Os Buddenbrook

Os Buddenbrook Thomas Mann




Resenhas - Os Buddenbrook


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Fe 17/07/2018

Excelente inicialização para leituras de Thomas Mann
Os Buddenbrook, é daqueles clássicos que não poem medo, falo assim pois muita gente tem medo de ler clássicos devido sua escrita e descrições rebuscado, aqui Mann tem uma escrita leve e fluida, não fica massante nos detalhamentos das cenas e dos personagens, mas isso não impede que saibamos bem que são cada personagem. Enfim super indico este livro, ainda mais quem esta procurando entrar no mundo dos clássicos.
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setantarpgs 02/10/2019

Drama familiar e tragicomédia
É impossível não perceber que essa obra trata-se de um drama familiar, com vários elementos que são comuns a esse tipo de narrativa: nascimentos e mortes, casamentos, discussões acaloradas, separações e reaproximações. Esse é o terceiro livro que li de Thomas Mann. Enquanto “Morte em Veneza” tinha um tom mais pesado, penso que “Os Buddenbrook” se aproxima de “A Montanha Mágica” ao trazer diversos elementos narrativos que me fizeram rir, principalmente no que se refere à descrição das personagens (física e psicológica), além de várias situações inusitadas. Foi esse o fator que fez com que as 712 páginas da edição que tenho fossem rápidas e leves. Ler sobre a ascensão e queda da família Buddenbrook me fez lembrar também da minha própria família e das diferentes personalidades e hábitos. As partes que mais gostei são referentes às férias no balneário e à vida escolar de Hanno, bem como à amizade de Hanno e Kai. Recomendadíssimo!
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Deca 03/08/2020

TAG: Você tem esse livro?
Citei na TAG: Você tem esse livro?, respondida no meu canal no YouTube. Clica no link para conferir.

site: https://youtu.be/iWdHkM4TejI
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Duda 15/10/2020

A morte em diversas perspectivas
Após terminar essa leitura tenho como impressões a maestria que Thomas Mann trabalha a morte nesse livro, sinto que a decadência da família Buddenbrook se reflete na perca e no que ela significa, o autor trouxe esse pano de fundo para no final trabalhar o sentido da vida burguesa e além disso a dor da morte e do fim de uma maneira tocante e profunda, vemos uma família indo a ruína da mesma maneira que seus membros corroem ao fim da vida, no final nos questionamos: ver a falência da família Buddenbrook foi realmente comovente? Eu creio que não, a decadência já acontecia no auge da vida da última geração Buddenbrook, somente com o fim e com suas complicações temos a perspectiva dos que restaram e da verdadeira herança que a morte carrega.
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Arthur Sanches 07/06/2022

Thomas Mann segue sendo um autor imprescindível na vida de qualquer leitor. Este foi o primeiro grande romance dele e o terceiro livro que leio do autor. Nota-se que aqui ele já esboçava a grande erudição que iria dedicar posteriormente aos seus grandes clássicos como A montanha mágica e Doutor Fausto. É uma obra característica do fim do século XIX que retrata com detalhes a vida de membros de uma família em decadência além de descrever os usos e costume de uma Alemanha em formação, em muitos momentos me lembrou Tolstoi de quem com certeza Mann era um admirador.
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thexanny 01/02/2023

Ler Thomas Mann mais uma vez se mostra uma leitura reflexiva e interessante. Os Buddenbrook foi o primeiro romance do autor sendo até hoje um livro com inúmeras discussões, artigos e etc.
Acredito que a principal marca desse livro não é apenas o enredo, mas a maneira que ele é contada. O narrador é onisciente, contando tudo de um modo impessoal e com uma pitada de ironia, deixando o romance denso muito mais leve.

Escolhi esse livro em específico para ler por causa de outro livro: “O som e a fúria”, que também trata da decadência de uma família. Porém eu pensei que os livros seriam semelhantes, o que não é verdade. Os acontecimentos, os personagens e até o tempo das narrativas são muito diferentes. Aqui a decadência da família é bem mais sutil e por ser um livro muito mais longo e com um narrador é mais fácil conhecer os personagens e criar opiniões sobre eles. Enfim, a resenha não é para comparar os dois livros, mas eu gostaria de comentar isso porque influenciou bastante em como eu lia o livro, eu acabei pegando pra ler uma coisa e encontrei outra completamente diferente, mas muito boa também.

Após a leitura, eu decidi pesquisar um pouco sobre o livro, mesmo o posfácio explicando muitas coisas, havia questões que eu queria entender melhor. E aconteceu a mesma coisa com o livro “A morte em Veneza” também do Mann, eu me deparei com diversas alusões e citações de músicos e filósofos que eu não reparei e nem havia tido contato e terminar o livro sem ter entendido 100% das referências não é agradável. Na verdade, estou pensando seriamente em fazer uma releitura, pois como é dito por Fotis Jannidis: durante muito tempo não conseguimos nos orientar na situação e nas múltiplas informações apresentadas no livro, fazendo nossa atenção ser dirigida para tudo. Então uma releitura vai colocar o pingo nos ii, agora que eu sei pra onde olhar.


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Ediany 26/12/2023

Muito bom
Primeiro romance de Thomas Mann, e já começou com mais de 700 páginas, desenhando todo apogeu e queda de uma família.
Interessante, compensa fazer/ baixar da internet uma árvore genealógica conforme vai lendo, pois ajuda a se localizar na obra.
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Mary.Pontes 20/03/2024

Cansativo
Os buddenbrook, foi meu primeiro contato com o autor, eu já tinha visto diversas influencers que eu sigo e que tem um excelente gosto pela a literatura (como a rainha, Tatiana Feltrin) que sempre recomendavam livros do autor, mas muitos sempre avisavam logo em seguida que a escrita era difícil, quando eu finalmente consegui ter o exemplar e ler, eu me surpreendi. Na realidade, não achei nada difícil, Não encontrei nenhuma dificuldade em ler, as palavras são bem fáceis e inicialmente a leitura flui muito rapidamente,( é aquilo, quando menos você espera, já está na página 50.)

No entanto, como nem tudo são flores, a partir da página 100 as coisas começaram a desandar, a impressão que eu tinha era que o autor queria criar um livro muito grande e com isso enrolava muito (pra gastar páginas) então 48% do livro é pura enrolação, não me veja a mal, mas cada minucioso detalhe de cômodo da casa, pode facilmente sem ignorado.

E a questão do enredo também decai muito, como falei no começo a história te prende, mas depois fica cansativo, monótono e muita pouca "ação". Chegou no momento em que eu só estava lendo por que queria muito acabar esse livro logo, mas não por que estava gostando (muito pelo contrário).

Mas algumas informações são importantes( oq salvou na minja avaliação). Nessa edição, lá no prefácio descobrimos muitas coisas importantíssimas sobre o livro. Primeiro que esse livro é um livro de ficção autobiográfico, o próprio autor quis escrever a história de sua família até a chegada de sua geração atual, mostrando como sua família que era tão nobre, tão vitoriosa, sendo donos de empresas, conquistando o mundo, sendo reconhecidos, cristãos, sendo exemplo para a alto sociedade, se transformaram em pessoas medíocres, que odeiam o trabalho, e que querem viver sem o esforço.

O mais legal que eu achei, foi que os pontos importantes na trama foram explicados no prefácio. Exemplo o livro de familia, que cada geração registrava escrito sua história. É realmente real!!!! Thomas mann encontrou esse livro de família. Outra coisa nao podemos esquecer, a visão politica do autor é retratada em cada página, ele tenta mostrar que seus descendentes eram da alta burguesia e só pensavam em lucro, coisa que não foi tão corretamente(segundo ele), ele sempre traz o seu viés contra o capitalismo, apesar de nao conseguir defender tao bem kk. Mas apesar de tudo, a experiência foi incrível. É verdade que, por conta da cansativa leitura, eu não lerei mais livros do autor, sinceramente pra mim essa obra já deu kk. Sinceramente me decepcionei, pois esperava algo como Dostoiévski e não foi nada disso. Mas claro cada experiência é única.
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Guilherme 20/05/2024

Fluído
A edição tem uma cara de calhamaço, mas a leitura flui bem tranquila, inclusive, parcialmente, por conta dos capítulos curtos.
Acho que dá para levar a história como uma fatalidade inevitável da ascensão e queda das pessoas (e famílias), mas, sobretudo, como forma de destrinchar a própria responsabilidade sobre o destino.
É a história de uma família nauseantemente moderna que não consegue escapar da armadilha burguesa que estrutura as próprias relações familiares.
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