Incidente em Antares

Incidente em Antares Erico Verissimo




Resenhas - Incidente Em Antares


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Laninha 31/12/2021

Demorei, mas concluí
Um livro divertido, dei boas risadas. Em alguns momentos foi cansativo, mas não a ponto de querer desistir. Dá pra fazer boas reflexões.
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gio 11/01/2023

Esse livro é uma crítica a sociedade brasileira, muito bem feita, aprofundada e que não deixa de ser real na atualidade. Mas ele também é divertido, engraçado, uma sátira.

Quando eu li a sinopse desse livro pela primeira vez já fiquei morrendo de vontade de ler, por se tratar de uma história tão inusitada. Me surpreendi por só chegar nela quase na metade do livro kkkkkkkkkkk mas tudo bem, valeu muito a pena.

Como eu amo a literatura nacional!
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@buenos_livros 07/06/2023

Clássico brasileiro
Uma leitura incrível. Ficção de alta qualidade, entrega humor e reflexão, costurando costumes, política e realismo fantástico. Verissimo está no panteão dos grandes autores na língua portuguesa e merecia mais reconhecimento internacional, sua ficção especulativa não deve nada a Saramago, por exemplo.
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Jéssica Romeiro 28/02/2020

Um livro publicado em 1971 que é muito atual. Érico Veríssimo faz um retrato histórico brasileiro incrível da sociedade e politica de nosso país que vive ainda em brigas por lados mas se esquece da liberdade individual.
O livro é divido em duas partes, a primeira é descrição da cidade Antares, você irá conhecer as ilustres personalidades dessa cidade, vai conhecer sua historia. Na segunda parte temos a narração do incidente, e é ai que história fica alucinante com tanta ?merda? que é jogada no ventilador, nessa parte do livro você percebe como o ser humano pode ser mesquinho e hipócrita é nessa parte que você não consegue parar de ler.
Há momentos que você vai rir de nervoso com tanta semelhança com brasil atual e com o fato das pessoas se tornarem tão resignadas.
Esse é um livro sensacional que todos deveriam ler.
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Gabi 06/02/2023

Me surpreendeu.
Ler Verissimo pela primeira vez logo com a história da pacata Antares, foi uma experiência única. As reflexões sobre política se mesclam às reflexões sobre a efemeridade humana e nos faz refletir se vale a pena tanto desgaste em nome da sociedade. As personagens cativam, crescem, tem profundidade. Os diálogos são instigantes e dá pra se aprender muita história do Brasil.
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Lavinia Teodoro 02/04/2020

Como vivi sem ler essa obra maravilhosa
Finalmente eu consegui ler esse livro.
Na minha estante a meses, tive quase 6 meses depois a oportunidade de ler esse tesouro. Li pela Isabela Lubrano, do canal Ler antes de morrer. Lido em um período difícil. Trabalhar e ler não é fácil, a gente que lute!

Vamos lá. O Érico Veríssimo, autor dessa obra incrível, é um escritor brasileiro, pai do Luis Fernando Veríssimo, lembra? O carinha das cronicas para ler na escola, mentiras que os homens contam e outros livros bons que eu já pude apreciar.
Talento de filho, é talento de pai né. O Érico, INVENTOU a cidade de Antares. Mas se eu não tivesse lido isso por ai, eu juraria que na fronteira com o Brasil, Argentina e Uruguai, tinha uma Antares com um passado muito doido.

Então, o livro é divido em duas extremas partes. Na primeira, Érico vai introduzir a gente na cidade de Antares. Vai falar da cidade, de cada coisa dela, MUITO DA SUA VIDA POLÍTICA, a proposito o que mais tem nesse livro é politica. Érico além de nos apresentar Antares, apresenta as duas grandes família da cidade, Campolargos e Vacarianos, tudo desde a sua origem. Antes da cidade ter ao menos um nome. Gente, o Érico consegue colocar uma cidade fictícia em tudo quanto é treta politica e histórica. Ele insere Antares em tudo quanto é contexto histórico Nacional.
Enfim, o Érico usa umas 200 páginas muito bem escritas para contextualizar a gente leitor.
Entre o primeiro e segundo capítulo tem um trecho retirado de um jornal da cidade CHATÍSSIMO, de umas 80 paginas. Só dando continuidade as historias e arvores genealógicas de Antares, até chegar a 1963, ano do incidente.

Bom, quando eu pulei essas 80 páginas e cheguei na segunda parte, o livro conseguiu ficar melhor. A parte intitulada INCIDENTE, já começa falando da greve geral, que parou tudo na cidade. Comércio, fábrica e cemitério. E aqui eu achei o Érico supercilioso demais. A greve é decretada no dia 11 de dezembro de 1963. No dia 11 mesmo, 7 mortos, morrem e os coveiros se rejeitam a enterrar e impetem a sepultura dos sete mortos. No dia 13, uma sexta feira, os mortos se levantam devido a um fato ocorrido anteriormente (dica: nunca enterre um defunto com Joias caras). Os cadáveres apodrecendo, descem a cidade, visitam suas famílias, brigam e discutem. E após realizarem visitas indesejadas, sentam no coreto e resolvem além de apodrecer a cidade com seus fedores, jogar no ventilador todos os podres da cidade. Quem traiu quem, quem roubou, quem matou, quem é desonesto. Enfim, uma fofocaiada em plena praça com os mortos. MORTOS MEEEESMO.
E a unica exigência deles, é serem sepultados. Para isso, grevistas e patroes precisam entrar em acordo. Enquanto isso, os defuntos literalmente apodrecem na praça, aos olhos de todos.
quem vai ceder primeiro? Grevistas vão desistir, capitalistas vão ceder aos pedidos? E os mortos que seguem falando de todo mundo na praça? É UMA COMÉDIA MISTURADA COM TRETA E TRETA.

AQUI COMEÇA O SPOILER

No final, depois de rastos e urubus. A policia chega tacando pedra nos mortos vivos, eles voltam DERROTADOS e HUMILHADOS para seus caixões, são muito bem trancados lá e a cidade tenta esquecer e esconder tudo. Chega a imprensa e eles fingem que tudo foi para dar ibope para Antares. Muita gente pira.O escritor que escreveu sobre tudo (quem sabe perdeu o livro na mão do Érico) nunca pode publicar nada. Já que não podia ter uma operação lava jato, o governo escondeu tudo, inclusive a cidade de Antares. Por isso a gente nunca ficou sando da história, foi tudo ABAFADO.
que absurdo! COMO QUE EU DEIXEI ESSE LIVRO TANTO TEMPO DE LADO.
vamos sim ler mais desse autor MUITO ENGENHOSO!
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Sérgio 13/03/2022

25 anos após a primeira leitura, este livro se reconfirmou na minha estante ?Favoritos?. A paródia do Brasil na primeira metade do Séc. XX está atual e mais viva que nunca, infelizmente!

O fundo histórico narrado na primeira metade do livro é cativante, interessante e hipnotizante. A narrativa fantástica que se segue como continuidade é uma aventura, divertida, recheada de um certo terror e horror com muito humor.

Me impressiona este livro ter sido publicado no início dos anos 70, em plena ditadura militar, com tantas críticas e idéias que seriam consideradas subversivas à época. Faz denúncia do uso de torturas pelo estado e aponta toda a podridão do sistema político brasileiro.

É imperdível e a leitura é muito prazerosa!
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Drika.livros 25/04/2020

Necessário
A impressão que tive ao ler é que Veríssimo acabou de publicar esse livro. Mais atual impossível. O que na verdade não é tão bom, pois mostra que o Brasil e a política Brasileira não mudaram muito ao longo dos anos. O humor é a cereja que completa esse livro que é obrigatório para quem se diz um ser pensante.
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zeguilhermespp 26/04/2023

Mortos-vivos descortinam a funesta ditadura militar
Incidente em Antares é o último romance do gigante Erico Verissimo, um dos maiores escritores brasileiros do século XX. Publicado em 1971, em meio à euforia do ?milagre econômico? de Médici, o livro é um libelo contra a ditadura militar e uma sátira profunda das classes dominantes brasileiras.
O livro é dividido em duas partes. Na primeira, ?Antares?, Verissimo nos conduz através da história desta cidadezinha fictícia no interior do Rio Grande do Sul, margeando o Rio Uruguai, perto de São Borja. Aliás, também através da paleontologia, já que o ponto de partida são os fósseis da megafauna que caminhava sob Antares há milhares de anos. A narração contudo não se preocupa em visitar as sociedades indígenas ou a invasão dos colonos (o que daria uma grande história, aliás, visto que se trata da região dos Sete Povos das Missões). Da pré-história pulamos para o século XIX, quando o mando absoluto de Francisco Vacariano, caudilho local, é contestado pela chegada de um rival, Anacleto Campolargo. Daí acompanhamos a rixa atávica entre os Vacarianos e os Campolargos, ao mesmo tempo em que Antares vive a chegada da modernização conservadora na passagem do século. A parcela final dessa primeira parte me enfadou um pouco por se tratar de uma narrativa longa sobre fatos políticos da Quarta República (1946-1964), que são meus velhos conhecidos, apesar do humor característico de Verissimo ter ajudado em muito.
A segunda parte, ?O incidente?, é quase inteiramente focada na sexta-feira 13 de dezembro de 1963. Por ocasião de uma greve geral, de que participaram os coveiros, sete cadáveres insepultos levantam de seus caixões. No afã de convencer a população, dividida entre grevistas e as ?classes produtoras?, da necessidade imperiosa de lhes darem um enterro digno e cristão, os defuntos acabam descortinando toda a podridão moral e as contradições incociliáveis da sociedade e da burguesia antarenses, microcosmos do Brasil. O incidente é um exemplo de realismo mágico brilhantemente inscrito numa tradição crítica da literatura latinoamericana, que se vale do fantástico para descortinar a cruel realidade deste continente tão acostumado aos absurdos cotidianos.
Em Incidente em Antares, Verissimo prova que é a matéria de um escritor é o seu tempo. Sem fugir ao compromisso social, o autor oferece, nesta primeira história nacional de zumbis, uma crítica mordaz à hipocrisia da classe dominante, à violência no campo, ao clero conservador e à ditadura militar; mas também, e sobretudo, uma defesa apaixonada da liberdade.
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Yasmim 13/05/2022

Atual
Poderia estar descrevendo os dias de hoje, o que de certa forma causa um desânimo e poucas esperanças de melhora para os próximos anos. Valeu a reflexão e a comparação com a sociedade atual, a perspectiva de que para mudarmos a sociedade primeiro precisamos mudar a nós mesmos. Do contrário continuaremos vivendo em ?Antares? e ?Macondo? para sempre.
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Beatriz.PerpAtuo 19/06/2020

Antares
Érico Veríssimo realmente domina a arte, Incidente em Antares merece todo o reconhecimento e honra. Expõe de forma clara e de fácil leitura todos os caminhos que levaram o Brasil a uma Ditadura. Denuncia as hipocrisias da sociedade conservadora da época, por meio de sátiras e personagens bem trabalhados e construídos.
O livro transpassa todas as camadas sociais, e denuncia ambos os lados. Ninguém escapa do olhar crítico e incisivo de Erico Veríssimo.
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Paula.Juca 21/05/2022

Estamos apodrecendo
Foi preciso a morte de sete cidadãos Antarenses e consequentemente o "aparecimento" dos sete, pós morte, para toda cidade, para que pudessem ver o quanto cadavérico, putrefatos, horrendos, ocultos e insepultos eram as ações dos cidadãos, minha e sua. Veríssimo cria uma atmosfera política, a moda de coronel, em sua cidade onde os poderes políticos e militares obedeciam ao Sr Vacariano que mandava e desmandava na cidade.
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Le 08/10/2020

Liberdade e democracia
O livro é dividido em duas partes: A primeira, contando um panorama histórico da cidade de Antares (como um microcosmo para a História do Brasil) e a segunda, onde é narrado o incidente que dá nome ao livro.
Então vamos por partes aqui também. A primeira, que ocupa metade das páginas do livro, pode parece um tanto quanto cansativa e monótona, mas não é nada disso. Erico Verissimo, como um humor crítico, ácido e irônico, leva o leitor, a partir de uma ficção histórica os personagens -com nomes inventados, mas bastante verossímeis ao compará-los com as figuras de nossa nação- relacionam-se com figuras históricas, presidentes, políticos e assim, com muita literatura, a História desse país tropical é contada. Muito engraçado, de dar gargalhadas por vezes e ao mesmo tempo muito cabeça, essa parte, além de situar o Brasil, situa as personagens que encabeçarão o famigerado incidente.
Já na segunda parte, o que encontramos é uma prosa mais agitada, com acontecimentos engraçados e sobrenaturais. Um dia, na "pacata" Antares, cidade fictícia situada Rio Grande do Sul, uma greve geral faz com que os coveiros cruzem os braços, nesse mesmo dia, no entanto morrem 7 pessoas, o que ocorre é que sem serem enterrados, esses mortos levantam e vão reivindicar seus direitos de serem sepultados. A partir de tal incidente, desenrolam-se o protesto dos mortos, o desespero dos vivos e a revelação das hipocrisias e crimes cometidos pela classe dominante da pequena cidade. É um retrato do Brasil, crítico como poucos, irônico e engraçado que só lendo. Recomento 100%!! Além, é claro, do mais importante, sua publicação em meio aos anos de chumbo da ditadura militar brasileira e o protesto pela liberdade que essa obra representa.
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Daniel 26/10/2020

Gostei bastante do livro, ele retrata muito bem o povo daquela época que parece que nada mudou de uns tempos pra cá em questão de pilantragem, o livro se torna bem cansativo na metade porém é essencial para o desenrolar da história, eu recomendo bastante essa leitura, mas se for um adolescente forçado a ler clássico eu não recomendo porque não vai absorver tanto.
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