidades diferente do que é costume de encontrar nos livros da Jane, eles são mais moderninhos e ácidos.

Fanny é muuiito arredia, eu como trouxa não teria resistido, ela sofre pressão de todos os lados.

Por mim, ela não ficaria com nenhum, mas o coração é dela, fazer o que?

Tem romances, intrigas, fofocas, tia chata e manipulação, adorei!
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