007 - Da Rússia, com Amor

007 - Da Rússia, com Amor Ian Fleming




Resenhas - Moscou Contra 007


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SIMBRAS 26/01/2022

Eletrizante!!!
Sendo considerado um dos melhores livros do espião mais famoso do cinema. Não por menos, Da Rússia com amor ou Moscou contra 007, chamem como queira. Mescla com equilíbrio, cultura, conhecimento, suspense, ação, e claro, romance. Tudo isso em uma única narrativa, que só deixa a desejar por ser curta. Para que assistiu o filme, sentirá a diferença entre roteiro x narrativa, nada que desvalorize.
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Luciano.Soares 24/09/2021

O livro é bom... Muito bom.
Trocadilho à parte, esse foi meu primeiro livro do agente secreto britânico mais famoso do mundo.
A edição apresenta alguns erros ortográficos berrantes.
Mas tirando isso, a escrita é bem fluída e mostra um Bond um pouco mais humano dos retratados no cinema (não tão inteligente que demonstra medo) e bem machista TB.
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V_______ 03/06/2021

A ameaça a 007
Este é o 4° livro dos treze escritos por Ian Fleming sobre o mais famoso espião da cultura pop. Bond, James Bond.
O livro é dividido em duas partes na primeira somos apresentados as tramas atrás da cortina de ferro, onde o grupo SMERSH planeja dar um fim ao mais renomado agente secreto, o 007 e é contada a história de um dos vilões, Donavan Grant, um sujeito com sérios problemas de psicopatia e deTatiana Romanova que será usada para seduzir 007. A segunda parte mostra 007 na cidade de Istambul indo ao encontro de Tatiana, que diz querer dissertar do exercito vermelho, com a ajuda de Karim Bey, chefe da divisão turca, 007 embarca em uma viagem através do famoso expresso oriente transportando os supostos segredos russo que Tatiana possui.
O livro segue a mesma receita anterior e a mesma que os filmes segue, um vilão caricato, a bond girl e o ar irresistível de 007. Dos três livros que li esse é o melhor. O final é extremamente interessante.
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Luiz Miranda 02/10/2020

From Russia, with Love
É o velho e bom Ian Fleming: sólido, inteligente, bem escrito. Minha expectativa estava um tanto maior pela fama de melhor trabalho do escritor, mas no final das contas achei praticamente no mesmo nível dos 3 outros que li (Cassino Royale, Viva e Deixe Morrer, 007 Contra o Foguete da Morte).

Começa de maneira ousada, Fleming gasta quase metade de Moscou Contra 007 delineando o perfil de vários vilões. Um delírio pulp onde se tem de tudo: serial killer, pervertido, torturador, gênio enxadrista, agente duplo, etc. Bond aparece lá pelo capítulo 11 e toma conta da história com o carisma habitual. Temos ainda uma bond girl das melhores, Tatiana Romanova, e um memorável parceiro de aventuras, Darko Kerim.

Escrito em 1957, faria as patrulhas ideológicas da atualidade terem um infarto: machismo galopante e comentários nada elogiosos a outros povos fazem parte do itinerário Fleming. O inglês não tinha papas na língua e nem apreço por russos. Perto dele, o Conrad de Coração das Trevas fica parecendo até bem simpático.

Fleming costuma ser um cuidadoso escritor, respeitando a coerência mesmo no campo da pulp fiction. Acontece que aqui deu uma forçadinha de barra que, se não chega a atrapalhar a diversão, impede uma possível cotação 4 estrelas: jamais um malandro macaco velho, como Bond, cairia na armadilha imposta pela trama, jamais embarcaria naquele trem com tanta coisa em jogo.

É sempre um prazer ler Ian Fleming. Em 2021 será a vez de Dr No, 2022, Goldfinger, e assim por diante. 1 por ano pra durar mais.

3,5 estrelas
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Andre.28 26/05/2020

007 e a Espionagem no Contexto da Guerra Fria
Enredo com linguagem fácil e acessível, e o já no consagrado estilo de ação, com toques de contexto histórico, romance e investigação. Essa poderia ser uma das definições de Moscou Contra 007, livro publicado em 1956 pelo escritor britânico Ian Fleming. Aqui temos mais uma aventura do famoso espião James Bond, desta feita tentando se livrar de um plano de assassinato em que o alvo é o próprio 007. A história se passa no Expresso do Oriente, um comboio ferroviário que atravessa a Europa partindo da Turquia. Bond tem a missão de escoltar a cabo Tatiana Romanova, uma agente soviética, sedutora e ingênua que decide fugir da MGB, a agência de espionagem soviética em troca de asilo e informações. O que Bond e nem a agência britânica de espionagem sabiam é que por trás dessa deserção existe um plano de assassinato do 007 organizado pela SMERSH, contração de Smiert Spionam (Morte aos Espiões), o mais secreto departamento do governo soviético.

Planejado pelo alto escalão da SMERSH, e comandada pela tenente-coronel Rosa Klebb, os soviéticos enviam o consagrado duplo espião, e agente número 1 da agência, Donavan Grant, o Red Granit. Sanguinário e brutal, Red Granit quer a fama de ser o assassino do 007. A princípio o enredo explica como foi tomada a decisão da morte de Bond e a organização detalhada do plano de sedução por parte de Tatiana Romanova e a posterior tentativa de assassinato do famoso espião britânico.

O livro tem a mesma fórmula utilizada como base para quase todos os livros do 007: linguagem fluída, enredo rápido com pitadas de romance, ação, investigação e muita explicação da espionagem. Quem conhece história, entende que na realidade do período não existem vilões e mocinhos. Na Guerra Fria papéis se misturavam com uma fluidez incrível. Fleming não se importa muito com isso, e entendemos que esse é produto fruto de sua época histórica, onde ele põe um "mocinho" de um lado e pinta o outro lado como sendo o dos "vilões". A intencionalidade dos papéis é fruto e substância para o andamento do enredo. O alerta fica para que não se aceite essas representações como sendo historicamente as verdadeiras.

Um dos problemas mais latentes do enredo está na longa explicação do plano e dos envolvidos. Bond some praticamente na primeira metade do livro. Outro ponto problemático são as pitadas de machismo e o papel que a Tatiana é colocada: mulher frágil e ingênua que quer seduzir Bond o tempo todo. No mais, temos algo que é fruto de uma sequência simples de se entender. Entretenimento consagrado no maistream com os típicos clichês de ação. O final aberto também permite o plot twist para manter a sequência da história no próximo livro. Enfim, um bom livro, porém precisa ser lido com a consciência de que é um fruto de entretenimento. Não sejamos ingênuos quando aos papéis atribuídos. Tudo é dotado de intencionalidade também.
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Antonio Maluco 25/08/2018

Literatura Mundial
o livro é legal mas quero ver o filme do livro 1 dia
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Cris 18/02/2017

007 Chandleriano
Assim que terminei este livro, imediatamente, pensei em um comentário que li na orelha do roteiro de "Um Drink no Inferno" editado aqui pela editora Rocco nos anos 1990: "A 'pulp fiction' é uma literatura híbrida que vai conectando vários subgêneros entre si".
Minha impressão com "Moscou Contra 007" foi exatamente essa, pois engatei a leitura deste imediatamente após "O Satânico Dr. No". Se este último me pareceu uma típica fantasia selvagem howardiana, repleta de monstros, ação frenética e terror, transposta da Era Hiboriana para o período da Guerra Fria "Moscou Contra 007" se interliga a um outro universo caro à literatura “vagabunda”: o policial noir de Hammett, Raymond Chandler, James Cain etc. Com suas tramas mais complexas, cerebrais, cheias de personagens ambíguos, diálogos perturbadores e, principalmente, femme fatales que transformam amor e sexo em coisas tão letais quanto armas de fogo automáticas e punhais afiados.
Ok, chega de blá-blá-blá. O que realmente importa em “Moscou Contra 007” é ter cumprido seu papel tão bem quanto “O Satânico Dr. No”: deixar o leitor com o coração na boca da primeiríssima palavra ao último ponto final.
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Foli 09/11/2016

"Não preciso da garota, eu já tenho a mais bela".
O livro acaba e a musica dos créditos aparece nítida, como se tocada em verdadeiras caixas de som dentro da cabeça.

O protagonista que acaba sempre, sem querer, dentro próxima aventura. Nada de descanso ou tempo para entender oque lhe ocorre.
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Tauan 23/09/2015

Quando eu era criança adorava as aventuras do espião mais famoso de todos os tempos. Qual não foi minha surpresa ao descobrir (alguns anos atrás) que tudo começou com os livros de Ian Fleming. Pena que eu acabei demorando muito para ler o meu primeiro.
O livro é dividido em duas partes, a elaboração do plano e sua execução, sendo que na primeira o foco é dirigido aos agente soviéticos; James Bond só aparece na segunda.
A SMERSH, a agência de contraespionagem da União Soviética, planeja cometer um grande ato terrorista, um profundo golpe nos ocidentais, um golpe de efeito político e moral.
O escolhido é o agente 007, o maior símbolo do sucesso da agência de inteligência britânica.
O alto escalão da SMERSH planeja o assassinato de Bond como parte de um grande escândalo sexual, protagonizado por uma agente dupla soviética, Tatiana Romanova, cuja missão é se apaixonar por Bond e seduzi-lo, para que ele caia numa armadilha maior.
Essa armadilha consiste de um assassino, o maior dos executores da SMERSH, Red Grant, que se passará por um agente inglês enviado para auxiliar Bond a escoltar Tatiana e o Spektor, um aparelho de decodificação russo muito desejado pelo Serviço Secreto britânico, que era a razão inicial da missão de 007.
Um detalhe é a tradução do título para o português, feita para acompanhar os demais livros da série, que geralmente têm títulos como 007 contra (algum inimigo). O original em inglês é From Russia With Love (Da Rússia Com Amor), muito mais adequado para a história, e mais poético também...


site: http://pausaparaaleitura.blogspot.com.br/
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sneves 17/10/2013

Bastante fiel
Muito bom livro do mestre Ian.
Por motivos óbvios, acabei assistindo a obra filmada antes da escrita, mas até por isso mesmo, o encanto com certeza foi maior.
O nível de fidelidade é enorme, salvo claro e obviamente, as descrições incríveis de personagens.
Leitura fácil, rápida e envolvente.
Recomendo a todos!
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Mateus 04/05/2011

James Bond não me convenceu. Ao contrário do que é mostrado nos cinemas e em toda sua famosa carreira fictícia, o agente secreto inglês aparece em Moscou Contra 007 mais como um personagem secundário do que como o grande personagem principal que deveria ser. Ágil e rápido em suas ações? Com certeza. Um grande conquistador de mulheres? Sem dúvida. Inteligente? Talvez. O maior de todos os agentes? Pelo que foi mostrado no livro, acredito que não.

Em Moscou Contra 007, a SMERCH, o departamento soviético de contra-espionagem, organiza um plano para levar o serviço secreto britânico à humilhação e desacreditar seus integrantes: o assassinato de James Bond. Para isso, resolvem usar como isca uma bonita e sensual espiã russa, Tatiana Romanova, que tentará guiar o plano soviético até o fim e seduzir o famoso agente.

Durante todo o desenrolar do livro podemos perceber o quanto James Bond é descuidado em relação a seus atos. Como nós leitores sabemos desde o início que toda a história é uma armadilha para Bond, isso faz com que analisemos suas ações ainda mais a finco, e acabamos percebendo o quanto ele é fútil. As pistas de uma cilada contra ele e um plano iminente são bastante óbvias, e sem dúvida um agente secreto deveria saber disso. E parte da história é perdida com os relatos de sua afeição e observações em relação à Tatiana, coisas totalmente desnecessárias. Só com isso sua carreira já se mostra manchada.

Não que o livro seja de todo ruim. De leitura rápida, pode ser lido em poucos dias e ter bastantes partes aproveitadas. As cenas de ação são mesmo ótimas, e alguns personagens são muito bem construídos, como é o caso de Rosa Klebb e Darko Kerim. Mas não vai muito além disso. As descrições de Ian Fleming são tão intensas que na maioria das vezes acaba quebrando o clima dos acontecimentos. Sou um grande adepto de descrições, mas a narrativa de Fleming não chega a agradar bem.

Lançado em 1957, Moscou Contra 007 foi o quinto livro protagonizado por James Bond. Talvez por este fato eu não tenha gostado tanto. Se tivesse lido antes Cassino Royale, acredito que assim teria me familiarizado melhor com o personagem e acabaria tendo gostado mais do livro... ou não. Sem dúvida o filme, lançado em 1963 (segunda adaptação dos livros de Bond), é bem mais vantajoso de se ver. Hollywood nem sempre erra, e James Bond é a prova viva disso.
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Luciane 25/01/2011

Este é um 007 da década de 50, sem tantas tecnologias, mais sentimental. O livro é cheio de tramas, suspense... Adorei a parte do Expresso do Oriente (acabei de ler o Assassinato no Expresso do Oriente). Então, foram 2 livros seguidos no mesmo ambiente... Agora fiquei com vontade de rever o filme!!
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